A Garota Que Sugava Almas. escrita por Jubs


Capítulo 9
9. Sonho ou realidade?


Notas iniciais do capítulo

Amores, eu sumi! Eu sei! Tive um baita bloqueio criativo, porém voltei, espero que curtam o capítulo! Outra coisa, fiquei triste com o número de reviews do capítulo passado, espero que seja melhor nesse, hein hahahaha. Enfim, beijocas e boa leitura.



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Sonho ou realidade?

Sentada em uma das banquetas do bar e com um copo de tequila nas mãos eu deixara de lado totalmente o que havia feito minutos antes, matar aquele asqueroso homem fora a melhor coisa que havia feito no dia, ou melhor, na minha vida. O sorriso era mais que evidente em meu rosto e qualquer pessoa que me visse saberia o quão bem eu estava, o sentimento de poder e saciedade fazia com que minha aura se iluminasse.

Respirei fundo e bebi o restante da tequila que havia em meu copo, me sentindo leve. O prazer que tomava conta de meu corpo fazia com que o ardor da bebida passasse despercebido, nada me deixava para baixo naquele momento!

Enquanto curtia a bomba de sentimentos bons que explodiam dentro de mim pude ver a ousada balconista sair de dentro do depósito visivelmente pálida e assustada, como se acabasse de ver um fantasma. Demorei algum tempo para me dar conta do que acontecia ao vê-la sussurrando algo perto dos ouvidos de um homem alto e forte, vestido com um terno que intensificava sua aparência de durão.

Eu era realmente muito burra! Havia esquecido completamente de dar um fim no corpo do homem que matei no depósito do bar. Com certeza naquela roça que chamavam de cidade, um homem que misteriosamente aparecera morto no depósito de um bar daria um maior bafafá.

Observei o homem entrava local seguido da balconista, que, mesmo assustada, não perdia a pose e fazia questão de apertar ainda mais seus seios no corpete vermelho justo.

Não pensei duas vezes e saí lentamente, me encostando nas paredes do bar, se não era boa em ocultar pistas deveria ser boa em fugir, é quase uma lei da física!, quanto mais eu me afastava, o movimento do bar aumentava ainda mais. Algo me dizia que a noticia da morte também se espalhara pelos clientes.

Os sentimentos de leveza e satisfação haviam sido levados embora totalmente, igual à alma do tarado homem do bar horas antes. Conforme eu andava pelo barro vermelho da pequena cidade, mais irritada e ficava e parecia que minha casa nunca chegara.

Para minha maior irritação e desgosto a porta de minha casa estava trancada e a chave que normalmente ficava escondida em baixo do tapete de boa vindas já não estava mais lá. Maldito Gregory e suas tentativas inúteis de me domar.

Tirei um dos grampos que prendiam meu cabelo, que por sinal estava mais bagunçado e rebelde do que nunca. E tentei abrir a fechadura, como nos filmes que via na televisão quando mais nova. Sem que eu me tocasse, um som semelhante a uma doce canção de ninar que aumentava ao passar dos segundos tomava conta de minha cabeça, controlando meu cérebro, tornando meus pensamentos confusos, lentos e embaralhados. Massageei minhas têmporas tentando não me deixar levar pela canção quase ensurdecedora que vinha do bosque.

Com minhas mãos trêmulas e sem êxito ao tentar abrir a porta, deixei que o grampo caísse no chão e corri como um animal para a direção em que a doce canção me guiava. O arrepio tomava conta de mim quando o vento frio entrava em contato com meus braços nus. Com meus cabelos ainda mais desarrumados e respiração acelerada, deixei-me cair em um pequeno monte de folhas velhas.

Sentindo minha cabeça rodando, me virei à minha esquerda vomitando um líquido amargo que vinha rasgando minha garganta e com as costas das mãos limpei minha boca, provavelmente aquilo era consequência do quanto havia bebido horas antes.

