Enigmas De Harvertown escrita por Marcelo Winchester


Capítulo 1
Sangue da Lua.


Notas iniciais do capítulo

O primeiro capítulo é pra conhecer os personagens, é um prólogo, espero que gostem! :)



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Como sempre, Annabell levantou-se Domingo de manhã ás 8:00, derramou o resto do cereal que havia sobrado em sua tigela favorita e preencheu-a de leite até o topo, e sentou-se á mesa em seu lugar de rotina. Após ter acabado o cereal, pegou seu material de pintura, que havia ganhado de presente de seu pai no primeiro ano do curso de artes e pôs em sua bolsa, então trancou a casa e partiu para o centro da cidade para seu curso de artes. Anna estava no terceiro ano do curso e ainda lhe faltavam dois para se tornar uma verdadeira pintora. Ela é uma garota de 19 anos que mora sozinha em uma casa localizada no centro de Harvertown, tem suas despesas bancadas por seus pais que moram em Las Vegas. Annabell descende de uma família rica e escolheu morar em Harvertown largando todo o luxo de Las Vegas, pois Harvertown é a capital mundial da arte. Annabell ou só ''Anna'', como gosta de ser chamada, tinha olhos azuis claro e cabelos castanhos e parecia estar sempre com um sorriso estampado no rosto.

Ás 10:30, logo após sua aula no curso ser terminada, na hora de ir embora o diretor Horacius á chamou a mesa e á parabenizou pelo esplendido desenho que havia feito para a abertura da feira de animais de Harvertown.

Horacius era o diretor da Academia de Artes de Harvertown, porém era um homem ambicioso que encarava Anna como um cão feroz olhando para um pedaço suculento de carne, pois ele sabia que podia usar o talento dela para ganhar muito dinheiro, assim como havia feito com outros alunos. Mas vamos á descrição de Horacius:

Horacius era um homem gordo e baixo, aparentava ter 1,45 de altura, afirma já ter tido olhos azuis e um dia ter acordado de olhos pretos, Horacius também tinha cabelo escuro, tão escuro que qualquer coisa que não fosse preta em seu cabelo podia ser observada á metros de distância em sua cabeça. Horacius costuma vestir-se com um terno bege usando uma gravata vermelho claro.

Após encarar Anna por longos dois minutos ele ''acordou'' e encarando-a pôs um papel sobre a mesa, no papel se encontrava escrito:


Currículo para Avaliações:


Nome: Annabell Teller Fanigan.

Data de Nascimento: 12/04/1994.

Endereço: Rua: Dear Flintcher, nº4, Harvertown, Texas.

Especialidades: Pintura, Desenhos 3D e Esboços humanos.

Formação: Academia de Arte de Harvertown.


Ass: Horacius Helber Flintcher.

Março de 2011


Ao ler o que estava escrito no bilhete Annabell deu um salto de felicidade que se misturou com um grito longo e agudo, que foi o suficiente para acordar o Sr. Rogers, o senhor de idade que morava ao lado da academia e que parecia ser meio desligado do mundo. Rogers, irritado olhou para a janela de seu quarto que estava aberta, que ficava alinhada de uma forma um tanto irritante com a janela da sala do diretor, que toda manhã tinha que desviar o olhar da janela para um canto qualquer para não ver...bem...você entendeu...

Mas foi isso, após ter ficado em torno de três minutos soltando um grito agudo irritante com um fôlego praticamente inacabável o fôlego de Annabell acabou e ela finalmente pode pegou se currículo, porém; -''como você pode ver tem sempre um porém''. Disse o Sr. Horacius com uma cara de consolo, -''...Você vai ter que esperar até o fim deste ano e qualificar-se para algo que você consiga fazer, pois para certas coisas tem que ter um alto nível de experiência, guarde esse currículo e você se tornará uma grande artista"!

Após ouvir aquelas palavras Annabell agora um pouco menos animada, partiu da escola de artes para a clínica psicológica de Harvertown, onde ia visitar todo o sábado sua prima, Luna, que tinha problemas mentais diversos, adquiridos após um acidente de carro no qual ela perdeu seus pais e por muito pouco não teve uma lasca de vidro atravessada em sua cabeça.

Chegando á clínica psicológica Anna foi recebida por um funcionário vestido com roupas brancas típicas de uma clínica do tipo, ele á acompanhou até uma porta e á abriu, mostrando á ela um corredor cheio de portas, Annabell seguiu pelo longo corredor no qual o quarto de sua prima se encontrava na penúltima sala. Para passar o tempo Anna enquanto andava começou á ler os nomes nas portas e percebeu que alguns quartos tinha sub-nomes para os pacientes para fácil reconhecimento, em algumas portas encontravam-se coisas ridículas, tais como: -"O amigo da natureza", "O portador do fim", "O dono da rosquinha sagrada", entre outras bizarrices...

