I'll Never Give Up Of You escrita por Lyn


Capítulo 1
A Visão


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey jujubas! Aqui estou eu, com mais uma fic! Essa é de um dos meus casais favoritos, Thaluke *--*
Well, good capítulo, bom chapter:



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Mais um dia de viagem com as Caçadoras e minha senhora Ártemis. Estávamos atrás de um escorpião gigante que tinha fugido do Rancho Triplo G. Apesar de minha senhora ser contra aquele rancho, ela estava fazendo esse favor a Eurítion.

–Thalia, Kate, Jasmine. – ela dava as ordens enquanto corríamos – Corram o mais rápido que conseguirem e tentem encurralar o monstro pela frente. Georgia, Lanna, vocês correrão à direita da criatura. Denna, Fallie, à esquerda. As outras, assim que pararmos,  façam um círculo ao redor dele, para não ter escapatória. Lembrem-se, arcos sempre carregados.

Tomamos nossas posições e conseguimos encurralá-lo, mantendo sempre nossos arcos armados, apontados para o escorpião.

–Fogo. – minha senhora disse, e uma nuvem de flechas grudou na casca do escorpião. Uma única flecha de bronze celestial acertou uma fenda em sua casca, fazendo-o se dissolver em cinzas – Bom trabalho, garotas.

Já estava noite, então minha senhora ordenou que armássemos o acampamento para podermos passar a noite naquela clareira. Estávamos em alguma floresta no sul do país, só não sei exatamente onde. 

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Meus sonhos foram conturbardos. Está certo que, desde que soube que Luke tinha morrido, eu tive vários sonhos estranhos com ele.

Não pense besteira! Eu o amo! Não acha que, se o amor da sua vida morresse, você também não estaria pensando nele 24 horas por dia?

Meu sonho foi mais ou menos assim:

Estava tudo muito escuro, mas eu distinguia os traços de Luke, brilhando sob uma luz opaca. Ele estava jogado no chão, inconsciente, tão pálido quanto Nico, com as roupas rasgadas e com vários machucados pelo corpo. Aquilo doeu até o mais profundo canto de minha alma. Tentei correr até ele, mas algo impedia minhas pernas de se moverem. Tentei chamar seu nome, e minha voz estava tão fraca que nem eu ouvi o que tinha dito.

Ele se mexeu, e meu coração bateu mais forte. Ele estava vivo, disso eu tinha certeza. Mas onde nós estávamos? Tentei mais uma vez ir até ele, e foi aí que olhei para minhas pernas. Elas estavam presas no chão. Eu estava enterrada até a cintura. Cavei com minhas mãos em concha o mais rápido que consegui. Quando cheguei nos tornozelos, eu vi: meus pés estavam presos em rocha sólida, como se alguém tivesse a derretido e jogado-a sobre meus pés, mas agora estavam frias e duras.

Me desesperei, pensando em mil coisas que poderiam acontecer, com várias possibilidades de monstros aparecerem e matarem Luke e a mim, e aí eu lembrei de minha adaga... Que estava embaixo de meu travesseiro.

"Calma, Thalia. É só um sonho." eu pensava, mas não estava me convencendo. Aquilo parecia muito real para ser somente um sonho.

Desejei que minha adaga estivesse novamente no meu cinto, e ela apareceu lá. Agradeci a todos os deuses que consegui me lembrar e comecei a bater com ela na rocha que prendia meus pés. Consegui criar um buraco próximo ao meu calcanhar esquerdo e, lentamente, fui retirando a placa que havia ao redor do mesmo. Assim que consegui quebrar uma grande parte da rocha, puxei meu pé com toda a força que tinha e consegui me libertar, o que me deu um grande alívio. Fiz a mesma coisa com o pé direito, que foi liberto 10 minutos depois.

Corri até Luke em questão de segundos, e me ajoelhei a seu lado, colocando sua cabeça sobre minhas pernas.

–Luke? – chamei, desesperadamente, e ele abriu os olhos, como se estivesse acordando de um longo sono.

–Thalia. – ele disse, e levantou sua mão em direção ao meu rosto, mas ela (a mão dele) estava com muito sangue. Luke olhou aterrorizado para sua mão por um segundo, mas sua expressão clareou no segundo seguinte. – Eu morri, não é?

