Para Sempre. escrita por BiancaViglioni, Lucca Americano


Capítulo 15
O pulo.




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POV.:Noah

Angelline estava irresistivelmente tentadora. Arranhava minhas costas com força, mesmo sentindo que a pele ia descolar do corpo, eu estava muito excitado. Nos beijávamos rápido e violentamente. Ela estava sobre mim e sua saia havia levantado, deixando seu bumbum e uma finíssima calcinha de renda à vista. E que vista! Passei a mão pelas suas costas até chegar na sua bunda e apertei com força, fazendo-a gemer de leve e sorrir de lado. Eu não estava mais aguentando segurar. Passei a mão por debaixo de sua blusa, acariciando a barriga e com uma só mão, soltei seu sutiã, afagando seus seios. Ela suspirou fundo, dando a entender que ela queria mais.
A empurrei de lado e fiquei por cima dela.Subi sua blusa lentamente e a tirei, beijando seus seios em seguida, fazendo-a arrepiar. Movi minha boca para seu pescoço subindo devagar até chegar a sua boca. Ela mordeu o lóbulo da minha orelha, me fazendo arrepiar e ficar ainda mais excitado. Instintivamente arrancou minha blusa, jogando-a no chão, passando as mãos pelo meu peito, barriga, até chegar ao cós da minha calça. Antes de abri-la, olhou para mim maliciosamente e mordeu o lábio inferior. Fechei os olhos. Senti sua mão desabotoando minha calça e a tirando devagar. Puxei sua saia, a deixando apenas de calcinha, que por sinal era transparente. Voltei a beijá-la com vontade, apertando-a e passando as mãos por todo o seu corpo, ela puxava meu cabelo, numa tentativa de me fazer chegar mais perto. Coloquei minha mão por dentro de sua calcinha, a incentivando e fazendo gestos leves. Ela gemeu alto. Tirei sua calcinha e a joguei em algum lugar, ao mesmo tempo em que abria a carteira e tirava um preservativo.
- Que barulho foi esse? – perguntei, paralisado. Já era tarde da noite, não havia muito movimento na rua.
- Não é nada, vem logo. – Angelline pediu ansiosa.
- Não, espera aí. – Fui andando até a janela e afastei um pouco a cortina rosa para ver o que era. Meu coração gelou.
Angelline se levantou com raiva e me abraçou por trás:- O que foi? – Me empurrou um pouco para o lado e olhou para baixo, onde um carro estava estacionado no jardim e duas pessoas se encaminhavam para a porta. – AI MEU DEUS! Você tem que ir embora agora! São meus pais, corre!
Rapidamente me afastei da janela correndo, peguei minha calça e a vesti em um átimo.
- Cadê a minha camisa, Angelline? – perguntei desesperado.
- Eu não sei! Procura! – ela gritou histérica, vestindo a saia e colocando o sutiã.
A encontrei jogada no canto do quarto, ao lado do notebook. Como ela havia parado ali? A vesti sem demora e calcei os tênis mais rápido ainda.
Por sorte, os pais de Angelline não costumavam chegar em casa e ir direto ao quarto dela ver o que ela estava fazendo, isso nos deu alguns minutos.
- Como eu vou embora? Não dá pra sair pela porta da frente. – falei.
- Se esconde embaixo da minha cama, eles vão dormir daqui a pouco, quando eles se deitarem você vai. – sugeriu, enquanto vestia a blusa e ajeitava o cabelo.
- Tá maluca? Preciso ir agora. – Olhei pela janela. Não era muito alto e havia um jardim embaixo que poderia amortecer a queda se eu caísse na posição correta. Ainda havia uma inclinação no meio da parede onde deveria haver canos por dentro, que eu poderia usar como apoio. – Vou pela janela.
- O quê? Você vai morrer!
- Claro que não, já fiz isso antes.
- Cafajeste! – ela me deu um tapa.
- Não foi isso que quis dizer, ah, depois explico.
- Ok, vai logo. Eles devem estar subindo daqui a pouco. – ela me apressou.
- Tá bom. – dei um selinho nela e subi na janela, me virando de costas para o lado de fora.
- Toma cuidado e vai rápido!
- Tá, tá! – falei.
Me inclinei um pouco, descendo uma perna até encostar na inclinação da parede. Eu era alto, mas nem tanto, precisaria ficar dependurado para apoiar os pés. Desci a outra perna e fiquei dependurado na janela, segurando com as duas mãos no parapeito. Apoiei os pés, e quando senti que estavam firmes, soltei minhas mãos do parapeito da janela, me virei de frente e pulei, caindo agachado na grama. Deu certo.
Angelline abriu um sorriso:- A gente se vê amanhã?
- Com certeza. – respondi. - Ah, joga minha carteira!
Ela saiu da janela, voltando com minha carteira e o preservativo, os jogando para mim.
- Custava guardar na carteira? – perguntei.
- Custava! Agora vai, meus pais estão subindo! Eu te amo! – e fechou a cortina, me deixando só e com um sorriso bobo no rosto.
Meu carro estava estacionado em frente a sua casa, entrei e fiquei um pouco parado, pensando no que havia acontecido. Foi uma das maiores loucuras da minha vida, quase fomos pegos. Não gostaria nem de pensar em quais seriam as consequências. Mas de qualquer jeito, apesar do sufoco e do pânico e também do fato de não termos transado, foi bom. Seu corpo era lindo.
 

POV.: Angelline
 

Caralho! Quase fudi minha vida agora. Bem na hora em que estávamos quase lá, meus pais chegam. É um sinal. Haverá outras chances.
Arrumei minha cama e liguei o notebook.
- Oi filha. Já estamos indo dormir, como foi com o Noah? – minha mãe perguntou.
- Foi normal. - falei sem me virar para encará-la, como sempre fazia.
Ela apenas fechou a porta.
Entrei no Facebook do Noah e postei: “Hoje foi perfeito, amor.”
Na verdade, quase perfeito.
 

POV.: Noah
 

Liguei o carro e fui para casa. Já eram 23:30hs. Eu iria ouvir, chegar em casa, plena quarta-feira à noite essa hora, faz a minha mãe ter um ataque de pelancas.
Assim que abri a porta, ela veio ao meu encontro.
- Bonito, Sr. Noah, muito bonito. Posso saber por quê está chegando essa hora?
- Eu estava com a Angelline, mãe.- falei, revirando os olhos.
- Aonde?
- Ah, por favor né..vai ficar nessa agora? – comecei a andar, indo pra cozinha.
- Vou ficar “nessa” sim. – ela deu ênfase ao “nessa”.
- Aff, a gente estava em um restaurante, ficamos conversando, nada demais. Eu a pedi em namoro.
- Filho, você tem certeza de que isso será bom pra você? Não quero meu filho sofrendo se...
- Eu sei o que estou fazendo, ok? Não quero conversar sobre o que aconteceu, mãe. É...doloroso. Você sabe, eu já estou superando, mas...digamos apenas que me sinto bem com Angelline, ela me faz esquecer um pouco.
- Só tome cuidado para não magoar essa menina, não quero que você a trate apenas como uma distração, não foi isso que ensinei a você.
- Não a trato como uma distração.
- E a Violetta? – minha mãe quis saber.
Abri um sorriso:- Ah, a Violetta é como um sol. Me sinto completamente feliz quando estou com ela, mas agora somos apenas amigos, não passa disso.
Minha mãe assentiu.
 


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