Recognition Of Love escrita por AnôNIMA


Capítulo 1
Era sempre você - One shot


Notas iniciais do capítulo

Olá gente... essa fic é uma one - shot... espero que gosteem! Boa leitura!



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                Tudo estava tranqüilo nas ruas calmas do Limoeiro. E uma moça caminhava calmamente pela calçada de olhos fechados, bem detalhadamente estava saltitando feliz da vida, Cebola havia lhe pedido em namoro de novo nesta manhã e não havia felicidade maior.

            -Ruum rum rum rum rum – Cantarolava alegremente dando pulinhos uma vez ou outra.

            Mas tudo que vem fácil demais vai fácil, e neste segundo um carro descontrolado vem na direção de Mônica, que ainda de olhos fechados não notou, só notou quando alguém gritou seu nome. Mas já era tarde demais.

            Depois do golpe do carro, tudo ficou escuro.

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            Logo que tentou abrir os olhos algo á impediu, a claridade estava ardendo seus olhos e só depois de piscar varias vezes conseguiu abri-los com dificuldade.

            Quando abriu conseguiu ver borrões, sua vista ficou um pouco danificada com o acidente mais ainda conseguia ouvir vozes.

            -E então doutor, qual é o estado dela? – Perguntou uma voz que era facilmente reconhecida por Mônica. Era Cebola!

            -Lamento informar meu jovem. – Começou, com essa frase senti ainda mais dor do que sentia. Meu corpo parecia que não fazia parte de mim, não conseguia movimentar-lo só sentia uma dor aguda nas costelas e algo inchado em minhas pernas. – Ela quebrou 2 costelas, por sorte não perfurou o pulmão e... – Ficou receoso de continuar.

            -FALA LOGO! – Gritou Cebola. Mônica se assustou. Cebola nunca fora de gritar com pessoas mais velhas que ele, sempre fora educado.

            O médico mordeu os lábios e continuou.

            -Ela vai ter que ficar na cadeira de rodas, não conseguirá mais andar. – Falou com uma voz de pena.

            -O QUE? – Mesmo com a visão meio turva, consegui decifrar sua face, era de puro nojo e raiva. Ele estava com nojo de mim?

            -Isso que você ouviu rapaz! – Confirmou.

            -EU NÃO POSSO NAMORAR COM UMA ALEIJADA! – Gritou. Meu coração apertou. Ele não namoraria comigo só por isso? Senti um liquido quente escorrer pela minha face. Eu estava chorando e meu coração que para os moleques era feito de chumbo, se partiu.

            -Calma rapaz! Ela não perderá as pernas só não poderá andar... – Tentou remediar a situação.

            -NÃO INTERESSA! E O QUE OS OUTROS VÃO FALAR DE MIM? – Nessa consegui sentir até uma faca atravessar meu pobre coração. Ele só estava preocupado com a reputação? Só namorava com ela porque ela era forte?

            -Bem isso não é problema meu! – Disse o médico já cheio. Porque aquele rapaz não o deixa em paz?

            Mesmo com o coração partido Mônica sussurrou um bem feito.

            Cebola pela primeira vez olhou para Mônica, sem falsidade, com um nojo e fúria. Ele sabia porque estava namorando com ela, queria ser lembrado como alguém que conseguiu domar a dona da rua. Mais ela “aleijada” só traria sarro para ele.

            Cebola viu as lágrimas escorrerem na face de Mônica, não sentiu nada, apenas se virou e saiu da sala. Mônica ficou estática. Como ele pode fazer isso com ela? O problema é que ela ainda o amava.

            Depois de algum tempo, ela ouviu a porta se abrindo, e quando viu quem era abriu um sorriso. Era Dc! Perai o Dc?

            -Oi Mô – Falou emocionado indo perto de sua cama e sentando na beirada.

            -Ou Dc, o que faz aqui? – Perguntou ainda emocionada, ele se importava com ela? Justo ele que contrariava tudo?

