Harry Potter E Sua Prima June Evans Potter escrita por Matsuzaki


Capítulo 9
Capítulo 9 - Traidor




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Faltavam apenas 15 dias para o Natal, eu já tinha combinado com Rony de ficar no castelo, para fazer companhia a Harry, até Hermione deixou a viagem com os pais. Mas toda essa preocupação estava deixando Harry meio chateado, e perto da última semana de aula ele ficou mais triste ainda. Teria mais uma visita a Hogsmeade e ele não poderia ir

Fiquei o esperando na Sala Comunal enquanto ele se despedia de Rony e Hermione, mas ele não apareceu. Fiquei preocupada e com a ajuda de Gina procuramos por todo o castelo.

- Isso é muito estranho. Não é melhor procurarmos um professor? - Gina estava tão preocupada quanto eu, mas eu tinha uma ideia em mente e esperava que não fosse verdade.

- Será possível..

- O que?

- Eu acho que ele foi ate Hogsmeade com Rony e Hermione.

- Mas como??

- Não sei... Mas quando voltar ele vai se ver comigo!

Esperou um bom tempo na sala comunal que estava vazia até que ele apareceu, estava abatido e Rony e Hermione o seguiam com um rosto apreensivo.

- Harry Thiago Potter, onde você estava? – Ele não respondeu.

- É isso? Não vai falar nada? Aposto que você estava em Hogsmeade, me diz como conseguiu sair? - Ele tirou do bolso um pedaço de pergaminho, disse “Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom” e me entregou.

.

“O MAPA DO MAROTO”

No mapa estava desenhado o castelo inteiro, e havia pés que se mexiam entre os corredores, logo que vi quatro pessoas paradas no Salão Comunal da Grifinória entendi do que se tratava.

- Tem uma passagem secreta para Hogsmeade.

- Você tem noção do perigo que você correu? Esqueceu o que o Sr. Wesley disse? Sirius Black esta atrás de você. – Hermione olhou para Rony de forma suspeita, não estava entendendo o que aconteceu, mas Harry continuava quieto como se estivesse em outro mundo.

- Nós vamos deixar vocês sozinhos, estamos indo jantar. – Falou Hermione puxando Rony pelo braço.

- Você já viu a foto de Sirius Black? – Harry falou de repente.

- Vi de relance por quê?

- Me mostra aquela foto que o Prof. Lupin te deu. – Não sabia onde ele queria chegar, mas obedeci. Dei a foto para ele que sentou ao meu lado e apontou para o homem que estava ao lado de minha mãe.

- Este é Sirius Black! – Sua voz tremia.

- Ele era o melhor amigo de meu pai, ele é o meu padrinho e ele entregou meus pais para Voldemort! – A sala ficou silenciosa, tentava digerir toda aquela informação, estava com raiva daquele homem sentado ali do lado de minha mãe. Olhei para Harry e entendi como estava se sentindo, mas a preocupação foi mais alta.

- Nem pense nisso. Você não vai se vingar. - Disse em um tom autoritário e sai para jantar com todos.

No dia seguinte June acordou e olhou para o quarto em busca de Hermione, todas as outras garotas tinham voltado para casa então elas resolveram dormir no mesmo dormitório. Quando desceu acabou ouvindo uma discussão entre Harry Hermione e Rony, ao que parecia eles ficaram tão preocupados quanto ela. Mas Harry ainda estava confuso sobre a informação.

Quando Rony sugeriu visitar o Hagrid achei seguro aparecer.

Quando chegamos lá bati na porta, mas não tive resposta.

- Será que ele saiu?

Rony encostou o ouvido na porta.

- Tem um barulho esquisito, será o canino?

- Hagrid! – Harry chamou dando socos na porta. – Está ai?

Ouviu-se um som de passos pesados, depois a porta se abriu com um rangido. Hagrid estava ali parado, com os olhos vermelhos e inchado, as lágrimas caindo pelo seu colete de couro.


- Vocês souberam? - berrou ele, e se atirou no pescoço de Harry.

Todos puxaram Hagrid pelo braço para que ele não esmagasse Harry, então lá dentro leram uma carta enviada pelo ministério. Ao que parece o Bicuço estava correndo perigo, já que o caso foi encaminhado para a Comissão para Eliminação de Criaturas Perigosas e uma audiência iria determinar se o Hipogrifo era ou não perigoso.

- A Hagrid acho que vai ficar tudo bem, o Bicuço é um amor! – June disse consolando o amigo.

- Vocês não conhecem como eles são! São dominados por Lucio Malfoy e, além disso, tem má vontade com criaturas interessantes. – Após o comentário todos se olharam não que os Hipogrifos não fossem legais, mas Hagrid tinha um gosto meio suspeito para monstros. Um barulho no canto da cabana chamou a atenção dos garotos, lá estava Bicuço deitado com um lençol o cobrindo.

- Não podia deixar ele amarado lá fora com essa neve ainda mais no natal! – Hagrid gemeu, e June sensibilizada com o amigo resolveu se aproximar do Hipogrifo que se lembrou dela no mesmo instante.

- Ele gosta tanto de você! – Disse soluçando.

-Você terá que preparar uma boa defesa, Hagrid — falou Hermione, sentando-se e pondo a mão no braço maciço do amigo. — Tenho certeza de que você pode provar que Bicuço é seguro. Te ajudarei nisso.

- Sim Hagrid nós também, podemos servir de testemunhas – Acrescentou Harry que agora estava mostrando um humor um pouco melhor. Após isso Hagrid desabafou mais um pouco, falando sobre como Dumbledores já o ajudou, como foi sua estadia em Azkaban e como estava se lembrando dela graças aos Dementadores.

A ida à cabana de Hagrid, embora não tivesse sido divertida, em todo o caso, produzira o efeito que ninguém esperava, para poder ajudar Harry não poderia se concentrar tanto em vingança. No dia seguintes todos foram para a biblioteca procurar material sobre acusações e eliminação de criaturas perigosas.

- Incriminação de animais, incriminação de animais.. Ah, ali!. – June estava procurando mais um livro para pesquisa. O livro estava em uma prateleira acima, e mesmo nas pontas dos pés estava difícil alcança-lo.

- Mais um pouquinho... -Mas uma mão passou por ela e pegou o livro.

- Sabe acho que algumas pessoas se esquecem de que são bruxos. – Falou com uma voz grave um menino um pouco mais alto que June, com cabelo liso, negro cumprido chegando até as orelhas, porém totalmente despenteado, também tinha grandes olhos verdes escuros.

- Aqui esta. – Ofereceu o livro.

- Obrigada. – June falou desconfiada, não era preconceituosa nem nada, mas o garoto era da Sonserina , então preferia ficar afastada.

- Da próxima vez tente Wingardium Leviosa ou Accio. – Falou em tom de deboche. – Ou até quem sabe aproveitar as prateleiras. São mágicas sabia? – Completou e foi embora.

- Idiota... – Falou baixinho enquanto ia para o Salão Comunal.


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