Confused Minds, Hearts In Love - Litor X Vitinha escrita por Aline Albuquerque


Capítulo 2
Capítulo 1 - Quando Verde e Azul se Encontram


Notas iniciais do capítulo

OiOiOi! E como não previa, estreei muito bem, hahaha! Muitíssimo obrigada á Gabriela, Greicy, Gaby JuDrigo, Manu Leicam e Litor pelas reviews (amei ler e responder cada um, :)) E mais uma vez á Greicy e também á CarolCunha7 (que também comentou pela outra fic, thanks, hehe!) pelas favoritações.
Fico feliz de mais por terem curtido a fic e aqui venho com o capítulo 1 completo (no começo perceberam que é a parte que eu inseri no prólogo, MAS TEM CONTINUAÇÃO!:)) e dedicado á vocês 6 pelo carinho!
Boa Leitura, amores!



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“P.O.V. Lia:

Depois de um banho relaxante após uma tarde repleta de matérias feitas para o site e conta no YouTube da Capricho, me arrumava para ir para uma nova boate que abria na cidade á pouco. Estava animada e curiosa para conferir, com tantos elogios que ouvi de lá e também para chamar minha irmã Fatinha para me acompanhar como sempre fazíamos quando queríamos nos divertir, porém ao chegar ao quarto, me deparo com ela em meio a lágrimas e mais lágrimas, talvez não muito surpresa pelo nível de sensibilidade da minha querida irmãzinha:

- O que aconteceu desta vez, mana? – Perguntei preocupada

- Simplesmente homens não prestam, Lia! E o jantar de amanhã com o meu ex-futuro-namorado está cancelado... Ai, porque será que são todos assim, hein? – Dizia Fatinha tristonha.

- O tal do Vitor que você havia me contado semana passada que conheceu na festa da Ju? Não cheguei a vê-lo, porém percebi que ficou toda contente depois que me disse que estava ficando com o cara... Mas enfim, o que o tal “cafa” aprontou para a minha flor?

- Na verdade não aprontou... Ele tem dado muita bola fora, não responde minhas mensagens, não me liga constantemente. Aí resolvi dar um tempo! – Respondeu.

Lia: - My God, calma minha Santa Maria de Fátima! Ele pode ter um emprego assim como você e simplesmente não ter tido tempo de responder, aliás nem sei como você consegue mandar SMS com tantos afazeres que você reclama de ter na agência, né... Quantas você andou encaminhando? – Perguntei curiosa.

- Érr... Na verdade perco até as contas... Uns  bom dias de manhã, outros “vamos combinar de almoçar juntos algum dia?” no meio-dia, outros “boa tarde!” vespertinos e alguns “durma com os anjos!” durante a noite, além...

- Meu Deus, assim você deve estar assustando o pobre coitado! Vocês se conhecem á uma semana, não são casados á 57 anos! – Interrompi .

- Mas ele é tão perfeito Lia, queria tê-lo por perto sempre, uai... – Falou com um pequeno sorriso enxugando seu rosto.

- Mas já que fez a besteira de pedir tempo pra ele antes de se tocar de que estava fazendo... Bora ir naquela baladinha que abriu comigo? Daqui uns 30 ou 40 minutos estou saindo daqui. – Pisquei.

- Não estou com muito clima, maninha... Deixa pra próxima.

 - Não acredito que por causa do Vitor vou sair sem a minha fiel escudeira? Não vai adiantar nada ficar aqui chorando, o que passou passou, Fat! Vamos logo! – Falei.

-Ah não... Porque não chama a Ju?

-  A Juliana não está disponível hoje, não sei nem se já saiu de lá com tantas matérias que ainda tinha para elaborar. Queria mesmo ir com a minha irmãzinha querida... Vamos que não vou esperar mais que esse tempo, hein?! Tem mesmo certeza?

- Sim!

- Então tá,  sua chata, mas pelo menos pare de chorar que você é muito mais linda sorrindo e me ajude a escolher uma roupa, não faço a mínima das mínimas ideias do que vestir!

Logo após meia hora, Lia fica lindamente pronta.

