I'll Love You Till The End Of Time escrita por Luhgleek


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oiii, gente!! Primeiramente, gostaria de pedir mil desculpas pela demora, faz pouco mais de um mês que atualizei. Tudo o que digo em minha defesa é que estava em semanas de provas, então tive quase nenhum tempo para traduzir.
Queria também, agradecer a todos vocês que têm comentado, vocês são a causa da continuação da fic em português.
Agora, vou deixá-los ler. Obrigada novamente e um beijo.



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Ao amanhecer, Blaine não queria sair da cama. Ele sabia muito bem o que o esperava no McKinley.

"Blaine, acorde" Sua mãe disse, docemente, tocando em seus ombros gentilmente.

"Hm..não quero" Blaine resmungou.

"Venha, querido. Você vai se atrasar."

De repente, um barulho alto soou na direção da porta. Blaine se assustou e pulou na cama, sentando-se nela, ainda se sentindo sonolento.

Ah, não. Era o pai de Blaine. Ele havia saído na noite passada e provavelmente estava bêbado agora. Blaine não quis imaginar o que poderia acontecer. Bill era um homem bastante sério e reservado, mas quando ele bebia, coisas terríveis tendiam a acontecer.

"Bill, onde você estava? Parece que um furacão passou por você" Liza disse, preocupação visível em seus olhos.

"E-Eu saí com alguns amigos."

Ele estava bêbado.

"Oh, venha aqui. Você precisa de um bom banho. Assim, se sentirá melhor."

"O que? Agora você quer me dizer o que fazer?" Bill aumentou seu tom de voz, olhos cheios de raiva.

"Pai, para de gritar! A mamãe só quer te ajudar." Blaine disse, sentindo-se nervoso. Ele segurou em um dos braços de seu pai.

"NÃO TOQUE EM MIM, SEU VIADINHO RIDÍCULO!" Bill gritou, balançando suas mãos violentamente.

Blaine sentiu lágrimas se formando em seus olhos. Ele não choraria na frente de seu pai. Ele não o deixaria saber o que ele era capaz de fazer Blaine sentir apenas por dizer palavras ofensivas como aquelas.

"Blaine, acho melhor você ir. Coma algo no colégio." Liza deu o seu melhor para dar um sorriso, mas simplesmente não conseguia.

Blaine assentiu, pegou umas roupas, foi ao banheiro para se trocar e correu para o carro.

A ida para a escola de Blaine foi repleta de lágrimas. Ele deixou os soluços os quais ele estava prendendo escaparem por fim. Sua vida era um inferno. Seu pai sempre agia daquela forma quando bebia e ele estava tão cansado disso. Antes, ele tinha Kurt e ele poderia ir correndo para os braços fortes e confortantes do mais velho quando coisas assim aconteciam. Ele o segurava e o deixava tão mais calmo. Agora, ele não tinha certeza se ele teria permissão de fazer isso novamente. Kurt tinha um namorado e Blaine devia se acostumar com a ideia de que ele não seria nada mais do que um amigo para Kurt. Kurt, o garoto que ele tanto amava, provavelmente estava apaixonado por outro. Blaine não era ninguém. Talvez o seu pai tivesse razão. Como ele havia dito um vez, Blaine era apenas um desperdício de espaço.

******************

Quando ele chegou no McKinley, ele se olhou no espelho antes de sair do carro. Seu rosto estava extremamente vermelho, os olhos inchados.

Ele não se importou. Por que ele deveria?

Ele entrou no colégio e foi direto até o seu armário, vendo Kurt e Noah lá, já que o armário do seu melhor amigo era ao lado do dele.

Kurt sorriu ao ver Blaine, mas mudou de feição, assim que percebeu que ele esteve chorando.

"Blaine, o que aconteceu? Você estava chorando?"

"Não, Kurt. Eu estou bem. Não se preocupe comigo." Blaine disse, sua voz fraca. Ele olhou para Noah, que estava encarando Blaine com um olhar suspeito no rosto.

"Em relação a ontem à noit-" Ele começou a explicar, porém foi interrompido por Kurt.

"Esqueça sobre ontem. Pelo menos, por ora. Agora me diga o que aconteceu."

Kurt conhecia Blaine muito bem. Ele sabia quando o outro garoto esteve a chorar. Apesar de ele achar que Blaine ficava lindo chorando, seu coração se despedaçava por saber que ele estava triste.

