Cap 4 - Uma vez medroso sempre mentiroso

Na Lanchonete da Otose, naquele momento se encontravam apenas a velha Otose, o velho Jirochou, Catherine e a robô Tama.

– Oye, Jirochou, não tem problema trazê-la pra cá?

– Por quê a pergunta Otose?

– Ora, ela é uma procurada política, a cabeça dela vale bem mais do que a de qualquer integrante do Joinshishi , além do mai-

– Otose, ela o conhece.

– CONHECE A QUEM TEMEE??

– O samurai que conseguiu cumprir a sua promessa.

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Nas ruas incomumente silenciosas de Kabuki-chou, um quarteto um tanto quanto estranho andava em direção a sede do Dobunezumi, a gangue de Jirochou, que possui como atual líder, e um dos atuais devas, Kurogoma Katsuo.

Os três membros do Yorozuya acompanhados da filha do Jirochou seguiram caminhando sem perceber que nos telhados um homem com headphones os observava enquanto completava uma ligação.

– Parece que não suspeitam de nós-de gozaru.

~ Sede do Dobunezumi ~

– Você não pode simplesmente nos mostrar os corpos Dasagari Joe.

–Oye quem você está chamando de Dasagari Joe?! É Kurogoma Katsuo. E por que eu deveria mostrar os corpos para vocês.

–Ora Katsuo-san é uma ordem do Oto-san, você vai desobedecer. - Falou Pirako tirando um pouco da katana da bainha.

– Hai hai... Vamos no porão, é lá que estão os corpos.

Desceram as escadas que levavam ao porão e ao verem os corpos mutilados cada um dos membros dos Yorozuya esboçaram uma reação:

1º- Se assustaram ao ver o estado quase caótico dos corpos.

2º- Shinpachi ficou por um tempo mudo, mas...

– QUEM FOI QUE FEZ ISSO COM ELES!!!

3º- Kagura vomitou no chão do porão e recebeu um resmungo de Katsuo.

–O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO PIRRALHA!!

4º- E mais surpreendente, Gintoki que ficou pálido de medo.

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Bom, ele ficou assim porque percebeu que pisou em um dos corpos.

–E-E-ELE VAI V-V-VOLTAR E ME C-C-CAÇAR...AHHHH!!!

–Gin-san, não me diga que está com medo de que eles virem fantasmas?

– É l-l-logico que não Pattsuan. Foi apenas um susto, hahahaa.

–Um susto, sei Gin-chan. - Disse Kagura olhando de maneira duvidosa a Gintoki em relação a fala do nosso herói prateado.

–Aniki, você não que ver a marca nos corpos? - Perguntou Pirako fazendo todos voltarem ao verdadeiro assunto.

– É verdade Gin-san, viemos aqui para isso.

– Me mostre logo essa marca Joe-san.

–Já disse que não é Joe-san, é Katsuo-san. Vamos logo. Oye você aí do canto.

– Eu aniki?! - respondeu um homem que também estava na sala.

- Sim, mostre a tal marca a eles.

O homem então levou-os até um corpo que estava em melhor estado e lhes mostrou a tal marca. Todos olharam para ela e perceberam que o chefe do Yorozuya perdera um pouco do foco da sua visão.

– Essa marca...

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Num dojo que servia de refúgio aos que ainda lutavam na guerra um trio descansava ao luar após enterrar vários de seus Nakamas.

Esses eram chamados de demônios de Osaka.

– Shiro-chan, o que é nisso nas sua coxa direita.

– É a marca daquela família Saw-chan.

–E porque você tem ainda tem ela temee??

– Porque Kyo, preciso me lembrar de tudo o que aconteceu. Quando essa guerra terminar vou atrás de todos eles.

– Mas Shiro, nos mudamos os nossos nomes para ficarmos longe deles, por quê você insisti em se lembrar?

–Saw está certa isso chega a ser idiotice.

– Tudo o que eu quero é dar-lhes o que eles me deram ao dobro.

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–...-chan. Gin-chan. Daijobu?

–Gin-san você conhece essa marca?

Gintoki voltou de suas lembranças, se situou novamente e respondeu seca e diretamente, com a mão em sua coxa direita, aos que aguardavam.

– Não, não me lembro de ver tal marca em nenhum lugar.

–Tem certeza Gin-san, parecia que você a conhecia.

– Não Pattsuan, EU não conheço. Vamos logo embora daqui. Isso aqui já esta fedendo podre.

–Oye Temee, mais respeito com os mortos. - Disse inutilmente Katsuo pois o quarteto já se encontrava fora do seu alcance.

O trio partiu em silêncio mas a mente do samurai prateado estava mais agitada do que nunca...

"Droga, por favor que nada daquilo aconteça de novo... Me mostre que eu estou errado Kami-sama."

Nossa vida é passageira, ao mesmo tempo que se está feliz pode se ficar triste. Num momento a paz pode reinar, mas se algo no passado não fora concluído isso pode voltar de forma avassaladora e dolorosa nos deixando, muitas vezes sem ação e sem pensamentos coerentes...