Naquele dia, nevava.

Toda a Fairy Tail estava em silencio.

Afinal, era dia 24 de dezembro, e eles não comemoravam mais uma festa de natal como antigamente. Não depois do que aconteceu ha 5 anos.

Algumas pessoas da guilda olhavam pelas janelas observando cada floco de neve. Cada um deles, separadamente, parecia ter sido esculpido pelos deuses para encantar o homem, e, enquanto desciam graciosamente do céu, eles praticamente gritavam para serem observadas.

Dentro da guilda,ainda havia aqueles que tentavam seguir sua antiga rotina.

Cana bebia numa mesa e lia as cartas, vendo se ela "voltaria" para eles.

Mas as cartas não lhe diziam nada.

Mirajane servia a todos, junto com Kinana.

Nenhuma com o sorriso doce nos lábios.

Erza comia um bolo de morango sem nenhuma empolgação enquanto conversava com Natsu e Lucy.

Os três com os olhos tristes.

Levy não lia mais nenhum livro de romance porque todos a lembravam dela e Gajeel, seu fiel guarda-costas e, atualmente marido, não comprava mais briga com ninguem.

O mestre, sentado sobre o balcão, parecia em estado permanente de choque.

Wendy, ao lado de Romeo, parecia decepcionada consigo mesma.

Todos estavam tristes, mas nenhum como ele.

Gray.

Para ele, era uma das piores dores que ele poderia imaginar. A pior que ele já sentiu.

E era tudo culpa dele

Seu corpo exalava culpa por cada poro. Seu olhar e sua postura demostravam tristeza, melancolia e ha quem diga que ele chega a parecer desesperado.

Exceto quando a pequena estava por perto.

Ele já amou amou os dias de neve.

De repente, a porta se abriu e por lá, 4 crianças entraram.

A mais nova, com 3 anos era a Layla, filha da Lucy com o Natsu.

Ao lado dela, estavam os gêmeos Metalicana e Matthew, filhos do Gajeel e da Levy, de 4 anos.

E por ultimo estava Yuki, filha do Gray com ela, Juvia, com 4 anos.

Eles corriam e brincavam, como se fosse um dia qualquer, mas pararam assim que abriram a porta e se depararam com aquela cena.

Era sempre assim, todo natal.

Layla, uma copia quase fiel da mãe, exceto pela exótica coloração do cabelo que herdou do pai, caminhou até a cadeira entre eles e se sentou lá.

Os gêmeos, que eram idênticos ao pai quando criança, passaram correndo por todos e, enquanto um foi se sentar no colo da mãe, o outro escalou as costas do pai e se sentou nos ombros dele.

Já Yuki, olhou para seu pai que a encarava de volta. Ela tinha os cabelos azuis e ondulados da mãe, assim como a pele branca e grande parte das feições, mas os olhos deixavam claro quem era o pai.

Yuki andou até o pai e parou a sua frente sem deixar de encara-lo, assim como ele. Gray abriu um pequeno sorriso de boas vindas a filha, que ela retribuiu.

Um sorriso como o da mãe.

_ Hoje faz quantos anos pai?_ perguntou Matthew dos ombros do pai.

Embora ele e os amigos fossem pequenos, sabiam o tinha acontecido a somente 5 anos, mas que para muitos ali, parecia uma eternidade.

_5 anos._ A Levy responde pelo marido. Ela sabia que esse assunto era delicado para todos ali, então fez um leve gesto para o filho ficar quieto.

_papai_ Yuki encara seu pai e, por um momento, Gray pensa que a filha e capaz de ver sua alma_ vamos visitar a mamãe sozinhos?

Gray sabia que sempre ficava abalado depois de visita-la. Não seria bom leva-la sem ninguem para ficar com ela caso ele não aguentasse. Mas, quando ele a encarou e viu aqueles olhos lhe suplicando, praticamente implorando, ele não conseguiu negar.

Apenas assentiu, se levantou e, de mão dada com a filha, saiu pelas portas da guilda.

