Um Novo Começo Para Jacob Black. escrita por Ariel Dragland


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpando a demora, espero que gostem! Continuem comentando!



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Jacob Black On.

  Bella ficou irada quando soube que sofri imprinting por Sarah. Mas o que eu poderia fazer? Eu a amo desde que ela apareceu na minha porta, toda sem jeito, falando algo que eu não ouvi, mas sabia que sua voz, para mim, é como o coral dos anjos.

  O que sinto por Sarah, é tão forte e fraternal, como um amor de pai para filho. Tudo se tornou secundário, inclusive Bella, aquele sentimento que achava que era amor, foi pro espaço. O problema é que antes, eu gostava de sofrer, vendo Bella me usar com um boneco, um remédio.

  Para ela, eu servia somente para juntar os cacos dela quando o sanguessuga foi embora. E me fez sofrer mais ainda, quando ela o escolheu. Era tão injusto! Eu nunca a abandonei, apesar de eu saber que ela gostava de outro.

  Agora, isso não passa de uma lembrança, um sonho ruim... como se uma névoa cobrisse aquilo, uma anestesia, uma cura daquela obsessão por Bella.

  E o nome da Cura, é Sarah. Foram as melhores 24 horas da minha vida. Só de fazê-la sorrir, eu já ganhava um dia! Sua alegria era a minha. Igual a todas suas emoções, como a tarde de ontem. Ela sentiu dor da perda, quando Bella disse aquelas palavras.

  Sua atitude me fez sentir amado e desejado. Não de um sentido carnal, mas de uma forma, há tempos não acontecia. No momento em que ela veio toda protetora, e aquelas palavras saíram de seus lábios : “ Meu Jacob” .

  Acordei ás sete da manhã, e fui tomar banho. Com uma toalha ao redor  da cintura, fui até o armário, escolhi uma roupa qualquer.

  Cheguei na cozinha, e dei de cara com Billy em sua cadeira de rodas. Meu pai era um pouco rabugento, mas no fundo era um manteiga derretida.

  - Que cara é essa de quem viu passarinho verde, Jacob? – perguntou tomando café.

  - Eu? Quer dizer que não posso mais ficar feliz? – disse, já comendo um gigante sanduíche de presunto, queijo, pasta de amendoim, atum, alface, iorgute... em fim, tudo que eu via na geladeira eu coloquei aqui. Estou morrendo de fome.

  - Tá estranho.

  Bem, eu não queria que soubessem do imprinting agora, sei lá... se bem que quando eu entrar em fase, todos da matilha vão saber. As vezes essa ligação de mentes é uma droga.

  Olhei para o pequeno relógio na parede, e me toquei que tinha combinado de ir passar na casa de Sarah, para irmos juntos. Já era quinze pras oito!

  Engoli tudo de uma vez e bebi um copo de leite. Corri até o banheiro, esbarrando nos móveis. Escovei os dentes, passei perfume... pronto.

  Eu sei que estou me “ enfeitando”, mas quero está bonito para ela.

  - Tchau, pai! – gritei, já na porta.

  - Tchau, Jake.

  Bati na porta e Brigth vestida em um hobby rosa, e uma xícara na mão, abriu a porta.

  

   - Bom dia, Jacob! – sorriu.

  - Bom dia senh- ela me repreendeu com o olhar – Brigth.

  Dei um sorriso.

  - Sarah está dando um piti de tão nervosa, melhor ir falar com ela.

  Andei até  seu quarto, Sarah estava deitada em um colchonete roendo as unhas. Me sentei  ao seu lado em silêncio. O cheiro de tinta aqui ainda era é forte.

  - Como conseguiu dormir aqui com esse cheiro? – tentei puxar assunto.

  - Jake... e se não gostarem mim? Afinal, eu não sou Quileute, e se as pessoas me acharem chata, e se-

  - Calma Sarah, relaxa! Lembra do que eu disse ontem? Nunca te deixarei sozinha. Não importa o que aconteça.

  Sarah sorriu e passou a mão por meu rosto.

  - É cedo para dizer isso, Jake, mas... você é como um irmão para mim.

  - Ah, vem cá smurfete.

  Abracei-a de lado, beijando sua testa.

  - Smurfete?

  -  É! Minha smurfete. Agora vamos, estamos atrasados pra caramba.

