I Miss You escrita por Yngrid


Capítulo 62
Ficamos verdes


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Queria ter postado ontem, mas não deu tempo por mais que tenha ficado o dia inteiro escrevendo o capítulo.
O capítulo está enorme, foi por isso que demorei para escrever :3 Fiquei hoje e ontem na frente do computador escrevendo... Acho que valeu a pena.
Então, boa leitura :D



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Pov. Germán

A culpa é definitivamente minha... Só minha... Eu sou um idiota! E se naquele dia eu tivesse deixado a Angie viajar? Ela não estaria em um hospital e ainda teria uma carreira de sucesso, mas não, eu apareci no aeroporto... Por quê? Porque sou um idiota... Eu me odeio.

Fiquei pensando nisso enquanto olhava Angélica, ela me fez perceber que a culpa é minha, completamente minha!

–Me desculpe Germán... Eu não queria falar isso, você faz Angie feliz... Então o que disse não fez sentido-Angélica disse, mas isso não me fez mudar de ideia.

–Não... Você está certa... A culpa é minha... –Disse cabisbaixo.

–Não é não... Você só acha isso pelo o que eu disse... Me desculpe... Eu estou muito nervosa pelo o que aconteceu com a Angie... Esqueça o que eu disse.

Resolvi não falar mais nada... Só pioraria as coisas. Fiquei esperando Vilu chegar, o que não demorou muito.

–Papai! Cadê a Angie? O que aconteceu com ela? Ela está bem? Por favor, me fala que ela está bem-Vilu disse me abraçando.

–Até agora não sei de nada, precisamos esperar um médico aparecer-Disse afagando seus cabelos- Como estão todos?

–Eles já estão chegando. Ramalho está muito preocupado, Olga nem se fala, Federico não falou nada até agora ele apenas tentava se distrair com George.

–Eu imagino- Era péssimo imaginar isso, principalmente sabendo que a culpa é minha. Não, calma, a culpa não é sua. Não é sua, é daquela maníaca da Esmeralda... Quem estou tentando enganar? A culpa é mesmo minha.

Olga, Ramalho e Federico, que segurava George, não paravam de fazer perguntas. Contei tudo o que aconteceu para eles, não foi fácil. Vilu começou a chorar mais ainda, Federico ficou em choque, Olga chorou nos braços de Ramalho. Não tinha motivos para isso tudo, tinha? Angie logo estaria aqui conosco, não aconteceu nada com ela. Não aconteceu nada.

Fiquei abraçado com Vilu que não parava de chorar, tentei convence-la de que estava tudo bem e que não aconteceu nada. Não aconteceu nada. Também estava tentando me convencer disso, mas não estava sendo muito fácil por causa da demora dos médicos.

–Senhor Germán, George acabou dormindo-Federico veio na minha direção. Peguei George de seus braços, ele era bem parecido comigo, principalmente quando estava com os olhinhos fechados.

Um pouco da minha preocupação foi embora enquanto olhava George dormir, ele estava tão tranquilo. Ele não imaginava o que estava acontecendo e nem precisava se preocupar... Nem imaginava que tudo estava acontecendo por culpa de seu pai.

–Papai, não acha que está demorando muito?-Vilu me perguntou. Sim, estava demorando muito, mas não podia preocupa-la.

–Está demorando apenas um pouco, mas nada com o que se preocupar- Sim, tinha muito com o que se preocupar.

Fiquei mais um tempo observando George dormir até Pablo voltar acompanhado do médico, ele ficou muito tempo com Jade. Pedi Violetta para ficar com George enquanto ia perguntar sobre Angie ao médico.

–Doutor, já sabe alguma coisa sobre a paciente Angeles Carrara?-Perguntei ansioso, precisava muito saber o que aconteceu.

–Não, mas vejo que o senhor está bem preocupado. Vou ver o que posso saber sobre a paciente. Qual o seu nome?

–Sou Germán Castillo, muito obrigado por me ajudar- Disse e o médico saiu.

–Então papai? A Angie está bem? Não aconteceu nada?-Ela perguntou esperançosa.

–Ele ainda não tem informações Vilu, mas ele vai tentar saber-Disse um pouco ansioso.

–Espero que Angie esteja bem... –Vilu disse.

–Também espero, filha-Disse e a abracei.

Me sentei em uma cadeira esperando o médico voltar. Ele estava demorando muito. Comecei a ficar muito preocupado com Angie. Calma, ela está bem. Comecei a pensar nela, como ela era importante para mim. Ela precisava estar bem. Mas ela está bem. Sim, ela não está mal, assim que o médico voltar ele vai dizer que está tudo bem e que já poderemos voltar para casa. Isso, em breve Angie vai estar aqui e já voltaremos para casa.

