Somebody That I Usend To Know escrita por Draddie


Capítulo 6
Desconhecidos?


Notas iniciais do capítulo

Hello minhas divas !!! Como estão ? Eu estou pirando aqui !!!!
Cara vocês são demais, e querem matar essa pobre autora do coração né?
Primeiro tenho 10 favoritos em cinco capítulos? OMG vcs são lindas d++, Obrigada as: Hednah, Pkngirl, Nick Mccurdy e a Annye do Ucker !! as 4 ultimas que favoritaram *----*
Ai depois vem outra divah me recomendando OMG você é muito linda Nick MCcurdy muito obrigado mesmo por tudo que você escreveu, me deixa muito feliz mesmo.

Obrigada mesmo a todas, e dedico essse capitulo para todas as minhas leitora e principalmente às 4 ai de cima.
Nós vemos lá embaixo.



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Lembro-me de ser jovem e desbocada

Eu sabia do que eu precisava

Eu passava todas as minhas noites e dias

Deitada sonhando acordada

Olhe para mim, sou uma menina grande agora

Eu disse que iria fazer algo

Disse ao mundo que iria curtir

Agora, meninas, eu mando aqui.

P.O.V Sam

Hoje meu dia está cada vez pior, primeiro vem Cat e suas histórias malucas logo cedo e o seu carro que decidiu morrer no meio do caminho me fazendo atrasar no trabalho, cheguei na sala de reunião onde já se encontrava todos, me desculpei para não sujar ainda mais a minha imagem.

Até ai tudo muito bem, só meu mal humor que está mais que elevado, me sentei e peguei uns papeis que tinha as demais informações: A proposta, nome da empresa, nome dos representantes e... O QUE??

Freddward Benson e Brad Prentice? Que brincadeira é essa? Só pode ser alguma pegadinha, encarei aqueles papeis sem acreditar. Já sei o que está acontecendo, é algum sonho bizarro meu, eu vou abrir meus olhos e vou ver o quanto estou atrasada para a minha real reunião.

- É... Bom dia a todos? - Disse um loiro sentado a minha esquerda.

Levantei o olhar para ele e... Brad? Esse não é o mesmo Brad pai do Lucky? O mesmo que fazia docinhos para qualquer um? Não faz sentido para mim. Tirei meus pensamentos dele e virei para o moreno em seu lado, meu olhar encontrou o dele, sim é ele, é o cara que me apunhalou sem dó nem piedade só para me trocar por uma outra qualquer, é o idiota que fez Sam Puckett aqui fugir de Seattle como o coração partido em mil pedacinhos, é o imbecil que moldou a mulher que sou hoje.

- Sam? - Ouvi ele sussurrar fraco.

- Então vamos começar? - Falei colocando os óculos e apoiando minha cabeça no meu braço. Quero prosseguir essa reunião só para no final eu dizer um belo NÃO com grande ar de superioridade na cara deles, mas... também tenho um pequeno e fraco lado meu que só quer sair correndo dessa sala para nunca mais voltar.

{…}

- Então é isso – Terminou Freddie, que em toda a reunião não tirou os olhos de mim, enquanto eu fazia de tudo para não encará-lo

Alguns diretores pareciam gostar da ideia deles, que até poderia ser boa, se não tivesse sido apresentada por esses dois, ok estou parecendo muito infantil.

- O que acha senhorita Puckett? - Perguntou um senhor gorducho e bigodudo, que eu não faço o minimo esforço de me lembrar o nome.

Suspirei. Fui forte e encarei os dois de cima à baixo, girava a caneta freneticamente é o que eu faço quando estou nervosa. Mas e agora? Foi muito bom tudo que eles disseram, e uma coisa que eu sempre valorizei é a ética profissional, mas... eles dependem de mim agora, isso é um dos meus maiores sonhos Freddward Nerd Benson precisando de mim! A garota sem futuro e encrenqueira.

- Bom... Não vou negar que vocês venderam seu produto muito bem, mas... não vou dar nenhuma resposta no momento – Falei sendo sincera, me levantei tirando os óculos e pegando uma pasta – Obrigada a todos.

Fui a primeira a sair da sala, fui quase correndo para a minha. Bati a porta e me encostei na mesma.

