Harry Potter E Sua Prima June Evans Potter escrita por Matsuzaki


Capítulo 6
Capítulo 6 - Tom Riddle


Notas iniciais do capítulo

Tenho uma perguntinha, já tenho mais uns dois capítulos prontos então não vai ser imediatamente, mas eu estava pensando se é realmente necessário colocar POV June, POV Harry. Porque tem o narrador também e estou ficando confusa as vezes kkkk O que vocês acham?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/413869/chapter/6

POV Harry

Harry e Rony se esconderam dentro do armário, escutando o barulho de centenas de pessoas andando no andar de cima e a porta da sala de professores se abrir e bater. Do meio das dobras mofadas das capas, observaram os professores chegarem um a um. Alguns pareciam intrigados, outros completamente apavorados. Então chegou a Profª. McGonagall.

- Aconteceu - disse ela na sala silenciosa. - Duas alunas foram levadas pelo monstro. Para a Câmara.

O Profº. Flitwick deixou escapar um grito fino. A Profª. Sprout tampou a boca com as mãos. Snape agarrou com muita força o espaldar de uma cadeira e perguntou:


- Como você pode ter certeza?


- O herdeiro de Slytherin - disse a professora muito pálida - deixou outra mensagem. Logo abaixo da primeira.

"Os esqueletos delas jazerão na Câmara para sempre.”

- Quem foi? - perguntou Madame Hooch.

- Gina Wesley e June Potter.

Não pude acreditar, o monstro pegou ela. Senti Rony escorregar ao meu lado.

- Muito bem - disse a Profª. McGonagall, cujas narinas tremeram -Os diretores das casas devem ir informar os alunos do que aconteceu. Digam que o Expresso de Hogwarts os levará para casa logo de manhã. Os demais, por favor, certifiquem-se de que nenhum aluno fique fora dos dormitórios. Vou verificar com os colegas das meninas se sabiam sobre alguma coisa, Gina Wesley é puro sangue não faz sentido ela ter sido levada, não pelo menos de acordo com o padrão dos ataques á 50 anos. Pelo menos acho que com isso podemor tirar Hagrid da prisão.Os professores se levantaram e saíram, um por um.

Foi provavelmente o pior dia da vida de Harry. Ele, Rony, Fred e Jorge se sentaram juntos a um canto da sala comunal da Grifinória, incapazes de dizer qualquer coisa.
Percy não estava presente. Fora despachar uma coruja para o Sr. e a Sra. Weasley, depois trancou-se no dormitório.
Nenhuma tarde jamais se arrastou tanto quanto essa, nem tampouco a Torre da Grifinória esteve tão cheia e, no entanto, tão silenciosa. Próximo ao pôr-do-sol, Fred e Jorge foram se deitar, porque não conseguiam continuar sentados.


- Ela sabia alguma coisa, Harry - disse Rony, falando pela primeira vez desde que entraram no armário da sala de professores. - É por isso que foi seqüestrada. Não era uma bobagem sobre o Percy, nada disso. Descobriu alguma coisa sobre a Câmara Secreta. Deve ter sido por isso que foi... - Rony esfregou os olhos com força. - Quero dizer, ela era puro-sangue. Não pode haver nenhum outro motivo.

- Ou talvez ela tenha tentado ajudar June, o monstro pode ter atacado ela e então as duas foram levadas.

- Sabe de uma coisa? - falou Rony. - Acho que devíamos ir ver Lockhart. Contar a ele o que sabemos. Ele vai tentar entrar na Câmara. Podemos contar onde achamos que é, e avisar que tem um basilisco lá dentro.

- Tem razão.

Na sala do professor descobriram que ele era uma farsa. Utilizava feitiços para retirar memória dos bruxos que realizaram grandes feitos e escrevia em seus livros como se fosse ele. Felizmente os garotos conseguiram desarmar ele e o levar ao banheiro da Murta-que-Geme, lá Rony descobriu onde era a passagem secreta com ajuda da Murta, e Harry com sua capacidade de falar a língua das cobras abriu o Câmara. Desceram pelo cano, deviam estar muito abaixo de Hogwarts, quando avistaram June.

- Ju! - Gritou Harry.

- Gina? Giina ? - Aflito procurava Rony.

- O que é aquilo??? - O medroso professor indagou. Havia uma pele de cobra gigantesca perto da menina, deveria ser do basilisco o que não animou muito os rapazes. Com a distração Rony perdeu a varinha para Lockhart que conjurou um feitiço que não deu certo e causou um mini-terremoto.