–Senhor, Germán Castillo?-Era aquele mesmo médico, ele trouxe notícias sobre a Angie. Meu coração acelerou, estava muito nervoso. Caminhei em direção a ele. Estava preparado. Queria saber logo o que aconteceu com a Angie.

–Então doutor? Ela está bem?- Perguntei e ele abaixou a cabeça, as notícias não pareciam ser das melhores. Porém poderia ser apenas uma brincadeira, não é? Ele vai falar que ela está muito bem e que podemos voltar para casa. Mas por que médicos fariam brincadeiras desse tipo?

–Ela caiu da escada, não foi?-O Médico perguntou, eu assenti com a cabeça. Bem, ela não caiu, ela foi jogada... Mas era melhor não ficar entrando em detalhes ou eu ficaria mal- Na queda, ela provavelmente bateu a cabeça muito forte...

–Sim, inclusivo sangrou muito... Foi horrível-Eu interrompi a fala do médico.

–Então... Devido ao forte impacto...- Eu precisava saber logo o que aconteceu.

–Fale logo doutor! Ela está bem ou não?-Perguntei nervoso.

–Não, ela não está bem - Ele foi direto, mas não queria que ele tivesse sido tão direto.

– Como assim? Ela pode morrer?-Perguntei desesperado.

–Não, não há chances de morte- Me senti aliviado, mas como tudo tem que ter um, porém- Mas...

–Mas o que, doutor?

–Não sabemos ao certo quando ela irá acordar... Ela está em coma-O médico disse.

–Em coma? Ela... Como?

–Como já disse, ela provavelmente bateu a cabeça muito forte... Não sabemos quando ela pode acordar, pode ser em 24 horas, uma semana, meses... Pode chegar até a ser anos-Ele disse.

Fiquei paralisado... Angie estava em coma... Não sabiam quando ela poderia acordar, talvez demorasse anos... Não, não vai demorar anos, também podem ser dias, não é? Isso, apenas dias... Uma semana no máximo, talvez até amanhã.

–O senhor quer vê-la?-O médico me perguntou, mas pela sua expressão não aprecia ter sido a primeira vez.

–Si... Sim- Digo ainda tentando registrar o que estava acontecendo.

Ele me acompanhou até um quarto e abriu a porta. Angie estava deitada na cama com vários aparelhos ao seu redor. Evitei chorar enquanto o médico estava lá. Ele logo foi embora e me deixou sozinho com Angie.

Me sentei em uma cadeira que havia ali. Peguei uma das mãos de Angie, estava um pouco gélidas, e olhei para seu rosto. Ele estava um pouco pálido, não tanto, mas comparado com o que estava há alguns dias. Seus lábios, antes rosados, estavam quase brancos... Vê-la desse jeito acabou comigo

–Eu não deveria ter descido daquela escada... Eu deveria ter ficado lá e tentado te salvar... Me desculpe-Disse e deixei uma lágrima cair.

Fiquei a observando por mais um tempo, o que me fez ficar muito mal. Olhando ela me veio várias coisas na cabeça, uma delas foi o nosso primeiro beijo... Jamais vou esquecê-lo. Jamais. Em frente ao Studio, Angie me agarrou, nunca esperei essa atitude dela. Não consegui deixar de dar uma breve risada me lembrando disso, mas logo volto a lembrar de outros momentos. O dia em que a pedi em namoro, foi uma noite tão especial... Foi perfeita. Deixei mais uma lágrima cair me lembrando disso.

–Por que tinha com acontecer tudo isso conosco? Por quê? Em um dia estávamos juntos cuidando do George, o nosso pequeno, e agora você está aqui- Deixei mais lágrimas caírem, uma atrás da outra- Mas o pior de tudo é saber que a culpa é minha. Me perdoa - Olhei para seu rosto, sabia que ficaria sem resposta.

–Senhor Castillo? Nós precisamos que você saia agora- O médico apareceu na porta, não sei se queria sair dali, por mim ficaria ali até ela acordar.

–É... Claro-Disse e me levantei da cadeira. Segurei novamente uma das mãos de Angie e depositei um beijo em um testa- Eu te amo- Falei ao seu ouvido.

Caminhei lentamente para a sala de espera evitando ao máximo chorar, não podia chorar de jeito algum na frente de Violetta. Cheguei ao último corredor antes da sala de espera e respirei fundo antes de ter que encarar Violetta e contar tudo para todos. Assim que cheguei percebi que apenas Pablo estava lá.

–Onde está Vilu?-Perguntei.

