Heart By Heart escrita por Izzy Bane
Notas iniciais do capítulo
Hey, aqui estou eu sem dormir revisando e postando esse capítulo para vocês.
Vocês deviam beijar meus pés... só acho kkkkkkkkk' brinks
Boa leitura, amores!
Devo ter apagado já que acordei na enfermaria da escola, um pano molhado estava sobre minha testa. Tiro ele dali e me sento na maca esfregando a nuca, e então a enfermeira vem ate mim.
_ Esta se sentindo melhor, querida? - ela me pergunta me dando uma caneca.
_ Estou sim. O que acon... Aaarg, o que e isso? - afasto a caneca de perto de mim, não quero tomar isso se o gosto for tão ruim quanto o cheiro.
_ Chá de erva cidreira com um toque especial meu. É tiro e queda para tudo. Tome tudo.
_ Mas... - eu a obedeço depois de receber aquele olhar. Bebo hesitantemente, e me surpreendo ao gostar.
_ Bom. - ela fala enquanto ajeitava os óculos e escrevia algo no seu bloco de notas. - Você estava sentada no corredor falando coisas estranhas. Alegava estar morrendo de dor de cabeça, e praticamente apagou depois de chegar aqui. Eu fiquei sabendo do seu caso, isso é normal. E a sua memória voltando aos poucos, eu te recomendo a, sempre que sentir tonturas, procurar alguém e informar o que esta sentindo. Desmaios não são recorrentes, mas podem acontecer. Aqui, - ela se aproxima me entregando um papel. - entregue isso para o porteiro e poderá ir embora, sua mãe esta lá fora com seus materiais. Lembre-se, total repouso pelo resto do dia.
_ Ok. - minha única resposta para todas essas instruções.
Quando saio, minha mãe vem ate mim e passa os braços pelo meu ombro.
_ Ta tudo bem?
_ Agora sim. - digo ainda um pouco atordoada.
_ Vamos então. - ela me leva ate o carro e começa a dirigir. - Você acha que pode ficar em casa sozinha? Tenho uma reunião no trabalho agora à tarde. Vou tentar terminar o mais rápido possível e vou para casa depois.
_ Ta tudo bem. - encosto a cabeça no vidro e fico olhando pela. anela.
_ Me.desculpa. - ela fala um tempo depois, viro minha cabeça na sua direção.
_ Por quê? - pergunto sem entender.
_ Eu sei que tenho trabalhado demais e seu pai também. Não estamos te dando todo o apoio que precisa, ficamos mais fora de casa do que com você. Mas te prometo que é por pouco tempo. Tem esse caso que estou trabalhando, e ele é muito importante e esta custando todo o meu tempo livre, só que já ta nas ultimas fases e não demorará muito para ser finalizado.
_ Ta tudo bem mãe, eu entendo.
Volto a encostar minha cabeça na janela, ela pega minha mão e a aperta.
Minha mãe me deixa em casa e depois sai, deito no sofá da sala e fico assistindo TV. Estava passando "10 Coisas Que Eu Odeio Em Você", era um clássico, e eu adorava assisti-lo. E convenhamos o Heath Ledger estava uma gracinha nesse filme. Logo depois começou "Imagine Eu e Você". Confesso que me identifiquei um pouco com o filme, o fato de a mulher estar casada e depois se apaixonar por outra em tão pouco tempo. Não estava casada, nem nada parecido com Giovanni, só que eu gostava muito dele e nunca tinha me imaginado com uma garota. Sou tirada dos meus pensamentos quando Guilherme bate na minha porta.
_ Ei anjinha, ta melhor?
_ Estou. O que? Trouxe o Alfredo? - pergunto apontando para o XBOX dele.
_ E, pensei em te distrair e trouxe meu fiel escudeiro. Vamos jogar?
_ Vamos, mas só... Seu eu for Player 1.
_ Tem coisas que não mudam nunca. - Ele revira os olhos e ri. Vamos para meu quarto, a TV da sala já estava plugada com o DVD, e a TV a cabo, e nenhum dos dois estava a fim de ficar enrolado naquele monte de fios.
Ficamos jogando ate tarde, minha mãe chega e nos cumprimenta, e ate mesmo trás lanche para nós.
_ Toma bobo, ganhei mais uma. - digo jogando o controle na cama e fazendo uma dancinha da vitoria.
_ Só por que eu deixei você ganhar. - só rio mais da cara dele e ele tenta se explicar. - Já te disse para jogarmos FIFA, não sei jogar PES.
_ Muito menos eu, só sei qual o botão que chuta.
_ Ah, tenho que ir. Tenho que acabar de fazer a maquete de física, nos vemos depois.
Ele me dá um beijo e sai, só depois percebo que ele deixou o XBOX aqui. Desligo tudo e ajeito os fios, e de repente batem na minha porta. Falo que pode entrar e vejo que é Guilherme.
_ O XBOX... - ele fala ofegante. - Não posso ir embora sem ele.
