Heart By Heart escrita por Izzy Bane


Capítulo 30
That all the fuss is just a minor thing


Notas iniciais do capítulo

Hey, aqui estou eu sem dormir revisando e postando esse capítulo para vocês.
Vocês deviam beijar meus pés... só acho kkkkkkkkk' brinks
Boa leitura, amores!



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Devo ter apagado já que acordei na enfermaria da escola, um pano molhado estava sobre minha testa. Tiro ele dali e me sento na maca esfregando a nuca, e então a enfermeira vem ate mim.
_ Esta se sentindo melhor, querida? - ela me pergunta me dando uma caneca.
_ Estou sim. O que acon... Aaarg, o que e isso? - afasto a caneca de perto de mim, não quero tomar isso se o gosto for tão ruim quanto o cheiro.
_ Chá de erva cidreira com um toque especial meu. É tiro e queda para tudo. Tome tudo.
_ Mas... - eu a obedeço depois de receber aquele olhar. Bebo hesitantemente, e me surpreendo ao gostar.
_ Bom. - ela fala enquanto ajeitava os óculos e escrevia algo no seu bloco de notas. - Você estava sentada no corredor falando coisas estranhas. Alegava estar morrendo de dor de cabeça, e praticamente apagou depois de chegar aqui. Eu fiquei sabendo do seu caso, isso é normal. E a sua memória voltando aos poucos, eu te recomendo a, sempre que sentir tonturas, procurar alguém e informar o que esta sentindo. Desmaios não são recorrentes, mas podem acontecer. Aqui, - ela se aproxima me entregando um papel. - entregue isso para o porteiro e poderá ir embora, sua mãe esta lá fora com seus materiais. Lembre-se, total repouso pelo resto do dia.
_ Ok. - minha única resposta para todas essas instruções.
Quando saio, minha mãe vem ate mim e passa os braços pelo meu ombro.
_ Ta tudo bem?
_ Agora sim. - digo ainda um pouco atordoada.
_ Vamos então. - ela me leva ate o carro e começa a dirigir. - Você acha que pode ficar em casa sozinha? Tenho uma reunião no trabalho agora à tarde. Vou tentar terminar o mais rápido possível e vou para casa depois.
_ Ta tudo bem. - encosto a cabeça no vidro e fico olhando pela. anela.
_ Me.desculpa. - ela fala um tempo depois, viro minha cabeça na sua direção.
_ Por quê? - pergunto sem entender.
_ Eu sei que tenho trabalhado demais e seu pai também. Não estamos te dando todo o apoio que precisa, ficamos mais fora de casa do que com você. Mas te prometo que é por pouco tempo. Tem esse caso que estou trabalhando, e ele é muito importante e esta custando todo o meu tempo livre, só que já ta nas ultimas fases e não demorará muito para ser finalizado.
_ Ta tudo bem mãe, eu entendo.
Volto a encostar minha cabeça na janela, ela pega minha mão e a aperta.
Minha mãe me deixa em casa e depois sai, deito no sofá da sala e fico assistindo TV. Estava passando "10 Coisas Que Eu Odeio Em Você", era um clássico, e eu adorava assisti-lo. E convenhamos o Heath Ledger estava uma gracinha nesse filme. Logo depois começou "Imagine Eu e Você". Confesso que me identifiquei um pouco com o filme, o fato de a mulher estar casada e depois se apaixonar por outra em tão pouco tempo. Não estava casada, nem nada parecido com Giovanni, só que eu gostava muito dele e nunca tinha me imaginado com uma garota. Sou tirada dos meus pensamentos quando Guilherme bate na minha porta.
_ Ei anjinha, ta melhor?
_ Estou. O que? Trouxe o Alfredo? - pergunto apontando para o XBOX dele.
_ E, pensei em te distrair e trouxe meu fiel escudeiro. Vamos jogar?
_ Vamos, mas só... Seu eu for Player 1.
_ Tem coisas que não mudam nunca. - Ele revira os olhos e ri. Vamos para meu quarto, a TV da sala já estava plugada com o DVD, e a TV a cabo, e nenhum dos dois estava a fim de ficar enrolado naquele monte de fios.
Ficamos jogando ate tarde, minha mãe chega e nos cumprimenta, e ate mesmo trás lanche para nós.
_ Toma bobo, ganhei mais uma. - digo jogando o controle na cama e fazendo uma dancinha da vitoria.
_ Só por que eu deixei você ganhar. - só rio mais da cara dele e ele tenta se explicar. - Já te disse para jogarmos FIFA, não sei jogar PES.
_ Muito menos eu, só sei qual o botão que chuta.
_ Ah, tenho que ir. Tenho que acabar de fazer a maquete de física, nos vemos depois.
Ele me dá um beijo e sai, só depois percebo que ele deixou o XBOX aqui. Desligo tudo e ajeito os fios, e de repente batem na minha porta. Falo que pode entrar e vejo que é Guilherme.
_ O XBOX... - ele fala ofegante. - Não posso ir embora sem ele.
_ Achei estranho você ter deixado ele aqui. Ta tudo arrumadinho ai.
_ Valeu. Tchau amore.