-Pronto, está maravilhosa,Lilinda! (Obs:. Lilinda era um apelido carinhoso inventado por Fatinha e dado á Lia na infância das duas e que havia colado) Aproveite por mim... – Me disse.

- Já que não terei sua companhia... Até algum tempo!

- Vai baladeira, não me venha muito tarde, hein?! Brincou Fatinha.

Saio do sobrado e chamo um táxi. Não iria com o meu carro, como sou uma pessoa da lei, não queria correr riscos após bebidas que eu venha a tomar.  Passo o caminho todo ouvindo minha vasta playllist dos meus hits favoritos em meu celular, não tinha como evitar, fazer tudo acompanhada por música era uma marca própria registrada que eu tinha; porém em menos de 20 minutos já me encontro em frente á boate, muito bonita externamente por sinal, com aqueles canhões de luz logo na entrada destacando-se no escurinho noturno, convidaria muitos curiosos a conhecer o lugar. E como, quando digo curiosos me incluo na lista, paguei o taxista e me apressei a entrar. E sim, minhas expectativas completaram-se. A música era ótima,o DJ era demais, muita gente bonita a todo lugar que se olhava, lugar maravilhoso, jogo de luzes incrível e um vasto local com comidas e bebidas  que já me chamava a atenção, (a comilona de primeira não havia nem pego nada para o caminho antes de sair de casa, então já era de se esperar). E então decidi explorar por lá primeiro, (óbvio) e me pus á direção ao bar tender. Me animei ainda mais quando umas das minhas músicas favoritas para dançar tocava, (We’ll Be Coming Back – Example feat. Calvin Harris – Mini P.O.V. Autora: O porque da música escolhida está logo em seguida, hahaha – Finished Mini P.O.V. Autora e voltando para o P.O.V  Lia) comecei a dançar que nem uma doida andando ao mesmo tempo e sem querer percebo que me esbarro em braços fortes que me seguram para que eu não derrapasse naquele baita salto. Me viro e encontro, ao invés de um homem “normalmente normal”, magníficos olhos azuis que voltavam sua atenção para mim, me ipnotizando de uma forma que nunca me encontrara na vida... Érr,  eu chegava a conclusão de que  dentre o tal paraíso que as pessoas descrevem quando falam de lugares bonitos... Eu teria encontrado um ainda mais belo em minha frente naquele momento? – Pensava. Isso porque eu chegava á pouco...

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P.O.V. Vitor

Depois de um dia não muito agradável resolvi sair para dar uma arejada nos pensamentos.  O futuro  da “Machado Publicidade” estava reservado á quem melhor agradar meu “querido” pai...

“- Sr. Vitor, Ricardo deseja que compareça em sua sala para um reunião pelas 13h. – Me comunicou Fernanda, secretária da agência. Até peguei uma vez, mas nada que um dia após o outro, não voltamos, aliás, não queria a repetir isso, uma figurinha  já colada no álbum e nada mais, não suporto gente iludida.

- Avise que comparecerei... – Respondi

- Sim, Sr. Vitor.

Depois de um almoço chatíssimo com uns sócios, cheio de acordos e mais papelada, em um restaurante cafona onde serviam pratos do tamanho de uma única ervilha e que custavam os olhos da cara , voltei como em dias normais fazia, só esperando que os tais fulanos que estariam naquela porcaria de reunião chegassem logo e minha sexta-feira realmente começasse de verdade após essa droga de emprego. Me surpreendi quando olhei no relógio de pulso e constatei “12h:57min” nos ponteiros e não via nenhum cara de bigode, cabelos brancos e pinta de rico entrar  no temido escritório. Mesmo não gostando nada dessa rotina de trabalhar (aquilo realmente não era pra mim) tinha que manter uma boa impressão e chegar antes do horário para mostrar o quão eficiente eu era (amava ser o superior). Girei a maçaneta adentrando no ambiente e estranhei ainda mais em ver que lá somente estavam minha irmã apenas um ano mais nova, Luana, e o poderoso chefão mais conhecido como meu pai fora do expediente.