_ Achei estranho você ter deixado ele aqui. Ta tudo arrumadinho ai.
_ Valeu. Tchau amore.
O enxoto do meu quarto e deito na cama mexendo no celular. Batem na minha porta novamente e dessa vez me levanto para abrir.
_ O que mais você esquec... Oi Line. - digo com um sorriso ao ver quem era.
_ Oi, queria ver como você esta.
_ Vem, entra ai.
Ela senta na cama e me sento ao seu lado.
_ Fiquei sabendo que estava na enfermaria. Sua mãe que me ligou e disse que estava trazendo você para casa.
_ E, parece que minha memória esta voltando.
_ Serio? Que bom, mas teve que ir para enfermaria por isso?
_ Me senti tonta e minha cabeça começou a explodir, numa hora estava sentada no chão e na outra, estava acordando na enfermaria.
_ Então pera, você vai continuar tendo esses ataques? – ela pergunta preocupada.
_ Não sei, ela disse que tenho que dizer sempre que sentir qualquer coisa. Pode ser de uma hora para outra.
Ela me olha por um tempo e então abre um sorrisinho, se aproxima de mim e coloca meu cabelo atrás da minha orelha.
_ Então sua memória voltou?
_ Algumas partes.
_ Que partes? - ela da um beijo perto da minha orelha.
_ Algumas lembranças com Guilherme, Maira e Anna, outras com você.
_ E mesmo, o que você se lembrou de nos?
_ Senhorita Goullart, você esta flertando comigo? É isso mesmo? - olho para ela com uma sobrancelha levantada enquanto ela me deitava na cana. Ela abre ainda mais o sorriso e cai por cima de mim.
_ Estou sim, e por acaso você vai fazer algo contra isso?
_ Nada.
Falo e a beijo. Ela aperta meu quadril e se encosta ainda mais em mim. Passo meus braços pelas suas costas e uma das minhas mãos desce ate seu bumbum.
_ Pensei que você estava dodói? - ela fala se afastando um pouco de mim.
_ O caralho que estou. Alias você e meu remédio.
Ela desce seus lábios ate os meus novamente. Rolamos na cama e fico sobre ela. Dou uma trilha de beijos no seu pescoço, ela passa as mãos pela minha nuca e pelas minhas costas, por dentro da minha blusa. Desço a trilha de beijos ate chegar perto dos seus seios, sua Mao se move para meu cabelo, o segurando.com forca.
Desabotoo sua blusa lentamente, olho para ela e vi desejo em seus olhos, ela lambeu seus lábios e um tremor passou pelo meu corpo. Continuo desabotoando e passo as mãos por sua barriga lisa subindo ate o fecho do seu sutiã, ela geme quando volto a beija-la. E de repente...
_ Meninas, o jantar vai estar pronto em breve, venham logo. Seu pai já esta chegando, Nanda. - ouço a voz da minha mãe atrás da porta, depois de ela bater.
_ Obrigada mãe.
Saio de cima de Aline e arrumo meu cabelo. Olho para ela e vejo que sua cabeça estava enterrada no travesseiro.
_ Serio mesmo? - sua voz sai abafada pelo travesseiro.
_ Vem, antes que ela entre no quarto. Eu adoro ver você assim, mas não sei como ela poderia reagir.
_ To indo.
Puxo ela ate ficar sentada na cama e abotoou os botões, ela tenta dar um jeito no cabelo. Saímos do quarto com a cara mais inocente do mundo. Ate parece que nós estávamos "comendo" no quarto... (som de assobio).
_ O que tem para jantar hoje? - pergunto me sentando a mesa. Aline se senta ao meu lado.
_ Carne de panela com risoto ao molho branco.
_ An, parece ser bom. E qual e a comemoração?
_ Nada de mais, não posso fazer um jantar legal de vez em quando? - minha mãe pergunta colocando os pratos. - E ai, como vai sua mãe, Aline?
_ Vai bem, graças a Deus. Ela conheceu um cara, estão se conhecendo.
_ É mesmo? Que maravilha, ela merece. Podemos fazer um jantar aqui para poder chama-la.
_ Claro, era vai adorar. Ai quem sabe da um tempo no "Victor Hugo". Se não bastasse tudo, o cara ainda é banqueiro.
_ Hum, legal. Não tenho planos para amanhã, pode ver com ela, se ela quer vir.
_ Mas esta em cima da hora, mãe.
_ Não se preocupe. Eu vou ver com ela hoje e te informo.
Minha mãe sorri e vai para a cozinha, as feições dela mudaram bastante. Não gostei muito disso, mas não comentei.
_ Liga não, ela e um pouco ansiosa assim mesmo. Já deve ter reparado. - digo colocando o braço sobre sua cadeira.
_ Por mim tudo bem, acho bacana nossas famílias se darem bem. Já pensou se a gente casasse e elas brigassem na hora do altar? - ela fala e eu a encaro rindo.