Eles deram de cara com uma Magnólia coberta com um manto branco.

Nenhum dos dois Fullbuster sentiam frio. Faziam questão de observar o céu da tarde de onde vinha a neve tão bela. Faziam questão de observar a neve, que trazia varias lembranças para ambos. Faziam questão de observar cada prédio e pessoa por quem passavam.

Eles prolongavam a viagem o máximo possível.

Quando avistaram o grande prédio branco que era seu destino, entraram na loja que vendiam flores logo a frente.

Sairam de lá com 5 tulipas vermelhas e uma branca.

Poucos passos depois estavam em frente ao seu destino, o hospital.

Todo o hospital, assim como a cidade, estava decorado e com mais vida.

Dentro do hospital se dirigiram ao quarto 503.

Eles entram no quarto depois de bater e escutar um "entre", e lá está ela.

Ela está olhando pela janela para fora, observando a neve, com os cachos azuis por cima da roupa branca do hospital. Quando ela percebe a presença deles, ela se vira e sorri.

Um sorriso doce.

E, por um momento, Gray sente que tudo volta a se encaixar. Por um momento ele acha que a sua Juvia está ali, e se sente feliz e eufórico e ao mesmo tempo ele sente medo e insegurança e ele quer beija-la e abraça-la e nunca mais solta-la. Por um momento ele se permite ter esperança.

_ Gray-san, Yuki-san é bom ver vocês._ e, apenas com essas palavras, tão poucas palavras, toda a esperança de Gray foi embora e ele sentiu o coração despencar, cair no chão e se quebrar como se fosse feito de vidro.

Gray-san.

Depois daquele dia, nunca mais foi Gray-sama, e aquela Juvia, ficou perdida, junto com sua memória.

Embora quebrado, o moreno encara a mulher na cama e sorri, enquanto lhe entrega as tulipas vermelha.

_ trouxemos para você_ Yuki sorri para a mãe também enquanto o pai se senta numa cadeira ao lado da cama daquele quarto branco e ela se apressa e sobe na cama ao lado da mãe e a abraça.

Juvia estava encantada com as flores que recebera e, embora tenha se surpreendido com o abraço da pequena, retribuiu aquele gesto singelo e carinhoso.

Toda vez que ela via a Yuki e o Gray, ela sentia uma alegria a invadir, como se tivesse em casa, mas a mente dela ficava tao confusa, Gray a encarava com muita alegria no olhar e, embora ele fizesse um grande esforço para esconder, ela via uma melancolia, uma dor, escondida no fundo daqueles olhos negros.

Tentando se lembrar de algo, como fazia todos os dias, ela observou a neve e sorriu. Desde que acordou a alguns anos, ela não se lembra de muita coisa, mas se lembra de algumas coisas de que gosta.

Lembra que gostava de flores, mas principalmente as tulipas.

Lembra que gostava de livros, principalmente os romances.

Lembra que gostava dos dias e do sol, mas lembra que amava os dias de neve. Só faltava lembrar porque. E ela sabia que tinha que lembrar.

Gray a viu observar a neve pela janela e um sorriso doce se formar em seu rosto. Ele amava aquele sorriso.

Sem que ela percebesse, ele quebra a haste da tulipa branca e a coloca no meio dos longos cabelo azuis.

Linda.

_ vocês gostam dos dias de neve?_ Juvia pergunta de repente e continua antes que eles tenham a chance de responder._ Juvia ama os dias de neve. Só não se lembra porque. Vocês sabem? Sabem porque ela ama os dias de neve? Juvia sente que tantas coisas boas e importante aconteceram em dias assim... Juvia gostaria de se lembrar.

Gray se assustou. Sabia que nao deveria contar, nem suportaria contar a ela o porque de ela gostar tanto desses dias. Em vez disso direcionou seu olhar para a janela e só respondeu a primeira pergunta.

