Dimension escrita por Yin


Capítulo 4
Capítulo 4-Roubamos a fonte de energia do Conselho


Notas iniciais do capítulo

Nem demorei muito a postar. Eu esqueci. Eaê gente, agora sim, esse cap. fala de um rapaz de mil anos atrás.



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Yin Yuki, 12 anos, Imperatriz das Chamas

O conselho é uma organização que deveria controlar tudo nas dimensões, mas eu sou independente do conselho por isso de vez em quando pegamos algumas coisinhas “emprestadas” do conselho, mas eles nunca sabem que foi a gente. Dessa vez resolvemos roubar a fonte de força do conselho. Chegamos à sala da fonte sem sermos notados. Lá encontramos um tipo de... Como posso dizer? Uma mistura bizarra de caixão e um frízer prateado. Abrimos o frízer. Dentro encontramos um garoto que não parecia ser mais velho que a gente, tinha cabelos brancos, vestia uma calça Jeans e uma camisa azul, tinham vários fios conectados ao corpo dele. Escutei algo, tinha alguém chegando.

— Não podemos deixa-lo aqui — falei — temos que leva-lo.

— Tá tudo bem, mas vamos rápido — disse Draco apreensivo.

Em alguns segundos desconectamos o garoto das máquinas, tudo ficou escuro, mas não era problema para nós, eu o pus nas costas do Draco.

— Por que eu tenho que carrega-lo? — perguntou Draco indignado.

— Engula o seu orgulho de Dragão e tire-nos daqui.

Ele murmurou alguma coisa e disse:

— Ó ventos que martelam os céus. Ó chamas com o poder dos Dragões. Atendam o meu chamado e liberte-nos. Ventania de Fogo.

Enquanto ele pronunciava essas palavras um circulo mágico se formou em seus pés, uma mistura de vento e fogo nos envolveu, de repente estávamos do lado de fora.

— Dragão de Prata — disse eu.

Transformei-me um dragão prateado, não muito grande. Draco subiu com o garoto e fomos embora.

[Hiroshi]

Acordei em um lugar estranho que reconheci depois, eu estava na enfermaria. Estava em casa.

Não me lembro exatamente do que aconteceu. A ultima coisa dá qual me lembro... Eu estava em uma missão então o conselho me pegou e meu mundo ficou escuro. Eu tentei me mover, mas não consegui foi como se eu tivesse perdido os sentidos. Devo ter acordado duas ou três vezes, mas adormecia de novo. Uma garota chegou. E discutiu um pouco com um rapaz. Mais tarde escutei lobos, raposas e uma espécie de felino que não pude reconhecer. Um pouco depois... Eu não me lembro com clareza, mas acho que tinha um filhote de dragão em cima de mim, uma garota o pegou e saiu. Quando voltei a mim de vez não tinha ninguém, eu ainda estava sem os sentidos, tudo o que via era destorcido, nada tinha cheiro algum, não ouvia nem sentia nada. Eu vi algo embaçado, como uma pessoa ou mais.

[Yin]

— Ele acordou — falei.

— Você está bem? — perguntou Dratíní.

O garoto não respondeu.

— Ei fale alguma coisa — disse Draco.

— Acho que ele perdeu os sentidos — falei.

Chequei sua temperatura.

— Ele é usuário das chamas. Temperatura que ultrapassa os dez mil graus.

Ele murmurou algum tipo de encantamento, como:

— Brilhantes chamas azuis livrem-me de meu estupor.

Pequenas chamas azuis cobriram algumas partes de seu corpo. Ele se sentou com muita dificuldade. E falou com mais dificuldade ainda.

— Não tenho magia suficiente... — ele murmurou, levando a mão direita ao olho.

Ele deveria ter heterocromia, pois tinha estranhos olhos bicolores. O olho direito era azul e o outro era dourado.

— Ei maldito, você está escutando? — falou Draco.

O garoto não reagiu, então presumi que não deveria ter estabelecido seus sentidos. Toquei o ombro dele, ele olhou para mim. Fiz a linguagem dos sinais, algo como: quem é você?

— Meu nome é Hiroshi — disse ele com certa dificuldade.

Eu fiz de novo: você pode me ouvir? Ele balançou a cabeça negativamente.

— Dratíní você poderia estabelecer os sentidos dele?

— Talvez, mas... É melhor não arriscar.

Ele murmurou de novo o encantamento.

— Meus poderes não se reestabeleceram ainda? Não me lembro de ter gastado tanta magia.

— Você usa magia?

— Sim... Fox Slayer.

— V... Você disse que seu nome é Hiroshi. Eu não consigo me lembrar de onde vi esse nome. Espere...

Sai correndo da enfermaria, fui até meu quarto procurando um livro que foi um presente de Vulcano, tinha todas as anotações dele, seus erros, suas vitórias, tudo. E várias folhas em branco para as minhas próprias anotações, me baseado em suas falhas, tomando cuidado para não cometê-las, muitas anotações importantes dele e minhas. Achei o livro e voltei para enfermaria. Hiroshi é o nome do lendário Príncipe das Chamas. Eles eram a mesma pessoa depois de isso ser esclarecido — e também o fato de ele ser como eu, não só o fato de sermos Fox Slayers ou raposas, mas que Vulcano nos “adotou” — nós queríamos saber por que ele estava no Conselho.

— Eu não me lembro direito. Eu estava em uma missão... Então eu me lembro de ter visto as tropas do Conselho e... Quando acordei estava aqui.

— Hiroshi em que ano você viu as tropas do Conselho? — perguntou Draco.

— Ano... Espere em que ano estamos?

