Você deveria saber que eu te amo
Mesmo que eu não vá dizer muito
Talvez você não tenha me entendido
Talvez eu nunca saberei o que fiz

P.O.V Sam

Depois que escrevi aquele bilhete fiquei com o coração na mão, duvidas idiotas invadem minha cabeça, Será que fui muito dura? Uma parte inteligente minha diz que ainda foi pouco e que não deveria dar a miníma brecha para ele se aproximar, e que eu deveria fazer de tudo para odiá-lo. Já a minha outra parte boba só queria acreditar que ele me amava e que ele não estava mentindo e que acredita que um dia vai ser feliz ao seu lado. Argh!!! eu odeio esse meu lado romântico. Mas só tenho uma verdade, eu não fui sincera com que sinto naquele bilhetinho, por que a única coisa em comum com as minhas duas partes é que eu sou loucamente apaixonada por Freddward Benson, não apaixonada não, eu AMO ele. Mas um lado age com a cabeça e sabe que nunca mais vai ter nada com ele e a outra parte mais lesada tem alguma esperança.

Sai para a minha hora de almoço, tinha uma cafeteria muito boa aqui perto, não estou com fome mesmo, só um chá gelado está de bom tamanho. Era uma cafeteria e livraria era tudo bem aconchegante sentei em uma mesa e fiquei olhando o cardápio.

- Posso ajudá-la ? - Perguntou um garçom.

- Um chá gelado e bolinhos.

O Garçom assentiu e logo saiu. Eu não sei se é impressão minha, mas tem um cara loiro de uns vinte e poucos anos e engravatado não para de me olhar.

Fingi não perceber, e logo o mesmo Garçom trás meu pedido. O loiro se levanta vindo em minha direção.

Que ele não venha aqui, que ele não venha aqui, que ele não venha aqui. Fiquei repetindo mas como sou uma pessoa de muita sorte o rapaz se sentou em minha frente.

- Olá – Disse

- Desculpe, mas te conheço? - Perguntei sendo mais educada possivel.

- Sou Dylan Willians

- É...

- Acho que é a sua vez de se apresentar.

- Foi você que invadiu minha mesa.

- É que eu pensei, uma mulher tão linda e está sozinha? É muito chato comer só.

- Eu já estou acostumada e eu acho ainda mais chato comer na frente de alguém que nem conheço.

- Eu já disse meu nome quer meu RG?

- Não seria uma má ideia.

  Rimos juntos.

- Aproveita quer ver minha ficha policial?

- Tudo bem.

- Então posso saber seu nome?

- Sam.

- E o que faz aqui?

- O que se faz numa cafeteria?

- Ok, fui muito idiota agora né?

- Está sendo deste a hora que chegou – Comentei rindo e chamei o garçom pedido a conta, dei meu cartão e fiquei esperando o retorno – Já vou indo , deu minha hora.

- Nem conversamos direto.

- Pois não faltará oportunidade – Falei me levantando.

- Você vem aqui todos os dia?

- Não, mas quando eu venho é a mesma hora, tome esse é meu numero – Falei lhe entregando um cartão com o numero do meu celular.

Dylan sorriu e me deu um beijo na bochecha. Sai meio confusa, nem sei por que dei meu numero para um cara que conheci a poucos minuto. Nem sei se é um maniaco ou outra coisa do tipo, mas ele me pareceu alguém legal, e nem sei se ele vai mesmo me ligar.

 {…}

O trabalho de hoje acabou, fui até o estacionamento e peguei meu carro, sim agora tenho um carro, não queria mais arriscar com as caronas da Cat.

Cheguei no apartamento e estava esperando o elevador o mesmo chega com a Cat dentro.

- Sam!

- Oi Cat.

- Quanto tempo – Falou me abraçando.

- Nem foi tanto assim.

- Para onde você está indo?

- Para casa.

- Vamos buscar Lucky comigo.

- Eu...

- Sim vamos. - falou me puxando.

{…}

Cat parou o carro e desceu, era impressão minha ou ela estava mais agitada que o normal? Segui ele que tinha entrado no colégio que era enorme. É... eu acho que me perdi da maluca.

