Filhas Dos Deuses escrita por Annie Di Angelo, Annie Somerhalder, Maite Belores


Capítulo 14
Saindo para a missão com a Romana


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu amo as pessoas que comentam, obrigada as meninas que comentaram nos capítulos anteriores. Vocês são D+ ♥
Eu gosto dos romanos, mas a Gina da história nem tanto (só pra avisar).



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Pov.: Gina

Eu, sinceramente, não queria morrer aos quinze anos. Principalmente por uma romana que queria cortar o meu pescoço fora com uma adaga de ouro.

- Quem é você? –perguntei, nem vi a adaga de ouro imperial (Reyna me contou) que ela segurava.

- Meu nome é Maite Belores.Uma Filha dos Deuses, filha de Marte e Belona. – ela continuava com a adaga apontada para meu pescoço, apesar de afrouxá-la um pouco – E vocês?

- Meu nome é Angelina, o dela é Annimarie, minha irmã e o dela é Annabella – disse apontando para cada uma – Sou deusa dos idiomas, filha de Poseidon e Atena. – fiz uma careta quando mencionei o nome dos deuses.

- Dos idiomas? Eu sou deusa das pequenas causas. – ela soou muito convencida.

- O que aconteceu aqui? – perguntei para as meninas, dando de ombros para a Maite (que, por algum acaso, ficou com raiva).

- Eu disse, sem querer, - começou Annie – que os romanos roubaram a religião dos gregos. E a garota ali... – ela apontou para Maite.

- Eu tenho nome sabia? – a romana interrompeu – Maite. Ma-i-te.

- Quer parar de interromper? – perguntei me virando – Continue.

- Obrigada mana. Bom, quando eu disse isso, a Maite – continuou Annie, com ênfase no nome da romana – quase começou a terceira Guerra Mundial e cortou o nosso pescoço fora. – ouvi alguém (lê-se Belores) murmurar “Exagerada”.

- Ela é a deusa das pequenas causas, - comentei – isso faz sentido, um pouco. Você é uma Filha dos Deuses, - suspirei – e precisa ir na missão conosco. Isso que diz a profecia.

- Que profecia? E qual missão? – ela perguntou.

- A profecia que eu estou com preguiça de lembrar, e a missão que nos trouxe aqui. – disse – Adorei a arquitetura... pode me mostrar mais Reyna?

- Angelina Russel! Foco! – Annie me repreendeu.

- Tá, tá estressadinha. – me virei para Maite e disse – Você vem, ou não vem?

- Qual é a profecia? – ela disse rangendo os dentes. Suspirei, e respondi no mesmo tom que ela:

- Eu. Esqueci.

- Vocês não vão brigar. Né? – perguntou Bella, com um tom um pouco preocupado.

- Por que a pergunta? – perguntei em um tom inocente.

- Porque você Gina, minha querida irmã, - começou a minha irmã – é uma das pessoas mais marrentas que eu já conheci.

- “Uma das”? – continuei com o mesmo tom de criancinha de dois anos.

- Você só perde da romana. – Bella me respondeu.

- Quanta consideração. – Maite murmurou.

- Nem comecem o bate boca. – começou Reyna – Você vai, ou não vai para a missão Maite?

- Vou pensar.

- Não! Não temos tempo de esperar a romana pensar no assunto. É “sim” ou “não” e tem que ser agora. Temos pouco tempo! – exclamei.

- Você não me disse a profecia. Como eu vou saber o estrago das coisas do Olimpo se você não me diz a profecia? – suspirei.

- Eu esqueci a profecia, mas tem algo a ver com a chama dos deuses que foi roubado pela Quione. Esse estrago já está bom para você? – Maite revirou os olhos, apesar de eu ver que ela ficou um tanto... hã.... preocupada?

- Está, está ótimo. Mas o que tem a ver com a gente?

- Pergunte para o Oráculo de Delfos, não para mim, o que interessa é que eu, você, a Annie e a Bella estamos incluídas nisso. – me virei e as meninas assentiram.

