Com Amor E Ódio, Katerina escrita por Gabrela
Notas iniciais do capítulo
Ei galera, fiquei muito tempo sem postar porque estava cheia de provas e trabalhos escolares. Não tive tempo e nem inspiração pra escrever, espero que gostem desse capítulo !
Amanheceu.
Em meio ao silêncio ouço uma porta ranger.
Levanto-me de minha cama, abro a janela e olho ao redor para ver se havia alguém.
Elijah.
Ele estava indo embora. Mas já ?
– Elijah, já vai ?
Quando ouviu minha voz, ele pareceu se assustar. Deve estar envergonhado pelo o que aconteceu ontem.
– Sim, minha mãe deve estar preocupada, eu não a avisei que dormiria fora.
Em momento algum ele me olhou nos olhos.
– Vejo-lhe mais tarde ? - Perguntei-lhe.
– Ah ... mas é ... é claro. - Elijah gaguejou.
Eu sorri serenamente para ele e fechei a janela, deixei apenas uma greta aberta para poder vê-lo indo.
Elijah se foi e eu fiquei olhando para o nada.
Novamente, ouvi uma porta ranger. Deve ser Dhara.
Fechei a janela por completo e fui abrir a porta de meu quarto.
Lá estava Dhara, com os olhos inchados de sono e o cabelo todo bagunçado.
– Dhara, está procurando por algo ?
Confusa, ela me olhou e respondeu :
– Onde mamãe está ?
– Bom, ela não está no quarto ?
– Não, de madrugada eu fui para lá dormir com mamãe pois tive um pesado. Quando eu acordei, ela não estava mais lá.
– Já foi ver se ela está na cozinha ?
– Ela não está lá.
– Como sabe ?
– Não ouço barulho de panelas e tudo mais.
– É, você está certa. Penteie seu cabelo e troque suas vestimentas, vamos procurá-la.
Dhara foi saltitando à seu quarto.
Entrei em meu quarto, troquei minha camisola por um vestido cor de Pêssego e penteie rapidamente meus cachos. Antes de eu terminar, Dhara entrou em meu quarto.
– Desculpe por não bater, mas a escova agarrou no meu cabelo.
Não consegui segurar, eu comecei a gargalhar.
– Meu Deus, Dhara. - Ainda rindo, disse - Venha cá, vou te ajudar.
Cuidadosamente eu tirei a escova de seus fios dourados.
– Prontinho. - Entreguei-lhe a escova.
Dhara estava com um vestido azul turquesa, estava tão bela.
– Vamos logo. - Disse ela, puxado-me pelo braço.
Segurei sua pequena mão e saímos pela porta de meu quarto. Na cozinha, peguei uma maçã e entreguei à Dhara, ela precisava comer algo.
– Obrigada - Ela sorriu.
Retribui o sorriso.
Saímos pela porta da cozinha e fomos procurar mamãe. Mal procurei e já a encontrei.
Lá estava ela, sentada embaixo de uma árvore com os longos cabelos loiros ao vento. Ela estava de cabeça baixa e segurava uma caixinha de madeira.
Dhara soltou de minha mão e foi correndo ao encontro dela.
Mamãe colocou a caixinha ao seu lado e a abraçou ternamente.
Por alguns minutos, fiquei só olhando. Resolvi ficar lá com as duas também.
Sentei-me ao lado de minha mãe e abracei as duas.
– Não se preocupe mamãe, Katerina e eu também sentimos a falta dele - Disse Dhara.
Apesar de ser pequena, ela sempre entende o que acontece ao seu redor.
– Mãe, o que tem nessa caixinha ? - Perguntei-lhe.
– Duas joias que Damyan havia feito para cada uma de vocês, ele iria dar à vocês no dia de seus casamentos. - Ela pegou a caixinha e colocou em seu colo.
Dhara ficou encarando a caixinha até mamãe abri-la.
Primeiro, ela tirou uma pulseira de Ouro Branco com Lápis-lazúli, a mesma pedra de meu colar. Mamãe entregou a pulseira para Dhara.
– Querida, quero que fique com isso. Não sei se estarei aqui quando você se casar, tudo pode acontecer até lá.
Dhara pegou a pulseira e colocou em seu pulso.
Depois, mamãe tirou uma pulseira também de Ouro Branco, mas com Quartzo Rosa. Ela me entregou a pulseira e fez questão de colocar em meu pulso.
Mamãe beijou a testa de Dhara e em seguida fez o mesmo comigo. Mamãe e Dhara se levantaram e foram para casa. Fiquei sentada lá, pensando na minha vida.
Primeiro, meu pai morre e depois eu começo a sentir coisas estranhas por Niklaus e por Elijah ? Estou tão confusa. Depois, quando a morte de meu pai não doer mais tanto quanto agora, vou conversar sobre isso com minha mãe. Só não vou preocupá-la agora pois ela deve estar com a cabeça em outro mundo.
Deitei-me debaixo da árvore e fiquei lá até o pôr-do-sol.
Depois de um dia inteiro pensando em tudo o que havia acontecido, voltei para casa e fui ajudar minha mãe. Enquanto ela arrumava a casa e o jantar, eu brincava e lia histórias para Dhara. Sem me dar conta, dormi no tapete felpudo de Dhara.
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Bom, foi um capítulo curto pois estou sem inspiração.