Heart By Heart escrita por Izzy Bane


Capítulo 24
Just give me a reason


Notas iniciais do capítulo

Hey, manas to sentindo falta dos comentários.
Sei lá cara, meu namorado viajou e me deixou aqui carente e esse capítulo foi meio que romântico (a meu ver pelo menos) então...
Mas deixa pra lá, e vamos logo para o capítulo.
Boa leitura!



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POV Aline

Doeu muito dizer essas palavras para Fernanda, não queria que nada disso estivesse acontecendo. Só posso ser burra, entregar os pontos assim, mas ouvir Fernanda dizendo que se não fosse por mim as duas ainda seriam amigas simplesmente me quebrou. Não dava para fingir que estava tudo bem, há tempos tinha percebido que Anna não era o assunto favorito dela, mas achava que era apenas por causa do jeito que tudo tinha acabado. Agora sei que é bem mais.
Estou na janela a vendo indo embora, pensei que ela iria ficar irritada e iria rejeitar essa ideia na hora. Mesmo isso sendo o melhor para nós, eu fiquei um pouco chateada com isso, não é a reação normal dela. Ela vai ate a bicicleta dela e para perto se virando para olhar para a casa. Imagino sua cara triste e eu me odiava por ser a responsável, penso em sair dali, mas ela volta a olhar para longe. De onde eu estava não dava para ver direito, mas parecia que ela dizia algo. Deve estar me xingando, penso. Sou tirada dos meus pensamentos quando vejo correndo de volta para a casa. Saio da janela e dou uns passos para trás encarando a porta. Fernanda a abre e procura pela sala por algo, quando me vê vem ate mim e para na minha frente.
_ Não posso ir embora.
_ Por quê? - por mais que eu esteja feliz que ela voltou, me faço olhar para ela seria, para mostrar que continuo firme na minha decisão, pelo menos é o que eu quero que ela pense.
_ Porque eu te amo e não vou desistir de você assim. Não saio daqui ate a gente se resolver.
_ Então tá, fique aí. Apague a luz quando sair ou for dormir, sei lá.
Digo e vou ate a escada. Não podia arriscar conversar agora com ela, se fizesse eu provavelmente cederia a qualquer coisa que ela falasse. Sua blusa estava molhada e seu corpo ainda esta molhado. Ela não faz ideia de como ela esta sexy assim.
_ Aline, me espera! – Falou agora correndo atrás de mim, e puxando meu braço me fazendo encarar seu rosto.
- O que você quer? - perguntei revirando os olhos e ela mordeu o lábio inferior.
- Eu quero você! - falou me agarrando pelo pescoço e me derrubando no chão, me beijando faminta, com agilidade e desejo. Sua língua procurava a minha com necessidade e a pressão dos nossos lábios eram demais um no outro. Todas as barreiras que tinha construído desabaram naquele instante. Ela sabia o efeito que ela tinha em mim e usou isso para me afetar. Não posso negar e dizer que não gosto disso nem um pouco.
Suas mãos puxavam o minha camisola para cima, e seu corpo fazia mais pressão sobre meu, minhas mãos ora desciam para apertar seu bumbum com força, ora estavam se emaranhando em seus cabelos castanhos molhados. Não tinha jeito, já me entreguei.
Ela tirou minha camisola, me deixando apenas de calcinha, não estava usando sutiã, e começou a distribuir beijos e chupões pelo meu pescoço me fazendo arfar, logo desceu para os meus seios os chupando com vontade e me fazendo soltar alguns gemidos fracos e baixos, ela desceu seus lábios pra minha barriga , beijando , mordendo e chupando, logo chegando aonde eu mais queria, ela arrancou minha calcinha com rapidez enquanto me olhava maliciosamente, mordeu minha coxa com força me fazendo soltar um grunhido de dor, e depois começou beijando minha virilha passando a pontinha da língua por ela, definitivamente me torturando. Meu corpo se contorcia e pedia automaticamente por mais.
- Você gosta disso? – Falou provocante em meu ouvido passando o dedo indicador no meu clitóris.