- Rony! Rony você esta bem?

- SIm, o professor e a June também. Mas o que vamos fazer? A passagem esta bloquiada, ainda tenho que encontrar a Gina.

Entendendo o desespero do amigo disse - Eu continuo a partir daqui, se eu não voltar em uma hora.... fuja com a June

- Certo.. vou tentar tirar as pedras para quando você VOLTAR!

Ao longo do túnel Harry encontrou uma porta contendo duas grandes cobras de pedra.

-Abra -Disse em língua de cobra.

Entrou e continuou a percorrer um caminho com várias cobras entalhadas nas paredes, mas já não era mais os canos que antes havia percorrido agora estava na Câmara.

- Gina! - murmurou Harry, correndo para ela e se ajoelhando. - Gina... Não esteja morta... Por favor, não esteja morta... - Ele largou a varinha de lado, segurou Gina pelos ombros e virou-a. Seu rosto estava branco e frio como o mármore, mas tinha os olhos fechados, portanto não estava petrificada. Então devia estar...

- Gina, por favor, acorde - murmurou Harry desesperado, sacudindo-a. A cabeça de Gina balançou desamparada de um lado para o outro.


- Ela não vai acordar - disse uma voz indulgente.

Um garoto alto, de cabelos negros, o observava encostado à coluna mais próxima. Tinha os contornos estranhamente borrados, como se Harry o estivesse vendo através de uma janela embaçada.

- Tom, Tom Riddle?

- Que é que você quer dizer com "ela não vai acordar"? - perguntou desesperado. - Ela não está... Não está...?


- Ainda está viva - disse Riddle. - Mas por um fio.

- Você é um fantasma? - perguntou Harry incerto.


- Uma lembrança - disse Riddle com suavidade. - Conservada em um diário durante cinqüenta anos. E apontou para o chão .

- Você tem que me ajudar, Tom - disse Harry, levantando a cabeça de Gina outra vez. - Temos que tirá-la daqui. Tem um basilisco... Não sei onde está, mas pode chegar a qualquer momento... - Por favor, me ajude...

Ridlle não se mexeu e agora estava com as varinhas de Harry em mãos.

- Escute aqui - disse Harry com urgência, seus joelhos cedendo sob o peso morto de Gina. — Temos que ir embora! Se o basilisco chegar...

- Ele não virá até ser chamado - disse Riddle calmamente. Harry depositou Gina outra vez no chão, incapaz de continuar a sustentá-la.

- Que quer dizer? Olhe me dê a minha varinha, posso precisar dela...
O sorriso de Riddle se alargou.

- Você não vai precisar dela.

- Como foi que Gina ficou assim? - perguntou com a voz lenta.


- Bom, essa é uma pergunta interessante - disse Riddle em tom agradável. - É uma história bastante comprida. Suponho que a razão de Gina Weasley estar assim é porque abriu o coração e contou todos os seus segredos para um estranho invisível.

- Do que é que você está falando?

- Do diário. Do meu diário. A pequena Gina anda escrevendo nele há meses, me contou suas tristes preocupações e mágoas, como os irmãos implicavam com ela, como teve que vir para a escola com vestes e livros de segunda mão, como... - os olhos de Riddle brilharam -, como achava que o bom, o famoso, o importante Harry Potter jamais iria gostar dela... E é claro foi muito fácil para mim manipula-lá..

- Do que é que você está falando? - perguntou Harry, que sentia boca muito seca.


- Você ainda não adivinhou, Harry Potter? - disse Riddle baixinho. - Gina Weasley abriu a Câmara Secreta. Ela estrangulou os galos da escola e escreveu mensagens ameaçadoras nas paredes. Ela açulou a serpente de Slytherin contra cinco sangues-ruins e a gata daquela aberração do Filch.

- Não - sussurrou Harry.


- Sim - confirmou Riddle calmamente. - "Querido Tom,houve outro ataque hoje e não sei onde é que eu estava. Tom, que é que eu vou fazer? Acho que estou ficando maluca... Acho que sou a pessoa que está atacando todo mundo, Tom!”- Então Ridlle começou a contar sua história, como incriminou Hagrid, como percebeu que June sabia sobre a culpa da amiga , como trouxe as duas para a Câmara atraindo assim Harry, e por fim revelou seu novo( ou velho ) nome.EIS LORD VOLDEMORT . Então ele chamou o basilisco para matar Harry enquanto este tinha o chapeu seletor e a avê fenix como "armas".

