Confused Minds, Hearts In Love - Litor X Vitinha escrita por Aline Albuquerque


Capítulo 3
Capítulo 2 - "Bola pra Frente"?


Notas iniciais do capítulo

OiOiOi galera, como estão? Hahaha pois é galera, disse que até tentaria postar mais cedo pela participação tão legal de vocês na fic, mas acabei não tendo tanto tempo quanto eu esperava, sorry! ^-^ Porém continuo muito contente de verdade e agradeço a cada uma pelo carinho! (muitíssimo obrigado Greicy, LiTor, Gabriela - que também favoritou, thanks! -, CarolCunha7, S2 LiTor e GabyJuDrigo) Capítulo dedicado a vocês! ;)
Vamos á leitura, sem mais delongas, rsrs?
Espero que gostem!



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Fim P.O.V. Vitor

Narradora:

- Opa, gata! Tome mais cuidado, mas sinta-se feliz em chegar em braços certos... Vem sempre aqui? – Perguntou Vitor, passando a mão em seus cabelos, tentando por em prática suas técnicas de paquera.

- Okay, entendi que isso foi uma cantada, acertei? Você é até bonitinho, porém tem personalidade de pegador de quinta. – Respondeu Lia, ela não costumava ser muito gentil, era especialista em perceber reais intenções de pessoas. Era por certo baladeira, porém não costumava olhar muito aos homens, se jogava na pista de dança sempre ao lado das amigas, (o que hoje em dia é raro) porém quando alguém se aproximava dela não levava muito jeito. Aquilo acabava em despertar ainda maior interesse dos rapazes por ela, incrivelmente. Percebia isso, e adorava.

-  Não sou apenas bonitinho, querida, e poderia lhe mostrar isso se quiser. Pude perceber  que é marrenta... Perfeito! Mas fala aí, nunca vi teu belo par de olhos em nenhum canto da cidade, mesmo estando aqui pela primeira vez...

- Hahaha, engraçado, não? – Disse irônica. Algo lhe dizia que ele  realmente não iria desistir até que caísse em seu papinho. Porém estava curtindo o jogo. E completou: - Marrenta é tua avó, moleque. E não obrigada, não precisa me mostrar nada...

- Loiras são minhas favoritas, sabia?

- Já deu garoto, parou, não?

- Só se você topar que eu lhe pague algo no bar tender... – Disse jogando um sorrisinho sedutor. Pela primeira vez, encontrara alguém que não se jogou em cima dele ao vê-lo.

- Posso até considerar o caso. – Respondeu rindo - Mas me responda uma coisa antes, garanhão... Pode confessar que você faz isso com todas, não é mesmo?

- E o que você está querendo dizer... Você não me parece ser alguém que liga para isso, me engano? – Falou Vitor tentando se aproximar da moça.

-  Op’s... – Exclamou fingindo tropeçar nos próprios saltos para sair de perto. – É aí que você se engana, não sou dessas que costuma encontrar.

- Tem razão. Não se atirou ao ver um jovem bonito e interessante, pelo menos ainda não... – Piscou .

- Esqueceu-se de completar metido, convencido... E que não desiste de nada, pelo que vejo.

- Não mesmo!  - Ele a puxou pela cintura virando-se ao bar-man e pedindo e estendendo á ele uma nota de cinquenta: -“-Dois drinks do melhor da casa, por favor.”

Lia somente o olhou confusa e ousou falar:

- Não me lembro de ter aceitado... – Riu a loira.

- Mas eu quis pedir... E quem disse que paguei para você? – Disse fingindo observar uma morena ao lado.

- Ah não? Retiro o que disse anteriormente então... – Ela havia ficado envergonhada sem o desconfiômetro de que ele apenas brincava. Andou rapidamente para a pista de dança para tentar disfarçar.

Naquele momento ele apenas pegava as bebidas e ao esticar os braços e ver que a bela já se evaporara de onde estava e olhou surpreso... Cadê?... Mas ao lançar o olhar para a multidão rapidamente a encontrou. Como antes pensou, um furacão, bomba nuclear ou tsunami se destacava em  sua  passagem, de uma maneira má, porém comparável áquela linda mulher. Impossível não á ver brilhando por onde ia. Mas sem muito tempo parar a admirar dançando, seguiu-a por um impulso. Em rápidos passos, cutucou-a com um toque que a fez arrepiar, por motivos até então “desconhecidos” por ela. Assim que virou-se  deu com rosto afastados á pouquíssimos centímetros, cara a cara com ele, assustou-se. “Esses olhos azuis de novo...” – Pensou.

- ... Hã?

Vitor nem lembrou-se mais dos dois copos em suas mãos, danaram-se o dinheiro que gastara com as bebidas mais caras vendidas lá, não queria ficar segurando. Precisava aproveitar aquele momento...