_ Eu já amei os dias de neve_ e era verdade. Antes, ele os amava, mas as coisas mudaram._ Mas agora, eu não sei. Eu não os amo mais.

_ eu gosto deles_ Yuki ponderou um pouco e se separou da mãe. Ela viu que ela tinha tinha perguntas e sabia como fazer o pai falar._ pai, vou brincar no parquinho ok?

O pai assente e quando ela se levanta pega um copo com o calmante que pedem para juvia tomar que estava ao lado da cama, numa pequena mesa e finge que os entrega a ela, quando na verdade só entrega o copo com água.

Juvia a encarou confusa, sem entende o que a criança quis dizer.

_durma um pouco_ a filha apos isso, observa a compreençao no rosto da mae que finge tomar o remédio e a abraça._ meu pai responde suas perguntas depois que você dorme. Finja que adormeceu, mas só diga algo se recuperar todas as memorias.

Apos sussurrar isso no olvido da mãe ela sai do quarto.

Gray e Juvia se encaram e ela toma folego para a proxima pergunta.

_Como Juvia perdeu a memoria?

Essa era uma pergunta que ele nao queria responder. Ela percebeu e fez outra.

_Porque voce sempre me da 5 tulipas vermelhas para a Juvia e coloca uma branca no meu cabelo?_ nada como resposta_ porque você não gosta mais dos dias de neve?_ nada. Entao ela decide mudar de tática.

Juvia se deita e finge um bocejo.

Poucos minutos depois, gray acredita que Juvia entrou em sono profundo. Gray se levanta e se senta na cama ao lado dela e faz carinho na cabeça dela. Juvia se assustou, mas um suspiro de satisfação lhe escapou. Era bom sentir aquele carinho. Era como se sempre esperasse por ele. E quando ele começou a falar achou que tinha sido descoberta, mas logo percebeu que nao. E embora andasse sempre confusa, ficou ainda mais ao perceber que seu corpo se aconchegou no do Gray, como se fosse natural.

_ Sabe Juvia,_ Gray achou que ela tinha dormido e nesses momentos, sem ninguém por perto, ele falava com ela, falava tudo.Tudo o que quisesse e tudo o que precisasse._ eu sei sim, porque você ama os dias de neve. Você me disse uma vez. E você esta certa, muitas coisas aconteceram em dias como o de hoje._Gray a observou por um momento e continuou._Sabe Juvia, eu me lembro da primeira vez que te vi. Eu duvido que mesmo antes do... incidente, você se lembrasse disso, mas a primeira vez que nos encontramos, você estava chorando, no meio de um jardim de tulipas. Eu estava fazendo uma missão e encontrei você por acaso. Você tinha acabado de perder seus pais. Sua mãe era florista e o jardim era dela, e seu pai era um mago. Estava chovendo. Eu me aproximei e fui conversando com você aos pouquinhos. Você disse que amava as tulipas. Então, eu me levantei e peguei 6 tulipas. 5 vermelhas e uma branca. Eu as entreguei a você. Lembro que você corou uns 7 tons de vermelho por causa do significado. Depois que você me explicou, eu também corei, então, para disfarçar, eu coloquei um flor branca no seu cabelo. Você ficou linda. Depois disso, nós nos beijamos. Foi só um selinho, mas me deixou nervoso. Antes de ir embora, eu me lembro de que eu resfriei a temperatura ambiente e começou a nevar. Eu só tinha 10 anos. você também. Mas eu nunca me esqueci daquele dia.

Gray parou por um momento, e nesse momento Juvia percebeu. Percebeu porque ficava confusa e feliz toda vez que o via. Porque tinha sonhos que não conseguia se lembrar mas que sabia que o Gray aparecia. Porque esperava a visita dele mais do que todos e ficava decepcionada quando não era, embora ela gostasse de todos da guilda.

Juvia percebeu que eles tiveram uma historia.

Juvia percebeu que o amava. Que ainda o ama.