- Érr... A tal reunião será apenas com a família? – Perguntei

- Não me pergunte mais nada, apenas sente-se! – Respondeu arrogante. O velho está num nível de gentileza... -  Enfim, vamos iniciar logo esta conversa que á muito tempo deveríamos ter tido, mas por insistência de algumas previsões de minha cabeça acabou não acontecendo...  Simplesmente estou cansado e a idade vem chegando, realmente não estou em condições lá favoráveis para continuar á frente de uma empresa tão promissora como a Machado Publicidade, mesmo sendo ela planejada em sua grande parte pela pessoa que vos fala. Tive medo em tomar essa decisão pela responsabilidade que caberia á meu sucessor temendo que este não dê conta de continuar e poder de elevar os níveis de satisfação e boas análises feitas por nossos clientes sobre nossos serviços pelo amplo mercado publicitário. Anuncio que terão a oportunidade de competir pelo meu cargo...

-Oi? - Disse Luana surpresa.

- Mas porque simplesmente não passa a vez ao mais velho? O que geralmente fazem os empresários por aí, mas não, você tem que enrolar as coisas...

- Talvez pelo fato de meu filho mais velho não ter habilidades e responsabilidades necessárias para tal colocação na agência...

- Está insinuando que sou incapaz de levar o nome do estabelecimento á frente  "PAPAI?!"- Perdi á paciência, literalmente. - FAÇO TANTA COISA QUE NINGUÉM RECONHECE POR AQUI, E DEPOIS EU DEIXO DE SER O BOM O BASTANTE, É?

- Vitor, fique quieto, por favor... – Pediu aquela chata da Luana... Nunca nos simpatizamos, porém essa metida fazia questão de bancar a boazinha para continuar sendo a preferida, a” princesinha” do velhote, isso me irritava de tamanha forma... – Mas pai, o que anda acontecendo com o senhor? Sempre levou o trabalho como uma de suas atividades favoritas e seus projetos eram sempre feitos da melhor maneira possível pois você tinha “a” vontade, “a” motivação e realizava com prazer, nunca imaginei que desistiria...

- Luana querida, não me chame de pai dentro da empresa, esqueceu de nosso combinado?  Resolvi tomar essa decisão pois sinto que já deu meu tempo, e além disso preciso testar as aptidões de minha prole, não seria possível avaliá-los após a minha morte, certo? Quero ter a certeza de que nosso nome vai continuar brilhando. Quanto ás suas questões Vitor... Eu te conheço, você sempre tenta ter a razão e se sobressair dentre minhas ordens, eu sei disso. Tanto sei, que decidi abrir a disputa entre vocês .  O fato de a minha bela flor ser prejudicada pela simples interferência de ser mais nova que você,  este é o primeiro motivo para isso... Já o segundo você leva culpa certeira, meu caro... Eu daria tanto poder nas mãos de alguém que só sabe reclamar do que lhe é pedido, não se esforça pelo melhor, dá mais valor á suas malditos “happy hours” de quase todo santo dia do que se reunir com a gente após o tempo passado nos serviços e ainda presenciamos a vergonha que é ter sempre uma menina diferente entrando na minha casa subindo ao quarto em sua companhia, quer que eu te diga mais motivos ou você prefere aceitar logo? (Ricardo era uma pessoa extremamente correta e levava tudo a sério – E assim tomei mais uma vez no meio do nariz com risinhos vitoriosos  da minha irmãzinha nada cínica de “fundo musical” para acompanhar... Dá-lhe Vitor!)

Meu silêncio havia sido a resposta que ele esperava. Não pude falar nada pois se gastasse saliva para mais um showzinho era “bye bye” liderança e consequentemente um  alô á grana de distância mínima Brasil-Japão. E ainda complementou:

- Daqui para frente, os dois, terão  metas separadas para alcançar, que serão comunicadas  á vocês dentre algum tempo...  É simples, que fizer melhor e conseguir maior lucro vence. Durante esse tempo ficarei por aqui, somente até o fim dessas atividades e para supervisionar qualquer tipo de trapaça. – Essa parte ele olhou diretamente para mim. Mais uma vez resolvi seguir meus pensamentos anteriores e continuar calado, reconhecia agora o poder do silêncio... – E é isso, espero que continuem a relacionar-se amigavelmente apesar de tudo e podem se retirar!