Depois de algum tempo de caminhada Anna finalmente chegou á um quarto onde se encontrava escrito em rosa o nome: "Luna De Fiore, a pequena lunática". Ao ler aquilo Anna logo abriu um pequeno sorriso e abriu delicadamente a porta do quarto, lá estava sua priminha de 12 anos observando o céu, coisa que costumava fazer todo dia ás 11:00, ela dizia poder ver a lua, e isso realmente não era bom, era algo que piorava muito seu estado psicológico, então Anna chamou a atenção de Luna, esta lhe respondeu com um sorriso e um rápido desvio de olhar para a janela, como se algo tivesse passado por ali. O quarto de Luna era algo muito delicadamente lindo, paredes pintadas levemente de rosa claro, uma cama com o cobertor rosa claro e o chão tinha o piso azul-claro, e no centro do quarto no teto um lustre em forma de lua, sorrindo, presente da enfermeira favorita de Luna, Rose. Era praticamente o quarto de um bebê para uma menina de 12 anos, mas era importante, pois Luna pode ser curada e tem que estar sobre a melhor influência possível á lembranças de seu pouco tempo que teve sã, pois o acidente de carro foi quando Luna tinha apenas 5 anos.

– Oi Luna, como vai?- Foi o cumprimento usado por Anna após de 30 segundos de silêncio ocasionados pela coisa na janela. Luna logo abriu um sorriso e correu para os braços da prima lhe dando um abraço e matando a saudade que acumulava desde o Sábado passado. Luna era uma menina loira de cabelos cacheados, o tom de seus cabelos era escuro, Luna tinha uma aparência muito delicada, como se qualquer toque errado que você desse nela fosse ocasionar um machucado, ela tinha olhos azuis claros, muito mais claros que o de sua tia Annabell, Luna usava um casaco grosso e rosa, a cor que predominava para Luna era rosa, ela sentia-se calma com a cor rosa.

Após conversarem e brincarem por duas horas seguidas (coisa que é necessária para Luna voltar ao normal) Annabell foi surpreendida por Rose na porta do quarto, Rose parecia muito feliz e estava com um papel na mão, bem...tenho que descrever a aparência de Rose: Rose tinha olhos azuis escuro e cabelos pretos, era muito branca e usava um batom vermelho forte que era praticamente a sua marca e está sempre usando a clássica roupa de enfermeira.

Rose dirigiu-se até uma sala, onde eram guardadas toneladas de papeis por todos os lados, com uma mesa de madeira no centro de onde onde tirou de uma gaveta na parte de trás da mesa um papel de transferência de paciente para domicílio, Annabell sabia do que se tratava e assinou rapidamente com um falso sorriso no rosto, sabendo que teria que ficar com Luna por 3 meses sozinha, no papel dizia:


Solicitação de transferência para domicílio.


Paciente: Luna de Fiore Martins.

Deficiências: Esquizofrenia entre outras doenças degenerativas não-identificadas.

Idade: 12 anos.

Sob os cuidados de: Annabell Teller Fanigan.

Do dia 10/03/2011 até 26/06/2011.


Annabel recolheu Luna de seu quarto e guardou todas as roupas e brinquedos dela. Após ter arrumado tudo olhou no relógio e viu que estava atrasada para o almoço, eram 11:45, então Luna e Anna se apressaram e chegaram ao carro.


Luna despediu-se de todos do hospital, especialmente de Rose á quem deu longo abraço e despediu-se com um sorriso que foi retribuído por Rose com um delicado aceno de mão. Luna parecia feliz, feliz como nunca, mas antes mesmo de partir da clínica algo aconteceu, Luna caiu sobre o banco de trás do carro sem machucar-se, mas dizendo falando apavorada: "Sangue! Sangue nas janelas! Sangue da lua"!- Apavorada Annabell foi socorrer Luna no banco de trás, mas sem que ninguém percebesse pois isso poderia representar um cancelamento do contrato da estarda de Luna na casa de Anna, após o pânico acabar, Anna consolou Luna repetindo: "Calma, já passou", por várias vezes até a menina ficar calma e depois usando um lenço rosa no banco de trás do carro para estancar o sangue que inexplicavelmente, jorrava do nariz de Luna. Após o susto Annabell estava apavorada sem saber o motivo do sangue no nariz de sua prima, ignorando os fatos Anna seguiu viagem, sem nem saber o destino que lhe aguarda.



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Notas finais do capítulo

Deixem reviews! :)