E como flashes, ela se lembrou de sua infância e adolescência. Se lembrou de como entrou para a phantom lord e como foi sua estadia lá. Lembrou até o dia em que sequestraram a Lucy.

Mas o que mais a abalou foi lembrar do dia em questão, lembrar o que significa a tulipa vermelha.

Amor eterno.

_depois disso eu passei a amar dias de neve. Depois nós nos reencontramos na luta contra a sua antiga guilda. Eu não sabia o que fazer, então fingi que não te reconhecia e ganhei a luta e depois você começou a me perseguir e tiveram varias outras batalhas, também teve o exame classe s e ficamos presos por 7 anos. E tanta coisa aconteceu._ ele fez uma pausa e ela sentiu lagrimas caindo eu seu rosto. Gray estava chorando. Então ela percebeu que também chorava._ Você me disse uma vez que você amava os dias de neve por minha causa. Porque foi num dia assim que eu disse pela primeira vez que te amava, que eu te pedi em namora, que demos nosso primeiro beijo de verdade, que dormimos juntos pela primeira vez... Foi num dia assim que te pedi em casamento e que você me disse que estava grávida, grávida da Yuki. Nossa Yuki._Gray soluçou. Ele olhava pela janela e chorava e brincava com os cabelos dela._ poucos dias depois na véspera de Natal a guilda foi invadida por uma dark guilda e machucaram a todos. Eles nos imobilizaram com uma magia e nos espancaram. Só que você chegou depois. E eu conhecia o líder daquela dark guilda. Ele era meu irmão, só que nós sempre brigávamos e ele era cruel. Destruía tudo que eu amava. Aí, quando ele percebeu que eu me importava com você, que eu amava você, ele te atacou. E você não podia lutar, porque estava grávida. E ele pegou a sua cabeça e bateu e bateu e bateu contra a beirada da mesa até que sangrou. Quando eu vi o sangue, o seu sangue, eu consegui me livrar da magia e corri, só me lembro de ter espancado ele e aquela guilda toda até ser parado pelo gajeel. Depois a Wendy tentou te curar e até hoje acha que se tivesse feito um trabalho melhor, você ainda teria suas memórias. Depois te trouxemos ao hospital e ...

Ele se sentia triste enquanto as lembranças lhe invadiam a mente. Ele se lembrava de tudo.

Juvia, agora de olhos abertos, se lembrou de tudo. Recuperou a memória e sentiu as lagrimas descendo e se misturando com as lágrimas dele e caindo no colchão.

_ Dói saber que você não se lembra de nada disso. Dói me lembrar de tudo mas eu não consigo esquecer nada. Lembro de tudo, cada toque, cada beijo, cada palavra, cada olhar, cada gesto, cada momento que passei ao seu lado. Ás vezes eu não quero que você lembre das coisas. Assim eu acho que posso ficar longe de você e não causar problemas para você, porque o que aconteceu foi minha culpa. Mas aí...Mas aí eu me lembro de tudo e sei que embora você tenha me esquecido, sei que nunca vou esquecer você. Uma vez me perguntaram se eu gostaria de estar no seu lugar. Eu disse que não. Não queria que você passasse pelo que eu passo. Tem horas que eu desejo nunca ter te conhecido, mas você me trouxe tanta felicidade que... A felicidade que você me trouxe compensa. Embora toda vez que eu entre por aquela porta e você me chame de Gray-san quebre meu coração, vale apena só para ver o seu sorriso.

Juvia não aguentava mais ouvir tudo aquilo e não fazer nada. Sem pensar nas consequência ela quase se jogou em cima do seu marido. Ela praticamente se jogou em cima do seu Gray-sama.

Gray se surpreendeu. Ela não estava dormindo? Como é que ela poderia estar abraçando ele? Então, ele se tocou. Ela ouviu tudo o que ele disse? Ela tinha recuperado a memória? Ou estava abraçando-o por pena?

_Gray-sama..._ Juvia tentou mas não conseguiu falar mais do que isso. Os soluços não deixavam.

