At The Ballet - One-shot escrita por Queen L


Capítulo 1
Everything was beautiful at the ballet ♪♫


Notas iniciais do capítulo

Enjoy!!!
PS: As partes destacadas do texto são POV's da Rachel



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Ás vezes, saber ouvir é tudo em um relacionamento, a confiança, o apoio, e tudo mais são apenas detalhes.

- Rachel Berry, anda logo se não vamos nos atrasar. – Kurt disse puxando o cobertor de Rachel.

- Só mais cinco minutos.

- Não, levanta, temos que ir logo.

Kurt e Rachel trabalhavam em uma escola de dança, Rachel era responsável pelas turmas de balé de 7 a 8 anos. Kurt era seu assistente e melhor amigo.

.

Finn saiu do trabalho correndo para ir buscar sua filha na escola de dança. Tem sido duro depois que sua esposa morreu e sua namorada o largou. Ser pai solteiro era mais difícil do que pensava.

Finn subiu as escadas correndo, mas quando entrou na sala encontrou apenas a professora – a linda Rachel Berry – treinando alguns passos. Finn a observou por um minuto.

- Licença... – Finn disse e Rachel parou suas piruetas encarando Finn. – Onde estão as meninas?

- A aula acabou mais cedo e meu assistente Kurt levou elas para tomar sorvete.

- Sou Finn, pai da Haley.

- Eu sei, sou Rachel.

- Como você sabe?

- Você é amigo da Quinn Fabray. Eu e ela entramos em NYADA juntas, e eu lembro que na noite que a gente ia apresentar um musical, eu me machuquei, e você cuidou de mim.

- Eu sabia que já tinha visto seu rostinho em algum lugar.

- Como está a Quinn?

- Não sei, não falo com ela a anos. Você dança bem.

- Obrigada. Até que enfim 21 anos de aulas de dança serviram pra algo. – Rachel disse fazendo Finn rir. – Finn, eu acho que elas ainda vão demorar um pouco, podemos sentar e conversar para passar o tempo.

- Claro. – Finn e Rachel se sentaram em um sofá que tinha no canto da sala. – Bom, da última vez que eu te vi, você queria ser uma estrela da Broadway. O que te fez parar nessa escola?

- Minha rebeldia.

- O que aconteceu?

- Tudo começou quando eu tinha 16 anos. Eu morava com meus pais em Ohio. Meus pais me pressionavam para focar apenas na minha carreira. Mas eu não quis escutar eles e comecei a sair com Brody, o bad boy do colegial. E meus pais me expulsaram de casa e fui morar com o Brody e a família dele. A mãe dele me odiava, o pai dele não ligava pra nada, e a irmã dele é uma vadia. Eu cometi muitos erros, muitos mesmo, cheguei a um ponto onde eu não ligava para o que ia acontecer. Até que... – Rachel travou, achou que não conseguiria terminar a história.

- Até que o que? Se você não quiser contar tudo bem.

- Eu to bem... É só que ainda dói lembrar de tudo. O que aconteceu foi que algo me fez acordar, ver que eu ainda tinha algo para lutar por.

- E o que foi?

- Eu engravidei. E eu escondi do Brody por um mês, mas ele acabou descobrindo.

- Ele terminou com você?

- Não. Na verdade ele se apaixonou mais por mim, ele começou a cuidar melhor de mim, eu finalmente achei que tudo ia dar certo. Então resolvi contar para os meus pais. Eu tentei conversar com eles, mas não consegui, e eles brigaram comigo por ter desrespeitado eles no passado, então eu liguei pra minha mãe, que eu não via a bastante tempo e contei pra ela. Eu continuei estressada e nervosa por causa dos meus pais, da escola, da família do Brody, e um mês depois eu sofri um aborto espontâneo. E Brody terminou comigo porque achou que foi minha culpa. Daí eu voltei a ser a filhinha dos papais, e continuei sem contar sobre o bebê. E eles começaram a me incentivar para entrar em NYADA e eu consegui, eles pagaram as mensalidades do primeiro ano e começaram a pagar a do segundo, mas sem querer minha mãe contou tudo o que aconteceu pra eles, e eles pararam de me sustentar. Minha mãe conseguiu terminar de pagar o segundo ano, mas só. E para conseguir entrar na Broadway, É preciso um bom currículo, então o máximo que eu consegui foi ser professora de balé.

- Nossa, você poderia escrever um livro. – Finn disse ainda impressionado com a história de Rachel.

- E você? Quer dizer... Ainda é médico?

- Sim, o ruim de ser médico que eu não posso passar muito tempo com a Haley. Tenho que deixar ela com uma babá sempre. Eu queria poder desistir de tudo as vezes, mas, não conseguiria sustentar ela, a casa, ou eu mesmo. Logo depois que a Haley nasceu, Isabelle morreu, e então Quinn me ajudou a cuidar dela durante uns três anos. Mas ela teve que seguir a vida, eu começei a namorar uma garota, mas ela me magoou muito em tão pouco tempo. Com o tempo eu me virei, consegui me acostumar a ser pai solteiro.

- E sua família?

- Meus pais morreram em um acidente de carro uns meses antes da Haley nascer.

- Sinto muito, eu não sabia...

- Tudo bem. Em tantos anos você foi a única que me ouviu, que realmente ficou interessada na minha vidinha.

- Ei, olha aqui... Sua vida é ótima. Você é um cara lindo, legal, sabe ouvir, tem uma filha linda e talentosa. E tenho certeza que em algum lugar do mundo tem uma mulher que te mereça.

- Rach, obrigado. Você é demais. Eu até chego a pensar que...

- Pensar que...?

- Nada.

- Pode me contar.

- Chego a pensar que você seja essa mulher. - Ele disse fazendo a morena corar.

- Quem sabe. - Rachel disse depositando sua mão direita na nuca de Finn o aproximando dela. Finn colocou suas duas mãos na cintura de Rachel, seus lábios estavam a milímetros do da garota. Até finalmente se encontrarem. A baixinha aprofundou o beijo e Finn correspondeu. Depois de longos e deliciosos minutos trocando beijos o celular de Rachel apitou. Era uma mensagem de Kurt.

"Estamos voltando, estarei aí em 5 minutos.

- K."

- Droga. - Rachel resmungou. - Já estão voltando.

- Ainda temos 5 minutos. - Finn disse colocando Rachel em seu colo voltando a beijá-la.

- Quero te ver de novo.

- Podemos sair qualquer dia.

- Eu ia adorar. - Rachel disse antes de aproveitar seus últimos 5 minutos do dia com o Finn.

E as vezes eu penso, e se Kust nunca tivesse levado as meninas para tomar sorvete? E se Finn nunca tivesse ido lá? E se eu nunca tivesse sido professora de balé?

É como dizem, tudo tem suas vantagens.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Quero reviews!!