Ei, Victor. Me lembrei do fim esses dias. Mas... não quero lembrar de mais nada. Porque esse tempo que fiquei sem escrever pra você, foi o suficiente pra decidir... decidir te esquecer. Victor, valeu a pena cada momento nosso, cada lágrima, cada sofrimento meu. Eu aprendi a caminhar sem você, sem pensar 24h em você. Obrigada. Você foi quase que meu herói. Mas meu herói mesmo, morreu por mim em uma Cruz. Ele me salvou de você, das minhas lágrimas, do meu sofrimento. Hoje, escrevo um pouco mais, porque é a despedida, Victor. Nunca mais vou escrever pra você. Acabou, Victor. Me sinto segura, agora. Não, não é preguiça. É esquecimento. Você não significa mais nada grandioso pra mim. É só mais um de oito bilhões. Mais um que iludiu alguém, prometeu falsamente, disse mais que fez. Mas não faz mais diferença pra mim. Você é só uma memória. Eu finalmente conseguir passar por você. Você foi uma das aulas que eu tinha que ter nessa escola chamada VIDA. E com você aprendi a nunca prometer, a não ser que eu tenha a certeza de que vou cumprir, a nunca mentir, nunca dizer algo que não sinto a alguém, nunca pisar nos sentimentos de ninguém. Me coloquei no lugar de tanta gente... e vi que muita coisa que eu fazia, era errada. Obrigada. Mas é aqui, nessa linha, que eu digo a última frase: nunca mais escrevo pra você!