Agora, sem a canção dominando minha consciência e respirando o ar pesado do bosque, eu tomava consentimento do que realmente havia feito. Estava eu novamente no covil da Lorien e por mais estranho que fosse, amava aquilo. Sentia-me completa e relaxada, no meu habitat natural.

Sentindo o silêncio do local e tranquilizando novamente minha respiração, tinha impressão de que meus olhos pesavam, um sentimento acolhedor tomava conta de meu ser, me deixando calma e leve, tão acolhedor quanto o abraço de minha falecida mãe.

Naquele clima de satisfação e calma, deixei que meus olhos pesados se fechassem por completo e em poucos minutos adormeci, sentindo uma mão gélida acariciando meus cabelos. Uma mão a qual eu não via, apenas sentia.

* * *

Um suor frio escorria de minha testa enquanto eu corria por uma estrada deserta, estava exausta e o ar me fugia dos pulmões, mas algo me dizia internamente que eu não podia parar, tinha um objetivo a alcançar e aquilo me custaria a minha vida e tudo o que eu era. Sem rumo e sem destino eu corria cada vez mais rápido, sentindo as lágrimas quentes de dor escorrerem de meus olhos até as minhas bochechas. Meus pés latejavam e meus joelhos estavam bambos, estava correndo por horas e nunca chegava aonde queria, aquele percurso parecia que não tinha um fim.

— Não pare, querida! — Uma mulher com olhos cheios de lágrimas e cabelos negros e longos idênticos aos meus, porém arrumados e com cachos perfeitos, surgia em meu caminho, implorando para que eu me mantivesse correndo. — Salve-se, por favor.

Um mar de perguntas tomava conta de minha mente, porém nenhuma palavra saía da minha boca assim que olhei para a mulher que falava comigo, era a minha mãe. Ela estava vestida com um vestido longo e branco que cobria todo seu corpo e seu rosto estava pálido e entristecido.

Estiquei uma das minhas mãos, tentando tocá-la, não acreditava que aquela era realmente a minha mãe, a que vira morta em minha sala de estar.

Assim que ela virou de costa e sumiu na neblina, pude ver que em suas costas havia uma imagem de uma fogueira, e essa fogueira a mostrava queimando e sofrendo. Senti-me como se tivesse acabado de levar um soco na barriga e caí sobre o chão, deixando mais e mais lágrimas escorrerem de meus olhos.

— Mãe! — As palavras agora já saíam de minha boca, como gritos agudos e desesperados. — Volta! O que houve com você? Mãe! Volta!

Sem respostas, eu chorei ainda jogada no chão como uma fracassada qualquer, como uma inútil. Tomada pelo fracasso e desgosto, demorei alguns segundo para perceber uma jovem mulher sorrindo de pé em minha frente.

— Doroth, não chore. — Era Lorien, abaixando-se junto a mim e secando minhas lágrimas com uma voz doce. — Você não precisa fazer isso tudo, não precisa chegar a lugar algum, tudo que você precisa é de mim.

Caso estivesse em meu estado normal, teria me levantado e dado uma resposta à altura, já sentindo vontade de socá-la, porém a minha única ação foi abraçá-la e chorar em seu ombro frio enquanto ela acariciava meus cabelos, provavelmente com um sorriso macabro no rosto.

O que estava acontecendo comigo? Cadê o meu maldito orgulho? Nada mais tinha lógica ou sentido enquanto eu chorava nos ombros de Lorien. Tudo que eu queria naquele momento era que meu sofrimento, que por sinal não possuía motivo concreto, acabasse.

— Eu posso fazer isso parar, minha doce Doroth. — Lorien sussurrou em meus ouvidos como se lesse meus pensamentos. — Basta você dizer que é minha, que confia em mim.

— Tudo bem. — As palavras saíam de minha boca sem que eu pudesse controlá-las. — Eu confio em você, eu sou sua, eu digo o que você quiser, mas faz parar!

E em um piscar de olhos ela me afastou de seus braços e uma dor enorme tomava conta de mim, ainda maior do que a que sentira antes, e sua gargalhada de prazer era a única coisa que ecoava em meus ouvidos.

