Blame It On The Rain escrita por Bea Maciel


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

Heyyy meus amore, eu não morri não, to vivinha da silva aushuahsa Apenas ando com alguns bloqueios para a escrita, portanto ando escrevendo algumas Ones para me distrair um pouco. Essa foi escrita, mas sinceramente não curti muito não. Achei tao, slá, mas quem sabe vocês gostem. Bem é isso, uma boa leitura a todos.
Remus e Dorcas, que ficou como um dos meus shipper preferido, mesmo.
Espero que gostem, e desculpe as bobagens que escrevi. Mas não sei se vão curtir, mas tudo bem... Ainda estou enferrujada...
Fanfic baseada na música Blame It On The Rain (He Is We). A música é linda, quem puder ouvir, vai adorar, mesmo.
Enjoy...



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Meus olhos ardiam, mais uma vez tinha sido humilhada e pisada por aquela garota. Eu já não aguentava mais. Você nada fez, apenas ficou olhando, enquanto ela me julgava e jogava na minha cara que o amor que eu sinto por ti não é real.

A culpa é toda sua, se não fosse por esse seu jeito de garoto nerd e diferente, talvez eu nunca tivesse me apaixonado por ti. E agora eu estou presa nisto tudo. Presa a um amor que pode nunca acontecer.

Por que você Remus Lupin, é um completo idiota, se deixa levar pelas palavras dela, pelo jeito dela de ser, e não nota que eu já sou totalmente sua. Agora você está lá, discutindo com ela no jardim, e eu apenas observo. Você tenta argumentar, mas ela não lhe dá ouvidos. Ela tenta se esquivar de você, mas você não a ouve, quando a mesma vai se afastar, você a puxa pelo pulso. Seu corpo se encontra ao dela e você a beija.

Eu apenas observo, tentando não demonstrar o que sinto por ti, mas é inevitável, as lágrimas começam a rolar, e escorrem até meu queixo. Não aguento, ver isso está me estragando por dentro.

Ela o abraça ao final do beijo, e a minha esperança some. Será que ela te vê do mesmo jeito que eu? Sente o mesmo que eu sinto por ti? Gosta de você da mesma forma que eu?

Tantas perguntas que poderiam ser respondidas apenas por mim, com um simples: não. Por que o modo como eu te olho é diferente do dela. As bochechas dela não ficam vermelhas quando você a abraça, as pernas dela não tremem quando você chega perto, e a chuva não cai sobre ela, pois você a protege. Então será que podemos culpar a chuva?

Minha vida ultimamente nada dá certo. Minha relação com meu pai está cada vez pior, minhas amigas se afastaram de mim, e você está cada vez mais longe.

Queria poder mudar o tempo, mudar a vida, mudar quem eu sou, mas antes de tudo queria ser especial para alguém, acho que a única que não me abandonou foi Jolie, minha gata.

Pego minhas coisas que estão espalhadas pela mesa, jogo tudo dentro da mochila, e assim vou para casa, no meu caminho tedioso de sempre, e como toda a vez observo o chão, e chuto as pedrinhas ali na rua, para quem sabe me distrair.

As casas são todas uniformes, tão parecidas que poderia até confundir, a minha diferencia de todas as outras, talvez pelo fato de ter algumas flores, plantadas por mim no jardim.

Entro em casa, tudo silencioso, meu pai não está. Agradeço por isso, não iria aguentar o ver, a última briga que tivemos foi feia. Ele é noivo de uma mulher, quase da mesma idade que a dele, e não sei, mas de alguma forma não há vejo como minha mãe, e nem ela assumindo seu lugar, não me dou bem com a mesma, e nem pretendo. Isso vem causando nossas discussões. Realmente minha vida está uma droga. Só queria sumir.

A noite caiu, e eu acabei adormecendo no sofá mesmo, estava cansada.

O tilintar dos galhos de árvores podiam ser ouvidos, o vento soava forte, a chuva começou a cair. Levantei e fui até a janela para observar a rua. Tudo calmo. Já era noite,

Meu pai ligou, avisando que não iria vir pra casa hoje, talvez ficasse fora até o próximo final de semana, devido a uma viajem que iria fazer.

Tic. Tac. Tic. Tac. O relógio batia enfim a meia noite, e o sono não me vinha, estava tão avoada em meus pensamentos, que não conseguia dormir. Tentei de todos os modos, e por fim decidi que passaria a noite em claro.

Achei estranho quando meu celular tocou àquela hora da madrugada. Quem seria?

“Alô?” disse baixinho.

“Dorcas é você?”

“Quem é...? perguntei confusa.

“Sou eu Remus...”

Silêncio. Não me atrevi a responder. Na realidade não queria falar com ele. Eu estou louca? Estou ficando louca? Meu coração está despedaçado apenas por relembrar aquela cena de hoje mais cedo.

Permaneço em silêncio, ninguém ousa falar por uns dois minutos.

“Dorcas está ai?” o garoto insiste.

“O que quer?” pergunto firme.

“Eu... Hã esquece” sinto que seria algo importante, mas tento não insistir, não quero que me magoe mais.