POV June

Abri os olhos lentamente, lembro que algo me bateu, ainda devo estar na câmara com a cobra.

- Me ajude aqui professor. - Ouvi a voz de Rony

- Rony?

- Você acordou! Calma eu te ajudo a levantar. - Meu corpo estava pesado a minha cabeça latejava, acabei caindo em cima do Wesley. - Você esta sangrando! Deixa eu ver.

Nossos olhos se encontraram, senti meu rosto queimar e me afastei rapidamente. - Não! Er.. eu estou bem, desculpe. - Fiz uma pausa - Mas que esta acontecendo? Gina! Temos que ajuda-la Rony, ela..

- Calma eu já sei de tudo, venha pode me ajudar a tirar essas pedras? Harry ficou do outro lado então foi atras dela. - Olhei para a coluna de pedras e para o professor que parecia meio abobado.

- O que houve com ele?

- Longa história.. - Começamos a tirar as pedras e quando já era possível atravessar vimos Harry e Gina andando em nossa direção

- Gina! - Exclamei ao mesmo tempo que Rony.

- Você esta viva! Não acredito! Como.. que... de onde surgiu o pássaro? E a espada. - Rony passava pelo buraco para ajudar eles a subirem.

- Dumbledore. Vamos sair logo daqui.

- Mas como vamos subir - Pensei alto. E percebi que a ave fenix sobrevoava a cabeça de Harry.

- Parece que ela quer que você a agarre... - disse Rony, com um olhar perplexo. - Mas você é pesado demais para um pássaro arrastá-lo por ali...


- Fawkes não é um pássaro comum. - Harry se virou depressa para os outros. - Temos que nos segurar uns nos outros. Gina, agarre a mão de Rony. Profº. Lockhart...


- Ele está se referindo ao senhor - disse Rony rispidamente. - a Lockhart.


- Segure a outra mão de Gina e June. - De repende nossos corpos se tornaram leves, e aFawkes nos levou de volta ao banheiro.

- Onde vamos agora? - perguntou Rony, lançando um olhar ansioso a Gina ondelágrimas escorriam silenciosamente.

Harry apontou. Fawkes tomou a frente, refulgindo ouro pelo corredor. Eles o seguiram e momentos depois se encontravam à porta da sala da Profª. McGonagall. Harry bateu e empurrou a porta, abrindo-a.

POV Harry

Quando Harry, Rony, Gina, June e Lockhart surgiram à porta, cobertos de sujeira e limo, e no caso de Harry e June sangue, houve um silêncio momentâneo. Em seguida ouviu-se um grito.


- Gina!

Sra. Weasleyse levantou num salto e se atirou a filha e a June. Fawkes passou voando pela orelha de Harry e pousou no ombro de Dumbledore, na mesma hora em que Harry e Rony se viram envolvidos pelo abraço apertado da Sra. Weasley.

- Você salvou minha filha! Você as salvou! Como foi que você fez isso?


- Acho que todos nós gostaríamos de saber - disse a Profª. McGonagall com a voz fraca.

Então começou a contar tudo. Durante uns quinze minutos ele falou cercado de atenção e silêncio: contou sobre a voz invisível que ouvira, como Hermione finalmente percebera que ele estava ouvindo um basilisco na tubulação; como ele e Rony tinham seguido as aranhas até a floresta, que Aragogue revelara onde a última vitima do basilisco morrera; como tinham adivinhado que Murta Que Geme fora essa vítima e que a entrada para a Câmara Secreta poderia estar no banheiro... Mas faltava uma parte, como Gina e June tinham ido parar lá. Será que iriam expulsar Gina? Olhou ansioso para o professor Dumbledore que deu um leve sorriso.

- O que me interessa mais - disse ele com brandura - é como foi que Lord Voldemort conseguiu enfeitiçar Gina, quando as minhas fontes me informaram que no momento ele está escondido nas florestas da Albânia.


Um alívio, um alívio morno, envolvente, glorioso invadiu Harry.


- Q-que foi que disse? - perguntou o Sr. Weasley com a voz aturdida. – Você-Sabe-Quem? En-enfeitiçou Gina? Mas Gina não... Gina não esteve... Esteve?


- Com esse diário - respondeu Harry depressa, apanhando-o na mesa e mostrando-o a Dumbledore. - Riddle escreveu nele quando tinha dezesseis anos...