O enxoto do meu quarto e deito na cama mexendo no celular. Batem na minha porta novamente e dessa vez me levanto para abrir.
_ O que mais você esquec... Oi Line. - digo com um sorriso ao ver quem era.
_ Oi, queria ver como você esta.
_ Vem, entra ai.
Ela senta na cama e me sento ao seu lado.
_ Fiquei sabendo que estava na enfermaria. Sua mãe que me ligou e disse que estava trazendo você para casa.
_ E, parece que minha memória esta voltando.
_ Serio? Que bom, mas teve que ir para enfermaria por isso?
_ Me senti tonta e minha cabeça começou a explodir, numa hora estava sentada no chão e na outra, estava acordando na enfermaria.
_ Então pera, você vai continuar tendo esses ataques? – ela pergunta preocupada.
_ Não sei, ela disse que tenho que dizer sempre que sentir qualquer coisa. Pode ser de uma hora para outra.
Ela me olha por um tempo e então abre um sorrisinho, se aproxima de mim e coloca meu cabelo atrás da minha orelha.
_ Então sua memória voltou?
_ Algumas partes.
_ Que partes? - ela da um beijo perto da minha orelha.
_ Algumas lembranças com Guilherme, Maira e Anna, outras com você.
_ E mesmo, o que você se lembrou de nos?
_ Senhorita Goullart, você esta flertando comigo? É isso mesmo? - olho para ela com uma sobrancelha levantada enquanto ela me deitava na cana. Ela abre ainda mais o sorriso e cai por cima de mim.
_ Estou sim, e por acaso você vai fazer algo contra isso?
_ Nada.
Falo e a beijo. Ela aperta meu quadril e se encosta ainda mais em mim. Passo meus braços pelas suas costas e uma das minhas mãos desce ate seu bumbum.
_ Pensei que você estava dodói? - ela fala se afastando um pouco de mim.
_ O caralho que estou. Alias você e meu remédio.
Ela desce seus lábios ate os meus novamente. Rolamos na cama e fico sobre ela. Dou uma trilha de beijos no seu pescoço, ela passa as mãos pela minha nuca e pelas minhas costas, por dentro da minha blusa. Desço a trilha de beijos ate chegar perto dos seus seios, sua Mao se move para meu cabelo, o segurando.com forca.
Desabotoo sua blusa lentamente, olho para ela e vi desejo em seus olhos, ela lambeu seus lábios e um tremor passou pelo meu corpo. Continuo desabotoando e passo as mãos por sua barriga lisa subindo ate o fecho do seu sutiã, ela geme quando volto a beija-la. E de repente...
_ Meninas, o jantar vai estar pronto em breve, venham logo. Seu pai já esta chegando, Nanda. - ouço a voz da minha mãe atrás da porta, depois de ela bater.
_ Obrigada mãe.
Saio de cima de Aline e arrumo meu cabelo. Olho para ela e vejo que sua cabeça estava enterrada no travesseiro.
_ Serio mesmo? - sua voz sai abafada pelo travesseiro.
_ Vem, antes que ela entre no quarto. Eu adoro ver você assim, mas não sei como ela poderia reagir.
_ To indo.
Puxo ela ate ficar sentada na cama e abotoou os botões, ela tenta dar um jeito no cabelo. Saímos do quarto com a cara mais inocente do mundo. Ate parece que nós estávamos "comendo" no quarto... (som de assobio).
_ O que tem para jantar hoje? - pergunto me sentando a mesa. Aline se senta ao meu lado.
_ Carne de panela com risoto ao molho branco.
_ An, parece ser bom. E qual e a comemoração?
_ Nada de mais, não posso fazer um jantar legal de vez em quando? - minha mãe pergunta colocando os pratos. - E ai, como vai sua mãe, Aline?
_ Vai bem, graças a Deus. Ela conheceu um cara, estão se conhecendo.
_ É mesmo? Que maravilha, ela merece. Podemos fazer um jantar aqui para poder chama-la.
_ Claro, era vai adorar. Ai quem sabe da um tempo no "Victor Hugo". Se não bastasse tudo, o cara ainda é banqueiro.
_ Hum, legal. Não tenho planos para amanhã, pode ver com ela, se ela quer vir.
_ Mas esta em cima da hora, mãe.
_ Não se preocupe. Eu vou ver com ela hoje e te informo.
Minha mãe sorri e vai para a cozinha, as feições dela mudaram bastante. Não gostei muito disso, mas não comentei.
_ Liga não, ela e um pouco ansiosa assim mesmo. Já deve ter reparado. - digo colocando o braço sobre sua cadeira.
_ Por mim tudo bem, acho bacana nossas famílias se darem bem. Já pensou se a gente casasse e elas brigassem na hora do altar? - ela fala e eu a encaro rindo.
_ Então a senhorita pensa em se casar comigo. Você realmente não tem amor à vida.