–Ela foi embora junto com os outros-Ele me respondeu- Nós já sabemos o que aconteceu, o médico veio nos falar... Ele disse que talvez você não conseguisse já que estava muito preocupado-Ele colocou uma das mãos em meu ombro- É difícil tudo isso, mas vamos ter esperança de que ela irá acordar logo.

–É muito difícil Pablo, nós já estávamos planejando tudo, entende? Nosso casamento, mas e agora? Ela pode acordar daqui anos!-Disse nervoso.

–Você está muito nervoso Germán. É melhor voltar para a mansão, descansar um pouco e amanhã você volta. Aliás já tarde, são quase meia-noite-Sim, eu estava muito cansado, aquela reunião tinha acabado comigo e aquele sequestro... Foi terrível.

–Não eu vou ficar aqui, a noite inteira... Amanhã, depois... Não saio daqui sem saber quando Angie poderá acordar.

–Isso pode demorar muito, Germán... Vai descansar, eu fico aqui... Caso tenha alguma notícia eu te ligo-Pablo tentou me convencer- Além disso, Violetta deve querer saber como foi quando você estava com Angie.

–Está bem, eu vou... Mas me liga caso tenha alguma notícia-Disse e sai.

Fui a pé, Ramalho estava com um carro e outro eu larguei naquela rua deserta. Fui andando calmamente, não tinha motivo para ter pressa a não ser pelo fato de eu estar muito cansado.

Cheguei à mansão, todas as luzes estavam apagadas, obviamente todos estavam dormindo. Fui pra meu quarto, mas antes passei no de George, ele não parecia estar dormindo.

–O que você faz acordado garotão?- Digo o pegando no berço, ele deu uma risadinha- Depois de ter dormido aquele tempo todo no hospital, né?-Ele deu mais uma risadinha, a única coisa que podia melhorar meu humor.

Fiquei olhando ele, com seus olhos abertos já não parecia tanto comigo. Seus olhinhos verdes que me lembrava de Angie, que estava no hospital... Por quê? Porque não consegui salva-la. Coloquei George no berço depois que ele voltou a dormir e fui ao quarto de Violetta.

A luz estava apagada e ela estava dormindo, porém ela não estava com pijama e nem coberta. Seu celular estava jogado na cama, ela estava abraçada com seu diário e toda torta na cama. Fui em sua direção e peguei o diário, ele estava aberto não me aguentei e comecei a ler.

“Mamãe, hoje aquela maluca da Esmeralda sequestrou a Angie. Só de pensar que eu apoiava o relacionamento dela com papai já fico nervosa... Papai me prometeu tentar salva-la, mas acabou que deu tudo errado... Ela está no hospital. Mamãe, não vou aguentar perde-la como perdi a senhora... Ela era a única que sempre me entendeu, me ajudou. Não quero perde-la...”

Fechei o diário, não aguentaria terminar de ler. Eu realmente tinha prometido à Violetta tentar salvar Angie, mas eu não consegui! Eu definitivamente sou um inútil. Coloquei o diário em cima da mesa no quarto e acordei Vilu.

–Vilu... Acorda... Deita direito, vai acabar se machucando-Disse cutucando ela.

–Papai? Papai!-Ela pulou da cama e me abraçou- Me diz que foi só um pesadelo, a Angie está no seu quarto não está?-Ela perguntou desesperada.

–É melhor eu te falar depois, você vai estar descansada... Conversamos melhor depois. Agora arruma sua cama e dorme-Disse dando um beijo em sua testa.

–Então não foi um pesadelo?-Ela disse e olhou em meus olhos, percebi que seu rosto estava vermelho e inchado, tinha chorado muito.

–Depois conversamos sobre isso, certo?-Disse tentando parecer calmo.

Ela acabou cedendo e parou de perguntar, ela se lembraria de tudo de manhã... Não seria necessário eu contar. Esperei ela arrumar a cama e dormir para ir ao meu quarto.

Cheguei lá, coloquei um pijama, arrumei minha cama e me deitei. Não consegui dormir, estava extremamente cansado, mas não consegui dormir. Fiquei deitado observando o teto. Poderia já estar dormindo e talvez abraçado com Angie, mas não... Ela está no hospital, culpa minha! Para! Ficar se culpando não vai adiantar nada.

Me levantei e fui ao banheiro. Molhei meu rosto e me olhei no espelho, estava horrível. Como uma pessoa pode ficar desse jeito em apenas um dia? Pior, em menos de um dia. Mas com o que aconteceu, era esperado.

Sai do banheiro e fui à cozinha. Maldita hora para ir à cozinha... Aquela cozinha... Onde aconteceu nosso segundo beijo... Lembranças, por que elas surgem justo quando menos estamos preparados? Peguei um copo de água e bebi rapidamente, precisava sair dali o quanto antes.

