Angels escrita por helterskelter


Capítulo 9
This Kiss - Carly Rae Jepsen


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oi povão!
Tudo bem?
Eu escolhi a This Kiss como música do capítulo porque ela é diva, assim como a Carly.
Eu já estava com o capítulo pronto, mas eu tive que viajar de última hora - mulher de negócios, pfvr - e eu odiei a viajem toda.
De qualquer jeito, eu vou postar o resultado da promoção no capítulo que vem (Se ainda não se inscreveu, ainda dá tempo, porque essa autora preguiçosa ainda nem começou o próximo. A ficha de inscrição tá no capítulo 6, se eu não me engano)
Gostaram da nova capa? Eu que fiz. Desde que eu vi essa foto da Debbs no insta dessa gorda eu fiquei tipo assim: VAI PRA PRÓXIMA CAPA DE ANGELS! E eu coloquei mesmo.
Boa leitura, amores



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Ela acenou e entrou. Mas gente, ela é louca. Carlos me fitou. E agora?

Ele sorriu. Ele apenas lançou um daqueles sorrisos que são capazes de te deixar encantada em apenas uma olhada. Assim não dá.

– Eu só te beijo se você me prometer que não vai estragar nossa amizade.

– Eu prometo. - Eu disse. Pelo menos, um beijo, hm? - Juro de dedinho. - Eu disse e estiquei o dedo. Ele sorriu e enlaçou meu dedo.

Nós ficamos um bom tempo nos fitando. Ele olhou meus olhos e depois passou pra minha boca. Eu ofeguei. Estava nervosa. Esse é o beijo que eu mais desejo. Esse é um beijo que eu não posso resistir.

E, num piscar de olhos, ele grudou nossos lábios num selinho. Fechei meus olhos. Eu só quero aproveitar o momento. Ele movimentou seus lábios e segurou minha cintura. Enlacei meus braços no pescoço dele.

O beijo ficou meio selvagem. Ele me apertava, como se não quisesse me deixar ir, e eu, é claro, apertava de volta.

Nos separamos e nos olhamos nos olhos.

– Eu tenho que ir dormir. Você também, Los. Nós vamos ao parque de diversões amanhã, se esqueceu? - sussurrei, ainda olhando pra ele. Os olhos dele me hipnotizam.

– Eu acho que depois desse beijo, eu esqueci de tudo. - sussurrou pra si mesmo, mas se eu não estivesse ali, tão perto, eu não conseguiria ouvir. Eu apenas sorri pra ele.

Torci a maçaneta e dei um passo pra trás, pronta pra entrar no meu quarto.

– Até daqui a pouco, Carlitos. - acenei e ele acenou de volta. Me virei, já entrando no meu quarto, quando uma mão agarrou meu braço.

– Debby, seu beijo é o melhor beijo que eu já recebi em toda a minha vida. Eu... eu posso te dar um último?

– Por que não?

E, então, nós nos beijamos pela última vez. Acho que eu estou apaixonada. Acho que eu estou mais apaixonada.

Entrei em meu quarto e fechei a porta. Deslizei pela porta e apoiei a minha cabeça nas minhas mãos, que se apoiavam na minha perna. Eu comecei a lembrar de tudo.

Eu me levantei e peguei meu pijama no armário. Tomei um banho rápido e me troquei. Deitei na cama e me cobri.

*

O celular despertou uma hora antes da que nós iríamos sair. Me levantei preguiçosamente e caminhei - lê-se me arrastei - até o banheiro. Tomei um banho quente - que só me deu mais preguiça -, demorei uns 20 minutos no banho. Me vesti e saí, dando de cara com a Lauren.

– E aí, beijou muito?

– Você é muito espertinha, Lolo.

– Quê? Sinto muito se você não tem a mesma coragem que eu pra se declarar na frente da escola inteira, mas eu sou meio descarada, por isso, eu quis te ajudar. Agora, voltando a pergunta inicial, beijou muito?

– Na verdade, não. Nós tínhamos que ir dormir,

– Ai que desperdício. Eu não tive essa ideia à toa, Jane.

– Não foi à toa. Não totalmente.

– Ah, vamos parar de falar sobre isso que a bicha fofoqueira chegou. - ela apontou pra Louis e Harry, que conversavam, até que Harry falou alguma coisa e o menor se jogou nele.

