I'll Never Give Up Of You escrita por Lyn


Capítulo 9
Luke e Hécate


Notas iniciais do capítulo

Hey, ho, let's go!
Pandas jujubas, me desculpem :x
Bem, a preguiça me aprisionou, as aulas voltam em menos de uma semana, gastei UMA SEMANA pra comprar todo meu material escolar, etc etc etc. Muitas coisas acontecendo.
Well, good capítulo, bom chapter:



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P. O. V. Jack Templesmith:

Thalia jogou a garrafa d'água pra cima de mim e correu até o castelo de Hécate. Alguma coisa aconteceu e ela caiu, desmaiada, no chão.

– Thalia! – gritei e corri até ela.

Assim que eu cheguei perto dela, senti algo soprando meu pescoço, como se um boneco de neve estivesse respirando bem perto de mim.

Olhei para trás, assustado. Não vi nada além de Percy e Annabeth correndo até onde eu estava.

– Deuses, o que aconteceu com ela? – Annabeth se ajoelhou ao lado de Thalia, que se mantinha desacordada.

– Eu... Eu não sei! Ela só... Caiu, como vocês viram – falei, ajoelhando-me ao lado de Annabeth, pegando o pulso de Thalia e vendo sua pulsação.

Graça aos deuses, ela ainda estava viva.

– Jack, – Percy me chamou – você fez curso de primeiros socorros com o pessoal de Apolo, o que a gente faz?

– Só precisa ser acordada, ela está viva.

Balancei-a de leve, chamando-a. Annabeth e Percy começaram a chamá-la, me ajudando.

Olhei mais adiante, para o descampado que cercava o grande castelo arroxeado. Vi um vulto em uma pedra perto de nós, e logo os alertei.

– Gente... – sussurrei, voltando-me para eles – Tem alguma coisa se mexendo entre aquelas pedras.

Eles pararam de chamar Thalia. Annabeth virou a cabeça, lentamente, para o local que eu havia apontado (discretamente, claro). Percy fez o mesmo, mas arregalou os olhos quando viu o que era. Na verdade, quem era.

Hécate estava ali, em pessoa, e assim que a encarei tudo ficou escuro.

P. O. V. Thalia Grace:

Acho que aquilo não era verdade, não mesmo. Acho que era um sonho.

Lá estava eu, desacordada, na frente do castelo da deusa da magia.

Foi como se eu acordasse de um longo sono. Abri meus olhos, lentamente, e levantei-me.

Analisei o lugar onde eu estava. Na minha frente, uma grande construção arroxeada, com alguns símbolos luminosos flutuando ao redor dele. Um terreno descampado se estendia por grande parte do lugar. Um rio corria a noroeste, fazendo-me lembrar de Percy. Onde ele, Annabeth e Jack estavam?

Olhei para o terreno na frente do castelo. Havia alguém deitado lá, como se estivesse desmaiado ou alguma coisa do tipo.

Espere. Conheço aqueles cabelos. Aquele é... Luke?

Eu tinha que ir até ele. Tinha que salvá-lo. Tentei dar um passo, mas não consegui. Olhei para minhas pernas, e vi que elas estavam enterradas. Exatamente como no meu sonho. Mas como elas foram enterradas, também não sei.

Comecei a cavar com as mãos em concha, assim como me lembrava. Assim que cheguei aos calcanhares, vi a rocha cercando meus pés.

Dessa vez, minha lança estava em meu bolso. Tirei-a dali e a estendi, batendo com sua ponta próxima ao calcanhar direito.

Havia aberto um buraco, não muito grande, mas dava pro gasto. Enterrei minha lança ali e comecei a escavar a rocha, chegando até meu pé e fazendo um círculo em volta dele, o retirando dali o mais rápido que consegui.

Fiz a mesma coisa com o outro pé, me libertando bem mais rápido que no sonho que tive, uma semana atrás.

Afinal, nem tudo é como deveria ser.

Corri até Luke, com lágrimas nos olhos. Ajoelhei-me a seu lado e coloquei sua cabeça em meus joelhos – Luke?