- Anda logo com isso Nanda! – Falei quase em uma ordem e por pouco minha voz não falha.
Ela sorriu e me penetrou de uma vez, me fazendo gemer um pouco mais alto. Mordiscava o lóbulo de minha orelha, descia roçando os lábios pelo pescoço, barriga, e tortuosamente chegou ao ponto, deslizava a ponta da língua em minha virilha. Chupou meu clitóris e me penetrava com necessidade enquanto meus gemidos só faziam aumentar e ela me provocar, parava ao perceber que eu estava no ápice, o que me fazia querer mata-la, ela sorria maldosamente ao perceber meu desespero, voltou a me penetrar, chupar sugar com intensidade, já estava perto do orgasmo quando ela me penetrou com mais força me fazendo gozar maravilhosamente em seus dedos e boca. Depois de limpar meu gozo com a boca deitou-se ao meu lado e minutos depois eu já estava em cima dela.
Tirei sua blusa enquanto buscava sua língua com a minha, num beijo cheio de excitação e desejo, descendo pelo seu pescoço e deixando marcas incrivelmente fortes, desci beijando seu colo e chupando com vontade seus seios, seus mamilos rígidos e gostosos, deixando marcas também, minhas mãos desciam arranhando sua barriga e tirei em um piscar de olhos sua calça juntamente com a calcinha, mordi sua virilha fazendo soltar gemidos altos e descontrolados pior do que antes. Passei a ponta da língua repetida vezes pelo seu clitóris e o chupei com vontade pra mais tarde penetrar três dedos de uma vez só no seu sexo que já estava pra lá de úmido.
Depois de um tempoa vejo puxando o cobertor que estava sobre o sofá sobre nos. Nós duas ficamos em silencio encarando uma a outra, esse foi um dos momentos mais íntimos que já tivemos. Acho que falar sobre isso só faz mais real o que acabou de acontecer. Nunca tinha sido tão intenso entre nós, acho que toda a tensão de perder uma a outra nos fez querer que esquecêssemos essa ideia. Eu que dei a ideia repensei sobre isso. Como e que eu poderia ficar sem ela? Sem seu toque e seus beijos, ela e a primeira pessoa em quem penso quando acordo e a ultima com quero falar antes de dormir. Ela se tornou o centro do meu mundo e me faz querer ser melhor para fazê-la tão feliz e alegre quanto ela me faz. Olho para seus olhos brilhantes e vejo ali toda a paixão e dor que compartilhamos.
_ Não acredito que acabamos de fazer isso na minha sala, com minha mãe e meu irmão em casa. - falo baixinho.
_ Aparentemente eles tem sono de aço, ate porque ninguém veio nos atrapalhar. - ela diz abrindo um pequeno sorriso preguiçoso. Como eu adorava como seu nariz enrugava quando ela fazia isso.
_ Nanda, sobre o que acabou de acontecer... - eu digo tentando achar palavras para conseguir dizer o que eu quero.
_ Pelo amor de Deus. Só não me venha com essa historia de que isso não devia ter acontecido. Essa é a coisa mais clichê que existe e somos um casal muito moderno para aderir aos clichês. - Ela fala se sentando, a coberta desliza mostrando um dos seus seios. Mordo o lábio.
_ Eu... – quando finalmente tento falar ela coloca dois dedos sobre meus lábios me calando.
_ Você já teve sua chance de falar, agora é a minha vez. Agora são... - ela procura seu celular no bolso da calça que estava jogada ali do lado e olha as horas. - Porra, são quase 4:00. Eu tenho uma competição importante em algumas horas e, enquanto eu deveria estar dormindo, eu estou aqui tentando convencer você de que o que eu mais quero está bem na minha frente, eu não preciso pensar sobre mais nada. Não importa para mim se eu subir naquele pódio, se depois de tudo eu não tiver você para vir me abraçar e dizer o quanto esta orgulhosa de mim. Alias nada importa para mim se você não estiver comigo, em poucos meses você se tornou bem mais que minha namorada, se tornou minha confidente, minha alegria, meu porto seguro, meu coração. O que acabou