Por que? Por que todo esse passado teve que vim à tona? Eu me sentia tão bem longe de tudo e de todos. Pensei que depois de dez anos tudo já tinha sido esquecido e apagado, mas não, só tinha adormecido e agora acordou para me verem cair... mas eu não vou deixar! Eu não cheguei até aqui a toa, tenho objetivos para cumprir e não vou deixar ninguém me a trabalhar, muito menos quem me feriu no passado.

Freddie quis pisar em mim para se vingar de tudo que eu já fiz com ele, mas agora o jogo virou e eu que vou pisar primeiro. Respirei fundo e fui me sentar em minha mesa à procura de trabalho.

Batiam na porta, mas quem disse que vou atender? Cadê a Marrie? Ela deveria está em sua mesa. Argh! Ela deve está perambulando por ai. A porta ainda batia, fingir não ouvi. Será que não vão desistir? Me levantei e abri a maldita porta.

- Posso aju... - Era ele, moreno, alto e forte mudou tudo e nada ao mesmo tempo, não consegui completar as minhas palavras, velo assim tão perto de mim me deixa desgovernada, por que não posso simplesmente odiá-lo? Minhas pernas bambas deram um passo pra trás.

- Sam – Sua voz grave um tanto rouca mexeram comigo, ah Sam por que tem que pensar nele?

Me virei e sentei em minha mesa.

- É Samantha para os desconhecidos – Falei dando sinal para ele se sentar, o que eu estou fazendo?

- Eu quero falar com você.

- A reunião já foi encerrada, a resposta da Software Life ainda não foi decidida, o senhor não precisa vim reforçar nada. Sou loira mas não sou burra, compreendi tudo que foi dito - Disparei assim de uma vez só.

- Não tem nada a ver com a reunião.

- Então vejo que não temos nada à conversar.

- Por favor. Não vamos nos tratar como dois desconhecidos.

- O senhor é um desconhecido para mim.

- Mas não para mim.

- Que pena. - Falei me levantando e pegando um livro na instante.

- Não nós vemos há dez anos!

- Sério? Por mim poderia ter sido mil anos!

- Você nunca foi esquecida.

- Pois deveria – Falei voltando a me sentar com o livro na mão, ainda não o encarei

- Você não era assim.

- Mas agora sou, agora se me der licença tenho muito o que fazer.

- Eu vou. Mas a nossa conversa ainda não terminou.

- Adeus – Falei acenando.

Freddie foi até a porta e segurou a maçaneta e parou, o que é agora?

- Que saber? Eu não vou embora não.

- Como? - Perguntei confusa

- Sabe a quanto tempo eu fiquei procurando respostas do seu sumiço? Sabe o quanto eu me culpei por isso? Sabe o quanto eu me parei pensando em você? Sabe o quanto eu tentei encontrar você nos rostos de outras pessoas?

- Então eu sou a culpada desse todo seu “ sofrimento”? - Falei dando aspas em Sofrimento – Freddie você não sabe de nada que eu passei por ai, você não sabe o lixo que eu me senti ao ouvir meu namorado e minha melhor amiga falando que eu não seria nada na vida.

- Ok, você tem razão eu errei e me arrependo de muita coisa que aconteceu no passado, mas não venha ser somente a vitima. Se você não tivesse saído correndo aquele dia, e enfrentado a situação quem sabe tudo seria diferente.

- A é? Diferente como?

- Eu não sei...

- Viu. Você, somente você cometeu esse erro e agora não tem mais concerto.

- Por que? Não fui eu que falou mal da namorada por trás, não fui eu que mentia em cada “Eu te amo”, não fui eu que iludiu ninguém. Então eu não sou a vilã dessa história.

- Você pode ter mudado muita coisa, deixando a Sam que eu conhecia no passado, mas tem uma coisa que você nunca vai largar.

- Que eu deixei aquela Sam para trás é verdade, mas me diz o que eu não consegui largar?

- A ignorância, bom... a humanidade sofre de educação e ignorância, você até ganhou alguma educação na escola, mas não o suficiente para você largar a ignorância.