“Hm, tudo bem então...”

“É hm, vou desligar”

“Ok, até” respondo e não posso deixar de dizer que havia sentido alguma esperança nesta ligação.

Antes de desligar o celular ouso ele me chamar novamente.

“Hm?” murmuro.

“Tem algum tempo amanhã de manhã?”

“Não sei, por quê?”

“Encontre-me amanhã, naquela lanchonete perto do colégio, às 9h” e dizendo isto ele desliga.

Será que isso foi alguma forma de aviso? Uma luz, tipo bem ao final do túnel? Como uma última esperança? Adormeço pensando nisto, e quem sabe dê certo.

O dia foi amanhecendo calmamente, e meus olhos abriram vagarosamente, talvez pelo fato de ser sábado, estava cansada, por não ter dormido muito, mas com um banho tudo se ajeitava.

Arrumei-me e tomei meu desjejum. Segui então para a lanchonete ao qual, ele havia me chamado. Não sei se estava fazendo o certo, mas algo dizia que sim, meu coração dizia para seguir em frente.

Sentei em uma mesa ao fundo, não queria ser vista por muitas pessoas. Assim que ele chegou, o mesmo se sentou numa cadeira a minha frente, e ficamos por nos encarar por algum tempo.

“Então...” comecei o nosso diálogo.

“Dorcas eu queria lhe pedir um favor...”

“Diga.” Mantive a voz firme.

“Não sei se você percebeu, mas tenho brigado muito com Emmeline, e acho que as coisas entre nos dois estão meio estranhas. Então, agora, eu como seu amigo, você falaria uma coisa minha pra ela? Por favor?” ele me pediu.

“Que tipo de coisa?” arqueei uma sobrancelha.

“Sério Dorcas, eu gosto dela demais, e faria de tudo para que nosso relacionamento voltasse a ser como era antes, me ajuda vai?” senti meu estômago revirar, queria vomitar ao ouvir aquilo.

“O que tenho que fazer?” me arrependeria daquilo, mas vê-lo feliz era melhor do que ficar dois ressentidos, pela perda do amor.

“Fale com ela amanhã... Pergunte o que ela está achando do relacionamento. Não sei... Mas tente algo, por favor, por mim.” Ele fez uma expressão que não tinha como dizer não.

Suspirei e por fim disse:

“Tudo bem, mas não prometo nada” o garoto sorriu e me abraçou.

Naquele momento eu havia assinado meu testamento, pois no próximo dia seria minha lenta e dolorosa morte.

  Demorei a me levantar no dia seguinte, pois sabia que havia feito uma coisa ao qual me arrependeria. Suspirei e disse: “Vamos lá Dorcas, não há nada a temer.”

Ignorei o café da manhã, não conseguiria comer nada, não agora. Segui meu caminho, lentamente para o colégio. Lá estava ela. Sentada em um dos bancos, próximo ao refeitório. Segui até ela, e me sentei a sua frente. A garota me encarou.

“Meadowes”

 “Olá Vance. Antes de tudo, peço que não comece com as suas ladainhas, ok? Se estou falando contigo é para ajudar um amigo”

“Então, por favor, fale logo, só de te ver logo de manhã assim, percebi que meu dia não está nada bom.

“Como eu disse, sem ladainhas. Bem, Remus me procurou ontem” abaixei a cabeça. “E disse que a relação de você não está nada boa. E eu como uma amiga vim dizer, que…” mordi meus lábios. “Ele pediu pra dizer que lhe ama, e gostaria que as coisas voltassem a ser como eram antes. Bem é isso.” segurei as lágrimas. “Não deixe que um homem como ele fuja, ok? Olhe ele do jeito que ele te olha, tente entender as palavras dele, tenha uma emoção quando ele a abraçar. Ele te ama.” e dizendo isso levantei rapidamente e sai correndo.

Corri até o banheiro, não queria chorar, não mais, ele disse que a amava, eu não tenho mais chances. E chorar por homem é uma coisa tão besta, não entendo, eu sou tão tola, tão fraca.

Limpei as lágrimas que ainda lutavam em sair, e com a cabeça cabisbaixa, sai daquele local, segui por entre o estacionamento, e acabei por me esbarrar com alguém. Levantei-me apressada, e não pude deixar de notar que era ele.

O causador de toda essa confusão. Tentei passar despercebida, mas não obtive êxito.

“Dorcas? Estava chorando?” ele indagou.

“Não, e, por favor, me deixa.”

“Mesmo?”

“Vá embora, suma da minha vida, por favor.”

Dizendo isto, sai correndo, ele tentou me puxar pelo pulso, mas já era tarde, eu estava longe demais.

E a minha chance, se fora.

Já era tarde da noite quando a campainha da minha casa soou. Era ele. Mas que diabos estava fazendo ali? Já tinha alguns meses que não trocávamos uma única palavra.

E ele Estava com aquele maldito sorriso no rosto, o seu lindo e belo sorriso maroto. Arg, como eu lhe odeio Remus Lupin. Odeio.

Ele me olhava estranhamente, e eu não pude deixar de achar estranho.

