Yes, My Lady. escrita por Titocas Mesquita


Capítulo 6
Capitulo VI - Principe


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOOLÁ seus lindos! Me desculpe a demora, mas né, vida corrida aheuaheuaheua' Cá estou eu com um pós-aniversário (sim, fiz niver ontem) e Halloween, mas como assim? (Ó, eu manjo das rimas aheuaheua') Cara, 7 pessoas favoritaram *----*



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Louise não queria de jeito nenhum ficar dentro de uma caixa, na verdade não queria ficar dentro de lugar algum em que fosse pequeno. O homem elegante já havia se retirado do cômodo, só sobrando o magrelo e o homem de cabelos castanhos.

A dama teve uma ideia, seria meio difícil colocar o plano em ação, mas não custava nada tentar.

– Ei Jus, cara, eu deixo ela ai com você, tenho que fazer outro trabalhinho agora. – o magrelo falou para o homem de cabelos castanhos, que segurava fortemente os pulsos de Louise, a guiando sabe-se lá pra onde.

– Tudo bem, eu consigo cuidar dela sozinho. – falou Jus, enquanto o magrelo desaparecia no corredor escuro. Louise soltou uma risada.

– Jus? Hahahaha, esse é o seu nome então? Que nome mais...

– Mais o quê? – ele a empurrou para a parede, violentamente.

– Ridículo, assim como você. – Louise aproveitou o peito nu do homem e desenhou um P na pele a mostra com o seu dedo indicador. O homem, conhecido como Jus, ficou sem entender.

– Ah, então você me acha ridículo? – ele perguntou afrouxando suas mãos do pulso de Louise e se aproximando da mesma.

– Muito. – Louise ficou na ponta dos pés e se esforçou para fazer a melhor voz que conseguia perto do ouvido de Jus. O mesmo não conseguiu se conter, largou os pulsos de Louise. Em seus olhos era possível ver um brilho de luxúria.

Ele tentou se aproximar de Louise, a mesma aproveitou o momento em que seus pulsos foram soltos e socou a mandíbula do homem com toda sua força. Ele colocou a mão em seu queixo, tentando decifrar tudo o que havia acontecido. Louise chutou as partes baixas do cretino e no momento em que ele se contorceu de dor, a mesma deu uma joelhada em seu estômago.

– Seu imbecil, verme! Acha mesmo que eu iria fazer alguma coisa com você? Como é fácil te manipular. – ele ainda estava com os braços cruzados na altura do estomago, tentando amenizar a dor – Você não passa... – Alguém puxou Louise pelo cabelo e a segurou pelo pescoço.

– O que você pensava que iria fazer, jovenzinha? – aquela voz era a do homem magrelo.

– Me solta! – Louise gritou, mas logo o homem colocou a mão em sua boca, abafando o som. A dama mordeu a mão do homem com todas as forças e levantou a cabeça abruptadamente, batendo diretamente no nariz do magrelo, que a soltou.

– Olha o que você fez! – ele limpou o sangue que escorria do seu nariz e tentou ir para cima de Louise.

– Ei Brand, calma ai cara... – falou Jus. – O mestre disse que não queria nenhuma marca nela.

– Que se dane o mestre! – Brand se aproximou de Louise e segurou seus braços fortemente – Você... Vai desejar nunca ter nascido. Depois que te entregarmos para o mestre e recebermos a recompensa... Vou te matar, bem lentamente, e te torturar bem devagar. Vou ver o sofrimento em seus olhos, consegue imaginar eu arrancando a sua pele aos poucos? Vou arrancar suas unhas, uma por uma... – ele deu um sorriso sádico e parecia se divertir. – Vai ser divertido... Você vai me ajudar não é Jus? Espera... Não vou te entregar para o mestre sem me divertir um pouco antes.

– Vocês são mesmo dois imundos! – Louise chutou as partes baixar de Brand e o mesmo a soltou na hora – E desprovidos de inteligência também, caíram na mesma. – A dama aproveitou que estava livre dos dois, na verdade, quase livre. O cretino magrelo ainda tentou persegui-la, mas a mesma chutou sua perna esquerda. Jus estava tossindo, e não se atreveu a segui-la. Louise correu o mais rápido que pôde no longo corredor e de longe avistou uma porta.

– Onde pensa que vai? – uma voz ecoou pelo corredor de madeira velha.

...

– Você não quer mesmo trocar de roupa? Esse vestido parece desconfortável. – o homem elegante falou.

– Eu quero sair daqui. – Louise falou baixo. Ela estava novamente com os punhos e tornozelos amarrados, mas dessa vez estava dentro de um quartinho minúsculo, sem janelas e apenas uma porta que estava fechada. O quarto era menor do que qualquer cômodo que ela já vira. Se coubessem cinco pessoas lá dentro, ainda seria muito. O homem elegante estava sentado em uma cadeira de madeira, na frente da dama, que estava sentada no chão.

