A Ajuda escrita por gataportuguesa
Segurava a bolsa rente a si. O medo era grande, mas ela tinha que ir até lá. A rua deserta e com pouca iluminação só aumentava o aspecto sombrio daquela noite.
“É por ele!” pensava enquanto caminhava, tentando diminuir o mal-estar. Às vezes, olhava para trás, porém nunca avistava alguém, até que passou na frente de um terreno baldio.
Só sentiu duas mãos ásperas em cima de si. Uma tampando sua boca e a outra a arrastando para dentro do terreno.
Nessa hora, o suor dela já se misturava às lágrimas.
- Se você gritar vai ser pior – ameaçou o homem, mostrando uma faca.
Suplicou para que ele parasse, entretanto, o sujeito só ria e arrancava as suas roupas.
Pegou a mão dela e colocou no seu pênis, já pulsante.
- Me masturbe! – ordenou com uma voz muito sombria.
Ela ia devagar, procurando uma maneira de escapar, e isso só tornava o ato mais prazeroso para o homem.
- Me chupe! – mandou, entre gemidos.
Ela o abocanhou de uma só vez, chegando a engasgar. A cada lambida e a cada sucção ele gemia mais alto e ela se envergonhava ainda mais. Nunca se sentira tão humilhada!!
Engasgou mais uma vez ao engolir o sêmen dele, mas estava aliviada por não ter sido violada.
- Não pense que acabou! – falou com aquela voz que cada vez ficava mais aterrorizante. – A minha diversão só está começando.
Começou a beijá-la e a masturbá-la.
- Quero te ver bem molhada – disse sorrindo como uma criança.
Sentir aqueles dedos ásperos, grossos e com calos dentro de si foi uma situação assustadora. Quanto mais a penetrava, mais ela suplicava para que ele parasse. E quanto mais ela suplicava, mais ele a penetrava.
- Já ta ficando molhadinha – falou ele, com satisfação.
Ela já estava no auge do sofrimento, quando de repente, ele retirou os dedos e a penetrou de verdade. As lágrimas banhavam o rosto dela, porém, ele não parava. Cada vez se movimentava mais rápido.
- Me dê prazer também! – gritava ele.
Ela o acompanhava e resignada, já sem forças pra lutar, foi se entregando.
E foi assim até ele ficar exausto e resolver ir embora, deixando-a despida naquele lugar.
Ao vê-lo longe, ela se levantou, limpou o rosto, abriu a bolsa e pegou outra muda de roupa. Após estar vestida, pegou o celular e discou o único número que estava gravado na agenda.
Vinte minutos depois, um táxi parou, a pegou e foi embora.
Ao chegar em casa, a mulher foi direto para o chuveiro. Meia hora depois, já deitada na sua cama, o marido perguntou o que ela tanto fazia na rua àquela hora da noite.
E ela, sorrindo de maneira estranha, respondeu:
- Ajudo um pobre homem e protejo várias mulheres. É por isso que saio todos os dias à noite e vou sempre ao mesmo lugar.
- E esse pobre homem sempre está lá?
- Sim. Ele apenas não sabe que sempre sou eu...
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