P.O.V. Hermione.

Assim que chegamos se formou a maior muvuca em volta de nós. Todos queriam segurar, abraçar e brincar com Brian.

Apesar dele ser um menininho bonzinho e muito calmo, o que ele queria mesmo era explorar o castelo e não ficar passando de colo em colo.

Fato esse que o deixou muito irritado.

—Vai lá ferinha. Você tá livre.

Ele saiu andando desengonçadamente pelos corredores do castelo e eu fui atrás só pra garantir.

No fim Brian foi direto paro o salão comunal da sonserina.

—Abre! Abre!

—Eu não sei abrir filho.

—Abre!

Resolvi bater na porta.

—O que você está fazendo aqui?

—O meu filho me trouxe pra cá Perkinson!

—Que filho?

—Aquele ali, sentado diante do brasão da sua casa.

Ela olhou e viu Brian observando atentamente o brasão da Sonserina.

—Vede! Cobla Vede!

—É filho, uma cobra verde.

—Cobla malvada.

Eu entrei sem ser convidada, afinal eu não confio nos malditos sonserinos, bom, menos no Draco.

—Quero ir lá encima!

—Posso levá-lo?

—Eu levo.

—Tenha cuidado e não deixe ele colocar os dedos na tomada.

—Tá bem Granger!

P.O.V. Pansy.

Devo admitir que o bebê da Granger é lindo. Mas, acho que é por ser filho do Draco.

Não sei o que ele viu nela. Aquela maldita sangue-ruim! Ainda não acredito que o meu Draquinho colocou um filho nessa nojenta.

Só de pensar em tocar nela, em ficar no mesmo ambiente que ela já me dá asco. Mas, esse bebê é lindo demais, muito fofo.

Eu tenho vontade de abraça-lo,beijá-lo e apertar suas bochechinhas.

O garotinho foi direto para o quarto do Draco e magicamente abriu a porta.

—Papai. Papai.

—Ele não está aqui querido.

—Eu sei. Foto! Foto!

O menino apontou para o retrato onde estavam Lucius, Draco e Narcissa.

Peguei e dei na mão dele.

—Vovô, papai e vovó.

Disse ele apontando para cada um.

—Papai bobo.

—Eu sou bobo?

—Bobo.

—Não liga Draco, ele ouviu isso em algum lugar e fica repetindo. Criança nessa idade é igual a papagaio.

—Mamãe bobo.

—Viu?

P.O.V. Draco.

Agora que Brian aprendeu uma palavra nova saiu por ai chamando todo mundo de bobo e o povo dava risada afinal, ele não sabe o significado disso.

—Ele é mesmo uma gracinha Mione.

—Mimi.

—Já vamos filho. Você tem que papar primeiro e tomar um banho.

Depois de devidamente banhado o meu filhinho amado foi dormir em seu bercinho.

Era lindo de se ver como ele encarava o móbile fascinado com os peixinhos coloridos que giravam e tocavam uma música suava.

—Bons sonhos meu filho.