A Última Pétala escrita por AnôNIMA


Capítulo 1
O silêncio ás vezes fala tudo - One - shot


Notas iniciais do capítulo

Oláa gentee... essa fic é uma one -shot em terceira pessoa mais a personagem principal é a Denise!! Divirtam-se!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/413600/chapter/1

Uma maldição era nisso que Denise estava presa, e só de pensar nisso lhe dava arrepios, arrepios por pensar que um dia terá que se entregar á aquela maldição, arrepios por pensar que não era forte o bastante para vencer aquilo. Sempre pensou que era capaz de tudo, mais agora, não é mais capaz.

Sentia-se fraca, fraca porque deixou aquilo lhe domar, fraca porque ficou presa á aquele destino, fraca porque não era forte para vencer, fraca porque não conseguia ser a Denise nesse momento, não conseguia ser ela mesma.

Encontrava-se deitada em sua cama em posição fetal, como um bebê indefeso, pensava. Lágrimas corriam de seu rosto e sentia muita raiva.

Raiva daquela bruxa que fez isso com ela, raiva de si por ser fraca, raiva daquela maldita rosa que dependia de seu destino, raiva do destino que reservou aquilo á ela.

Chorando e abraçando seu ursinho Pimpão, que guardava em segredo, se lembrou de quando a bruxa lhe avisou sobre o que reinava sobre ela. Uma maldição.

Três dias atrás

Despreocupada, Denise comia seu lanche em um canto. Todos estranhavam Mônica nunca foi isolada desse modo, Magali até tentou se aproximar mais Denise á enxotou. O que acontecia com ela?

Denise estava assim por ter visto vultos á seguindo durante todo o dia, ficou com medo de se aproximar de seus amigos e acabar surtando, eles achariam que ela estava louca.

Como era curiosa, viu o vulto indo ao banheiro feminino e não tardou em segui-lo, quando chegou lá caiu de bunda no chão pela surpresa, era a tal bruxa que seus amigos falavam a tal de Viviane.

-Olá menininha – Falou com uma voz nada boa, Denise assustada se se encostou à parede e começou a tremer.

-O-o-oque você quer? – Gaguejou. Aquela mulher não tinha uma cara nada boa!

-Só quero saber de uma coisa, é você á mais fofoqueira e faladeira da turma não é? – Perguntou chegando ainda mais perto, nesse ponto Denise só faltava chorar.

-É-e-e – Respondeu ainda nervosa. O que ela queria com ela?
-Perfeito! – Exclamou e deu uma risada sinistra.

Denise nada mais viu só a escuridão, quando acordou algo estava em sua boca, logo retirou e leu.

Notou a o papelzinho na sua boca faladeira? Pois sim! Vou te falar, você está com uma maldição, nota aquela rosa na cômoda? Denise vê a pequena rosa de 11 pétalas. Você deve ter notado que ela tem 11 pétalas, bem o número de seus amiguinhos, pois vou te explicar, á cada vez que você fala alguma coisa tendo coerência ou não uma pétala cai, e um amigo seu morre. Simples não é? É por isso que te escolhi, duvido que dure 2 dias sem falar algo! Logo todos estarão mortos e será culpa sua.

Beijos amargos, Viviane

Era uma maldição muito severa, justo ela que não agüenta ficar sem falar? Realmente aquela bruxa era esperta! Denise não podia falar nada para seus amigos e durante os dias eles têm estranhado, pois Denise sempre fora muito faladeira.

Tinha deixado a rosa plantada em um vaso ao seu lado, se pudesse á destruía mais se fizesse isso mataria todos de uma vez, não tinha escolha.

Amava seus amigos, nunca demonstrou isso mais amava, por isso agora iria demonstrar nada sairia de sua boca nem que a vaca tussa!

Sentou-se na beirada de sua cama e deixou algumas lágrimas escaparem, foi ai que sua porta se abriu e Xaveco apareceu nela preocupado.

-Denise o que está acontecendo com você? – Foi logo ao ponto se sentando perto dela.

A ruiva não respondeu, não podia falar.

-Me responde! – Insistiu já ficando nervoso.