A dor passava por todo o meu corpo e se concentrava exatamente abaixo de meu umbigo, próxima aos meus ossos da bacia pouco evidentes e pude ver que lá agora havia uma espécie de tatuagem, um desenho de um triângulo com linhas saindo de dentro dele.

— Agora você tem a minha marca. — Minha visão escurecia conforme Lorien falava. — Agora uma nova Doroth despertará em você.

Vários pontos negros tomavam conta de minha visão, manter meu corpo de pé parecia uma missão impossível, uma náusea tomava conta de todo meu ser até que os pontos negros que dançavam em minha frente tomaram conta.

* * *

Acordei em minha cama, com meus fios negros presos em um coque frouxo e vestida com meu pijama favorito, a noite anterior se passava como um flash em minha cabeça. Minha última lembrança era de adormecer no bosque e de um sonho estranho que tivera, onde minha mãe estava presente juntamente com a Lorien. A junção das duas em um mesmo sonho era mais aterrorizante do qualquer filme de terror já visto, por sinal.

Não fazia idéia de como havia parado em minha cama, de como havia mudado de roupas ou como abrira a porta para entrar em casa. Tudo estava como um grande buraco negro em minha memória.

Esperei alguns minutos e me levantei, indo lentamente ao meu guarda roupas e pegando um short jeans qualquer e uma blusa com mangas na altura do cotovelo. Pelo que vira pela janela, o tempo me parecia agradável o suficiente para usar uma roupa mais fresca que calças e blusas quentes.

Escovei meus dentes em meu banheiro e mudei de roupas em um pulo, logo descendo as escadas de minha casa. Para minha surpresa, e raiva, gargalhadas de Jaxon tomavam conta do ambiente, juntamente com uma voz feminina a qual eu conhecia bem.

— Que diabos está acontecendo aqui? — Natallie e Jaxon se silenciaram com uma expressão assustada no rosto quando interroguei com uma voz mais grossa que o normal.

— Não é nada, Doroth. — Natallie fez uma voz de quem estava sendo vítima. — Nós só estávamos brincando, não sabia que iria te incomodar.

— Cala a sua boca! Não quero explicações. — Um sentimento estranho tomou conta de mim, talvez até uma inveja. Jaxon era meu irmão e era comigo com quem ele devia sorrir e brincar! — Jaxon, venha tomar um banho lá em cima que irei te levar a escola.

Aproximei-me dele, prestes a pegá-lo no colo.

— Não! — Ver meu irmãozinho se afastando de meus braços fez com que meu coração fosse quebrado em cacos. — Saia de perto de mim, seu monstro!

— Jaxon... — Lágrimas queriam descer de meus olhos ao ver a rejeição de meu irmão. — Por favor, sou eu, a sua irmãzinha, a Super Doroth.

Jaxon olhou para mim com seus olhinhos infantis e logo em seguida sussurrou algo no ouvido de Natallie que o segurava, como se estivesse o protegendo de mim.

— Eu vou com ela. — Jaxon falou se aproximando de mim, finalmente. — A minha irmã está aí dentro ainda.

Sem palavras a dizer eu apenas lhe dei a mão e subi as escadas que davam em seu quarto, ignorando o fato de que Natallie permanecia sentada no sofá assistindo televisão como se nada houvesse acontecido.

A raiva agora já havia diminuído enquanto separava uma camisa de um dos desenhos favoritos de meu irmão para que ele usasse na escola.

— Jaxon! — O chamei com uma voz cantada. — Hora de sair do banho, separei uma camisa daquele super herói do desenho que você vive vendo.

— Já estou indo, Super Doroth. — Ele apareceu na porta do banheiro com uma toalha azul sobre os cabelos negros e lisos que pingavam de água.

Sentei-me na cama enquanto enxugava Jaxon em minha frente, vestindo a roupa que separara para o mesmo logo em seguida.

— Super Doroth? — Questionou Jaxon — você sente falta da mamãe?

Engasguei-me com a pergunta e tossi desesperadamente. Como uma criança de cinco anos podia ter o dom de fazer perguntas tão comprometedoras?

— Não vamos falar sobre isso, Super Jaxon. — Cortei rapidamente o assunto, pois sabia que minha resposta iria fazer com que o meu irmãozinho possuísse ainda mais raiva de mim. Na verdade, eu não sentia nenhuma falta dela. — Estamos atrasados, vamos! Vamos!

— Eu sabia que o monstro ainda estava aí dentro. — Ele murmurou abaixando o olhar enquanto eu o puxava por uma das mãos.

Desci as escadas ligeiramente, seguida de Jaxon, que permanecia quieto agora. De mãos dadas, percorremos o percurso de casa à escola em poucos minutos. A escola de meu irmão era ainda menor que a minha, era uma espécie de creche onde somente crianças estudavam. Toda sua estrutura externa era colorida e com vários desenhos de mãos infantis e balões de ar e havia um gramado grande, onde as crianças brincavam no intervalo.

— Chegamos! — Aproximei-me dele para um beijo na bochecha. — Boa aula, Super Jaxon.

— Obrigado. — Falou e correu para a entrada, logo se esquivando de meu beijo.

Uma outra pontada atingiu meu peito.

De volta para casa agora, percebia o quanto eu estava faminta. Não por alguma alma ou qualquer outra coisa macabra que eu desejava ultimamente, mas sim por comida. Não me lembrava bem da última vez que me alimentara de verdade.

Caminhando pelo barro vermelho, que dessa vez seco não manchava meus tênis, eu pensava no que comer, como qualquer pessoa faminta, e a decepção que tivera com o desgosto do meu irmão por mim já havia ido totalmente embora.

Como sempre, lá estava meu humor mudando novamente.

— Adivinha quem é? — Mãos grandes taparam meus olhos por trás sem que eu percebesse.

— Me solte agora. — Rosnei sentindo a raiva subir à cabeça. — Caso não queira morrer, babaca.

— Nossa! Não sabia que ainda desejava me matar. — As mãos saíram de frente de meus olhos e eu pude ver o grande sorriso bobo de Asher. — Achava que éramos no mínimo colegas.

— Oh, meu Deus! — Exclamei sem jeito. — Não sabia que era você, Asher, me desculpe! Sério!

Não fazia noção do por que de eu estar me desculpando com Asher, porém, continuei agindo como uma pessoa normal, e não como uma cobra prestes a dar o bote.

— Doroth pedindo desculpas? — Zombou soltando uma gargalhada logo em seguida. — Não acredito, chamem os jornais!

— Palhaço. — Revirei os olhos, agora sem sorriso nos lábios. — Estou com fome e não estou com tempo para idiotices.

— Opa! — Seu sorriso aumentou. — Já que esta com fome, vamos ao Jack’s novamente. E logo digo, não aceito não como resposta.

Não neguei e caminhamos em silêncio até o pequeno restaurante. Nenhuma metáfora era boa o bastante para definir o tamanho de minha fome e como a presença de Asher já não me incomodava tanto, eu não via motivos para dizer não.

Em menos de dez minutos já estávamos sentados em uma das mesas do restaurante vazio e já havíamos feito nossos pedidos. Asher pedira um milk shake de morango, e eu, uma porção grande de fritas com queijo e bacon. Ignorando totalmente o fato de eu ser vegetariana.

— A Lohan ligou. — Asher quebrou o silêncio do momento. — Ela esta bem e disse que não sabe quando voltará. Sabe, fiquei aliviado, eu a amo, apesar daquele jeito esnobe e irritante que ela tinha.

Meus olhos se arregalaram no mesmo momento. Como assim a Lohan ligara? Ela estava morta e eu mesma havia a matado. Provavelmente seria algum truque da Lorien.

— Ah, sim. — Falei enquanto enfiava várias batatas na boca, tentando cortar o assunto que me deixava inquieta. — Que bom, espero que tudo fique bem, você é um baita de um irmão.