Entrei numa sala e a encontrei conversando acho que com a professora, tinha uns quatro alunos na sala contando com Lucky que estava sentado junto com uma garotinha a mesma que eu encontrei sozinha na porta desse colégio. Me aproximei deles e vi que estavam desenhando. Lucky desenhava muito bem, mas não tinha entendido seu desenho era uma menino supostamente é ele, um homem no meio sendo puxado por duas mulheres uma de cada lado .

- Oi tia Sam – Falou o menino.

- Oi Lucky. Quem são esses? - Perguntei mostrando os três adultos para o loirinho.

- Meu pai, minha mãe e Melissa, - Disse simplesmente.

- E por que ele está sendo puxado por elas, uma em cada braço?

- Não sei.

- Lucky – Chamou Cat

- Já volto – Falou para mim, indo atrás da ruiva.

Me sentei no lugar de Lucky que é de frente a menina morena que não tinha percebido minha presença, só olhava pela janela a procura de algo, peguei a folha desenhada por ela, fazendo assim ter a sua atenção.

- Oi – Falei.

- Oi

- Quem são? - Perguntei mostrando meu desenho.

- Eu e meu pai – Falou com objetividade.

- Eu não sei. - A menina pareceu mais desanimada do que já estava, parabéns a inteligencia de Sam.

- Qual é o seu nome?

 - Elly.

Elly? Não é um nome muito comum, mas já ouvi em algum lugar, só não estou me lembrada de onde.

- Então por que está tão triste?

- Hoje é o meu aniversario.

- Que legal Elly, quantos anos?

- Sete.

- E por que está triste? Ainda não entendi.

- Eu acho que meu pai esqueceu de novo.

- Como você acha?

- Eu ainda não vi ele hoje.

- Olha querida, claro que seu pai não se esqueceu, só que ele deve está trabalhando mas depois ele vai comprar um presente bem legal para você.

- Claro depois que Abigail lembrá-lo.

- Eu não sei quem é Abigail mas aposto que ela não vai precisar nem lembrá-lo.

- Eu nem queria presente.

- Então o que você quer? - Perguntei não entendendo essa criança.

- Só mais tempo com ele. - Falou se levantando e indo embora com sua mochila.

- Esqueceu seu desenho – Falei para mim mesma.

- Vamos Sam? - Perguntou Cat com Lucky do lado.

- Podem ir, tenho que fazer uma coisa. - Falei me levantando

Sai da escola e atravessei a rua, em frente tinha uma loja de brinquedos bem legais, onde comprei a boneca mais linda que tinha e que era bem parecida com Elly. Voltei e encontrei a pequena morena conversando com uma senhora, me aproximei:

- Por que meu pai não veio?

- Eu não sei querida, ele só me ligou para vim te buscar.

- Elly – Chamei e ela se virou – Olha que e trouxe – Mostrei o embrulho de presente, que logo ela desembrulhou e tirou a barbie morena, ela sorriu e me abraçou, levantei ela no ar que começou a rir, eu até posso ter virado uma mulher mais delicada mas ainda sou forte.

- Obrigada. - Falou quando se soltou de mim

- Por nada linda e feliz aniversario _ Falei me abaixando para ficar ao seu tamanho e ela abriu mais ainda o sorriso, seu sorriso era meio estranho me fazia sentir estranha, me sentir completa mas ao mesmo tempo eu sentia mal por isso.

- Vamos elly – Disse a senhora que antes conversava com ela e agora estava de cara feia.

- Tchau morena.

- Tchau.

Assim a menina segui a senhora me deixando para trás, procurei o carro de Cat mas ela já deve ter ido.

 {…}

Em casa entrei e me deparei com uma figura ruiva no meu piano.

- O que você está fazendo aqui?

- Tocando piano? - Isso me pareceu uma pegunta também.

- Como entrou?

- Eu não sei.

 Ok respire Sam e não ataque essa pessoa.

- E o Lucky?

- Em casa – Respondeu se sentando no sofá ao meu lado – A amiga de Taylor está lá com ela – Comentou com uma careta.

- O que tem isso?

- Ela é muito chata.

Para a Cat achar alguém chato é por que o caso é extremo.

- É por isso que você invadiu a minha casa?

- Eu não...

*TIN TON *

Era a minha campainha, deixei Cat no sofá e fui atender a porta, mas por que não anunciaram? Nunca recebi uma visita até agora só as de Taylor e Cat. Abri a porta e me deparei coma pessoa menos improvável que poderia.

- Você? - Foi a única coisa que saiu da minha boca.