- Xiu! – Ele apenas disse e colou seus lábios nos delas dando início á um beijo que ambos esperavam com curiosidade, a loira tentou escapar relutando-se a  se aproximar de um cara que se achava tanto como havia a provado primeiramente, ato inútil pois era impossível agora não cair nos encantos do rapaz. Com os dois corpos muito próximos,  ela acariciava os cabelos do desconhecido e ao mesmo tempo era segurada pela cintura.  Com os olhos fechados ele procurava aproveitar o momento da melhor maneira possível pela tal “despedida” que mantinha em mente, a garota sentia sua respiração ofegante pelo nervosismo em fazer aquilo direito, mas não ligou e acompanhou seu ritmo explorando sua boca como ele na sua.  Ficaram naquela “batalha do bem” por  um considerável longo tempo, o tal fôlego era necessário, (como detestavam aquela “droga de ar”), mas precisaram parar. Lia se apressou a falar:

- “Cê” é louco?!

- Se fosse loucura, sinto dizer que é contagiosa e você a pegou para você – Piscou. – Que mal tem, você gostou e, não se gabe por eu também ter curtido, marrentinha!

- E que direito você tem de me chamar de “marrentinha”, moleque? Foi só um beijo e você já está achando que é meu dono, eu hein!

- Eu sei que você tá na minha, garota...

- Idiota!

- Linda... – Retrucou.

- Mentiroso.

- Chata.

- Irritante! – Se aproximou á fim de o bater.

- Implicante! – Ele ia entrando na dela, porém com um outro objetivo...

- Aproveitador de meninas indefesas!

- Gata, charmosa, durona, marrenta,  furacão, bomba nuclear, tsunami loiro, difícil... Você sabe que é tudo isso, porém não resiste a mim!

- HaHaHaHÁ! – Disse em tom de deboche porém ele a conhecia. Há pouquíssimo tempo mas parecia ter o poder de ler sua mente.

Vitor a calou com um selinho delicado desta vez...

- Pare... Apenas... Aproveite o momento sem achar mais argumentos que possam  nos atrapalhar de alguma forma, vamos ficar em paz!

Ela respondeu piscando de uma forma “sexy” para ele:

- Vamos nos permitir? – O agarrou. – Não havia bebido, ainda. Mas aquele cara... Ela não era “dessas”, porém não conseguiu se conter á um desconhecido, ou melhor expressando-se, á “aquele” desconhecido.

E assim passaram a noite, como gato e rato brigando a cada três palavras ditas, porém beijos os faziam esquecer completamente os motivos tolos, em uma espécie de ciclo sem fim. Porém não acabaria muito bem, com a “última” confusão e nada para manter a paz novamente. 21, 22, 23, 0, 1, 2h davam-se ao aparelho celular da moça que ao olhá-lo surpreendeu-se:

- Tenho que ir! – Saiu assim de um abraço.

- Não vá... Considere-se importante por só ter ficado contigo, por favor, não pode sair assim sem mais nem menos, não acabamos! – Ele havia deixado o seu lado pegador transparecer-se juntamente de um ego machucado por ter sido contrariado desta vez no que havia dito. Poém ser querer. A tal “mudança” teria de ser realmente grande...

- Mas tens que considerar-se “o bom”, não é mesmo? Isso irrita. Achas que manda em mim me dizendo a hora que devo ir?- Deu um tapa em seu rosto.

- Tentei ser gentil relevando o quanto você é interessante...E isso dói, garota! – Continuou.

- E eu já sei disso, mas gentil?! Foi arrogante, sim... Aliás nem seu por que fiz o que fiz, uma pessoa que considera-se o centro do universo não merecia tal atenção, mas sim um belo jato de spray de pimenta nos olhos .Tchau idiota, não sei o que me deu na cabeça quando me aproximei de você.

- Espera, não falei por mal... – Agora percebendo o que aconteceu... Pena que depois de ter feito uma “burrada”... “Burrada” seria?!

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P.O.V. Vitor:

Já era tarde demais, ela já havia saído correndo... E aí Vitor, belo “desfecho”, hein?  Tava tudo tão bem, tudo tão bom... Eu nunca perceberia que aquilo a magoaria, nenhuma nunca se atreveu a me provocar de tal forma quanto a... Espere. Qual o nome dela? Não acredito, só poço ter ficado maluco depois dessa aposta na empresa, nem o nome da “mina” não perguntei. Ao invés de continuar mantendo sua moral de macho deveria ter perguntado!  Seu plano em mente, garoto!E  ela... Não me perguntou também, beleza, não posso ao menos procurá-la por redes sociais ou algo parecido, droga! Aquela perfeição... Mas por outro lado não tenho tempo de ficar pensando em uma desconhecida que já peguei, entrando, querendo ou não no meu álbum, hahaha, eu sabia que não resistiria.... 1 x 0 para mim? Não, isso não é um jogo, muito menos pelo fato que as chances de nos vermos novamente é de praticamente 789012873832900987489 vezes em um milhão morando nesse imenso Rio de Janeiro... Mas enfim, coisa que segue, bola pra frente... Mas pelo incrível que pareça minha vontade de continuar aqui sumiu. Vamos embora? Não Vitor, você não tinha que curtir? “Curtir”, curtir o que, acabou a graça, aquela menina me fez querer mostrar que ela é a única pessoa que se atreve a desobedecer Vitor Machado e que isso não duraria. Mas como provaria isso sendo que ela foi embora correndo? Também já é tarde, 2h da manhã e pretendo passar o sábado pensando... Ou dormindo... Ou... TRABALHANDO seu mala, trabalhando porque se quiser chegar ao topo tens de trabalhar! Sim Vitor, você precisa relaxar.... Okay, vamos embora!

