Manual Da Conquista escrita por Anny Taisho


Capítulo 4
3º Passo: Despachar a concorrência.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, devo dizer que esse e talvez o próximo passo são os que acho mais a cara do nosso garotão. Principalmente se valendo do fato de que ele se acha o macho alfa da parada. kkkkkkkkkkkkk Espero que gostem
Kisskiss



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3º Passo: Despachar a concorrência.

Agora que Cana já estava totalmente ciente de sua existência e que viraram amigos de bar era hora de ir para uma parte muito importante daquilo tudo: dar sumiço com os idiotas que viviam cercando-a. Não que Laxus não achasse uma concorrência estimulante, mas é que os homens que ficavam flutuando em volta dela eram tão insignificante que nem os considerava assim como concorrência.

Então não estava fazendo mais que um favor a ela em sumir com os bobões que ficavam lhe aporrinhando. Mas tinha que admitir que muito lhe interessava a maneira como ela lidava com seus ‘fãs’. Mantendo-os no limiar da adoração como cachorrinhos que ela adestrava a sua vontade. Ela conversava e ria as suas custas, mas não os deixava se aproximar mais que o necessário. Com certeza não era com nenhum daqueles paspalhos que ela vivia seus casos.

Ah sim, havia investigado um pouco sobre a vida dela, afinal, queria saber do terreno em que estava adentrando. E qual não foi sua surpresa ao descobrir que ela não se envolvia com ninguém da guilda, sempre com homens de fora e mais velhos. Muitos dos quais não fizeram mais do que brincar com a garota bonitinha.

Suspirou e caminhou até o homem com quem ela teria um encontro naquela noite. Estava sentado em um café, lendo jornal, ruivo, olhos claros e com certeza com trinta e poucos anos, bem a moda do que ela gostava. Foi rápido e indolor... Ou quase indolor. Afinal, ninguém mandou o cara bancar o marrentinho e desafiá-lo, foi parar diretinho no rio Magnólia através de um soco poderoso. Gildarts com certeza ficaria orgulhoso.

Todos do café ficaram olhando-o com susto e apenas sentou-se pedindo um expresso bem forte. Nada como a satisfação de um trabalho bem feito.

***

Cana estava sentada na fonte Magnólia, usava um vestido azul que deixava as belas pernas a mostra juntamente com um sapato branco com azul-marinho, os belos cabelos estavam presos de lado e as pulseiras faziam barulho nos pulsos. Apoiava os cotovelos nos joelhos e suspirava. Aquele era o sétimo fora que levava assim, sem mais, nem menos em menos de um mês.

Estava frustrada.

Tirou os sapatos colocando-os ao seu lado e ficou ali mastigando aquela falta de sorte. Ah, se os caras não queriam sair com ela, porque marcavam encontros então. Isso nunca aconteceu, o que tinha de errado agora?

Naquele exato instante virou a esquina um certo loiro com ares de quem não sabia de nada. Assoviava alguma coisa e caminhava com as mãos nos bolsos. Usava blusa sem mangas roxa com calça vermelha, bem casual ao seu próprio estilo. Avistou quem queria ver sentada e sozinha.

Sentiu uma pontinha de remorso, não queria vê-la triste, por isso mesmo faria algo a esse respeito. Caminhou casualmente até perto dela e fingiu magistralmente a surpresa em vê-la. Sentiu-se como se pudesse virar ator, tamanha a facilidade com que entrou no papel.

- Alberona? – indagou e ela ergueu a cabeça –

- Hum... Garotão... – ela deu um meio sorriso – Dando uma voltinha?

- Na verdade indo num barzinho de blues, um amigo que fiz na época do exilio tá na cidade e me chamou para um papo. Mas e você? Não tinha um encontro?

Ela fez uma careta seguida de um bico.

- É neah... Tinha, no passado. O cara apareceu aqui só para me dar um toco e sair correndo... De novo!

- Wow... – teve que segurar a vontade de rir – Caramba, que tenso, o que será que aconteceu?

- Sei lá, garotão! Tava tudo tranquilo e de repente levei o maior fora! O que uma garota tem que fazer para poder ter um encontro?

