Dimension escrita por Yin


Capítulo 8
Capítulo 8 - Amigos Estranhos


Notas iniciais do capítulo

Eaê gente! A quanto tempo, desculpa a demora é que eu fui pra barra n fim de semana e não tinha internet (que povo é esse Kami-sama?!), e quando finalmente voltei a maceió eu tinha aula e tava torrada (esqueci o protetor -_-), então eu ia postar ontem, mas eu fui pra igreja e quando voltei eram dez e tantas, então só pude postar hoje. [nota: por favor não notem que a história ficou meio chata, eu tô com um bloquei de criatividade, briguei com meu amigo ontem e tenho que fazer a outra fic]. Espero que gostem,



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Dratíní Nix, 12 anos, Rainha dos Dragões de Neve.

Eu conheço e já conheci muita gente estranha, mas os amigos da Yin ganharam o premio máximo de esquisitice. Não os espíritos claro, eu gostei deles, especialmente Yoko de Pisces. Mas alguns são bastante estranhos, como Snake ou Crocovyle. E adivinha? Eu estou com o Snake que está indo falar com o Crocovyle, será que pode ficar mais estranho ainda? Pra que eu fui perguntar, ele virou um píton, eu não gosto de cobras. Snake tem cabelos verdes até os ombros e uma franja que cobre os olhos tornando assim impossível saber a cor, roupas verdes camufladas, e está sempre sorrindo o que é assustador. Como um sorriso pode ser assustador você pergunta? Sorrisos podem ser bastante assustadores, como o meu, por exemplo, você não sabe o que pode estar escondido atrás do meu sorriso, mas o dele é um sorriso sádico do tipo que te faz ter medo, causa pavor e talvez pânico. Eu já devia estar acostumada com isso, por causa do Yang, mas eu não consigo me acostumar com isso, então sim dá medo.

– Dratíní – ele chamou meu nome de modo meio sádico.

– Não diga meu nome desse jeito – repreendi-o – O que quer?

– Desculpe, mas devemos chegar logo.

– Tudo bem, mas volte à forma humana ok?

Ele voltou a ser humano e me arrependi na mesma hora. Aquele sorriso era assustador.

– Por que está sorrindo?

– Não sei ao certo.

Snake pode se transformar em qualquer tipo de cobra, as venenosas também contam. Finalmente chegamos, o lugar parecia mais uma praia, uma praia de areia branca, um belo paraíso tropical infestado de crocodilos e jacarés, algumas pessoas andavam, corriam, sorriam, brincavam sem se importar com os répteis mortíferos de sete metros e meio e isso é só o tamanho dos filhotes, os adultos tinham pelo menos quatorze e meio (normalmente crocodilos e jacarés tem os adultos no máximo três metros).

– São jacarés ou dragões sem asas?

– Na verdade são crocodilos.

– Tem certeza?

– Não, quer dizer sim.

– Ótimo isso me deixa muito aliviada – disse sarcasticamente.

Ele sorriu; uma garota com o rabo de cavalo curto se aproximou sorrindo, provavelmente não nos viu, ela resmungou alguma coisa, mas a voz era de menino.

– Quem é essa garota?

Ele me olhou, ou deve ter me olhado, apenas virou a cabeça na minha direção.

– É um menino – disse ele apontando.

– Quê? Um menino?

Ele assentiu, e sua atenção se voltou ao garoto.

– Ei.

O garoto nos viu e se apavorou. Snake segurou o braço dele antes que pudesse correr.

– Espere – disse ele enquanto sorria assustadoramente – Desculpe ter lhe assustado, mas você pode nos levar até o Crocovyle?

Ele assentiu ainda assustado. Todos pararam o que faziam e nos fitaram enquanto nos aproximamos de um garoto deitado perto da margem com um braço sobre o rosto e cabelos verde escuro. As garras eram espantosamente grandes e afiadas.

– Cro-crocovyle-san? – chamou o menino.

– Você é louco? Se ele acordar... Ai seu maldito.

Um rapaz mais velho apareceu e tampou a boca do garoto com a mão, ele mal pode terminar, já que este se desvencilhou com uma mordida.

– Crocovyle-san – tornou a chamá-lo.