– Porra, Louis. Eu vou cair, calma.

– Você vai me levar pra um parque de diversões? Você é um divo, Harry. Eu te amo.

– Que isso, Lou? Nunca foi a um parque?

– Já, mas faz muito tempo. E o Harry vai me levar no parque que ele me pediu em namoro. Eu ainda tenho aquele panda.

– Awn, vocês são tão fofos. Um dia eu quero ter um namoro igual ao de vocês.

– Um namoro gay? - Louis perguntou.

– Não, idiota. É um que seja tão forte e fofo. - Lauren disse, revirando os olhos.

– Pois é. Nós somos realmente demais. - Lou disse.

– Ai, que desnecessário. Você já pode parar de agir igual a um coala, Lou. O Harry ainda pode cair.

– Ui, mulheres chatas e recalcadas. - Louis disse e soltou o Harry.

Lauren revirou os olhos e nós fomos andando para o estacionamento, onde só tinha o carro da Lauren e o carro de Logan.

– Lou, amor da minha vida! - eu disse chegando perto dele.

– Fala, bunduda.

– Será que você poderia arrumar meu cabelo? Eu tenho tudo aqui - apontei pra bolsa.

– Tá bom, eu arrumo - ele disse, revirando os olhos.

Ele arrumou meu cabelo numa espécie de trança embutida, ela atravessava a cabeça da esquerda pra direita.

– Obrigada, obrigada, obrigada, Lou.

– De nada, florzinha do meu coração. - disse e me abraçou, o abracei de vota.

Ficamos conversando enquanto os meninos não chegavam. Coloquei meus óculos escuros, já que o Sol já brilhava forte.

– Cadê esses desgraçados?

– Eu não sei, mas eu vou ligar pro James. - Lauren disse, pegando o celular e digitando o número dele. Logo ele atendeu e ela começou a falar. - Cadê vocês, desgraças? Como assim? Anda logo, eu, Debby, Lou e Harry, estamos esperando vocês. Vai acordar o Kendall, o Logan e o Carlos.

– Hey, não me coloca nisso. Eu já estou aqui. - Carlos apareceu. Ele usava uma calça jeans, uma camisa preta e a jaqueta da escola, e os óculos escuros.

– Não precisa mais acordar o bundudo. - ela disse se referindo ao Carlos. - Sim, ele já está aqui. ANDA LOGO, JAMES. - Ela gritou o final e nós rimos, ela desligou o celular e ajeitou os óculos escuros.

Ficamos conversando uns dez minutos, até os garotos aparecerem correndo. James deu um selinho em Lauren e entrou no carro de Logan. Lauren entrou no banco do motorista e eu no do carona. Louis e Harry foram atrás.

– Ai, amo esse conversível. Mais que tudo. - Lauren exclamou, olhando pra cima.

– Que isso, mulher.

– Eu vou aproveitar pra ver meus pais hoje. Eu tô com saudades deles.

– Nós vamos junto. - Louis disse e Harry concordou.

– Então eu também vou. Vamos passar lá antes de ir no parque?

– Sim.

Lauren deu a partida e saiu com o carro. O vento tocando nossos corpos e esvoaçando nossos cabelos. A sensação de liberdade corria livremente pelo meu corpo.

Nós saímos da estrada que levava até o colégio e logo estávamos na cidade. O trânsito até que estava fluindo bem. Um grupo de garotos bonitos sorriram, quando o carro passou perto deles devagar. Eu pisquei pra eles e mandei um beijinho no ar.

– Que isso, gata.

Pisquei de novo e nós rimos.

Lauren entrou na rua dos pais dela e estacionou na frente da casa deles. Ela, como é bem doente mental, começou a buzinar na frente da casa dos pais. Logo, Bryan saiu e quando viu a Lauren, ele sorriu.

– Papai! - Lauren exclamou e foi correndo na direção do pai.

– Lolo, que saudades, querida. - Disse abraçando a loira.

– Senti saudades também. Onde está o meu pai?

– Está lá dentro.

– PAI! - Lauren gritou e saiu correndo.

Bryan riu da filha e nos convidou pra entrar. Os meninos entraram também. Lauren, que estava abrando o pai, se sentou junto com ele e nos olhou sorrindo.