P.O.V. Lia:

Aquele moleque... Estava me queimando as veias de tanta raiva! Não acredito que cai na dele, tão ingênua, tão idiota... Será que é de família? No quarto certamente está a Fatinha chorando por outro aí alegando que homens não prestam e eu tinha que concordar com ela, nunca achei alguém legal por aí, mas também não me esforço para isso. Quero mais é viver livre disso, sério, para mim a pessoa certa virá na hora certa. Fui direto para casa na tentativa de esquecer essa besteira, no entanto de que ninguém saiba que beijei um qualquer.

Entrei no quarto de minha irmã somente para me assegurar de que ela já esteja bem como sempre fez... A coitada sempre sofria com meros erros que alguém possa cometer com ela. Ela dormia. Parecia já estar em seu décimo sono, dorminhoca de plantão, tinha essa “qualidade” como vantagem para acordar feliz e animada para um outro dia. Meu pai e Marcela estavam trancados no quarto, nem ousei em bater, (não seria legal...) assim como Gil, que provavelmente como estudante de música estaria com seus fones nos escutando aquilo que considerava como “coisa boa”. Tirei a maquiagem, o vestido de festa e os acessórios e procurei relaxar deitando em minha cama, amanhã, mesmo sendo um sábado trabalharia cedo, não me incomodava com isso de jeito nenhum, fazia realmente o que gosto. Mas o pensamento de minhas atitudes mais cedo... A bebida! Só podia ser...

Fim P.O.V. Lia

P.O.V. Fatinha / 10:00 h a.m. no dia seguinte...

Acordei... Olhava as cortinas e percebia o clarão. Maria de Fátima, atrasada novamente mulher?! Não... Ufa, me recordei de que eram manhãs de um sábado que tinha tudo para ser lindo, e maravilhoso... Se eu tivesse algo para fazer de bom. Ah, está bem, a tristeza deixe para ontem, hoje é um novo dia, vamos pensar em algo que não se relacione com Vitor Machado, um maldito publicitário que parece ter celular somente para enfeite.... PAREI! Desço até a cozinha e já me deparo com a Marcela se preparando para fazer o almoço e eu ainda indo tomar o café da manhã. Bom dias e reclamações de excesso de carga sonolenta á parte, me direciono novamente ao quarto para fazer a refeição de baixo das cobertas, um dos meus programas favoritos assistindo á qualquer coisa na televisão, afinal nada melhor do que um dia de bicho-preguiça para que não tem nada para o dia. Pelo menos o que achava ao ouvir o apito do meu celular com uma nova mensagem:

“Olá Fatinha, me perdoe por não ter te respondido antes minha flor de lótus, muito trabalho na agência e não tive tempo...

Mas quando li á última fiquei muito chateado,querida, por isso resolvi lhe fazer um convite...

Vamos nos encontrar no restaurante “BonAppétite” depois das 20:00h?

Me ligue confirmando,  amorzinho.

Beijo carinhoso de alguém que não se aguenta de felicidade com a possibilidade de lhe ver...

Vitor Machado – 10:11 a.m. – Mensagem”

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHH! *o* Não acredito, Vitor quer me ver? “Flor de Lótus”, “Amorzinho”, “Querida”? Mas é claro que comparecerei, príncipe...


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Notas finais do capítulo

Que pessoas são essas que mal perguntam o nome da outra na festa... E o Vitor, na noite anterior pensando na garota incrível que acabava de conhecer e no outro dia manda uma mensagem dessas para a Fatinha?! Hehe' o porquê de tal decisão descobriremos nos próximo!
Gente, antes que me esqueça de falar por aqui, aviso que também estou no twitter (@EuAlineA), quem tiver conta me siga lá e depois me avise que eu sigo de volta!
Haha, então fico por aqui, peço que continuem com os comentários sendo com críticas, elogios ou sugestões para que eu continue sabendo o que estão achando (favoritações ou recomendações, rsrs, fiquem á vontade...)...
E por fim,
Um beijo á todos! :)