"Olha, Kurt, eu te digo depois, ok? Nós já estamos atrasados para a aula." Blaine disse, com um tom áspero.

"Tá bom, vamos. Espere por mim!" Kurt chamou por Blaine, ao ver que o moreno já estava se dirigindo à sala.

Os dois garotos tinham aula de inglês agora. Blaine se sentiu um pouco feliz por saber que Kurt e Noah tinham que ir a salas diferentes, mas sua alegria acabou no momento em que eles se beijaram. Ciúmes estava consumindo seu corpo. Foram simples selinhos, mas Blaine sentiu como se o deu mundo estivesse desmoronando. Deus, ele daria tudo para ser o garoto beijando os lindos lábios de Kurt.

Ele ficou lá esperando e encarando o nada porque ele não conseguia continuar olhando os dois.

Alguns segundos depois, Kurt se separou de Noah e olhou para Blaine, tentando dar seu melhor sorriso, mas não sucedendo. Assim, eles foram para a aula.

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Blaine deu o seu melhor, mas não pôde concentrar-se no que a professora estava falando. Ele começou a pensar em sua mãe. E se Bill tivesse feito algo de ruim com ela?

Seus pensamentos foram interrompidos quando ele sentiu uma mão macia e familiar tocando em seu braço.

"Blaine, você não ouviu a Sra. Hastings? Nós temos que ficar em dupla para fazer essa dissertação. Quer ser minha dupla?"

O moreno achou que ia se afogar no oceano que existia nos olhos de seu amado. A luz do sol estava refletindo neles, fazendo com que brilhassem tanto, que Blaine teve que lutar contra a vontade de chorar que havia dentro de si.

Ele percebeu que Kurt estava esperando uma resposta, então ele tinha que dizer algo.

"Aham, pode ser. Se você quiser.."

"O prazo de entrega vai até a próxima segunda." A Sra. Hastings disse.

"Então...você quer que nos encontremos na sua casa ou na minha?"

"Uh..onde você quiser." Blaine respondeu, incapaz de olhar nos olhos do outro garoto, porque a vontade de chorar persistia lá, como se houvesse um nó em sua garganta.

"Okay, Blaine Anderson, diga-me o que está acontecendo agora!" Kurt notou que todas as pessoas da sala estavam olhando para eles, mas ele não ligou. Ele estava muito preocupado com Blaine.

Blaine sabia o porquê de Kurt estar daquele jeito e ele o entendia. Se os papéis estivessem revertidos, ele faria o mesmo ou algo pior. Blaine precisava de Kurt. E Kurt precisava saber o que estava acontecendo com ele -o que seu pai havia feito- porque ele era seu melhor amigo e se preocupava com ele. Pelo menos, isso era o que ele gostava de pensar.

"Kurt, será que nós podemos conversar mais tarde na biblioteca?"

"Sim, mas não pense que você vai se livrar dessa conversa, ouviu, Anderson?"

"Eu sei, Hummel. Quando você quer algo, faz de tudo para que aconteça."

Eles estavam flertando, como antes. Deus, como ele sentia falta disso.

"Que bom que você sabe." Kurt disse, com um sorriso provocante.

O sino tocou não muito tempo depois disso. Kurt e Blaine saíram da sala. Quando o mais novo abriu sua boca para perguntar se eles ainda se veriam quando a próxima aula acabasse, Noah apareceu e cumprimentou Kurt com um beijo.

"Oi, baby. Como foi a aula?" Kurt perguntou quando eles se separaram.

"Chata. Você não estava lá, então..."

"Aww, você é um fofo!" Kurt disse com uma voz alegre e um sorriso que Blaine descreveria bobo.

Blaine faria qualquer coisa para ter aquele sorriso direcionado a ele. Entretanto...você não pode ter tudo o que quer.

"Hm..eu vou para a sala, tá?" Disse Blaine.

Kurt assentiu e disse: "Tchau, Blaine!"

O resto do dia passou vagarosamente. O tempo todo ele se via pensando em Kurt e ele não pôde deixar de se perguntar como seria a conversa dos dois. Ele precisava de Kurt, precisava tanto do seu melhor amigo. Ele só desejava que eles fossem mais que amigos...


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Notas finais do capítulo

Então...espero que tenham gostado! Por favor deixem um comentário com suas críticas. Sejam elas boas ou ruins, serão sempre bem-vindas. Obrigada e até o próximo capítulo!