            -Ué, vim te ver boba! – Disse dando um sorriso contagiante. Com aquele sorriso até Mônica ficou feliz, nunca notara mais ele tinha um sorriso lindo!

            -Mas...Porque? Pensei que contrariava o mundo. – Falou juntando os pontos.

            -Posso contrariar tudo Mô... – Começou segurando sua mão, que a fez corar na hora. – Mas meu amor por você nunca consegui e nunca quis contrariar.

            Com isso Mônica não esperava. Sabia que ele gostava dela, mais não que chagava a amar, com isso sentiu as lágrimas escorrerem em sua face novamente, mais agora não era de tristeza e sim felicidade.

            -Mas...Como você pode amar uma dentuça e agora aleijada como eu? – Falou em meio ao choro.

            Dc soltou sua mão surpreso.

            -Mônica! Nunca mais fale isso! Você é linda quem disse que você é aleijada? Quer saber uma coisa isso só te da mais charme do que você já tem! – Disse acariciando seu rosto e enxugando suas lágrimas. Mônica não esperava por isso, á esta hora seu coração já estava batendo fortemente – Não importa o que você tem por fora Mô e sim essa coisa linda que você tem dentro. – Falou tirando sua mão de seu rosto e colocando em seu coração

            -Que aliais está batendo muito forte! – Isso só fez Mônica ter a sensação de explodir, nem notara que seu coração estava rápido. Será que ela também amava Dc?

            -Er.. P-p-pode ser alguma contração – Inventou , mas Dc notou sua gagueira e logo percebeu. Ela também o amava! Deu um sorriso tão largo e contagiante que qualquer um notaria que ele era o homem mais feliz do mundo, Mônica deu um sorriso fraco. Estava com vergonha.

            -Hm... Sei! – Falou desconfiado, mais antes que pudesse dar outra retrucada em Mônica sentiu seus lábios aos seus.

            Ela estava o beijando?.Impossível, mais logo uma sensação gostosa invadiu seu corpo, ou melhor o corpo de ambos, vários arrepios percorriam sua espinha e seus lábios pareciam pegar fogo, ainda não estava acreditando até algo invadir seus lábios entre abertos. Era a língua dela!

            Nesse ato ele apenas fechou os olhos e enroscou sua língua na dela, fazendo suas línguas quase fazerem um nó de quão unidas ficavam. Ela nunca tinha sentido algo tão bom antes, nunca sentiu isso naqueles selinhos sem graça de Cebola, aquilo era diferente ela sentia paixão pela primeira vez, sentia como se houvesse ele e ela no jardim de Éden, Eva e Adão, suas pessoas loucamente apaixonadas.

O beijo em si foi algo muito terno e carinhoso, muito calmo, Dc não queria feri-la por isso ia com calma. Mais Mônica queria mais e logo foi intensificando o beijo. Logo ambos estavam um encostado na testa do outro, ofegantes.

-M-M-M-ônica – Gemeu o nome da moça quando ela começou a beijar seu pescoço.  – Você não pode fazer força. – Falou separando seus lábios de seu pescoço, mesmo não querendo que aquilo acabasse.

-D-d-desculpe – Falou abaixando a cabeça. Será que ele não tinha gostado?

Como que lendo sua mente, respondeu.

-Mô... Não tem o que se desculpar eu amei! – Falou erguendo sua cabeça com o dedo em seu queixo, logo viu que a moça estava inteira vermelha de vergonha. – Eu te amo Mônica! Por isso sempre estarei ao seu lado no que der e vier!

Ambos começaram a chorar compulsivamente, e Mônica chegou perto de seu ouvido e sussurrou.

-Também te amo! – Falou, logo os dois estavam se abraçando e se beijando novamente.

Mônica nunca foi tão feliz com Dc, quando alguém zuava ele á defendia com unhas e dentes. Á tratava como rainha e a ajudava em tudo que precisava. O que Cebola nunca foi á ela, finalmente ela havia acordado.

Fim.


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Notas finais do capítulo

Kiiiisees



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