Eu assenti, e ele fez uma cara de desapontamento. 

–Mas você derrotou Cronos. Se você não tivesse se matado... – uma lágrima brotou em meus olhos e minha voz falhou – O mundo não estaria inteiro como está agora. – fechei meus olhos e as lágrimas rolaram por minha face, sem controle, e eu comecei a soluçar.

–Hey, calma! Não chora. – ele levantou-se, limpou as mãos sujas de sangue na calça esfarrapada e se ajoelhou na minha frente, me abraçando – Está tudo bem. 

–Não, Luke, não está! Você morreu! – e eu voltei a soluçar.

–Eu vou dar um jeito de voltar, Thalia. Eu prometo. 

E eu acordei.

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Não tínhamos destino fixo. Estávamos andando para noroeste, pela floresta em que estávamos caçando o monstro. Esperávamos encontrar algo pelo caminho, pois a América está sempre lotada de monstros, bestas e todo tipo de criatura. 

–Esperem. – minha senhora Ártemis alertou – Fiquem aqui. Thalia, Lanna, venham.

Fui atrás dela, com o arco armado. Ela fez sinal para que parássemos quando estávamos a uns bons 500 metros de onde as meninas ficaram e apontou para a copa de um salgueiro.

Lá, eu vi claramente a silhueta de um pássaro, um grande pássaro. Ele era vermelho e as penas de sua cauda eram douradas. Uma fênix.

"Mirem no pássaro" ouvi Ártemis dizer dentro de minha mente, para não afugentar nossa presa "Teremos Fênix para o jantar, queridas."

Lanna e eu apontamos nossos arcos já carregados para o grande pássaro, que arrumava palhas soltas de seu ninho. Ele ergueu a cabeça por alguns centímetros, e minha senhora fez o sinal. 

Nós atiramos, e as flechas acertaram o peito e a cabeça dele. A Fênix caiu tão molemente que chegou a dar pena. O que foi mesmo estranho foi o fato de ela não virar pó, o que acontece quando monstros são tocados por bronze celestial.

–Bom, vamos. – minha senhora pegou a ave e retirou as flechas presas entre seus olhos e em seu coração – O horário do almoço está perto.

"Esperem!" soou outra voz em nossa mente, que não era de Ártemis "Por favor, não cozinhem meu corpo!"

–Quem és tu? – a deusa perguntou para o nada.

"Sou o espírito da fênix que acabara de matar, senhora Ártemis. E estava justamente querendo falar com sua caçadora Thalia, por isso estava por perto."

–O que quer comigo? – eu perguntei, olhando para o corpo imóvel da fênix nos braços da deusa.

''Vim lhe avisar que seu amado não está morto."
Eu, surpresa? Claro que não, só descobri que Luke está vivo e que tenho uma chance de tê-lo de volta.

–E... O-onde ele está?

"Ah, isso você já sabe. Mas posso confirmar suas suspeitas se deixar-me voltar a meu corpo e morrer como sempre morro."

–Primeiro fale. – eu exigi, sabendo que ela poderia voltar ao corpo e sair voando, sem me contar onde está Luke.

"Primeiro o corpo" a galinha-dourada insistiu, ainda na minha mente "E aí eu te conto."

–Milady Ártemis, podemos ir? Esta galinha não quer me contar onde ele está.

–Hum, nunca comi fênix. Deve ser uma delícia – Lanna disse, me ajudando.

"Está bem, eu conto. Ele está no Mundo Inferior, na entrada do palácio de Hécate. Agora posso ter meu corpo?"

–Milady? – perguntei, pedindo a aprovação da deusa.

Ártemis pensou um pouco e colocou o corpo do pássaro no chão. Alguns segundos depois, um brilho fraco piscou nos ferimentos da ave e eles se curaram, e ela logo ficou em pé.

–Ah, mais uma coisa, Thalia. – a fênix falou, agora olhando diretamente para mim – Tome cuidado, Hécate não anda de bom humor esses dias, e Luke pode ser rapidamente jogado para outros lugares, tanto do Mundo Inferior, quanto do planeta. – e assim, ela levantou voo.


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Notas finais do capítulo

E aí? Continuo ou paro? Comentários? Favoritos? Recomendações?
Kissus, jujubas *-*



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