— 10 de janeiro de 784. Nova era — respondeu Íris.

— 784? Foi há mil anos... Não pode ser.

— Mil anos? — perguntamos todos.

— Isso é impossível — disse Sáfira.

— Nem tanto — disse ele sorrindo.

Hiroshi virou um amigo indispensável em apenas algumas horas, incrível não? A amizade é estranha assim mesmo. Pelo fato de gostarmos tanto de nossos amigos é quase impossível dizer adeus, mas nós prometemos que nunca iríamos nos separar que nunca diríamos adeus. Mesmo que briguemos às vezes nunca deixaremos de ser amigos. No dia seguinte Hiroshi estava rindo de um jeito que ficava difícil dizer que nos conhecemos no dia anterior.

— Você age como se tivéssemos nos conhecido há anos — disse Draco.

— As amizades que são verdadeiras e importantes são douradoras — falei — Fazem a saudade de quem esta longe apertar o coração, nos fazem cuidar daqueles com quem não temos um laço sanguíneo e talvez nem lembramos como conhecemos, fazem nos sentirmos fantásticos só por estar com tais pessoas, por dividir nosso tempo de vida com elas.

— Ah, Hiroshi quantos anos você tem? — perguntei.

— Doze.

— Não seria mil e doze? — perguntou Íris.

— Bem, o tempo que passei “dormindo” não conta. Então doze.

Ok sabe aquele momento em que você pensa tanto em uma coisa que esquece o resto do mundo, fala qualquer coisa e fica com uma expressão triste por algo do passado? Eu tinha a impressão de que o Hiroshi se sentia desse jeito, ele provavelmente estava pensando nos amigos dos quais ele nunca conseguiu se despedir que ficaram esperando por ele até o fim, que nunca deixaram de pensar “onde você está?” ou “quando você vai voltar?” ou até mesmo “estarei sempre pensando em você, no nosso curto tempo juntos e imaginando o seu retorno”. Eu pensei que poderia ser isso por que eu pensaria a mesma coisa se um dos meus amigos desaparecesse algum dia, eu não deixaria de procura-los, mas eu pensaria assim. É difícil ter amigos longe, só que é mais difícil ainda saber que seus amigos se foram para sempre. Só que você se sente melhor quando sufoca a dor de perder pessoas importantes nos braços de seus amigos. No caso do Hiroshi era difícil, mas ele sabia que nós éramos seus amigos e mesmo que não soubesse ele iria descobrir... Logo. Hiroshi ficou com a gente. Todos nós temos uma arma, a dele... É um pedaço de madeira.

[Hiroshi: sinta-se a vontade para rir. Eu tinha uma espada, mas desde que sai para aquela missão ela não estava comigo. Fiquei por saber que havia sido derretida em ácido].

Draco e ele iriam fazer novas espadas, mas cada um de nós fez suas próprias armas então ele também teria de fazer sozinho, Draco só iria mostrar como fazer.

— Espere, o conselho vai saber que eu sumi...

— Até parece que vão vir atrás da gente, escute Hiroshi não importa o que diz o conselho, nós fazemos o que queremos, podemos e precisamos, então relaxe um pouco.

— Relaxar, com possivelmente o conselho atrás de nós, estou muito relaxado.

— Tente não se preocupar de mais com isso já que pode ser "refletido" no que você faz, nesse caso a espada.

— As amizades que são verdadeiras duram.

Nós ajudamos ele com algumas de suas coisas que estavam no porão, dentre elas estavam algumas esferas.

— Ah, pessoal a quanto tempo hora de sair.

Dito isso ele quebrou as esferas de uma saiu uma Kitsune idêntica a minha. De outra saiu um garoto com cauda e asas de dragão, cabelos e roupas laranjas. De outra uma garota de short, camisa azul escura fone e cabelos presos em um curto rabo de cavalo, Da outra uma garota com um vestido branco (muito parecido com a blusa do Galem com branco, vermelho e verde), cabelos verdes e olhos vermelhos. Da próxima saiu um garotinho com roupas no mesmo estilo do Galem exceto pelo short. De outra saiu um garoto com chifres (de carneiro?) e cauda com a ponta triangular, cabelos negros e olhos vermelhos. Da outra um garoto de cabelos verdes, óculos escuros vermelhos na cabeça, asas em forma de losango e a cauda com ponta em losango (esse dava pra ser matemático. Que cometário estúpido). Da última uma menina de cabelos verdes olhos também verdes e tinha duas folhas presas no cabelo, unhas unhas eram garras bem afiadas.

— Sumomo.

A kitsune correu  ambos se abraçaram, é divertido ver alguém encontrando seus amigos, a pessoa faz de tudo por eles e finalmente é recompensada com a presença.

— Cara que sono — afirmou o garoto de chifres.

— Hideki, você dormiu por mil anos como pode estar com sono?

O garoto saiu sem se importar .

— Quem são eles? — perguntei.

— A minha família.

Depois de nos apresentar a sua "família" ajudamos Hiroshi tirando suas coisas do porão (temos porão?), os outros foram a lugares diferentes da casa com diferentes formas de não ter o que fazer. Hiroshi instalou-se por lá, depois de uma semana foi numa missão com aqueles que ele chama de amigos. Foi bom vê-lo sorrir verdadeiramente. Eu também não ia ficar em casa parada com o resto daqueles animais que eu por acaso convidei a irem comigo e eles recusaram. Eu fui e foi bem... Divertido.


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Notas finais do capítulo

Como puderam notar esse foi o maior cap da fic com aproximadamente 1732 palavras, espero que tenham gostado.



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