“Dorcas, me ouve, prometo que se não quiser falar comigo depois, ou nunca mais, eu lhe entenderei só me ouve, ok?”

O encarei, mas não pronunciei nada.

“Olha, me perdoe, por aquele dia, tudo bem? Eu não sei o que deu em mim, eu falei tudo errado, tudo que eu lhe disse eu pronunciei errado, me embaralhei todo, e quando fui ver já tinha feito a besteira. Eu nunca vi Emmeline como meu verdadeiro amor, e ela nunca me viu como o dela, a prova é que a mesma está saindo com Fenwick já faz algumas semanas. Conversamos durante algumas horas essa manhã, e ela me disse uma coisa, que você lhe pronunciou àquele dia ao qual foi falar com ela lembra?” eu estreitei meus olhos, não queria falar, não agora.

“Bom, você meio que disse assim: Não deixe que um homem como ele fuja, ok? Olhe ele do jeito que ele te olha, tente entender as palavras dele, tenha uma emoção quando ele a abraçar. Ele te ama.” silêncio, não me atrevi a responder.

“Isso é verdade Doe?”

“E se for, isso faz alguma diferença? Isso muda algo?” murmurei baixinho.

“Me desculpa ‘tá? Desculpa por ser esse tolo que eu sou. Desculpa por não notar desde o início que a única que me amou foi você. Desculpa por ser tão idiota ao ponto de lhe fazer passar por aquilo. Mas que era cego Dorcas, cego por um amor que nem sequer existiu.” ele abaixou a cabeça.

“Agora se você me der uma chance para mudar tudo isso, eu prometo, eu mudarei, basta apenas que você me diga que podemos tentar, isso juntos.”

“Remus, não faça promessas que não poderá cumprir. Isso é um erro, nos somos um erro. Eu lhe amo, você não me ama. Não vejo o porquê de tentarmos que isso dê certo, se começou errado, vai terminar errado” dei um longo suspiro.

“Estas enganada, eu amo você Dorcas, amo o seu jeito de andar, o seu jeito de falar, odeio quando não me ouve, ou quando decide que não vai falar comigo por algum tempo. Amo seu sorriso, sei jeitinho de boneca…” ele me puxou pela mão, ficamos um perto do outro. “Amo o seu modo de ser e de agir, amo essa sua boca perfeita, e bem desenhada por Deus.” passou os dedos pelos meus lábios, e encosta a mão em minha nuca, assim, acabando com a distancia entre nos dois, e selando com um beijo.

Tento me esquivar, acabar com tudo isso, mas o gosto de sua boca, de seus lábios, o desejo que sentia há tempo, era cessado ali. Uma promessa fora feita neste beijo, mas o amor não havia selado.

“Remus… Por favor…”

“Dê-me uma chance Dorcas, só uma, se eu falhar, prometo que nunca mais lhe procurarei.”

“Nunca é muita coisa não acha?” arqueei uma sobrancelha.

“É, mas se for para lhe magoar, eu prefiro manter a distancia para sempre. E, por favor, não me reprima, vamos tentar algo, por favor. Em nome de todas essas coisas que aconteceu, me aceite Dorcas.”

Desenrolei-me de seus braços, lhe beijei a bochecha.

“Tem certeza Remus, que eu sou tudo isso? Diga-me, eu estou louca, ou isso é apenas uma paixão?” sussurro.

“Não é paixão, é amor, e isso será pra sempre. Me aceita vai? Namora comigo?”

Sorri de lado, um sorriso fraco, mas verdadeiro. “Podemos tentar, mas se não der certo, você já sabe.”

Dizendo isto, ele puxou para outro beijo, um beijo verdadeiro, apaixonado.

Agora eu refaço tudo: Nós nos olhando da mesma forma, temos as mesmas emoções, ficamos com as bochechas vermelhas, nos abraçamos, nos beijamos, não estamos sozinhos, não mais. Encontro a paz e o amor, unidos em duas pessoas, que se amam verdadeiramente. Nos estamos brilhando, entendemos nossas palavras. Não é só uma paixão, é o amor. Será que agora podemos culpar a chuva? Agora você me protege, pois eu sou eternamente sua, e a chuva não cai mais sobre mim.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?
Eu sei, ficou uma droga, entenderei caso houver alguma critica tipo horrivel, eu me sinto tão estranha comigo mesma, na escrita principalmente.
Não esqueçam de comentar. Perdoe-me os erros, qualquer coisa só avisar.
Papai Por Encomenda logo estará saindo, estou trabalhando no capítulo, e assim envio para a Beta, e nisso postarei pra vocês.
Enquanto isso, amantes de dorem, tenho outras fics:
http://fanfiction.com.br/historia/387933/Enquanto_Ela_Estiver_Viva/
http://fanfiction.com.br/historia/330567/Entao_E_Amor/
E essas, as outras vocês podem ver no meu perfil, ok?
Bem quem quiser me seguir no twitter é esse aqui: @whymoony
Se ficou uma bosta essa coisa toda que escrevi me avise, ok?
Acho que é isso, não esqueçam de comentar.
Beijos e até uma próxima.
Bea aka Luna.



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