O garoto deitado na areia tinha apenas o olho direito visível, o outro estava coberto com a mão, se não com os cabelos. O olho visível se abriu revelando olhos brancos, com pupilas negras fendadas de répteis, ele nos fitou de modo realmente assustador. Se você não acha assustador experimente estar cercado de répteis super crescidos, com dentes afiados como navalhas e um garoto com garras enormes, olhos de répteis e outro misterioso, com um sorriso de dar arrepios do seu lado.

– Cara você tem que parar com isso – disse Snake sem se preocupar com o perigo eminente.

O garoto-garras-do-tamanho-de-espadas abriu um sorriso sentando-se, para espanto dos demais. Tinha também uma longa franja cobrindo o outro olho.

– Snake – exclamou ele alegremente – Há quanto tempo.

– Sim faz realmente muito tempo, escute.

Ele se abaixou sussurrando algo, quando terminou ambos estavam sorrindo.

– Certo – concordou Crocovyle.

Nós três estávamos indo para o leste, mas ninguém me contava por quê.

– Quem é ela? – Crocovyle perguntou apontando para mim.

– Amiga de Yin a qual a mandou conosco e antes que você pergunte: não ela não é comida.

– Como é? – perguntei.

– Até parece que eu comeria um humano.

– Ela é um dragão.

– Não parece.

– Eu posso ouvi-los sabiam?

Eles se calaram pela maior parte do caminho, até chegarmos. Yin nos pediu por alguma coisa que ficava no topo de uma montanha. Nós pegamos e não achamos grande coisa era só uma adaga velha com inscrições na lâmina, mas tivemos a sensação de deixar nossos corpos, por um instante, Yin avisou que adaga era perigosa fazia a alma se soltar do corpo, uma enorme serpente vermelha com presas de dois metros apareceu, era uma Akai Hebi de guarda, Ok Yin avisou sobre um possível guardião. Crocovyle passou as garras nela que caiu montanha abaixo.

Ah, desculpe Snake.

Snake não estava mais lá devia ter descido assustado com a reação de Crocovyle.

– Tenha um pouco de consideração.

Ele deu de ombros. Pegamos a adaga e fomos atrás de Snake, ele estava agachado perto da cabeça da Akai Hebi.

– Snake? – chamou Crocrovyle.

– Porque? Não me deu ao menos a chance de falar com ela.

Ele tinha algumas lágrimas escorrendo.

– Tanto drama por causa de uma cobra?

– EU SOU UMA COBRA!

Ele estava realmente magoado, ver seu melhor amigo matando um da própria espécie? É devastador. Deixei aqueles dois se resolvendo e levei a adaga para Yin.

– Crocovyle fez o que? – ela gritou e tive a impressão que todo no planeta ouviriam.

– Ele matou a Serpente de guarda...

– Eu vou matá-lo.

– Mas porque?

– Por que não era uma Akai Hebi era como o Snake, não era um monstro era uma transformação. Ela ainda está viva?

– Sim a alma não se desprendeu do corpo.

Fomos ambas até lá. Crocovyle tentava consolar Snake em vão.

– Crocovyle – chamou Yin, ele olhou e ela o pegou pela gola – Eu só não te mato porque seria trauma demais para um dia.

– Aquela cobra era tão importante assim?

– O que você acha? Não é uma Akai Hebi é como você ou o Snake.

"Fechei" o enorme corte na lateal da serpente, a serpente ainda estava viva, ao menos sua alma ainda não tinha deixado o corpo. Yin como reclamada por Hades e grande amiga de Tânatos conseguiu trazê-la de volta. Quando voltou as escamas se desfizeram e um garoto loiro estava deitado de barriga para baixo. Snake parou de chorar. Hyudora estava muito machucado, mas vivo. Ainda assim não estava em condições boas o suficiente para ficar ali e não podíamos levá-lo para casa, Yin teve a idéia de deixá-lo sob os cuidados de Snake e depois ela veria o que fazer. Ela tem amigos estranho, mas que se importam com os seus e os protegem custe o que custar.


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Notas finais do capítulo

Esse cap. para alguns de vocês pode ter sido chato em algumas partes, mas não se preocupem pretendo compensá-los pelo tempo que passei sem enviar fics, com os dois próximos. XD



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