De novo sem resposta, Xaveco estava muito preocupado, sempre gostou muito dela não só como amiga e resolveu tirar um proveito disso.

-Se você não falar vou te beijar! – Ameaçou brincalhão.

Denise o olhou com os olhos arregalados, ele faria isso?

Denise não respondeu e logo sentiu algo tocar seus lábios, eram os lábios dele, ela nem deu chance de ele apreciar um pouco e se afastou, dando um tapa em sua cara. Xaveco ficou estético, feliz por ter pelo menos tocado em Denise e decepcionado por ela recusar o beijo.

-ECA! – Denise soltou, mais logo tapou a boca, mais era tarde demais, se virou e viu a primeira pétala caindo e quando chegou ao chão olhou para Xaveco que estava pálido e parecia sentir uma dor horrível.

Denise entrou em pânico mais apenas gritou internamente, se gritasse mais um amigo morreria e ela não queria isso.

Xaveco caiu duro no chão, sem vida, ela havia matado ele. Lágrimas saiam de sua face, porque não deu valor ao que tinha? Denise podia negar mais gostou daquele beijo e ela estava apaixonada por Xaveco desde o inicio.

Desesperada se jogou ao corpo frio e morto de Xaveco desejando com todas as forças que lhe dessem uma chance, mais como ela fazia ninguém á ouviu só lhe restava lamentar a morte de seu amigo, que ela por sua vez amava.

Depois disso faria de tudo para não matar ninguém, sua fala que ela julgava muito preciosa para contar babados agora era fatal, uma palavra, uma morte.

O enterro de Xaveco foi no dia seguinte, todos estavam lá, todos menos Denise, não queria presenciar o enterro de alguém que matou, não queria ver quem amava morto, não queria chorar mais.

Todos estranharam por ela não ter vindo por isso todos decidiram visitá-la naquela tarde.

Denise estava sentada em sua cama com todos ao redor, todos os outros 10 amigos que lhe sobraram, olhando com um olhar de * quero uma explicação *

Não sabia como explicar sem falar. Mas como ela era burra! Era só escrever! Tendo essa idéia correu até a gaveta e de lá retirou um caderno e uma caneta, todos ficaram confusos mais começaram a entender depois de a verem escrever lá.

A bruxa Viviane jogou um feitiço em mim!

Todos leram e fizeram um perfeito O.

-Ah aquela bruxa! Mais eu pego, estraçalho e dou bifa! – Falou Mônica fervendo de raiva.

-Mais que feitiço é esse? – Perguntou Titi interessado.

Estão vendo aquela flor?

Todos olharam para a flor e fizeram um sim com a cabeça.

Quando eu falo uma pétala dela cai.

Todos á olharam confusos.

- E o que tem isso de grave? – Perguntou Cebola com desdém, fazendo Mônica dar uma cotovelada nele. – Ai! Perguntar não ofende!

Denise deu um sorrisinho e continuou á escrever.

Quando uma pétala cai um de vocês morre.

Agora não esperavam por isso, será que a morte de Xaveco teve á ver?

-Quer dizer que a morte de Xaveco tem a ver com isso? – Perguntou Carmen raivosa, ninguém sabia mais ela tinha uma quedinha por Xaveco.

Sim. Sinto-me culpada.

-Não fica assim não é culpa sua! – Pronunciou-se Magali dando um abraço apertado em Denise.

-É véi a gente vai ajudar a se acostumar com essa coisa de não falar! – Exclamou Cascão.

-Vai ser difícil! – Falou de novo Cebola, agora Mônica pegou o sansão sei lá de onde e tacou nele.

-Vai nada! A gente ta do seu lado Dê! – Disse agora Mônica com um sorriso.

Valeu gente, eu amo vocês!

Agora haviam se emocionado, a Denise falando eu te amo? Mesmo não sendo bem falar, uma rosa pode mudar uma pessoa!

E os dias se passaram, todos ajudavam Denise á se controlar e á escrever em uma folha e aquela flor ficou intacta até sua morte. Mais ela morreu feliz, pois estava com seus amigos.

Fim


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Kiiiseess



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Última Pétala" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.