– Thalia – ele abriu os olhos e disse meu nome, com um fio de voz. Ele levantou sua mão, mas ela entrou em seu campo de visão e ele viu todo o sangue que estava acumulado nela. Luke olhou-a aterrorizado por uns segundos, mas logo sua expressão clareou – Eu morri, não é?

Assenti, com as lágrimas escorrendo por minha face – Mas você matou Cronos. Se você não tivesse se matado... – ao invés de completar minha frase, um soluço saiu de minha garanta.

– Hey, calma! Não chora – ele se levantou, ajoelhando-se em minha frente. O loiro limpou as mãos, sujas de sangue, na calça e me abraçou – Está tudo bem.

– Não, Luke, não está! Você... – parei. Não, Luke não estava morto. Ele podia voltar para casa comigo! Ah, deuses, obrigada! Soltei-o, com a expressão radiante, segurando seu rosto entre minhas mãos – Luke, você pode voltar para casa! Pode voltar para o Acampamento comigo e com... Ah, não.

É, estava ruim para eu terminar frases hoje.

Olhei para frente, onde vi Percy, Annabeth e Jack amarrados em coisas que pareciam placas de cipós. Era bem estranho, para falar a verdade, mas só podia ser coisa de uma deusa: Hécate.

– O que aconteceu, Thalia? – Luke disse, e depois seu olhar seguiu o meu olhar – Oh, deuses.

Corremos até eles. Eu, com minha lança em punho, e Luke, sem nenhuma arma.

– Me ajude aqui, Luke! Precisamos tirá-los daqui, rápido! Antes que ela chegue.

Levantei minha lança, pronta para rasgar aquele amontoado de plantas e tirá-lo de cima dos meus amigos, até Luke me alertar:

– Não, Thalia. Não faça isso. Se tocá-los, vão te amarrar também.

Não perguntei como ele sabia daquilo, apenas segui seu conselho e abaixei a lança.

– Como vamos tirá-los dali, então?

– Acho que posso dar uma ajuda – uma voz familiar disse, perto de nós.

Virei-me, assustada, levantando a lança. Mas era apenas Nico.

– Ah, deuses, que susto, Nico! – eu disse, abaixando novamente minha arma – Fez o que tinha que fazer?

– Fiz... – ele falou, com um olhar vago para o horizonte – Então, vamos ajudá-los ou não?

Dei espaço para ele chegar mais perto. O filho de Hades analisou a prisão, e logo parou. Se concentrou em não-sei-o-que, e em alguns minutos uns três soldados-esqueleto vieram de algum lugar.

Eles levantaram as armas, prontos para atacar, mas Nico os parou:

– Ei! – ele levantou a mão, e os mortos-vivos pararam as armas no ar – Não atinjam as pessoas. Apenas a fumaça.

– Fumaça? – perguntei – Essas coisas não são plantas?

– Não. É um truque. Se você olhar de perto, vai ver que parece uma neblina espessa – ele disse, e eu cheguei mais perto. É, ele realmente tinha razão. Levantei minha mão para tocá-la, mas Nico segurou meu pulso. Sua mão estava mais gelada que o normal – Não, não faça isso – ele abaixou-a – Vai te sugar se encostar-se a ela. Venha para cá, se afaste daí.

Fui até Luke, que estava a uns passos de nós. Segurei sua mão, e ele abriu um pequeno sorriso.

Nico balançou a cabeça em sinal afirmativo para os soldados-esqueleto e eles baixaram as armas sobre as “plantas”, e elas evaporaram, mostrando o que realmente eram: Fúrias. Pra ser mais específica, as três Fúrias, servas de Hades, e todo o resto.


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Notas finais do capítulo

E então? Sei que ficou pequeno, me desculpem, mas minha criatividade baixou para -2000000% e eu só escrevi esse troço das plantas e das fúrias pq já tinha isso programado desde os primeiros capítulos ;-;
Bem, reviews, favoritos, recomendações?