Deu uma risadinha e mexeu os ombros.

- Bem, o seu par deu no pé, mas o bar tá lá, não quer vir?

Disse assim, como quem não queria nada.

- Não é no bar que eu sempre termino...? – colocou novamente os sapatos e chacoalhou o rosto – Bora pro bar que hoje eu vou ganhar umas apostas!

- Ainda bem que sei para qual lado pôr meu dinheiro...

Dito isso, saíram juntos para o barzinho, uma pena que o tal amigo do loiro não deu as caras. Mas a morena nem notou isso, estava muito ocupada no karaokê ou fazendo dinheiro para pagar suas bebidas ganhando dos pobres desavisados e conversando com Laxus que vinha descobrindo ser um cara legal. Com um gosto de moda duvidoso, mas ainda sim, um cara legal.

***

Naquele horário, não havia mais ninguém além da dupla e dos garçons fazendo a limpeza da noite. Só não foram mandados embora porque o pessoal ali gostou da morena, sem dizer que ela deu um lucro jamais visto numa única noite. Estavam no balcão bebendo a sétima saideira, na verdade, ela estava, Laxus bebia comedidamente dentro de sue limites.

- Oe... – chamou ela.

- Hum? – respondeu a fitando.

- Será que tem algum problema comigo?

- Hum... Como assim?

- Hoje levei o sétimo fora num mês, talvez esteja fazendo algo errado, você é homem, me fala aí!

- Eu não acho nada errado, os idiotas é que perderam. – deu os ombros terminando sua tequila – Hora de ir para casa, Alberona, vamos deixar o pessoal arrumar as coisas.

- Hum... – olhou para os novos amigos garçons – Okay, garotão, vamos para casa...

Pulou do banquinho descalça, o que realmente ele nunca viu uma das antigas acompanhantes fazerem, segundo ouviu de algumas delas era totalmente deselegante e fim de carreira tirar os sapatos. Preferiam

acabar com os pés, a tirar os sapatos malignos. Realmente não era lá a postura mais elegante, mas sinceramente isso não fazia dela menos bonita ou atraente. Na verdade, o fato de Cana ser exatamente assim desprendida desses preceitos ridículos era uma coisa que gostava nela. Precisava ser muito mulher para andar de tops e capri quando todas as outras garotas estavam se estapeando pela nova moda do momento.

Ela segurou em um de seus braços para apoio e foram caminhando falando abobrinhas e rindo pelas ruas vazias de magnólia. Pararam ao chegar nas escadas de incêndio do prédio dela, em todos os sete encontros dela que fracassaram e que Laxus estava ironicamente sempre presente, o tour terminava ali. Cana morava num prédio antigo onde todos os moradores eram mais velhos, por isso tocar na portaria geraria uma comoção desnecessária, por isso ela sempre subia pela escada de incêndio.

- Bem, aqui estamos de novo... Já tá virando moda... – riu – Valeu pelo convite, salvou minha noite.

- De boa, Alberona. Precisa de ajuda para subir?

- Vai nessa que vou te deixar aqui olhando minha calcinha...

Os dois riram.

- Um cara tem que tentar.

Dito isso, o mago virou e foi indo embora. Obviamente que só de fato sairiam do raio de cinquenta metros quando ouvisse que ela entrou em casa, totalmente a salvo, mas a morena não precisa sabê-lo. Já estava saindo do cantinho do prédio quando ouviu a voz dela de cima das escadarias.

- Hey, Dreyar...

- Hum? – virou o rosto para ela –

- Sabe, lá no fundo, bem no fundo... – pausa dramática – Você é um cara legal!

- Pois é... Mas não conta para ninguém, tenho uma reputação a zelar.

E então foi embora com as mãos nos bolsos e um meio sorriso nos lábios.

Fase três, concluída.


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Notas finais do capítulo

Notas: olá meu amores, sim, eu sei que todas estão achando o Laxus um puta convencido, mas calma, essa eh uma fic para levantar o moral dele já que o venho esculhanbando em uma série de histórias. Vc podem perdoam o bonitão? Oh esepro que sim. Assim que possivel responderei a todos os comentários. Muito obrigada pela atenção.

Kiskiss



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