de acontecer não foi apenas uma transa. A gente fez amor. Cara, nós fizemos amor. Eu nunca poderia fazer isso com outra pessoa, eu não me imagino com outra pessoa. Essa pulseira aqui diz por si mesma. – Ela balança o pulso mostrando a pulseira que eu tinha dado para ela a alguns dias atrás, uma lágrima cai pelo meu rosto e ela seca enquanto encosta sua testa na minha. - E se depois de tudo você ainda querer um tempo, tudo bem. Mas eu vou estar todos os dias te provando o quanto eu te amo e que eu não vou desistir de você. Não vai ser a Anna, ou qualquer merda que vai nos separar, eu te amo demais para deixar isso acontecer e você também me ama. Bom, pelo menos é o que você me diz. - Ela diz e não consigo segurar um sorriso.
Eu não tenho palavras para descrever o que eu estou sentindo. Ouvir isso tudo afastou os fantasmas da desconfiança e da insegurança que estavam me rodeando. Nunca alguém tinha feito uma declaração dessa para mim, e eu trocaria qualquer uma das que já tive antes dela, por reviver esse momento mais e mais. Eu a puxo para o chão comigo e a beijo de novo. Sinto seu corpo novamente sobre o meu e isso me traz uma sensação de estar completa novamente. Ela se afasta um pouco e me olha nos olhos.
_ Me promete que nunca mais vai fazer isso comigo? Não aguento ficar sem você, vou me perder no caminho. - eu aceno e ela desce para me beijar novamente. Rolamos e fico por cima dela, dessa vez eu que me afasto e meu cabelo desce como cascata por nós.
_ Só se você me prometer que nunca mais vai entrar em briga com Carlos ou com qualquer pessoa. Eu falo sério Nanda, nunca mais se envolva mais com ele, ele é perigoso. Faço minhas as suas palavras, se eu te perder também vou quebrar.
_ Eu prometo, pequena. - ela diz e voltamos a nos beijar. Ela começa a passar a mão pelo meu corpo novamente, mas eu a impeço. Ela resmunga e eu rio
_ Esse chão é muito duro e minha mãe pode ouvir e descer. Vem, vamos para o quarto.
Me levanto e coloco minha camisola, como a blusa dela estava molhada, ela sobe com o cobertor. Cato as roupas e as pecas íntimas espalhadas pela sala e vou atrás dela. Ouço o barulho da maçaneta vindo do quarto do Henrique e empurro Fernanda para o meu.
_ Aline, é você? Ouvi um barulho vindo lá debaixo e fiquei preocupado. - ele pergunta com a voz embargada de sono.
_ Sou eu, só fui tomar uma água. Acordei agitada, vou tomar um banho e to indo deitar.
_ Ata, boa noite. – Ele provavelmente parou de ouvir depois que confirmou que era eu mesma, e acho que ele não se deu conta que já é quase de manha. Vou para meu quarto e vejo Fernanda deitada na cama com uma blusa grande que tinha no meu armário.
_ Nem pensar. Você vai ir tomar um banho.
_ Ah, para que? Só quero dormir. - ela resmunga virando de bruços.
Passo minha mão pelas suas pernas e seu bumbum, deito sobre seu corpo e mordisco o lóbulo da sua orelha.
_ Se não for logo para o banheiro eu não vou deixar você dormir.
_ Eu acho que aguento isso. - ela passa o braço pelas minhas costas
_ Se você for agora eu vou com você.
_ OPA! Onde tem toalha? – ela pergunta rindo e mordo seu ombro.
Saímos dali e vamos para o chuveiro. Coloco o sabonete liquido na bucha e passo pelo seu corpo, e ela faz o mesmo comigo. Ficamos ali debaixo brincando e fazendo caricias uma na outra, mas nada implicitamente sexual. Saímos do banho e ela dormiu passando os braços por minha cintura me puxando para mais perto. Aconchego mais nela e imagino no quão diferente esse dia poderia ter acabado.


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Notas finais do capítulo

Tá ja chega de tanta melação, mas é serio galerinha sei que é chato ir la comentar, eu mesmo quase não comento, só que agora sei o quanto é chato abrir o Nyah e não ver nem um comentariozinho no capítulo postado!
Nos vemos na próxima. Beijos ._.