Ri – Ai Freddie. Qual é o meu delito dessa vez? Você não é juiz, mas sempre adorou me julgar. Por que não se formou em direito, com certeza você teriam mais futuro nessa profissão do que agora, para precisar de uma ignorante que não sabe nada como eu é por que está na pior em.

- Isso não é uma guerra nem um arrebatamento, só sou uma pessoa, mas você não aguenta ouvir a verdade né

- Ok querido senhor Benson, acho que você sabe mais de mim do que eu própria. Onde está seu martelo seu Juri?

- Eu estou odiando toda a sua ironia, onde foi que você aprendeu a ser assim tão fria?

- Aprendi por ai... sabe...

- Essa conversa não está ajudando em nada, parecemos duas crianças brigando por atenção.

- E o que você vai fazer a respeito disso? - perguntei me levantando e chegando mais perto dele que se encontrava de pé – Vai ligar para mãe? Quem sabe a senhora B não trás alguma de suas pomadas?

- Não sou a mesma criança de sua memória. Bem, agora eu posso me defender sozinho – falou me puxando para junto dele – você não é a única com direito de mudar.

Isso Sam vai brincar com fogo é o que dá, e agora me encontro nos braços do cara que jurei odiar pelo resto da vida e para piorar a situação, estou a centímetros de distancia do seu rosto.

- Os mesmos truques que uma vez me enganaram, não iram te levar a nenhum luar – Falei me desgrudando.

- Não é nenhum truque!

- Bem, não sou uma estranha qualquer.

- Até quando você vai ficar com isso?

- Com isso eu vou ficar até você se tocar e ir embora.

- Eu sei que eu ainda mexo com você, deu para perceber – Disse rindo

- Ah... sim. É claro que você ainda mexe comigo - Freddie sorriu e se aproximou de mim – Mexe com o meu estomago, me dando tantos embrulhos que estou até enjoada. - Falei voltando a me sentar.

- Estou vendo que Samantha Puckett não mudou tanto assim como diz.

Ok. O que era para ser uma discussão evolucionaria ou uma terceira guerra mundial, está virando um jogo de provocações.

- Se você diz... mas aqui, você não trabalha não?

Freddie olhou em seu relógio e se assustou.

-  È.... tenho que ir... amigos? - Peguntou com suas sobrancelhas arqueadas.

- humm... Claro que não! Somente conhecidos.

Freddie deu um sorriso de lado, meio vitorioso. O Que como assim? Se ela acha que venceu e me conquistou está muito do enganado.

- Freddie – Chamei, fazendo ele se virar com enorme sorriso antes de abrir a porta – É...se você me vê na rua por favor atravesse e não me procurei mais e nem tente forçar nada comigo. Ah e antes que eu me esqueça também dê uma ultima olhada na sala de uma pessoa que para você seria perdida

Freddie me deu um olhar de reprovação e saiu.

Peguei o livro em minha mesa e joguei na porta. Droga Sam! O que eu fiz? Qual foi o erro? Eu sei que errei, mas não sei aonde, não sei se fui muito grossa, mas a primeira coisa que me pergunto, quando foi que eu virei uma pessoa tão fria? Balancei a cabeça, preciso tirar Freddie da minha cabeça, de um jeito ou de outro.


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Notas finais do capítulo

Então...? Gostaram? Annie do Ucker estou perdoada?
Acharam bem dramático a parte dos pensamentos da Sam? Minhas amigas que leram primeiro até a Khyssara123(amg eu já disse para dirrar esses números né)Então elas não gostaram muito de tanto drama e odeiam a Sam, O que vcs acham? Eu acho que ela tem medo, e bom.. por isso ela está assim tão fria e racional. O que acham do Freddie?
Espero que tenham gostado por que estou muito feliz com a minha primeira recomendação, e espero não te decepcionar Nick, e continue mandado seus review até para chamar minha ateção okay? Que nem a Annie que reclamou da minha demora, sorry gente eu estou sem capitulo reserva, então eu não sei quando eu posto o próximo que ainda nem comecei a escrever, mas segunda ou terça eu espero que já esteja pronto, mas se quiserem me chamam atenção por review ou MP pode e suas sugestões são bem vindas também como as da PknGirl que foi bem criativa.

Obrigada a todas e Bjokas.