Meu nome é Alice Casanova. Há alguns dias fiz um acordo com um mágico: ele me traria Oliver Queen e em troca, eu salvaria a sua amada. O que acontece é que eu estou presa no mundo das séries e recentemente descobri que estou com câncer terminal. O que eu jamais poderia imaginar é que eu encontraria a minha Cupida Madrinha, Miss Santinha. Ela me prometeu levar até o Oliver Queen, mas deve ter bebido alguma poção errada porque fui conhecer o Oliver Queen errado, de Smallville. Depois de muito caminhar, finalmente conheci os irmãos Winchesters e aqui estou eu agora: a espera de finalmente conhecer meu amado Oliver Queen. Como será esse encontro? Vai depender da minha sorte.

– Por favor, onde fica a empresa Queen?

– Siga a avenida principal, dobre à direita e siga mais uns 4 quarteirões até a Rua 45. Depois, vire à esquerda e cruze à direita. Siga reto que você encontrará o que procura.

– Obrigada.

Nem acredito que meu grande sonho se realizou. E dessa vez, nada de me produzir ou algo do tipo. Não quero perder mais nenhum momento sem encontrar-me com meu amado. Vou a luta e não posso perder nenhum momento. Que droga, esse meu telefone não para de tocar. Quer saber, vou deixar no silencioso. Não posso me distrair agora.

Andei por quase 45 minutos, mas finalmente encontrei o que procurava. Aquela sensação de dor de barriga continuava, mas nada iria fazer com que eu desistisse. Só precisava achar as palavras certas para explicar o que eu estava fazendo aqui e quem eu era. Talvez a história do câncer pudesse me ajudar. Talvez não. Mas essa era minha oportunidade e eu não poderia perdê-la, não agora. E aqui estou eu, escutando Muse e esperando me encontrar com Oliver Queen.

– Pois não.

– Oi, preciso falar com Oliver Queen.

– Sei. Tem hora marcada?

– Não.

– Sra. Smoak, estou saindo para uma reunião. - Interrompeu, Oliver.

– Tudo bem, Sr. Queen.

– Você está bem? - Perguntou Oliver para mim.

– Es... esto.. estou. - OMG! Ele era mais lindo pessoalmente.

– Você não parece estar passando bem. Felicity, dê um pouco de água para a jovem.

– Casanova, Alice.

– O que?

– Alice. Meu nome é Alice.

– Ok. Dê água para a Alice, Felicity. Estou atrasado.

– Toma.

– Obrigada!

E nós duas olhamos para o bumbum dele. Sim, esse foi o nosso primeiro encontro cara a cara e foi um desastre. Nunca estive tão nervosa ou ansiosa antes. E foi maravilhoso. Ele era mais lindo pessoalmente. Hot, sexy e gentil. Meu futuro marido.

– Não quero ser estraga prazer, mas tenho mil coisas para fazer. - Interrompeu Felicity. - E que cheiro é esse?

Oh, não. Acho que fiz cocô nas calças!

Sai da empresa mais confiante e mais decidida. Quando estava lá, eu soube que ia ter um baile à fantasia no antigo clube do meu amado. E eu precisava comprar a fantasia perfeita. Mas antes, precisava tomar um banho e me limpar.

As horas demoram. E eu não sabia se deveria usar um pretinho sexy básico ou uma roupa colada, que marcava meu quadril e realçava meus peitos. Eu só sabia que iria de fada madrinha, não fada safada. Então, decidi usar o pretinho sexy básico. Usei uma maquiagem suave, mas sedutora. E tomei uns goles de tequila para não passar vexame. Além disso, tinha uns comprimidos para dopar a Laurel se precisasse.

– Boa noite. Eu tenho convite. - Um convite que roubei na mesa da Felicity, sem que ela percebesse.

– Com licença, eu te conheço? - Perguntou Thea.

– Não exatamente. Sou Alice Casanova. Você sabe onde está o Oliver Queen?

– Deve estar enchendo a cara no bar.

– Típico dele.

E quando eu fui em direção ao bar, lá estava ele. Lindo, sexy, sorrindo e com um copo de bebida importada na mão. No clube, o som de "Demons", de Imagine Dragons.

– Com licença! Uma dose de tequila.

– Tequila? Não é muito forte para você?

– Depende. Se eu cair, quem irá me segurar?

– Boa pergunta. Alice, certo?

– Sim. Você lembrou.

– Como esquecer de uma moça bonita que estava passando mal no meu escritório hoje cedo? Impossível. Ainda mais quando ela está ficando vermelha.

– Culpa da tequila.

– Certo.

De repente, começa a tocar "Feeling Good", do Muse.

– Amo essa música! - Disse.

– Eu também. Que tal largamos as bebidas e dançarmos?

– Parece uma boa.

E lá fomos nós, para a pista de dança. Eu estava dançando com Oliver Queen. E não podia acreditar nisso. A sensação: melhor que ganhar presente no aniversário. E nós estávamos lá, dançando, como se não tivesse mais ninguém.

– Sabe, eu não te conheço direito, mas você parece ser muito legal.

– É o que dizem de mim.

– E engraçada. Sabe, quando não está gaguejando ou vermelha.

– Aposto que você diz isso para todas.

– Bem...

E de repente nós ficamos frente a frente. Senti que ele ia me beijar e... íamos se não fosse pelo meu celular tocando.

– Desculpe.

– Socorro!!!! - Alguém, gritou.

– Perdoe-me, mas tenho um compromisso.

– Claro. - E ele saiu, me deixando lá, olhando para o celular. - 15 chamadas perdidas. Melhor retornar. Alô! Alguém me ligou?

– Sim, Sra. Casanova?

– Sim, ela mesma. Em que posso ajudar.

– Aqui é a assistente do Dr. House. Estou te ligando porque houve um engano aqui no hospital e trocaram seu exame.

– Jura?

De repente escutei uma voz conhecida. Oh não! Era o Mr. Magu!

– Mr. Magu? O que você está fazendo aqui? E o que aconteceu com Oliver Queen?

– Vim ver se você cumpriu sua parte do acordo, mas pelo visto não.

– Mas eu achei o Oliver.

– E cadê minha amada? Não sabe? Pois bem, como eu já disse antes, ninguém me trai sem sofrer as consequências. Você quer o Oliver? Pois bem, ache a Mary Margareth antes. Pois se não achá-la, as coisas ficarão complicadas.

– Mas como? Não sei como ela é ou quem é?

– Se vire. Você tem até 74 horas para achá-la, se não...

– Se não?

– Você vai ver com quem está brincando!

E de repente uma fumaça atingiu o local e Mr. Magu sumiu com Oliver Queen. O que eu devo fazer? Não sei quem é essa Mary Margareth!

[CONTINUA]