- Você vem com a gente, ou não? – Annie e Bella perguntaram e uníssono.

- Tá, eu vou, mas está escurecendo, e eu não saio por aí no escuro. Se é que vocês me entendem. – assentimos. Andar por São Francisco a noite, não é boa coisa para semideuses (principalmente para nós).

- Já que vamos partir amanhã de manhã, - comecei – Reyna, você pode nos mostrar o Acampamento Júpiter? – as meninas assentiram, antes de começarmos o tour por Nova Roma, alguém nos interrompeu:

- Quem disse que vamos partir amanhã de manhã? – perguntou Maite se virando.

- Você não disse nada, então, me leva a crer que vamos amanhã de manhã. – respondi – Vamos? – a romana deu de ombros e foi para sei lá aonde.

- Vamos. – Annie respondeu – Deve ser tão legal aqui! Olha os chafarizes. Que romântico.

- Quem é você e o que fez com a Annimarie Russel? – perguntou Bella rindo. Reyna estava na nossa frente, mas também soltou um risinho.

- Gente, o que foi? – Annie perguntou confusa.

- “Olha os chafarizes. Que romântico.” – Bella fez uma imitação fininha da voz dela – Tem certeza de que você não é filha de Afrodite?

- Tenho a mais absoluta certeza. – respondi secamente.

- Caramba, vocês não se deram bem com seus pais. – comentou Bella.

- Não mesmo. Olha que legal, a Annabeth adoraria esse lugar! – exclamei.

- Mesmo você não querendo mana, você é sim, filha de Atena.

Depois de uma volta – não deu para ver tudo – Reyna nos levou para um quarto em um lugar parecido com a Casa Grande. E disse:

- Vocês dormem aqui. Foi bom conhecer vocês.

- Foi bom conhecer você também Reyna. – dissemos em uníssono – Liga não, é convivência. – ela revirou os olhos e saiu.

Acendi o abajur e comecei a ler um livro que Annabeth me emprestou sobre arquitetura, minha irmã fez o mesmo que eu (ela pegou um livro sobre as criaturas marinhas). Bella estava fitando o teto.

- Aqui é legal, - comentou Bella depois de um tempo – e romântico.

- Aqui é legal, se não fosse pela romana. – Annie comentou.

- Você a odeia. Por quê? – perguntou Bella.

- Ela diz que os romanos são melhores que os gregos. – disse Annie tirando os olhos do livro. Fiz o mesmo e me virei para elas e comecei a dizer:

- Sem querer dizer que ela está certa, mas, os historiadores dizem que o império Romano, derrotou o império Grego. Mas os romanos não tiveram imaginação o suficiente para criar uma nova religião, com novos deuses, deusas, etc. – em espanhol

- Dá pra traduzir? – elas perguntaram em uníssono.

- Desculpem. Eu disse: “Sem querer dizer que ela está certa, mas, os historiadores dizem que o império Romano, derrotou o império Grego. Mas os romanos não tiveram imaginação o suficiente para criar uma nova religião, com novos deuses, deusas, etc.”.

- Eles inventaram Belona... – começou Bella – e... sei lá mais quem, estou com preguiça de lembrar. – ela terminou com um bocejo.

- Percebe-se. – comentei fechando o meu livro. Apaguei o abajur dizendo – Boa noite meninas, temos uma longa jornada pela frente.

- Sim, temos uma longa jornada aguentando a romana. – disse minha irmã apagando o abajur dela. Eu e Bella rimos. Nem conhecemos a Belores direito e a di Angelo (não contem a ela que eu disse isso, ela pode ter três tipos de surto: um, de raiva, dois, a cor da pele dela iria mudar para vermelho em questões de segundos e três, os dois citados acima) já tem uma rixa com ela.

Adormeci em questão de minutos e sonhei com uma certa deusa...

Estava colhendo morango nos campos de morango (não me diga) no Acampamento Meio-Sangue com o Leo (pra variar) em um encontro romântico quando ela apareceu e ele desapareceu (sério que eu tenho que falar quem desapareceu?)