– Parece que você está mais tranquila aqui. Nem tentou me dar uma cabeçada ou me chutar. Algum problema? – ele se levantou deu alguns passos e depois se abaixou, ficando do tamanho de Louise. O mesmo levantou a dama pelo queixo, Louise logo virou seu rosto.

– A-algum problema!? Claro que tem algum problema! Você me sequestra e quer que eu fique bem?!

– Olha, eu só quero minha grana, entendeu? Logo você vai sair daqui, sã e salva, eu espero. Eu não quero o seu corpo nu, se é o que está pensando. – ele soltou seu longo cabelo e riu – Aqueles ali são um caso perdido.

– Se eu trocar de roupa, poderei desamarrar meus punhos?

– HAHAHAHAHA, essa foi boa. Acha que sou idiota que nem eles?

– Então como quer que eu me troque? – perguntou Louise com um tom autoritário.

– Ahh... – ele bufou, prendeu o cabelo e se levantou novamente – Assim. – ele pegou Louise pelo braço, a deixando de pé. Logo seus dedos habilidosos estavam desamarrando o laço nas costas da menor.

– Claro que não! – Louise continuava olhando para baixo.

– Entendi... – ele pegou o tecido do laço e amarrou em seus olhos, como uma venda – Tudo bem assim?

Louise não respondeu, o mesmo já havia, sem que ela percebesse, tirar o vestido sem nenhuma dificuldade. Ele deu meia volta e pegou um vestido velho, branco e de um tecido desgastado. O vestido não tinha nenhum outro detalhe, a não ser as mangas curtas e o comprimento, um pouco acima do joelho. A dama sussurrou para si mesma, Sebastian venha logo, isso é uma ordem. E então percebeu que a marca do contrato em seu ombro estava com um certo brilho, na verdade, um brilho diferente, que não havia ali antes. De um lilás. O quê significa isso?

O homem habilidosamente colocou o vestido em Louise, novamente sem nenhuma dificuldade. O mesmo ao perceber que tinha terminado o trabalho, colocou a mão na cintura de Louise, ajustando o vestido. Subiu suas mãos para os ombros de Louise para ajustar as mangas.

– Já chega! – Louise falou em alto e bom som. O homem tirou a venda.

– Você é bem chatinha...

Louise se sentou no chão novamente e fechou os olhos, respirando fundo. Por que esse lugar tem que ser tão pequeno? Pensava Louise.

– Você está suando frio, não acredito que tem...

– Eu não consigo respirar aqui! E pra piorar não posso nem me mover! Eu só quero sair desse lugar! As paredes parecem que estão ficando menores... – o quarto era pequeno de mais para a claustrofobia de Louise, que era grande de mais.

– O que você... – o homem elegante colocou uma mecha solta do seu cabelo atrás da orelha ao ouvir Brand gritar ao lado de fora do quarto. Logo depois deu para se ouvir alguns barulhos de tiro.

– Como chegou aqui? – gritou Jus. A porta continuava fechada.

– Onde ela está? – uma voz masculina perguntou.

– Morra! – gritou Brand e novamente mais tiros – As ba-balas acabaram... – uma pancada forte na parede e um barulho de alguém correndo. O homem elegante soltou um palavrão, logo após a porta foi arrombada e alguém entrou. O sequestrador se pôs de pé e ficou ao lado da porta.

– Louise? – um homem alto entrou no quarto, seus cabelos eram negros e estavam bagunçados. Seus olhos castanhos com um tom de vermelho, profundos. Sua roupa meio amassada e o relógio de bolso que Louise tanto conhecia.

– Se-Sebastian! – gritou Louise, enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas. O mordomo andou rápido em sua direção, preocupado com o estado da pequena, enquanto o cretino sequestrador estava preparado para apunhalar o demônio quando ele menos fosse esperar.


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Notas finais do capítulo

ALELUIAAAAAAA! ALELUIA, ALELUIA, ALELUIAAAA! Finalmente o príncipe gostosão salva a donzela indefesa! Meu Deus Sebby, que demora foi essa?! Talvez ele estivesse cagando e a bosta não queria sair AHEUAHGEUAHEUAHEUAH’ Like a Rivaille. OOu, ele tivesse pedindo doces ou travessuras aheuaheuaheua’ Sebby, eu quero travessuras, ouviu?! aheuaheuaheua

Ah, e como meu aniversário foi ontem eu ia pedir um presente pra vocês, posso? Poxa, no último capitulo só duas pessoas comentaram ): Por isso, graças ao meu lindo aniversário, comentem e façam uma criança feliz! aheuaheuaheua' Bom, acho que é só isso. Obrigado por terem lido até aqui (: