A Ajuda escrita por gataportuguesa


Capítulo 1
A Ajuda




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Segurava a bolsa rente a si. O medo era grande, mas ela tinha que ir até lá. A rua deserta e com pouca iluminação só aumentava o aspecto sombrio daquela noite.

“É por ele!” pensava enquanto caminhava, tentando diminuir o mal-estar. Às vezes, olhava para trás, porém nunca avistava alguém, até que passou na frente de um terreno baldio.

Só sentiu duas mãos ásperas em cima de si. Uma tampando sua boca e a outra a arrastando para dentro do terreno.

Nessa hora, o suor dela já se misturava às lágrimas.

- Se você gritar vai ser pior – ameaçou o homem, mostrando uma faca.

Suplicou para que ele parasse, entretanto, o sujeito só ria e arrancava as suas roupas.

Pegou a mão dela e colocou no seu pênis, já pulsante.

- Me masturbe! – ordenou com uma voz muito sombria.

Ela ia devagar, procurando uma maneira de escapar, e isso só tornava o ato mais prazeroso para o homem.

- Me chupe! – mandou, entre gemidos.

Ela o abocanhou de uma só vez, chegando a engasgar. A cada lambida e a cada sucção ele gemia mais alto e ela se envergonhava ainda mais. Nunca se sentira tão humilhada!!

Engasgou mais uma vez ao engolir o sêmen dele, mas estava aliviada por não ter sido violada.

- Não pense que acabou! – falou com aquela voz que cada vez ficava mais aterrorizante. – A minha diversão só está começando.

Começou a beijá-la e a masturbá-la.

- Quero te ver bem molhada – disse sorrindo como uma criança.

Sentir aqueles dedos ásperos, grossos e com calos dentro de si foi uma situação assustadora. Quanto mais a penetrava, mais ela suplicava para que ele parasse. E quanto mais ela suplicava, mais ele a penetrava.

- Já ta ficando molhadinha – falou ele, com satisfação.

Ela já estava no auge do sofrimento, quando de repente, ele retirou os dedos e a penetrou de verdade. As lágrimas banhavam o rosto dela, porém, ele não parava. Cada vez se movimentava mais rápido.

- Me dê prazer também! – gritava ele.

Ela o acompanhava e resignada, já sem forças pra lutar, foi se entregando.

E foi assim até ele ficar exausto e resolver ir embora, deixando-a despida naquele lugar.

Ao vê-lo longe, ela se levantou, limpou o rosto, abriu a bolsa e pegou outra muda de roupa. Após estar vestida, pegou o celular e discou o único número que estava gravado na agenda.

Vinte minutos depois, um táxi parou, a pegou e foi embora.

Ao chegar em casa, a mulher foi direto para o chuveiro. Meia hora depois, já deitada na sua cama, o marido perguntou o que ela tanto fazia na rua àquela hora da noite.

            E ela, sorrindo de maneira estranha, respondeu:

            - Ajudo um pobre homem e protejo várias mulheres. É por isso que saio todos os dias à noite e vou sempre ao mesmo lugar.

            - E esse pobre homem sempre está lá?

            - Sim. Ele apenas não sabe que sempre sou eu...


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