– Ah, lembrei. Pais, eu tenho que contar uma novidade muito legal pra vocês. - ela disse se levantando, animadamente.

– Fale, Lolo. - Bryan falou, se sentando ao lado do marido.

– Eu tô namorando. - Ela falou, sorridente.

– Sério? Com quem? - David perguntou, sorrindo.

– James. - Ela abraçou o namorado.

*

Depois de conversarmos um pouco com os pais da Lauren, nós fomos pro tal parque de diversões.

– Harry, eu quero outro panda.

– Okay, vamos lá, Lou. - Harry disse e Louis soltou um gritinho animado.

– Bom, eu quero ir várias e várias vezes na montanha russa.

– Nós dois vamos praquela casa maluca, sabem? Aquela que tem uma escada que um lado sobe e o outro desce, aí eles ficam invertendo, ela também tem aquele corredor que faz parecer que você vai cair. - Logan disse animado.

– Nós sabemos, Logan. Vai logo.

Ele e Kendall saíram, com Logan falando de todas as atrações do parque enquanto Kendall revirava os olhos.

– Vamos logo, James. Daqui a pouco a fila vai estar um inferno. Vamos garantir logo muitos passes.

– Lauren, quanto você tem?

– Quinhentos.

– Como você conseguiu isso?

– É daquela vez que nós nos fingimos de prostitutas. Dividimos o dinheiro e cada uma ficou com quinhentos.

– Mas, eu só trouxe cem. - eu disse antes que alguém pedisse.

– Que se dane. Vamos, James.

Eles foram andando pra fila. E apenas restou eu e Carlos.

– Onde nós vamos? - Ele perguntou.

– Podemos ir na roda gigante, ou no carinho bate-bate.

– Prefiro o carrinho bate-bate.

– Então vamos.

Compramos duas entradas pra cada, e entramos no brinquedo. Eu fiquei com um carrinho rosa choque e Carlos escolheu um preto.

– Pronta pra bater em todos?

– Pronta e você?

– Pronto.

O carinha ligou o brinquedo e todos começaram a andar. Logo, nós começamos a bater em todos. A cada batida eu ria muito.

Quando o tempo acabou - o tempo das duas entradas -, nós saímos do carrinho e fomos caminhando até a saída. Como meu carrinho parou mais longe, eu tive que andar mais, então Carlos ficou me esperando na portinha de saída. Quando eu estava no meio do caminho, eu escorreguei e caí feio, porque eu caí de bunda e, com toda a certeza, vai ficar roxo. E o pior é que não só minha bunda tá doendo. Minha perna também. Ai, eu tô toda ferrada.

Carlos me olhou assustado e veio correndo em minha direção. Ele me ajudou a levantar.

– Você consegue andar?

– Acho que sim, mas minha perna tá doendo tanto.

– Vem, se apoia em mim. Aí nós vamos até aquele banco, okay?

– Okay.

Eu fui andando apoiada nele até o banco.

– Tem certeza que você está bem? - ele perguntou, a preocupação estampada em seus olhos.

– Sim, eu tenho. Vamos ficar sentados aqui, por um tempo. Vai passar, eu tenho certeza.

– Sério mesmo? - ele perguntou, ainda preocupado.

– Sim, eu... - eu parei de falar quando percebi que ele olhava pra minha boca. - Carlos, por que você olha...

Eu nem pude terminar de falar, ele me interrompeu com um beijo. Seus lábios grudando com certa delicadeza nos meus. Eu fechei os olhos, afim de aproveitar mais o momento. Sua língua pediu passagem e eu concedi. Nos separamos e nos encaramos.

– Por que...? - deixei a pergunta no ar.

– O seu beijo é muito bom. De todos, o melhor.

– Ah, obrigada... eu acho - eu disse, corando.

Nós ficamos ali, conversando, por uns cinco minutos. Minha perna, nem minha bunda doíam, mas eu tenho certeza que ficaria roxo.

– Eu já estou melhor, podemos ir a outros brinquedos, hm?

– Claro, vamos a casa dos horrores.

Casa dos horrores, lá vamos nós!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu, sinceramente, acho que todo mundo gostou desse capítulo porque teve beijos Cabby e tals.
Até o próximo, gatas



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