Em um lugar escuro

-eu queria apenas realizar o meu sonho,eu não acho que era egoísta –Akira falava, logo após uma luz aparece –hm...? –vê a si mesma em um carro – o que?

-mamãe adorei esse livro de colorir que me deu –falava Akira com 3 anos de idade segurando um livro

-que bom querida –a mãe dela lhe da um sorriso

-eu me lembro desse dia –falava Akira olhando tudo de cima –PAREM O CARRO,PAREEEEM

A menina então vai até a janela do carro e coloca quase todo o corpo para fora do carro

-não faça isso Akira! Coloque o corpo para dentro –fala o pai da menina –já vamos chegar em casa

-papai eu...

O carro explode e por a menina estar com quase todo o corpo para fora e sem cinto ela é jogada longe fazendo a pequena rolar um alto barranco e parar na beirada quase caindo de uma altura de 10 metros,o carro estava em chamas,os pais de Akira não tiveram nem chance morreram imediatamente

-não –Akira começou a chorar –mamãe,papai...por que isso aconteceu? Por que? Por que estou vendo isso? Por que? –mais lagrimas desciam

O breu voltou ficou por alguns segundos e depois uma luz branca apareceu, era a luz de um hospital, Akira observou e viu um medico e uma enfermeira conversando

-é incrível que ela tenha sobrevivido –diz a enfermeira olhando a morena inconsciente

-mas o caso dela era grave principalmente pela idade dela –fala o medico olhando a prancheta que segurava

-é mais em compensação sobreviveu com vários ferimentos e ossos quebrados –continuava olhando a menina

-ela tem o risco de perder as memórias, ninguém vai vir vê-la? –diz o medico

-pedi para a recepcionista ver se ela tem parentes mas ela não achou nada –diz a enfermeira indo para frente da maca – pior para ela saber que os pais morreram e está sem ninguém

-sim –diz o medico ele e a enfermeira saem da sala

Akira acorda e olha para a janela,vendo o por do sol

-onde estou? E o que aconteceu? –fala baixo e olha para si mesma –qual será meu nome? –fecha os olhos

-que lugar é esse? Por que estou aqui? –perguntava Akira olhando ao redor

Vários vultos começam a ir em sua direção fazendo a mesma se sentir em alta velocidade, logo para, e Akira vê varias crianças na frente do portão de um lugar grande, leu o letreiro e viu escrito orfanato, no meio das crianças viu a si mesma, assustada e com um livro de pintar na mão, logo se viu rodada de crianças, elas a agrediam e lhe xingavam

Uma imagem apareceu Akira já tinha 8 anos, estava com roupas sujas e rasgadas, o olho pintado de roxo, ela pedia dinheiro para as pessoas que passavam, um casal parou de frente para ela e lhe perguntou o que havia acontecido, a morena disse-lhes que a mãe estava muito doente e o pai não tinha condições de comprar os remédios que custavam muito caro e se ela voltasse para a casa sem o dinheiro seu pai lhe bateria, o casal lhe deu uma boa quantia em dinheiro e foram embora, Akira voltou para casa e deu o dinheiro para seus responsáveis, os mesmos começaram a dar risada e a mandaram ir para o quarto

-por que fazem isso comigo? Já me mandaram até matar uma pessoa, o que eu fiz para merecer isso? –abraçando as pernas

Depois disso o orfanato descobriu o que o casal fazia e chamou a policia, eles prenderam o casal e levaram Akira de volta para o orfanato

Uma nova imagem apareceu Akira estava agora com 10 anos em uma casa, muito bonita por sinal, mas a cena que Akira viu não foi bonita, se viu apanhando dos donos daquela casa, as pessoas que deveriam lhe dar carinho e atenção estavam lhe batendo por ter quebrado acidentalmente uma xícara de café

-nunca te disseram que é feio quebrar as coisas dos outros? –dizia a mulher enfurecida

-desculpe...desculpe –dizia Akira chorando

-desculpe? Agora já é tarde,deveria ter pensado nisso antes –o homem a olhava com ódio

-não deveríamos ter escolhido você, só nos trouxe prejuízo –falava a mulher olhando Akira com a respiração acelerada –você deveria nos agradecer por termos aceitado ficar com você

-eu...eu... –Akira tentava falar algo mas não conseguia

-SUBA PARA O SEU QUARTO AGORA –o homem pega seus cabelos e a joga na escada –amanhã você voltara para o orfanato –vira as costas e vai para a cozinha

Akira sobe para o quarto, senta na cama e abraça os joelhos pousando a cabeça nas mesma

-não fiz por querer, não foi minha culpa –chorava silenciosamente –papai, mamãe por que me deixaram? –levanta a cabeça pega os lençóis do guarda roupa e da cama e começa a amarrá-los um no outro os joga para fora da janela, e assim desceu fugindo de casa

-não havia sido a primeira vez que haviam feito isso comigo, as pessoas daquele orfanato sempre me mandaram para casas onde me agrediam, e ainda sofria bullying na escola, eles não sabiam o que era sofrer –dizia Akira com raiva

Enquanto andava pelas ruas viu um homem, já era tarde da noite e passava por um beco perigoso, o homem correu até ela

-o que faz aqui bonitinha? –para na frente dela

-nada que interesse o senhor –se vira de costas e volta andar

-agressiva você...por ser uma menina tão pequena –diz o homem a puxando pelo braço

-deixe a menina em paz –uma pessoa vem por trás do homem e antes do que ele pudesse ver foi acertado por uma faca, Akira olhou para trás e viu seu salvador...ou não

-o que quer? –pergunta Akira olhando o homem

-nada, parece perdida –fala o homem

-não estou perdida

-gostaria de vir comigo? Não me conhece, mas...não lhe farei mau –o homem estende a mão

-como me garante isso? Como você mesmo disse eu nem lhe conheço – fala a morena fitando a mão do homem

-vai ter que confiar em mim –lhe da um sorriso

Akira aceita e acompanha o homem até um lugar, mas especificadamente em uma casa não muito grande e nem muito pequena, descobre que o homem era um gang e seu nome era Tomoyaka,e aquela casa estava cheio de gangs, conheceu seu chefe e ele começou a lhe dar varias missões, onde tinha que matar,roubar e etc..., de inicio não havia gostado mas ao menos não era destratada ou agredida, fazia aquilo por que queria e não por que era forçada, era querida por aquelas pessoas e era até feliz, aprendeu varias coisas, e assim ficou muito inteligente conseguindo um QI de 265 pontos, com os trabalhos que fazia ganhou muito dinheiro,e gostava de vestir com roupas masculinas, não gostava de coisas muito femininas e kawaii exceto algumas coisas

-as únicas pessoas que me aceitaram...e se sacrificaram por mim –uma lagrima saiu de seus olhos – eu só queria um mundo onde existisse paz e felicidade, mesmo sabendo que isso era uma utopia,eu gostaria de ter ajudado o Maximo de pessoas possível, se eu me torna-se Deus isso poderia acontecer, mas agora é mais impossível do que nunca

Um clarão apareceu e em seguida o breu se instalou no lugar que não se sabia onde era, Akira fechou os olhos e logo sentiu bater as costas com violência em algo duro e gelado...o chão, abriu os olhos devagar e viu uma luz avermelhada e em seguida um rosto aparecer na sua frente, ela se assustou e levantou rapidamente fazendo suas costas doerem mais

-oi...sou Miku-Miku –fala a menina com um pirulito na boca

-onde estou? –pergunta Akira – eu deveria estar morta

-e você está...ou não –diz a menina em duvida

-que lugar é esse? –pergunta Akira

-não pergunte para nós –fala a menina à fitando