A Menina Que Via Mortos escrita por Yas e Dé


Capítulo 16
Elisabeth!


Notas iniciais do capítulo

hey, hey, hey voltei!Eu só tenho uma coisa para pedir pra vocês, POR FAVOR COMENTEM!! Sem mais delongas, boa leitura.....



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Por que o que o Fred disse não me sai da cabeça, as palavras “Tome muito cuidado com ele” ficam martelando na minha cabeça sem parar, mas, por quê?

–Tudo bem?

Ele me tira os pensamentos.

–Tudo, acho que é melhor eu ir.

–Tá cedo ainda, fica mais um pouco, por favor?

–Tá bom, Fred.

–Topa dar um passeio no parque?

–Claro.

Peguei minha bolsa e fomos até o parque perto da casa dele. Nos sentamos no pé da arvore.

–Você tá muito quieta.

Ele disse cutucando minha barriga.

–Para – digo rindo – eu tenho cócegas.

–É.

Ele veio para cima de mim e começa a fazer cócegas na minha barriga.

–Para..... Fred..... – eu tentava falar e rir ao mesmo tempo – Eu... não.... consigo.... respirar.... PARA! Minha..... barriga..... tá doendo!

Começamos a rolar pela grama, até que paramos e ele ficou em cima de mim. Nossos lábios se encontravam a poucos centímetros um do outro. Ele se levantou rápido de cima de mim.

–Desculpa, eu não....

–Tudo bem – digo sorrindo.

Ele me ajuda a levantar.

–Bom, acho que já vou – digo e dou um beijo na sua bochecha – tchau.

–Tchau – ele diz sorrindo.

Entrei no meu carro e fui para casa da minha avó. Quando entrei um sorriso brotou em seu rosto.

–Não se alegre muito apenas vim busca algumas roupas.

–Onde você está Liza, estou muito preocupada com você, onde você está dormindo?

–Coitada, tá preocupada, sabe você quase me convenceu – digo jogando as minhas roupas dentro da mala – mas, ainda precisa melhorar, vai fazer um curso de teatro, que sabe você me convença.

–Liza por favor, não fala assim.

–Como é que você quer que eu trate uma assassina?

–Liza.

–Perai, não era sempre Elisabeth! Pois continuei a me chamar assim, Elisabeth, você não tem direito de me chamar de Liza.

–Liza.

–SAÍA DO MEU QUARTO!

Ela suspira e saí. Bato a porta e continuo a arrumar minhas malas.

Sei lá sinto algo estranho, um desconforto no peito, é como se algo estivesse para acontecer. Me livro desses pensamentos e pego meu celular já são 21:00, pego a chave do meu carro e desço até o mesmo.

–Tchau “vovó”. – digo de uma forma irônica e começo a rir, mas esse pressentimento que algo está para acontecer não sai de mim.

Escutem (http://www.youtube.com/watch?v=d0DfyAIkGw0) Esperem a musica carregar, sério escutem essa música enquanto você leem....

Liguei o carro e fui para a casa do Benjamim. Entrei e percebi que tudo estava ligado mas, nem sinal dele.

–Ben?

Vou até a cozinha.

–Benjamim.

Ouço algumas risadas e subo até o quarto dele.

–Ben? – digo abrindo a porta.

Uma lágrima escorre dos meus olhos. Não posso acreditar no que estou vendo. Levo minha mão até a boca.

–Benjamim – as palavras saem como um sussurro.

Ele me encara como se tivesse nojo de mim, sinto meu estomago embrulhar. Uma loira está sentada no seu colo apenas de lingerie, sinto as lágrimas quentes caírem do meu rosto.

–O que você está fazendo aqui? – ele pergunta seco, ele nunca falou assim comigo.

–Quem é ela Ben? – pergunta a loira ao seu lado, eu reconheço essa voz.

–Ninguém, apenas uma guria qualquer – sinto meu coração se despedaçar – Saia daqui.

Ele se levanta e vem em minha direção, a garota se levanta também e agora eu reconheço quem é, é Katherine, minha melhor amiga da infância.

–Katherine? – digo.

Ela me encara e depois se espanta.

–Liza? Liza!

–Eu disse para você sair daqui Elisabeth!

Ele me puxa pelo braço e me leva até a porta.

–Não quero te ver nunca mais Elisabeth!

Ele bate a porta na minha cara, me encosto na porta e vou caindo até chão. Sinto a garoa fria na noite em meu rosto, estou caindo num poço sem fundo, o chão está se abrindo embaixo dos meus pés e eu não posso fazer nada, a não ser me deixar levar e me entregar à escuridão. Entregar-me a dor que brota dentro do meu peito, me entreguei a uma pessoa e ela me enganou, me decepcionou, fez de mim um brinquedo e quando não quis mais, me trocou. Eu queria fugir, abrir os olhos e dizer que é sonho mas não posso isso tudo está acontecendo, ele não me ama e nunca me amo, só fui uma diversão a mais para ele. Não sabia o que fazer, apenas comecei a correr. Correr, para qualquer lado, qualquer direção, estou apenas sendo guiada pelo desespero e pela solidão. Não sei mais onde estou, o cansaço começa a chegar no meu corpo e meus músculos começam a doer. Tropeço em algo e vou para o chão.

–Liza!

Eu escuto e vejo um contorno de uma pessoas se aproximar mas, não faço a mínima ideia de quem seja, sinto minha cabeça bater em algo.

–LIZA!

Escuto ele gritar, a dor é grande. Ele me pega e coloca em seus braços.

–Por favor não me deixe....

–Ben?

Sussurro e apago, sou levada direto para a escuridão.


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Vocês querem matar alguém e eu possivelmente estou nessa lista certo? Então peço que não me matem, por que senão não vou poder escrever kkkkkk, comentem o que vocês acham do Benjamim agora e por que acham que ele fez isso, e agora quem é o verdadeiro Benjamim?



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