— Também espero. — Ele falou, abaixando os ombros e suspirando. — Mas você me ajudou nesse momento difícil, sabe? Por estranho que pareça, eu só penso em você.

Por um impulso, eu o abracei e afundei meu rosto em seus ombros, sentindo seu cheiro de sabonete e perfume masculino, um cheiro comum que me deixava tão bem. Ele demorou alguns segundos, mas logo retribuiu meu abraço.

— E eu me sinto tão bem quando estou com você. — Sussurrei perto de seus ouvidos, as palavras saíam sem meu consentimento. — Tão bem a ponto de não pensar em mais nada.

Nossas respirações estavam aceleradas e ele aproximou ainda mais nossos rostos, nossas bocas estavam em uma distância perigosa, ou melhor, uma falta de distância perigosa.

Quebrando todo clima do momento, eu corri, como uma criança fugindo. Correndo cada vez mais rápido não deixei com que Asher dissesse nenhuma palavra contra a minha fuga. Talvez ele já estivesse se acostumando com minhas fugas.

Com os cabelos agora soltos do coque eu corria, diminuindo os passos conforme mais próxima de casa ficava. Quem diria que eu, Doroth, estaria como uma menininha de filmes adolescentes correndo de um garoto?

Joguei-me no sofá assim que cheguei em casa, estava tudo escuro e pelo visto já não tinha mais ninguém ali. Fechei meus olhos, controlando minha respiração.

— Doroth, Doroth — Uma voz doce e feminina fez com que eu abrisse meus olhos rapidamente. Lorien estava ao meu lado, vestida com um vestido cor de rosa e com seus fios loiros trançados. — Achei uma graça sua ceninha com aquele moleque.

— O que você esta fazendo aqui? — Rosnei. — Não quer me deixar em paz? Não cansa dos seus joguinhos? Suma daqui!

Ela se levantou, me fitando.

— Não fale assim comigo, querida. — Sussurrou passando pelo meu queixo a unha do seu dedo indicador, que cortara como uma navalha afiada. — Você me deve respeito.

A ardência tomava conta do pequeno corte enquanto ela, com o dedo na boca, lambia o resto de meu sangue que ficara em sua unha.

— Desculpe, Lorien. — Ignorei o meu orgulho, devia me lembrar sempre que devia jogar o seu joguinho. — Apenas estou irritada. Eu não te entendo, tem dia que você está boa, dia que está ruim... E além disso, nada mais faz sentido, sabe?

— Querida, eu posso fazer tudo ficar bem. — Ela me ergueu a mão, indicando para eu me aproximar. — Basta você acreditar em mim.

A raiva diminuía de meu corpo, a Lorien podia me dar tudo que eu quisesse, certo? Bastava eu respeitá-la e agir como se devesse. Eu poderia ser mais poderosa, poderia ter o mundo em minhas mãos.

— Não sei. — A minha mente ficava confusa, como se estivesse sendo manipulada.

— Sabe sim, querida. — Ela puxou uma de minhas mãos, me colocando ainda mais perto dela e falando como se lesse meus pensamentos — Eu posso lhe dar tudo que você deseja, poder, o mundo! Tudo, querida!

— O que eu preciso fazer então? — As palavras agora já saíam de minha boca como se eu estivesse em estado de hipnose.

— Apenas diga que será minha. — Um sorriso vitorioso brotava em seus lábios vermelhos. — Diga que confia em mim.

— Tudo bem. — Cedi, finalmente, ainda em um semi estado de hipnose. — Eu sou sua.

E no fim de minhas palavras uma dor imensa se controlou na parte de baixo de minha barriga, perto do umbigo. Ainda no chão, sentindo a dor aumentar a cada instante levantei a barra de minha blusa.

E lá estava um triângulo. Um triângulo com linhas saindo de si, igual ao do meu sonho.


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Notas finais do capítulo

Digam o que acharam, críticas produtivas são bem vindas!



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