Blood Rose - When The Dreams Come True escrita por Winry Elric


Capítulo 1
Capítulo Único




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Blood Rose – When the dreams come true

Capítulo único

 

Já fazia tempo que eu não via mas o ar puro. A liberdade. Pois é, ninguém tem tudo o que quer. É difícil. Se um dia pudesse voltar ao passado...

Mas eu sei que é impossível. Afinal, está não é mais a vida. E sim a morte.

Quer saber como tudo começou?

Bom, na verdade, tudo começou quando eu nasci. Foi isto. Quando eu nasci. Por quê? Porque antes de eu nascer meu pai tinha sido assassinado. E minha mãe morreu no parto. Desde então eu sabia que não viveria como alguém qualquer. Toda a minha família tinha morrido. Fui direto do hospital para o orfanato. E ali vivi.

Mas aí, as crianças começaram a morrer em massa de repente. E eu comecei a ver os espíritos delas.

Então começaram os sonhos. Tudo o que eu sonhava que tornava realidade. E este virou um segredo. Talvez o mais secreto de todos os tempos.

E comecei também a ‘ouvir’ os pensamentos das pessoas.

Até que chegou um novo garoto no orfanato: Edward. Lindo, alegre, engraçado, legal, divertido... Interessante. E eu me apaixonei. Realmente. E ele foi adotado. E eu também. Começamos a morar no mesmo prédio, apartamentos visinhos. Naquela prisão. Estudávamos no mesmo colégio.

Mas, talvez, aquele meu segredo não fosse tão secreto assim.

 

 

Aquela rosa de sangue. Em que as pétalas estavam caindo. Secando.

 

Meu nome é Crisnelle Cross. Sou uma criança adotada que vive apenas com o meu pai adotivo, o Sr. Cross. Ele me aprisiona e eu não posso fazer nada. Atualmente namoro com o filho adotivo da Sra. Cross, Edward. Ele vivia no mesmo orfanato que eu. Nosso namoro é controlado, apesar da Sra. Cross deixar o seu ‘filho’ livre.

Tenho o poder de ver o futuro, ver e conversar com espíritos e ler pensamentos.

 

Hoje era uma noite de neve. Estava nevando muito. Mais do que o normal. Ainda observava aquela rosa murchando, morrendo. Vermelha como sangue. E de sangue. Desde aquele dia, não era mais a mesma.

Aquele cheiro insuportável de sangue invadia a sala de estar daquela ‘prisão’.

 

 

 

--Ah! – gritei, olhando para o despertador que acabara de tocar – Droga, vou me atrasar para a aula de novo!

 

Tomei banho, me arrumei super rápido, tomei café da manhã e saí correndo para a escola. No caminho encontrei Edward.

A aula passou devagar. Muito mais devagar do que o normal. E aquele sonho tinha sido estranho. O meu sonho. Aquela rosa de sangue... Vermelha...

 

--Cross. CROSS! – o professor gritava tentando me acordar – Isto é hora de dormir?

 

E a aula já estava acabando. Resmunguei um ‘sim’, o sinal tocou e corri para falar com Edward. Já como a aula é de período integral, já estava escurecendo.

 

-Edward, vamos conversar um pouco?

 

E puxei ele para um beco sem saída que tinha no final da rua. Queria conversar.

 

--Sabe, Edward – puxei ele mais para perto – Eu tive um sonho estranho esta noite e... Sei lá... Eu acho... Ou melhor, andei pensando hoje na aula e... Bom, eu consigo ver o futuro através de meus sonhos.

 

--Prever o futuro? Criss, meu bem, você está enlouquecendo.

 

--Não estou não.

 

-Está sim.

 

Dei um suspiro em que até Edward, que estava longe pode ouvir.

 

--Mas eu sei, Edward. Eu sei o que vi. Do mesmo jeito que eu vejo e falo com fantasmas, eu consigo ver o futuro. E ler pensamentos. Eu sei! – disse com um tom de morte.

 

--Tudo bem, Cris. Crisnelle. Eu ainda não consigo acreditar em você. Mas se você fala...

 

--Nem venha com isto, Edward. Você só não quer falar a verdade. De que não pode ser como eu.

 

--Mas, Cris... Não foi você que disse que sonhos não podem se realizar?

 

--É foi, mas não foi você que viu o futuro. E, muito menos, viu que você estava assassinando alguém. O seu melhor amigo, talvez. – dei uma pausa.- Porque sonhos que se concretizam não são mais sonhos, são?

 

--Talvez, princess, talvez.

 

E ele sacou uma arma que estava no seu bolso e atirou em mim.

 

--Na verdade, eu acredito. Só não quero que uma desgraça aconteça.

 

E só se pode ouvir o barulho do tiro. E a bala caindo no chão. Mas nenhuma gota de sangue. Eu ainda estava em pé. Não sentia dor nem nada. Mas agora eu sabia da verdade. Via um bocado de imagens na minha frente, sobre o meu passado, do qual eu nem se quer fazia idéia.

 

--Como pode, Crisnelle?!

 

--Eu estou bem, Edward. De verdade. Não está vendo, não?! Nenhuma gota de sangue!

 

--Mas, Cris! Como você ainda está viva.

 

--Na verdade, Edward, meu nome, na verdade, é Isabelle. E eu nunca estive viva.

 

--Como assim?

 

--Acontece que eu já nasci morta. Não é pra tanto, não é?

 

E ele começou a encarar os meus lindos e misteriosos olhos violeta e começou a acariciar os meus cabelos loiros. A figura da perfeição estava ali, na sua frente.

 

­--Adeus, Edward. Já foi o meu turno aqui.

 

--Não, espere, Cris... Quer dizer, Isabelle!

 

--Você poderá me ver em breve, Edward. Afinal, você que quebrou o destino. Você que me matou. Você que vez o futuro não acontecer, Edward. Você é um pecador! E deve ser morto. – dei uma pausa – O jogo acaba aqui, Edward.

 

Só me vi a ponto de matá-lo. Peguei a arma e dei um único tiro certeiro no seu peito, e ele morreu na hora. Só se via sangue.

A minha única imagem começou a desaparecer, queimar.

 

Pois é, aquela rosa era mesmo vermelha de sangue.

 

Pois sonhos que se realizam não são mais sonhos.

 

 

THE END!

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