- Mas, Gina - perguntou a Sra. Weasley. - Que é que a nossa Gina tem a ver com... Com... Ele?

- Foi minha culpa - Disse Gina ensopada de lágrimas. -And-dei escrevendo no diário, e ele andou me respondendo o ano todo...

- Gina! - exclamou o Sr. Weasley, espantado. - Será que não lhe ensinei nada? Que foi que sempre lhe disse?

- Eu n-não sabia - soluçou Gina. - Encontrei o diário junto com os livros que mamãe comprou para mim. Quando eu disse que a Ju e-estava desconfiando ele bolou esse plano e nos levou p-para a Câmara.

- A Srta. Weasley e a Srta. Evans deviam ir imediatamente para a ala hospitalar — Dumbledore interrompeu-a com firmeza.

A Sra. Weasley levou Gina e June embora e o Sr. Weasley a acompanhou, ainda parecendo profundamente abalado. Percebendo o estado de Lockhart Dumbledore acrescentou.

- Importa-se de levar o Profº. Lockhart à enfermaria, também? - pediu a Rony. - Gostaria de dar mais uma palavrinha com o Harry. - Começaram uma conversa estranha, mas ficou feliz ao perceber que era uma verdadeiro Grifinoriano. Quando estava saindo Lucio Malfoy entrou apressado com um elfo domestico... Dobby estava olhando significamente para Harry enquanto os outros dois bruxos conversavam. Ele apontava do diário para Lucio.

- O senhor não quer saber como foi que Gina chegou a esse diário, Sr. Malfoy? - perguntou Harry.


Lúcio Malfoy voltou-se contra ele.


- Como vou saber como essa menininha burra chegou ao diário? - perguntou.


- Porque foi o senhor quem deu o diário a ela - disse Harry. - Na Floreios e Borrões.- Lucio ficou muito ofendido e falou com desdenho.

- Vamos embora, Dobby!

- Profº. Dumbledore - disse apressado. - Por favor, posso devolver esse diário ao Sr. Malfoy?

- Claro, Harry - disse Dumbledore tranqüilamente. Saiu correndo atras do Malfoy e o encontrou no corredor. Colocou uma meia no meio do diário e Lucio enraivecido acabou jogando a meia para Dobby que apartir dai estava livre.

Harry estivera em muitas festas de Hogwarts, mas nenhuma igual a esta. Todos estavam de pijamas, e a comemoração durou a noite inteira. Harry não sabia se a melhor parte fora Mione correndo para ele aos gritos de "Você solucionou o mistério! Você solucionou o mistério!" ou se fora Justino saindo às pressas da mesa da Lufa-Lufa para apertar sua mão com força e pedir desculpas infindáveis por ter suspeitado dele, ou se fora Hagrid aparecendo às três e meia, dando socos tão fortes nos ombros de Harry e Rony que os garotos quase foram parar em cima dos pratos de gelatina caramelada, ou se foram os quatrocentos pontos que ele e Rony tinham ganho para a Grifinória, garantindo, assim, a posse da Copa da Casa pelo segundo ano consecutivo, ou se fora a Profª. McGonagall se levantando para anunciar que todos os exames tinham sido cancelados como um presente da escola ("Ah, não!" exclamou Mione), ou se fora Dumbledore anunciando que, infelizmente, o Profº. Lockhart não poderia voltar no próximo ano, porque precisava se afastar para recuperar a memória. Muitos professores participaram dos aplausos que saudaram esta última noticia.

O final do ano passou rapidamente, Gina estava absolutamente feliz e June consequentemente também. No expresso para voltar para casa eles mais os gêmeos Wesley compartilharam uma cabine a aproveitaram seus ultimos minutos de magia. Prometeu que tentaria usar o telefone para falar com os amigos, e pegou o número do orfanato, sabia que June não poderia ficar ligando, mas ninguém ia o impedir de falar com ela.

Na plataforma a abraçou forte e secou as lágrimas da prima, esperou até ela sumir com o tutor do orfanato para procurar os Dursley's e voltar a sua vida normal até que mais um ano de emoções começasse.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Simsim, ja acabei a Câmara Secreta. Não tinha muita coisa para acrescentar na história e como Hogwarts estava em um ano tenso não achei oportuno escrever momentos entre os personagens.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Harry Potter E Sua Prima June Evans Potter" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.