O coração já quebrado de Gray se partiu mais ainda quando ouviu o soluço. A mente dele parou de trabalhar e ele só retribuiu o abraço em silêncio. Suas lágrimas diminuiram assim que ele recebeu o abraço dela. E ela ainda o chamara de Gray-sama.

Espera.

Ela o chamara de Gray-sama.

Gray se separou dela e encarou o rosto dela. Mil e uma explicações passando por sua cabeça.

Pode ter sido só coincidência.

Ela ouviu ele disser que nao gostava de ser chamado de Gray-san.

Ela poderia ter feito por impulso ou costume.

Ou...

Ou ela pode ter recuperado a memória.

A esperança que Juvia viu nos olhos negros dele foi quase sufocante.

_Juvia você..._ ele nao conseguiu terminar. Porque se ele botasse em palavras, se ela negasse, ele se sentiria um tolo, um idiota, um panaca esperançoso, mas acima de tudo, ficaria ferido e para sempre sem esperança.

_sim Gray-sama_ ela levou a mão e limpou os olhos que estavam molhados e sorriu._ Juvia recuperou a memória. Juvia sente muito ter esquecido voc-

Ela não conseguiu terminar. Gray a havia beijado. Ela retribuiu o beijo com amor. Todo o amor que esteve dentro dela durante 5 anos.

Durante todo esse tempo, Juvia sentia falta de algo que não sabia o que era.

Agora ela se lembrou.

Ela sentiu falta do abraço do Gray, do beijo e do toque.

E ele, finalmente sentiu cada caquinho de vidro do coração que tinha quebrado de volta no lugar, como se nunca tivesse saído.

Depois de perderem completamente o fôlego, eles se separaram minimamente.

_ senti sua falta_ Gray sussurrou e a apertou contra si. Ele sentira tanta se não mais falta do que a Juvia daquele contato._ nunca mais me deixe assim de novo. Por favor._ ele fez uma pausa enquanto ela assentia._ Eu te amo.

_eu também. Te amo muito.

E então um pouco de cabelo azul apareceu entre os braços deles, se enfiando no meio do abraço e abraçando os pais.

Ela ouviu uma parte da conversa pela porta e ficou feliz deles poderem finalmente ser uma família, como ela sempre quis.

_ e eu amo vocês dois._ Yuki sorriu em meio as lagrimas de alegria e foi acompanhada pelo pai e mãe, tanto no sorriso como nas lagrimas de felicidade.

_ te amei no passado..._ Gray começou a citar uma das muitas frases que a juvia disse uma vez para ele e ele repetiu, tanto para a mulher como para a filha.

_...te amo no presente..._ juvia não precisou de muito esforço para se aconchegar no abraço junto com o amor de sua vida e sua filha, que nasceu no único momento em que ficou acordada e com memoria depois do incidente antes da própria ter a ideia que iria unir a família.

_ ...se o futuro permitir..._ Yuki falou encantada com o sorriso dos pais. Parecia que a mãe finalmente tinha acordado. Ela estava com um pouco de medo da mãe não gostar dela ou ficar com raiva dela ou do pai por não ter falado nada. Mas isso foi ordem médica que a menina ficou muito feliz em desobedecer.

_... te amarei eternamente._ depois de terminar de citar, a família ficou alí, se abraçando, e todos daquele hospial, pouco a pouco,chegavam e ficavam na porta.

Ninguém tinha coragem de interromper o momento.

Era um momento de pura alegria e logo o boato se espalhou por toda Magnólia.

Pela primeira vez em 5 anos a Fairy Tail fez uma festa de natal. Uma festa maior que todas as outras.

Eles finalmente estavam todos juntos denovo.

Porque quando a Juvia não se lembrava de nada, não foi só ela que perderam.

Tambem tinham perdido uma grande parte do Gray.

Agora estavam todos juntos de novo.

Finalmente.

Tudo voltou ao normal em um lindo dia de neve.

O melhor deles.