Delena - The Fault In Our Stars escrita por Sofi Petrova


Capítulo 1
I miss you!


Notas iniciais do capítulo

gente, resolvi recomeçar essa história, dar um rumo diferente. espero que gostem



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POV Elena

(roupa : http://www.polyvore.com/cgi/set?id=105837279&.locale=pt-br)

Estava muito atrasada pra faculdade, muito mesmo. Desci as escadas de casa correndo.

– Tchau Jer! – Gritei para meu irmão que estava tomando café na cozinha. Morávamos só nós dois na casa desde o acidente.

– Elena, come alguma coisa! – Jeremy gritou.

– Não vai rolar! – Gritei passando pela porta como um furacão.

Corri até o carro e acelerei nas ruas da cidade até chegar na faculdade de design.

Entrei na sala derrapando, estavam todos la dentro, inclusive a professora. Pigarreei.

– Com licença, posso entrar?

– Claro, Elena. – Juliet sorrio para mim. Ela era um amor de pessoa, e me adorava.

Andei no estacionamento até meu carro, guardando as pinturas dentro da bolsa, quando Stiles parou na minha frente.

– O-oi, Elena. – Ele gaguejou.

– Olá, Stiles. Como vai? – Perguntei simpática.

– Be-bem, e você? – Concordei com a cabeça. – É, ok. Então, Elena...eu queria perguntar, se você não sair queria comigo?

– Desculpe, Stiles, mas eu não entendi. – Falei sem graça.

– Eu queria perguntar se você não gostaria se sair comigo hoje a noite. – Ele despejou quase chorando de nervoso.

– Er, não vai dar. Sabe, não posso sair á noite. Meu irmão, ele... – Stiles me cortou.

– Ah, tudo bem. Sem problemas.- Sorriu nervoso e se virou andando.

– Sinto muito. – Gritei quando ele estava a uns metros de distancia. Stiles se virou para mim, ajeitou os óculos e voltou a andar.

Fui até meu carro. Não é que eu não gostasse dele, ou não o achasse legal. É que eu não sou mesmo de sair á noite. Ainda mais com garotos. Eu sou mais caseira, e além do mais, tinha trabalhos da faculdade para fazer.

Estacionei em frente ao Starbucks. Peguei minha carteira e entrei na cafeteria. Estava quase vazia. Fui até a bancada. Um moço me olhou.

– Por favor, um cappuccino médio. – Ele concordou com a cabeça. Saiu para preparar e voltou em cinco minutos. Paguei e sai.

Fui tomando o cappuccino e pensando do dever que deveria fazer á noite, quando estacionei em frente de casa e vi um carro em frente. Estranhei, pois não era o carro da Bonnie, e não tínhamos parentes para que viessem nos visitar.

Desci do carro com minha bolsa e fui até a porta, abrindo-a. Jeremy estava sentado no sofá olhando para mim sorridente, mas no sofá de costas para a porta, vi um cocuruto de cabelos muito negros. O homem se levantou e olhou para mim sorridente.

– Quanto tempo, Elena! – Era..era quem eu estava pensando? Damon Salvatore? Fiz uma cara assustada. – Não me diga que não estame reconhecendo...

– Damon? – Falei duvidosa. Vi seu sorriso se alargar. – DAMON?!!!!!! AH MEU DEUS!

Corri até ele feito louca e pulei em seus braços. Ele me abraçou e me rodopiou.

Damon era minha paixonite desde o maternal, até o colegial, quando se mudou para Rússia á mando de seu pai.

– Ah, como eu senti sua falta! – Damon sussurrou em meu ouvido. Nos soltamos e olhei para ele de cima a baixo.

– Como você mudou! Resolveu voltar para as raízes, ou o que? – Vi seu sorriso desaparecer. Damon olhou para os pés. Percebi que não queria explicar nada na rente do Jer, então disfarcei. – Sentiu minha falta, foi?

– Você não tem noção. Estava farto daquelas ruivas e loiras sem sal nem açúcar! É sério, á uma imensidade delas lá na Rússia, mas nem uma com cabelo cor de chocolate igual ao teu. – Damon falou sorridente outra vez. Sorri contente.

– Viu só! Ninguém mandou ir embora. Mas vamos subir, tenho tanta coisa pra te contar. – O peguei pela mão e puxei-o escada á cima.

Jeremy não se importou de levá-lo para meu quarto, já estava acostumado. Damon vinha dormir em casa desde pequeno.

– Oi pra você também, maninha! – Falou indignado, porque não o cumprimentei.

– Te amo, Jer.

– Sei. – Resmungou lá em baixo.

Empurrei Damon pro meu quarto e bati a porta.

Ele olhou ao redor: o quarto branco estava cheio de desenhos e rabiscos de roupas para todo o canto, vidros de tinta em um canto no chão, o notebook no chão sujo de tinta, pequenas molduras em tom pastel na parede em cima da cama, os pisca-pisca ligados e colados nas paredes de todo o quarto e os livros, montes deles por todos os cantos. Uma música calminha saía do som perto da janela (http://www.youtube.com/watch?v=KLsXyW4Tuxk). A única coisa arrumada era a cama de casal enorme e cheia de almofadas, tudo branco.

Me joguei na cama, tirando os sapatos e cruzando as pernas. Damon caminhava pelo quarto, estupefato. Pegou algumas das minhas pinturas e olhou, correu as pontas dos dedos sobre meu livro preferido, Orgulho e Preconceito, então me olhou.

– É, ta bem bagunçado, mas..- Damon se jogou em cima de mim, segurando meus braços.

– Você...tem noção, do quanto..é perfeita?! – Damon estava de olhos arregalados.

– É, as russas deviam ser mesmo problemáticas...

– Não. Você é completamente p-e-r-f-e-i-t-a, mulher! Pelo amor de Deus, olha só esses desenhos! E esse quarto, ele é tão...você! – Eu tava realmente assustada com o Damon, alguém devia ter abduzido o cérebro dele. – Não tem noção do quanto você me fez falta.

Damon encostou a testa na minha e comprimiu os olhos. Senti uma lágrima cair em minha bochecha. Olhei para ele, assustada. Damon abriu o olhos marejados. Beijei sua bochecha, onde uma lágrima escorria.

Ele havia realmente sentido minha falta. Encostei nossas testas novamente, roçando meu nariz no seu. Damon suspirou e, lentamente, encostou nossos lábios. Nos beijamos calmamente, matando toda a saudade e a separação pela qual passamos. E eu senti uma explosão. Era como se todo o meu sentimento por ele voltasse com toda a força...como se o tempo não tivesse passado.

Separamos nossos lábios, Damon me olhava nos olhos, e eu podia jurar, vi fogo nos olhos dele. O mesmo fogo que habitava nos meu olhos, quando o via. Mas eu devia estar errada, porque também havia dor lá. Muita.

– Me fale a verdade...porque voltou? – Sussurrei.

– Porque, se eu demorasse mais...talvez não tivesse tempo de te ver. Ver os seus olhos, o seu sorriso, ver você lendo, dançando, correndo...eu precisava ficar perto de você. Mesmo que reste pouco tempo.

– Damon...tempo? Como assim? – Passei a mão por seu cabelo, e então paralisei.

Olhei para minhas mãos, estavam cheias de fios negros e sedosos.


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Notas finais do capítulo

comentem sunshines!



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