_ Pois e, tenho uma consulta com um psiquiatra daqui a alguns dias. Acho que ele consegue detectar qual é o meu problema. Sei lá... Eu já te disse, na noite antes do acidente, a gente estava conversando e eu te disse que quero ficar com você, tipo assim para sempre.
_ Eu me lembro. - digo surpreendendo a mim mesma.
Ela olha para mim assustada
_ O que... Como assim?
_ Eu me lembro disso, da conversa. Você estava falando sobre crianças e que quer uma casa na praia. Eu me lembro disso.
_ Que ótimo. Nanda, isso é maravilhoso.
_ E, eu acho que sim.
_ Se lembra de mais alguma coisa? - ela pergunta pegando minha mão.
_ Nada concreto, alguns flash da competição e de uma praia, da grama verde e dos túmulos de um cemitério também. Como disse nada muito certo.
_ Não force então, fico feliz que esteja voltando. Ela vem ate mim e senta no meu colo passando os braços pelo meu pescoço. Sorrio e me inclino para beija-la. Não queria falar, mas me lembrava de muito mais coisa. Só que estava com medo de admitir para mim mesma.
_ Fico feliz que estejam se entendendo, mas que tal deixar isso para mais tarde. - ouço a voz do pai. Me afasto de Aline e ela vai para seu lugar.
_ Boa Noite pai. - falo na mesma hora que diz. - Boa noite Sr. Betcher.
Ela ainda não sabe como chamar meu pai, sempre fala Sr. Betcher e meu pai só ri.
_ Senhor está no céu, já te disse querida. Podem continuar, vou ver como anda o jantar.
_ Aiai... Ah, que gracinha. Você ta vermelha. – brinco com ela, apertando sua bochecha.
_ Sei lá, parece que a gente esta sempre se pegando em algum lugar. Não que eu esteja reclamando, mas volta e meia tem alguém nos atrapalhando.
_ Então você não quer ninguém nos interrompendo? - pergunto tentando entender aonde ela quer chegar.
_ Sim e não. Acho que só quero um tempo a sós com você sem ninguém por perto.
_ Por que ai você vai poder usar e abusar de mim?!
_ Não pra isso sua boba. Quero só um tempo, assistir um filme, ouvir musica... E se rolar alguma coisa, rola. Se não, não ligo.
_ Ta. Olha, minha mãe esta querendo jantar com a sua. Posso convencer ela a ir a um restaurante e nisso a gente vai para sua casa. O Que acha?
_ Pode ser, mas como vamos convencê-las de nos deixar para trás?
_ An... Podemos falar que você esta passando mal. Eu me sacrifico pelo bem da humanidade, eu fico com você para te ajudar a sarar. - coloco a mão no coração para dar emoção. Ela só bate no meu braço rindo.
Meus pais vêm para a mesa trazendo o jantar e logo estamos todos comendo.
_ Sabe mãe, para uma advogada super ocupada, ate que você cozinha direitinho.
_ Isso e um puta elogio vindo de você. - minha mãe diz sorrindo para mim.
E essa foi toda a conversa que rolou durante o jantar. A comida estava realmente boa. Depois da janta, fomos todos para sala e ficamos assistindo TV, quando estava quase dormindo no colo de Aline, o celular dela tocou. Era a mãe dela avisando que estava La embaixo. Minha mãe se sentou rapidamente e pediu para Aline mandar a mãe dela subir. Olhei para o meu pai, que dava um olhar desconfiado para minha mãe. Minha mãe não ficava animada assim por visita depois das 22h.
_ Amada, que bom te ver. - diz minha mãe abrindo a porta para Sabrinna.
_ Digo o mesmo, não te vejo desde aquele jantar no clube.
_ Pois e, estava ate comentando com Aline de te chamar para jantar. Pode ser aqui em casa.
_ Por que não vão para um restaurante? - me intrometo na conversa. - Ola Sabrinna.
_ Oi Nanda. Como vai? Esta se recuperando bem?
_ Estou sim, foi só um susto. Já passou.
_ Que bom. Quanto ao jantar, eu aceito.
_ Tudo bem, estava pensando aqui. Se formos num restaurante da para você chamar seu novo namorado. E bom que a gente o conhece.
_ Ahn... Ok. E só me falar o horário que eu falo com ele.
_ Vamos mãe? - Aline vai ate a mãe e elas se despedem.
_ Espera, - eu as chamo de novo e coloco os braços em volta de Aline. - Já que vai ser um encontro de casais adultos, nos não vamos.

_ Pois é, o assunto vai ser chato. - Aline completa. Depois de mais alguns minutos de insistência, eles liberam. Elas vão embora, eu e meu pai ficamos assistindo TV e minha mãe se tranca no seu escritório.

Trabalho e mais trabalho. Não estou com um pressentimento muito bom quanto isso.


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Notas finais do capítulo

É isso ai amores, espero que tenham gostado.
Beijos smaaack!



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