_ Então a senhorita pensa em se casar comigo. Você realmente não tem amor à vida.
_ Pois e, tenho uma consulta com um psiquiatra daqui a alguns dias. Acho que ele consegue detectar qual é o meu problema. Sei lá... Eu já te disse, na noite antes do acidente, a gente estava conversando e eu te disse que quero ficar com você, tipo assim para sempre.
_ Eu me lembro. - digo surpreendendo a mim mesma.
Ela olha para mim assustada
_ O que... Como assim?
_ Eu me lembro disso, da conversa. Você estava falando sobre crianças e que quer uma casa na praia. Eu me lembro disso.
_ Que ótimo. Nanda, isso é maravilhoso.
_ E, eu acho que sim.
_ Se lembra de mais alguma coisa? - ela pergunta pegando minha mão.
_ Nada concreto, alguns flash da competição e de uma praia, da grama verde e dos túmulos de um cemitério também. Como disse nada muito certo.
_ Não force então, fico feliz que esteja voltando. Ela vem ate mim e senta no meu colo passando os braços pelo meu pescoço. Sorrio e me inclino para beija-la. Não queria falar, mas me lembrava de muito mais coisa. Só que estava com medo de admitir para mim mesma.
_ Fico feliz que estejam se entendendo, mas que tal deixar isso para mais tarde. - ouço a voz do pai. Me afasto de Aline e ela vai para seu lugar.
_ Boa Noite pai. - falo na mesma hora que diz. - Boa noite Sr. Betcher.
Ela ainda não sabe como chamar meu pai, sempre fala Sr. Betcher e meu pai só ri.
_ Senhor está no céu, já te disse querida. Podem continuar, vou ver como anda o jantar.
_ Aiai... Ah, que gracinha. Você ta vermelha. – brinco com ela, apertando sua bochecha.
_ Sei lá, parece que a gente esta sempre se pegando em algum lugar. Não que eu esteja reclamando, mas volta e meia tem alguém nos atrapalhando.
_ Então você não quer ninguém nos interrompendo? - pergunto tentando entender aonde ela quer chegar.
_ Sim e não. Acho que só quero um tempo a sós com você sem ninguém por perto.
_ Por que ai você vai poder usar e abusar de mim?!
_ Não pra isso sua boba. Quero só um tempo, assistir um filme, ouvir musica... E se rolar alguma coisa, rola. Se não, não ligo.
_ Ta. Olha, minha mãe esta querendo jantar com a sua. Posso convencer ela a ir a um restaurante e nisso a gente vai para sua casa. O Que acha?
_ Pode ser, mas como vamos convencê-las de nos deixar para trás?
_ An... Podemos falar que você esta passando mal. Eu me sacrifico pelo bem da humanidade, eu fico com você para te ajudar a sarar. - coloco a mão no coração para dar emoção. Ela só bate no meu braço rindo.
Meus pais vêm para a mesa trazendo o jantar e logo estamos todos comendo.
_ Sabe mãe, para uma advogada super ocupada, ate que você cozinha direitinho.
_ Isso e um puta elogio vindo de você. - minha mãe diz sorrindo para mim.
E essa foi toda a conversa que rolou durante o jantar. A comida estava realmente boa. Depois da janta, fomos todos para sala e ficamos assistindo TV, quando estava quase dormindo no colo de Aline, o celular dela tocou. Era a mãe dela avisando que estava La embaixo. Minha mãe se sentou rapidamente e pediu para Aline mandar a mãe dela subir. Olhei para o meu pai, que dava um olhar desconfiado para minha mãe. Minha mãe não ficava animada assim por visita depois das 22h.
_ Amada, que bom te ver. - diz minha mãe abrindo a porta para Sabrinna.
_ Digo o mesmo, não te vejo desde aquele jantar no clube.
_ Pois e, estava ate comentando com Aline de te chamar para jantar. Pode ser aqui em casa.
_ Por que não vão para um restaurante? - me intrometo na conversa. - Ola Sabrinna.
_ Oi Nanda. Como vai? Esta se recuperando bem?
_ Estou sim, foi só um susto. Já passou.
_ Que bom. Quanto ao jantar, eu aceito.
_ Tudo bem, estava pensando aqui. Se formos num restaurante da para você chamar seu novo namorado. E bom que a gente o conhece.
_ Ahn... Ok. E só me falar o horário que eu falo com ele.
_ Vamos mãe? - Aline vai ate a mãe e elas se despedem.
_ Espera, - eu as chamo de novo e coloco os braços em volta de Aline. - Já que vai ser um encontro de casais adultos, nos não vamos.
_ Pois é, o assunto vai ser chato. - Aline completa. Depois de mais alguns minutos de insistência, eles liberam. Elas vão embora, eu e meu pai ficamos assistindo TV e minha mãe se tranca no seu escritório.
Trabalho e mais trabalho. Não estou com um pressentimento muito bom quanto isso.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
É isso ai amores, espero que tenham gostado.
Beijos smaaack!