Nem tudo é perfeito, não se engane! escrita por Amora Azul


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oi, espero que gostem. Boa leitura. Estou imensamente feliz pela recomendação Ana Catarina, muito obrigada flor.

Dor, pegação, surpresa?



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Narração Tália - mãe da Sabrina...

Estávamos arrumando as coisas para irmos embora. Eu adoro o mar, porém essa viagem foi um desastre. Meu coração estava muito apertado e ele só fica assim quando algo de muito ruim vai acontecer. Será que é com a minha princesa? Nós estávamos brigando de uma tal maneira que resolvi escrever lhe uma carta, a qual ira auxilia lá no futuro.

Era como se Deus me mandasse escrever aquelas palavras, pois estava me chamando para perto de si.

Terminei de escrever a carta e coloquei-a em um local que sabia que ela ou qualquer outro acharia se algo de ruim acontecesse.

...

– Que trânsito hein? - diz meu filho.

– Realmente, nem feriado é para estar esse tráfego.

O sinal abriu. O carro andou. Foi nesse momento que uma buzina muito alta soou. Olhei para o lado e vi somente um enorme caminhão vindo para o meu lado do carro.

– Minha nossa senhora Aparecida – foram as minhas últimas palavras antes de tudo apagar e ficar um escuro e uma solidão completa.

...

Sabrina...

Trim,trim,trim. O telefone tocou, corri para atender no processo acabei derrubando as apostilas todas no chão(estava fazendo o dever).

– Alo?

– Sabrina? Oi , é o Cláudio.

Estranhei, ele nunca liga e nossa mãe está com ele. A quem ele procura?

– Oi?

– É, a gente vai passar ai para te pegar, tá? Não sai daí.

– Tudo bem, aconteceu algo?

– Já estamos chegando.

– Tchau.

– Tchau.

Nossa que estranho, o que houve? E a voz dele? Parecia derrotada, logo ele, que é tão forte.

...

– Fala gente, pelo amor de Deus, eu estou preocupada.

Estavam na sala de casa meus irmãos, minha cunhada, meu pai, minha tia(a mais querida de todas), minhas primas(as mais queridas também). Só não estava uma pessoa: minha mãe. E era justamente ela que eu gostaria de ver. Todos, sem exceção, estavam com cara deprimentes, uns até choravam.

– É melhor segurar ela. - diz Cláudio.

Meu pai e minha tia me abraçaram, o Fabiano já estava em soluços. Eu não entendo.

– O que aconteceu? Por favor, me diz alguma coisa.

– Filha, a sua mãe morreu. - diz meu pai.

...

Jonathan...

Eu já estava a dias sem ver a Sabrina, de princípio foi porque eu estava muito resfriado e não fui á escola, mas agora era por causa dela, já faziam duas semanas que ela não aparecia na escola e nem dava um sinal de vida. Eu liguei e mandei mensagens inúmeras vezes e nada. Eu estava muito preocupado.

...

– Já chega – eu disse a mim mesmo, agora eu vou procurar por ela na casa dela.

Eu fui até lá, mas o quintal inteiro havia saído, algo estranho, não ter nem sequer uma pessoa para deixar recado.

...

– Saco – gritei mais uma vez batendo no saco de areia.

– O que foi? – disse Sophia, entrando na sala de academia.

Nesses últimos dias ela tem se mostrado muito boa, ainda não fez nada que a comprometa. Mas eu não acredito nela, não mesmo.

– Sai daqui!

– Não, me obrigue.

Ela havia me provocado? Sim, ela havia.

– Olha, que eu obrigo.

– Duvido.

Nunca falem duvido para mim, pois eu cumpro o que falo. Nesse instante eu joguei ela em cima do meu ombro e sai andando para deixa lá na porta.

– Me solta, me solta.

E me dava murros nas costas, que mesmo estando nuas(estava sem camisa) não faziam efeito algum.

– Você disse para te obrigar, é o que eu estou fazendo.

Nessa hora ela jogou o corpo dela com tanta força para frente, que eu desequilibrei e derrubei nós dois em cima do colchonete, ela por cima de mim.

Aquilo não me fazia bem, ela estava rebolando em cima do meu membro que estava ficando já ereto. E aqueles olhos, espera os olhos dela não eram castanhos? Por quê vejo olhos verdes? Espera. Sabrina?

Ela começou a me beijar, não impedi, eu ansiava por aqueles lábios a muito tempo, mas o gosto não era como eu imaginava, tinha um gosto familiar. Eu aprofundei mais o beijo para ver se ficava melhor e ela continuava rebolando em cima do meu membro já ereto.

Ela começou a tirar a roupa:primeiro a camiseta dela, depois o sutiã, ela tirou meu shorts, deixando minha cueca Box quase estourando por causa da ereção.

Ela foi com as mãos para retirar minha cueca, mas eu a impedi, pois era a primeira vez dela, eu tinha certeza, conheço o corpo das mulheres e a Sabrina tinha o corpo mais perfeito e intocável do mundo. A primeira vez dela não seria aqui nesse colchonete, seria muito mais romântico e especial.

– Espera.

– Por que?

Espera essa voz não é da Sabrina. Agora a ficha caiu não era a Sabrina e sim a Sophia. Nossa, que ódio de mim, deixei tudo isso acontecer pensando que era minha princesa.

Tirei ela de cima de mim o mais calmo possível, pois com todo meu ódio eu podia machucar ela.

– Sai daqui agora! – eu gritei

– Por quê? Eu não estou entendo nada. Por quê está me rejeitando?

– Sai daqui, eu pensei que era a Sabrina, mas é só você.

Ela saiu com os olhos cheios de lágrimas e eu voltei a bater ainda com mais força no saco de areia.

...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado,bjs. Por favor, comentem.



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