Subi novamente e voltei para o quarto de George, dessa vez ele continuava dormindo. Escorei na beirada do berço e o observei, tão calmo, tão tranquilo. Desencostei do berço e comecei a observar o quarto, me lembrei de quando colocamos cada coisa nele... Obviamente Angie que escolheu tudo, mas eu ajudei também. Aqueles brinquedos na estante, as cores dos móveis e... E as paredes, me lembrei do dia em que pintamos. Sim, Angie e eu pintamos o quarto do nosso pequeno, quero dizer... Mais ou menos. Me lembro perfeitamente desse dia.

Flashback on

Tínhamos acabado de sair da loja de tintas, compramos tintas verdes claro. Voltamos para a mansão e fomos ao quarto.

–Germán, tem certeza que vamos conseguir?-Angie pergunta insegura.

–Mas é claro... Eu acho-Disse também um pouco inseguro.

Colocamos as tintas no chão e analisamos o quarto.

–Você fica com aquelas duas paredes-Disse apontando para a parede onde ficava a porta e a outra onde ficava a janela- E eu fico com essas duas, pode ser?

–Pode- Angie concordou- Então... Mãos à obra!

Angie pegou um pincel e eu peguei um rolinho. Pintamos praticamente o dia inteiro... Inclusive ficamos verdes.

–Germán... Como você conseguiu ficar desse jeito? Daqui a pouco uma nave marciana pousa aqui para te buscar-Angie disse rindo, mas rindo muito.

–Está bem engraçadinha! Digo o mesmo de você-Disse e cheguei mais perto dela.

–Mas olha, nem tudo em você está verde... Faltou aqui- Ela disse e passou o pincel na minha bochecha e na minha boca.

–Você não fez isso... Não acredito que você fez isso-Disse tentando parecer bravo e passando a mão no rosto.

–Então acredite, pois eu fiz- Ela continuou rindo.

–Quer saber? Eu não estou bravo e vou mostrar isso. Me dá beijinho- Disse e fui atrás dela, minha boca estava suja de tinta.

–Eu não... Quando você se limpar talvez-Ela começou a fugir de mim.

–Para! Eu só quero te dar um beijinho-Disse e fiz um biquinho.

–Então tá, mas só se for na bochecha- Ela parou, mas é claro que não iria ser apenas na bochecha.

–Está bem... Na bochecha-Disse e me aproximei dela, dei o beijo na bochecha e quando ela se afastou a puxei e dei um beijo em sua boca.

Ela não resistiu, estávamos completamente sujos de tinta mesmo.

–Não acredito! Agora estamos completamente sujos de tinta... Me lembrou daquela vez na casa de praia-Ela disse e riu.

–É verdade... Temos de parar de brincar desse jeito quando nosso pequeno ou pequena nascer-Disse passando a mão em sua barriga.

–Nós vamos ter de dar o exemplo... Se conseguirmos-Angiu riu.

–Nós vamos conseguir... Eu acho-Ri.

Ficamos nos olhando, estávamos completamente verdes! Precisávamos tomar um banho... Urgente!

–Vamos tomar um banho?-Pergunto.

–Espera... Vamos ver como ficou nossa pintura... Talvez vamos poder virar profissionais- Angie disse e olhamos o quarto, a ideia de virar profissionais podia ir para o ralo. Todas as paredes estavam marcadas com nossas mãos... Esquecemos completamente que a tinta tinha de secar.

–Não acredito! Ficamos o dia inteiro pintando, para isso?-Pergunto.

–É melhor chamarmos um pintor- Angie sugeriu.

–Sim... Nunca mais vamos tentar pintar qualquer outro cômodo da casa-Disse e olhei para ela.

–Nunca mais!- Angie disse e rimos.

Flashback off

Continuei olhando o quarto... Tudo ali me lembrava Angie de alguma maneira. Voltei ao berço, George continuava dormindo. Resolvi voltar para o meu quarto e deitei na minha cama, ainda não conseguia dormir não consegui para de pensar naquele dia que “pintamos” o quarto de George.

Agora não poderíamos dar o exemplo a ele, pelo menos não juntos... Calma! Amanhã eu vou ao hospital e vou descobrir que ela já acordou... Certo? Isso, amanhã mesmo eu vou lá e vou descobrir isso. Nada de ficar preocupado.


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Notas finais do capítulo

Então gente, 2706 palavras... Meu recorde, seria mais, mas aí ficaria muito grande... Muito grande mesmo! E acho que ficaria cansativo.
Enfim, não queiram me matar pelo o que aconteceu. Vai tudo ficar bem e... Se eu começar a escrever aqui vou encher de Spoilers, então vou parar.
Comentem :3



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