“Atena, o que faz aqui?” perguntei com a voz arrastada.

“Vim fazer uma visita Angelina” ela respondeu “e lhe trazer isso” Atena me mostrou um colar com um pingente de coruja que ela tirou de sei lá aonde e me deu. Eu a olhei confusa e ela me explicou “Nesse pingente possui um pequeno diamante, quando você, apenas você, encosta nele, ele vira uma adaga de bronze celestial, e se você encosta nele de novo, um pingente.”

“Obrigada” disse corando (e eu quase nunca fico vermelha) “muito obrigada mesmo, eu estava quase pedindo para o Leo fazer uma espada para mim, não achava nenhuma no arsenal. Quer me ajudar?”

Ela veio até mim, recuando um pouco e colocou o colar.

“Ficou bom em você” ela comentou e eu assenti.

“Por que está dando isso para mim? Eu não te tratei muito bem da primeira e última vez que nos encontramos.”

“Acredite ou não, eu entendo você. Mas, sem tempo para isso, você precisa acordar”

“Obrigada, de novo... Atena” vi que ela ficou chateada, mas mesmo assim, me surpreendeu com um abraço.

“Você e sua irmã não são um erro Angelina” ela disse depois que nos separamos.

“Gina, me chame de Gina, só meus amigos me chamam assim” ela sorriu e eu acordei.

“Acabei de sonhar com uma espécie de ‘reconciliação’ com Atena?” me perguntei. Queria falar para alguém, mas acho que isso era algo só meu, por enquanto.

Olhei para os lados, Annie e Bella acabaram de acordar. Elas olharam fixamente para o meu colar.

- Onde conseguiu isso? – minha irmã perguntou.

- Atena me deu em um sonho. – respondi – Poseidon não te deu nada? E seus pais Bella?

- Poseidon me deu isso. – Annie nos mostrou um bracelete com uma pedra incrivelmente azul no meio – Ele se transforma em uma espada, do tamanho da do Percy.

- Isso, por algum acaso é o... – começou Bella.

- Sim, esse é o famoso “coração do oceano” do Titanic. – ela respondeu um pouco corada (só pra variar) – Poseidon disse que era um presente. É um presente. Um mega presente!

- Apolo apareceu para mim, ele me deu isso. – Bella parecia desapontada, apontando para o anel de ouro com um perfeito arco e flecha enfeitando – É bonitinho, eu sei, mas fica super na cara com o que ele se transforma. – eu e Annie reviramos os olhos.

- Acho que já está na hora do café da manhã. – comentei me levantando – Vamos, antes que uma certa romana, nos mate. – elas concordaram.

Depois do ritual que sempre fazíamos quando morávamos no orfanato – nos trocar, rir, discutir, rir e (parte da minha irmã) falar mal da romana – ficamos prontas e fomos tomar o café da manhã.

Os espíritos de vento traziam nossa comida, queimamos uma parte dela na fogueira, – eu e as meninas ficamos em um cantinho conversando com Reyna – não era uma bagunça, mas era um tanto mais tumultuado do que no Acampamento Meio-Sangue.

Depois do café. Eu, Annie, Bella e Reyna, fomos chamar a romana na coorte dela. Batemos na porta, Maite atendeu. Ela vestia uma bandana, uma camiseta normal e calça do exercito.

- Todas prontas? – ela perguntou. Assentimos – Ótimo, vamos. Até mais Rey-Rey. – Reyna ficou vermelha de raiva (sei que é de raiva, pois sei diferenciar quando uma pessoa fica com raiva e envergonhada, graças a nossa querida Annie).

Caminhamos em silencio até a entrada do Acampamento. Depois de passarmos por Término, Maite perguntou:

- Preparadas? – assentimos, apesar de que eu, particularmente (ou não), não estava nenhum pouco pronta para essa missão suicida.


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Notas finais do capítulo

Pois é, "reconciliação" com Atena.
O coraçãozinho da Ginnny ficou um pouquinho mais mole em relação a deusa da sabedoria.
Bjs gente diva *-*



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