Ah, e a Luana, sempre com suas táticas. Fez questão de se despedir com um beijinho e um abraço, aquilo pra mim já significou o mesmo do que um “quero guerra” e seguiu á sua sala sem nenhuma palavra para mim, Mas todos vão ver do que Vitor Machado é capaz, vou vencer e mostrar a todos de que eu não sou aquilo que Ricardo dizia, aquilo acabou com o bom humor que sei lá se já tinha naquele dia... Tenho que começar a agir, e isso significa, mudar totalmente minhas atitudes, não teria outra escapatória, a não ser ver uma derrota florescendo pouco á pouco. Tenho certeza que a "Lua de Cristal" do patrão não daria mole, e eu tinha que continuar bem de vida, dinheiro era essencial. Mas antes, planejo  ter  uma despedida dessa minha adorada rotina de festas frequentes, era minha paixão, porém se eu estou determinado á essa mudança, tenho que seguir as coordenadas á risca e entrar de cabeça! Vai ser triunfal, na nova casa de festas que abriu esses dias por aqui quem sabe... E de pensar que ainda tenho toda essa tarde para pensar em novos projetos para associados, hunf! Porém se eu ganhar esse jogo teria de fazer muito mais do que faço... Saco! "Lembre-se do salário, lembre-se da sua moral de homem que esta na batalha..." - Foi o que me motivou pelo tempo que continuei lá.

Por volta das 19h sai da empresa. Não aguentava mais estar naquele lugar após aquela maldita reunião que ocupara, e ainda ocupa a minha mente no momento. Peguei o carro, passei em casa (para minha felicidade estava sozinho) me arrumava quando percebo o toque do celular indicando nova mensagem de... “Fatinha?!”

“Está tudo acabado, Vitor! :’(

Não o atrapalharei mais com mensagens e ligações, desculpe-me.”

Sinceramente falando... Admito que me choquei ao ver 38 mensagens na caixa de entrada do iPhone.  A 39°, a única lida ainda por cima naquele mesmo momento me deixou confuso. O que tínhamos para acabar, algo chegou a começar? Cada uma que me aparecia... MAS OPA... Este falando não seria o velho Vitor em que Sr. Ricardo queixava-se? Foco, acabara de mandar pro ralo um possível plano para que ele acreditasse mesmo que você poderia chegar a ser “a” pessoa que faria daquela agência uma coisa surpreendente, o pegador não existiria mais com uma namorada... Porém pensando bem, mulheres são o que não faltam e aproveitar seu momento é prioridade agora, não é mesmo?  Esqueça disso querido, pelo menos por essa noite!

Cheguei rapidamente no local, carros como o meu eram velozes e pediam números maiores no velocímetro, outros motoristas não queriam admitir. Gente interessante por todos os lados, mas preferi ir com calma. Passei pelo canto das bebidas e energéticos e fiquei por lá para tentar me recompor do turbilhão de problemas, me ajudou. Agora pretendia dar uma chegada na pista de dança, estava tocando remix de uma música bacana do Calvin Harris, um dos DJ’s que mais curto ouvir. Me virei e em um exato instante pude perceber que um furacão loiro vinha a cair em minha direção, então num ato automático segurei-a com os braços. Disse furacão? Seria tsunami, bomba nuclear ou algo parecido. Lindos olhos verdes de uma linda mulher olhavam para mim... "Uhul! – Pensei internamente""


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Notas finais do capítulo

Lia encontrando o seu "futuro-ex-cunhado?" O que será que virá a acontecer, hein? hahaha. Peço desculpas por ter demorado pessoal, semana com muitos afazeres é um tanto tenso e pega nosso tempo... Mas já comecei a escrever o segundo, prevejo não demorar á postar e se vocês continuarem tão legais comigo penso que conseguirei terminar ainda mais rapidamente (hehe, as inspirações fluem bem quando tenho a participação de vocês).
Obrigada por acompanharem e até a próxima galera linda! ;)