POV MEGAN.

– SAIA DAQUI! EU NÃO ACREDITO EM VOCÊ! MENTIROSA! CIUMENTA! - Gritou Castiel - NUNCA MAIS DIGIRA UMA PALAVRA A MIM OU A DEBRAH! SUA COBRA!

–Cast...E-eu te juro, acredite em mim, ela não é quem você pensa...p-por favor! -Lhe implorei, chorando.

–Saia. Daqui. –Falou se virando.

–Cas-Castiel...P-Por Favor...- Me ajoelhei com as malditas lágrimas rolando por meu rosto.

–SAIA! – Se virou bruscamente, agarrando a gola de minha camisa e me levantando.

Peguei minha bolsa no chão e corri porta a fora.

Patética, me avisaram para não vir, que estaria apenas me machucando mais ainda, mas eu não resisti, não podia vê-lo ser manipulado por aquela idiota. Ele é muito importante para mim.

Sai correndo do seu prédio e entrei em meu carro, sei que não é para dirigir assim, chorando, triste, com raiva, que é irresponsabilidade, mas eu não ligo, não ligo para mais nada agora.

POV CASTIEL.

Logo que Megan saiu de meu apartamento, meu celular toca, avisando uma nova mensagem. Vou até lá e vejo que tem um vídeo.

Vídeo On:

Megan e Debrah estavam frente a frente, do lado dos armários, a câmara parecia estar em cima dos mesmos.

–Você vai continuar a manipular todo mundo?

–Oh querida, não sei do que está falando. –Sorriu Debrah.

–Já disse Debrah, não confio em você.

Debrah suspirou e depois disse:

–Ok...Deixe eu lhe dizer...Eu só estou aqui para levar Castiel comigo, não se preocupe, não vai ser por muito tempo, só até eu conseguir outro empresário, depois o chuto de volta para cá, como na primeira vez.

–Como você pode fazer isso? Eu vou contar para ele agora! –Megan ia se virando, mais foi agarrada no braço por Debrah.

–Escute, querida, na primeira vez, Nathaniel me descobriu, como você sabe, e acabou que pareceu que ele estava me agarrando, quando na verdade era ao contrário –riu- O idiota ruivo acreditou em mim, assim como todo mundo, e Nathaniel ficou com má fama, então, vai acontecer o mesmo com você.

–Veremos.

Vídeo OFF.

O-O que? AQUELA VAGABUNDA! EU VOU MATA-LA!

Fui interrompido de meus pensamentos por meu celular tocando, era Lyssandre.

–Alô?

–Castiel? Você viu o vídeo? –Pude perceber o divertimento em sua voz.

–Vi cara, desculpe por falar aquelas coisas, eu vou matar aquela filha da puta e...

–Não tem problema –me interrompeu- Você tem é que se desculpar com a Megan.

–Ela acabou de sair daqui, cara, eu falei coisas horríveis sobre ela...Ela saiu daqui aos prantos...

– O que está esperando? Vai atrás dela seu idiota! –Arregalei meus olhos, me esqueci completamente disso, não tive tempo nem de perceber que Lysandre acabou de falar a palavra idiota.

Sai correndo do meu apartamento, quando sai do prédio ainda deu para ver seu carro saindo do estacionamento. Corri atrás do mesmo, desesperado, não, não, eu preciso ir atrás dela. Preciso me desculpar, dizer que a amo...Minha pequena, por que não te ouvi antes?

Ainda estava atrás de seu carro quando chegamos em uma rua com cruzamento com outra. Na hora que seu carro estava passando, o sinal fechou e um caminhão veio...Não, não, não...

–MEGAN! –gritei correndo até o acidente, muita gente tinha corrido para ver, pude ver alguns ligando para a ambulância, cheguei até seu carro, agora amassado por um caminhão, sangue nos vidros, lágrimas já rolavam de meus olhos, tentei me aproximar, ainda gritando, mas alguns caras me seguraram. Poucos minutos depois a ambulância chegou, tiraram seu corpo do carro e colocaram em uma maca.

Soquei o cara que estava me segurando e corri até lá.

–MEGAN! Megan, minha pequena....-Peguei em sua mão, agora gelada, ela ainda estava consciente, me afastaram dela, e a levaram para dentro da ambulância, eu os acompanhei e entrei, sentei a seu lado, ainda segurando sua mão e chorando, e-eu não posso acreditar.....E-Ela...

–C-Cast...

–Megan! Minha pequena, me desculpe eu...

–Está tudo bem...

–N-Não, e-eu descobri tudo, me desculpe...Eu deveria ter te escutado...-Apertei mais sua mão e abaixei minha cabeça, chorando ainda mais.

– P-por favor, não chore, T-tomate. -Dirigiu-me um sorriso fraco- O importante é que você sabe a verdade, e-estarei sempre com você, m-meu ruivinho... -fechou os olhos e sorriu- Eu te amo...

O aperto em minha mão sumiu, e os aparelhos do coração não emitiram mais nada a não ser pelo som agudo de seu coração parado.

–NÃO! NÃO, NÃO E NÃO! MEGAN! POR FAVOR! MEGAN! –Gritei desesperadamente, chorando mais do que nunca, minha linda...Não....

–Senhor, se afaste...-Pediu um enfermeiro.

–NÃO! ELA NÃO MORREU! FAÇAM ALGUMA COISA! –Comecei a sacudir seu corpo.- MEGAN!

Alguns enfermeiros me seguraram, eu me debatia, enquanto via os médicos aplicarem choques nela, depois de três, seu coração não voltou a vida, eles desistiram, me olharam com pena...Não...

Minha pequena havia morrido.

E a culpa era minha.