  Seguimos até a porta com um encorajador “ Boa Sorte” de Brigth. Caminhamos em silêncio, Sarah olhava para mim e sorria amarelo.

  Chegamos em frente ao prédio da La Push High School. Que na verdade era um conjuntos de “casas”, para os ensinos fundamental e médio.

  - Jake... – ela fazia um biquinho.

  - Fique calma. Todos vão amar você.

  Sarah me abraçou e beijei suas mãos frias de nervosismo.

  - Sabe... você está muito bonito Jake.

  E saiu tropeçando até a entrada, se virou para mim sorrindo e eu acenei de volta. E quando ela sumiu de vista, segui para o meu prédio.

  Sarah Gruen On.

  Estava para ter um ataque de nervos! Eu sei que era uma reação exagerada, pareço uma caipira que nunca foi na cidade grande. 

  

  O prédio era simples e acolhedor, como todos os lugares de La Push. Mas eu sentia a falta do meu mais novo amigo aqui.

  Eu cheguei atrasada, não tinha ninguém por aqui. Segui pelos corredores desertos, até chegar em uma porta, onde havia uma placa rústica de madeira, escrito. “ Secretaria”.

  Bati de leve na porta, e ouvi um “entre” feminino. Abri devagar, e vi uma mulher sentada em uma mesa abarrotada de papéis.

  Era de descendência nativa, era óbvio pelos seus traços. Usava um longo vestido marrom, e os cabelos lisos até a cintura. Acho que tinha a idade da minha mãe.

  - Olá, desculpe o atraso, sou Sarah Gruen. A nova aluna. – falei um pouco rápido demais.

  - Oh, claro. Esperávamos sua chegada, Srta. Gruen. Me chame de Caure. Vamos, á levarei em sua sala.

  Dei um sorriso nervoso e a segui.

  - Está atrasada querida. Pode esperar o outro horário aqui. – falou em tom maternal, apontando para um banquinho de cimento. – E está aqui suas aulas.

  Entregou - me um papel. Próxima a aula era Física. A pior matéria do mundo!

  - Boa Sorte, Srta. Gruen.

  E saiu.

  Bem não vou falar o que ouve enquanto eu esperava. Resumindo, 30 minutos encarando a parede. Foi quando o sinal tocou.

  Abriram – se as portas, o barulho de pés batendo, cadeira arrastadas e gritaria, invadiram o ambiente. Dezenas de nativos, que pareciam todos iguais, passavam olhando para mim. É óbvio que eu não sou de daqui. Minhas bochechas coraram fortemente. Dei um suspiro e levantei.

  Sala 14. Vamos Sarah, use a cabeça pelo menos uma vez na vida. Andava de cabeça baixa, levantando o olhar somente para ver o número das salas.

  Foi quando me choquei com tudo em alguém. Alguém grande por sinal.

  - Ei olha por on – o estranho parou de falar.

  Eu levantei rápido, totalmente desconsertada. E o mico do ano vai para ( tambores!) SARAH GRUEN! A pessoa mais retardada da face da Terra, palmas para ela!

  - Hey, você não é daqui né? – perguntou.

    Olhei para cima, e vi um menino um pouco mais velho que eu, só que muito fortes para idade dele. Como Jake disse, os garotos daqui são realmente enormes. Cabelos curtos, pele avermelhada, bem Quileute.

   

- É... na verdade não. – gaguejei que nem uma idiota.

  - Percebi, está perdida?

  - Bom... sabe onde fica a sala 14, por favor?

  - Vou para lá, agora! – falou animado.

  - Você é do meu ano? – perguntei boba, ele podia ser da classe de Jake!

  - Sim, repeti uns anos... mas isso não importa. Vamos? – falou meio constrangido, a pele ficando mais vermelha eu o normal.

  - Oh, claro claro.  Vamos.

  Caminhamos lado á lado. Chegamos em frente á uma sala, claro, igual a todas as outras. Já com aquela algazarra de sempre. Quando entramos, quase todos – lê-se todos – olharam para nós.

  Fiquei cinquenta tons de vermelho e fui atrás de Joshua, ah sim, o nome dele é esse, até duas carteiras vazias próximas a parede.

  


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Notas finais do capítulo

Sim, o final do capítulo tá uma droga, mas o próximo será melhor. Faltou um pouquinho de criatividade.



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