Tudo era escrito conforme o destino traçava cada momento em nossas vidas. Não era um simples sonho que eu realizara e sim uma troca tão intensa de um amor, antes eu queria esquecer Edward de uma vez por todas porque pensava que nunca iríamos ficar juntos e hoje não conseguimos viver longe um do outro.
2 anos já se passara e tudo mudou, mudou para melhor. Edward e eu estamos namorando firme até usamos uma aliança gravadas com "I & E forever" por dentro, dormíamos um na casa do outro, saíamos juntos e claro que davámos um jeito de matar a sede de nossos desejos. Nunca me esqueci da nossa primeira vez juntos naquela campina cheirando a frésias com rosas, a luz da lua ajudava a dar mais sensualidade e amor ao momento e de como tudo estava perfeito.
– Amor - disse ele e eu me assustei. Edward começou a rir e eu dei um beliscão em seu braço - Aiai, isso doeu Bella - ele esfregou o local.
– Mas é para doer mesmo. Seu idiota me assustou - disse e ele abraçou minha cintura.
– Você estava boiando, parecia longe - disse ele beijando meu ombro - No que tanto pensava?
– Na nossa primeira vez, naquela campina - sorri e ele também.
– Aaah aquela noite foi maravilhosa, pudemos tocar um ao outro e sem contar no mais puro amor que sentimos - declarava ele - São 2 anos, hein amor. Parece que foi ontem que te pedi em namoro para seus pais.
– É verdade mesmo, Ed. Meus pais reagiram bem e desde o começo eles souberam dos meus sentimentos por você - retribui - São 2 maravilhosos anos, felizes e perfeitos. Eu te amo, love.
– Eu também te amo, minha pequena - disse ele. Edward começou a beijar meu ombro e depois meu pescoço, e logo mais nossos lábios estavam conectados em uma só dança sensual.
– Irmãzinhaaa - chamou Sophie entrando em casa. Edward e eu nos separamos com selinhos e começamos a rir - Cadê vuxê?
– To aqui na sala com o Ed, princesa - respondi. Ela veio correndo até mim e pulou em meu colo, porém Sophie não era pesada e para mim continua sendo aquele lindo bebêzinho que eu peguei no colo na maternidade - Aonde você e a mamãe foram?
– No mercado. Compramos um montão de coisa deliciosa - disse ela e rimos. Edward olhava para nós duas fingindo tristeza - Ti foi Ed?
– Vocês nem prestam a atenção em mim. Não me amam mais - disse ele parecendo uma criança fazendo birra. Tão gay!
– Ai Ed pára de ser bobão. É claro que amo vuxê e não te esqueço nunquinha - disse Sophie indo para o colo de Edward. Ela pegou o rosto dele entre suas fofas mãozinhas pequenas, o fazendo olhar em seus olhinhos - Eu amo vuxê de muitão, viu? - falou ela beijando a bochecha de Edward.
– Agora sim. Eu também amo você lindinha - retrucou ele abraçando Sophie. Aquela cena era muito linda e veio na mente uma cena perfeita, com Edward e nossa filhinha em seu colo.

Imaginação on
Edward e eu estávamos casados, morando agora em nossa simples casa com jardim de rosas e frésias. Era tudo muito perfeito e do jeito que sempre sonhei! Meu grande amor estava comigo por toda uma vida e com a nossa filhinha de apenas 2 meses.
Via meu marido, todo trabalhado na sua surreal beleza, sentado no sofá da sala com a nossa pequenina em seus braços e todo tempo a olhava, sorrindo perfeitamente como o pai maravilhado que é.
– Princesinha, eu te amo muito, viu? E sempre, sempre vou amar. Você é o tesouro mais precioso que Deus me deu de presente nessa vida - declarava ele. Eu assistia aquela cena encostada no batente da porta e sorria boba com a vida que construímos juntos - Não pense que vou deixar a mamãe de fora. Eu a amo mais que minha própria vida e ela sempre será meu grande amor, pois foi ela que me deu você. Papai ama você e a mamãe.
– Nós também te amamos, papai - disse me sentando ao seu lado e o olhando intensamente - Você não sabe o quanto é lindo te escutar falar assim. Saiba que eu também te amo e para sempre vou te amar - ele sorriu com minha declaração e selamos nossos lábios intensamente. Nossa menininha mexia as mãozinhas no ar, mostrando que estava ali e seus olhinhos já fechando para o mais profundo soninho. Nós dois ficamos observando-a por longos minutos!
Imaginação off

– Amor - chamou Ed, me tirando de pensamentos - Está tudo bem?
– Hã, sim. Está tudo bem - respondi.
– Então, por que está sorrindo e chorando? - perguntou ele. Nem me toquei que tinha começado a chorar, porém, senti uma gota de lágrima cair nas costas de minha mão.
– Eu me perdi nas imaginações e você estava nela - disse sorrindo mais ainda - Vi você e Sophie brincando um com o outro, imaginei nós dois casados, morando em nossa linda casa e o melhor: tínhamos uma linda menininha, ainda bebê e você dizia nos amar mais que sua própria vida.
Edward tocou meu queixo, erguendo meu rosto para olhá-lo. Seu dedão passeou por debaixo de meus olhos limpando as umidades que havia ali, suspirei com seu toque e logo Edward encostou nossas testas acariciando minha bochecha.
– Eu te amo, minha pequena. Saiba que vamos fazer essa sua linda imaginação a mais pura realidade - dizia ele com aquela voz rouca e suave - Nós iremos nos casar na igreja, esta última estará perfeitamente enfeitada, compraremos a nossa casinha e confesso estar doido para te ver grávida, imaginando você com um barrigão lindo carregando a nossa princesinha, te ver dando a luz e depois amamentando. Todos esses momentos lindos irão acontecer, pode ter a certeza meu amor.
