Herdeira Demoníaca escrita por Jace Jane, Mari Mitarashi


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Sei que não posto a muito tempo, mas esse capitulo vai valer a pena muhahahaha



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Eu tinha acabado de deixar a sala de jantar depois do almoço especial que a Hannah fez para o meu convidado, o Grell Sutcliff. Tínhamos discutido mais um pouco sobre ele me ajudar com a quebra de contrato da Alicie, a conversa se estendeu um pouco, mas no final cuidaríamos de todos os detalhes. Não gostei muito do que ele iria fazer mas não podia fazer nada em relação a isso, afinal era coisas de shinigamis, também não podia falar muita coisa, os demônios faziam coisas piores.

– Landlady Thatcher? – chamou Hannah na minha frente, eu estava no mundo da lua que nem percebi sua aproximação.

– Sim – respondi

– A carruagem já esta pronta para levá-la até a mansão do Conde Lawrence – informou Hannah

– Eu tinha pensado em levar você junto comigo, mas passarei na funerária depois e é bem possível que o Sebastian esteja por lá – disse

– Entendo mas a senhorita vai sozinha? – perguntou o demônio mostrando um pouco de preocupação

– O Grell irá comigo.

Eu e o Grell estávamos a caminho da cidade. Eu estava lendo o diário da minha mãe, já tinha me conformado com ela ter me intitulado um monstro, agora lia sobre uma pesquisa que ela fez sobre demônios, não era muita coisa, o básico, mas teve algo que me deixou impressionada, ela tinha encontrado um demônio e conversado com ele, não mencionava nenhum nome, ela só o chamava de demônio, quem diria que minha mãe iria tão longe por causa do Sebastian.

A carruagem tinha andado por um bom tempo, já tínhamos chegado à mansão onde seria realizada a reunião dos sócios da empresa Phanton. Meu pai tinha comprado cinqüenta por cento dela, depois da morte do conde Ciel Phantomhive. Quando a carruagem parou, eu finalizei a minha leitura e deixei Grell me ajudar a sair, ele estava vestido como meu mordomo.

– Isso é tão nostálgico – disse o shinigami atrás de mim – Isso me lembra da minha época de mordomo da Madame Red.

– Quieto! – mandei

Fomos recebidos pelos empregados do Lawrence com muita hospitalidade, fomos levados para dentro da mansão, fui instalada em um dos quartos de hospedes, já que ainda esperava alguns sócios para chegar. Eu me joguei na cama cansada da viagem e fiquei pensando em quanto olhava para o teto, já o Grell, eu o sentia me observando. Um tempo depois eu ouvi batidas na porta.

– Grell atenda – mandei, saí da minha postura relaxada e me sentei.

O cheiro de rosas invadiu minhas narinas, era um cheiro delicado e viciante, nem precisava olhar para saber quem era na porta.

– Conde Lawrence – seu nome me escapou em um suspiro – Grell, deixe-nos a sois.

– Yes my lady – disse o shinigami se retirando. Escutei os passos do conde se aproximando.

– Não sabe o quanto eu esperava por esse dia, minha querida noiva. – disse o conde lançando um dos seus belos sorrisos.

Lawrence é um homem atraente, é quase impossível não notar seus belos olhos verdes penetrantes, o loiro chamativo do seu cabelo realça ainda mais a cor de seus olhos, mas o que mais encantava em seu rosto era seu sorriso discreto. Como sempre o meu noivo estava devidamente vestido, suas veste de cor vinho contrasta com a brancura da sua pele, mesmo tendo vinte e dois anos, sua aparência era bela e não condizia muito com a sua idade.

– Você é um colírio os meus olhos e a mais bela rosa do meu jardim – disse o conde em quanto depositava um beijo nas costas da minha mão como um cavaleiro.

– Agradeço aos elogios conde Lawrence – disse meio envergonhada

– Por favor, me chame de Elliot – pediu – Prefiro ouvir sua voz me chamando assim.

***

Quando todos os sócios chegaram nos reunimos na sala de jantar, comemos alguns pratos variados, em quanto comiamos, falávamos sobre o crescimento da empresa e sobre como poderíamos melhorá-la.

– Condessa Thatcher esta muito quieta hoje – comentou Elliot bebendo um pouco de vinho, em nenhum momento seus olhos se distanciaram dos meus. – Não é pela minha presença, é?

– Eu não tenho muito que falar conde Lawrence – disse seu nome bem devagar – Não seria sua presença, se eu fala-se o que eu realmente quero alguns de vocês podiam se ofender – disse dando um leve sorriso, se ele gosta de brincar, então vamos brincar.

– Ora, minha noiva sempre foi tão honesta em suas palavras, adoraria ouvi-las agora – disse Elliot, ele era o tipo de pessoa que gosta de ver o circo pegar fogo.

– Já que insiste – disse olhando para os homens a mesa – Se vocês se preocupassem menos com seus status e se preocupassem mais com o estado da empresa, não ficariam tão preocupados em construir uma fachada para ela. A empresa Phanton esta decaindo aos poucos, graças a inutilidades daqueles que a governam....

– Certo, já percebemos o quanto você se importa com a empresa – cortou Elliot, eu podia jurar que ele estava a ponte de rir, mas pelo visto ele queria rir sem ter que se preocupar com sua noiva fazendo inimigos.

– Peço desculpas por isso, mas como o Elliot disse, eu me preocupo muito com a empresa – disse dando um sorriso falso – Por isso pensei em mandar produzir novos produtos para as crianças, já que o halloween esta chegando, pensei em novos brinquedos com o tema.

– Muito inteligente – comentou Elliot para tentar quebrar o clima fechado – Adorei a ideia, podemos produzir nos ursinhos de pelúcia e bonecas, datas comemorativas são perfeitas para isso.

Falamos mais um pouco sobre as minhas idéias e nos diferentes investimentos que a empresa estava fazendo no ramo culinário. Uma coisa deixou bem claro em nossas conversas, as crianças eram a alma dos negócios.

– Vamos fazer um brinde a essa reunião, que uniu todos os sócios da Phanton – disse Elliot segurando sua taça de vinho, todos se uniram a ele, levantando suas taças, eu levantei a minha, que foi preenchida por vinho, embora eu não pudesse tomar muito.

– A Phanton! – disse, vários outros me seguiram, bebi um gole do vinho.

Poucas vezes eu tinha bebido, mas o vinho estava estranho tinha algo.....demoníaco!

– Droga.. – comecei a ter uma crise de tosse, Elliot veio me ajudar mas minha tosse não parava. Meu corpo combatia aquilo mas sem ter sucesso, eu já não conseguia respirar, ouvia vozes assustadas na minha volta, tentei puxar o ar para meus pulmões mas eu não conseguia, meu corpo caiu nos braços de Elliot. O senti me colocando no chão. Eu tinha parado de tossir mas ainda tentava puxar o ar.

– Vai ficar tudo bem minha rosa – disse Elliot com os olhos cheios de lagrimas

– Você nunca soube mentir.... Elliot – disse minhas ultimas palavras antes da minha visão perder o foco e sentir a escuridão me dominar.


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Notas finais do capítulo

Que final surpreende, adorei escrevê-lo, achei que esse capitulo seria o ultimo, mas acabou que terá mais um. Espero que tenham gostado, não deixem de comentar.



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