– Eu também te amo e sei que com você tudo será perfeito - retruquei. Sorrimos um para o outro.
– Crianças a lasanha está posta na mesa. Venham comer! - chamou mamãe. Nos levantamos do sofá e fomos para a cozinha, ri quando vi que Sophie já estava com a boquinha suja de molho e se divertindo comendo lasanha.
Nos sentamos na mesa, Edward do meu lado e nos servimos. Mamãe sempre foi nota dez na cozinha, cada final de semana é sempre uma massa diferente ou algum assado que ela fazia.
[...]
Terminamos de jantar e logo mais veio a sobremesa. Adivinha só: torta de limão de Dona Renée, meu doce favorito e de Edward também. Ríamos dos nossos micos e dos micos alheios.
– Ai papai, aquele dia na fazenda foi muito engraçado - disse me lembrando das gracinhas de minha tia Lisa.
– Foi mesmo, sem contar nas piadas e no doido de seu avô brigando com os gados - disse mamãe e rimos.
– Manê, to com soninho - disse Sophie coçando os olhinhos manhosa.
– Own princesa, mamãe vai te por na cama. Dê boa noite ao papai, Bella e Edward - disse mamãe com ela no colo. E assim Sofi fez, deu um beijo na bochecha de cada um e depois mamãe a levou para o quarto.
– Bem, vou aproveitar também e ir deitar. Boa noite casal - disse papai se levantando e indo subir as escadas.
Ficamos só eu e Edward na cozinha. Peguei os pratinhos que comemos sobremesa e coloquei na pia.
– Que tal se sairmos um pouco? Quero te namorar essa noite - disse ele. Sorri.
– Sim, vamos. Quero muito ir na campina, a noite está linda e adoraria ser amada por você hoje - disse e o abracei - Só vou colocar uma sapatilha e já volto.
Subi para meu quarto, calcei as sapatilhas e coloquei um casaquinho. Fui até o quarto de Sophie e vi mamãe contando uma histórinha para ela, avisei que irei sair com Edward e não tinha hora para voltar.
[...]
– Sentindo essa maravilhosa essência, me recordo de nossa primeira noite aqui. Juntos, apreciando o momento lindo a dois sentindo o corpo um do outro - disse sentada entre suas pernas e ele acariciava meu braço.
– Eu nunca irei me esquecer daquela noite. E no dia seguinte marcamos o jantar para eu te pedir em namoro - disse ele e rimos. O jantar foi perfeito, nossas famílias estavam reunidas e amaram estar com a gente naquele momento.
Troquei de posição, afim de ficar de frente para Edward. Ele olhava para mim profundamente, eu poderia ver a sua alma naquela imensidão verde-esmeralda e passeei meu dedão pela extensão de seu rosto macio e perfeitamente moldado. Edward fechou os olhos apreciando o carinho e ele agarrou minha nuca, aproximando nossos lábios e esmagando-os contra os seus, era excitante e intenso.
Aquele beijo foi ficando cada vez mais quente. Edward começou tirando meu casaquinho e depois a regatinha azul - marinho que eu usava deixando meu sutiã preto a mostra, logo foi minha vez de tirar sua camiseta passando a mão por seu peito nu e másculo. Os minutos seguintes nossas calças foram sendo tiradas, Edward beijava delicadamente o topo de meus seios ainda cobertos pelo pequeno sutião, estavámos só de roupas íntimas e nossos corpos sedentos de desejo se esfregavam sedutoramente um ao outro. Edward passeava suas mãos por todo meu corpo e depois apertou minha cintura, me colando mais para si e espalmou sua enorme mão em minhas costas e beijava meu ombro.
Nós dois em completo amor e desejo, nos deitamos na grama e o cheiro das rosas invadiam minhas narinas e a brisa fresca chicoteava nossas peles nuas nos causando arrepios. Edward cobria meu corpo com o seu totalmente nu, nossas intimidades roçavam e por fim o abracei enquanto me penetrava. Nossos movimentos eram calmos, suaves e excitante, eu só estava coberta pelo meu sutiã preto e Edward brincava com o fecho dele, continuando a me penetrar.
– Huum, Edward - gemia em seu ouvido, o excitando ainda mais.
– Está gostando, amor? - sussurrou ele.
– Estou amando, paixão. Isso é tudo perfeito - dizia ofegante - AAh, que delicia - gemi um pouco mais alto. Naquela campina não passava nenhuma alma viva, sorte que estávamos em um lugar totalmente longe de áreas livres e só aproveitando o corpo um do outro.
Logo senti que estava sendo liberta da única peça que restava em meu corpo, meus seios se comprimiam no peito de Edward e este último abaixou o rosto, abocanhando um e depois o outro brincando com os bicos. Nosso clímax estava próximo de acontecer, Edward nos trocou de posição: ele embaixo e eu em cima. Coloquei minhas mãos em seu peito e continuei os movimentos, agora mais rápidos que antes.
Aquela noite se repetiu depois de 2 anos. Claro que eu e Edward fazíamos amor, ora na minha casa ora na casa dele. Mas sentir o cheiro das rosas com frésias, poder deitar na grama sentindo a sede de nossos corpos era indescritivel, a luz da lua ajudava a noite ficar ainda mais romântica. Pela segunda vez nos amamos intensamente na nossa campina e espero que haja mais noites assim.
Tudo isso é resumido em uma única palavra: AMOR.