Gênesis escrita por Mielly Milena


Capítulo 22
E começa a batalha...Literalmente.


Notas iniciais do capítulo

oi gente bonita...eu sei o cap anterior ficou meio chatinho, mais ele era nessessário...acho que vão gostar desse...boa leitura!



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- acorda amanda – a voz da minha mãe não foi bem recebida – todos estão prontos para sair.

Abri os olhos sem a mínima vontade. O sol nem havia saído e já estavam me tirando do meu sono sagrado? Reuni minha força de vontade pra ficar de pé, e me vesti rapidamente, colocando meu uniforme.

- como está sua perna?

- bem melhor – minha mãe tocou a tala – infelizmente não vou poder estar com vocês hoje, espero que não haja imprevistos, agora vá comer alguma coisa, quero que esteja forte.

Sorri colocando meu capacete fui até a barraca de alimentação.

Comi rapidamente, com algumas pessoas que eu não conhecia, depois fui me reunir com os outros soldados.

O comandante me cumprimentou com a cabeça enquanto quando me aproximei, ele estava falando da importância de se tomar cuidado e de preservar a integridade, não se deixando abater.

- posso falar com você? – chamei baixinho.

- claro – ele se dirigiu aos soldados –com licença.

- não acho que vá haver grandes imprevistos até a grande batalha – comecei devagar – não há outra forma de trapaça, então será que eu poderia ficar junto com os outros soldados...

- não senhorita st’clarer a senhorita será mais útil conosco – ele falou de modo brando – agora vá para sua posição, já vamos sair.

Não respondi, eu não queria ficar ao lado dos superiores, gabriella precisava de mim.

Uma vozinha bem distante na minha cabeça falou “quem sabe ela não está sozinha? quem sabe connor e dorian possam ajuda-la, cuidar dela, mantê-la segura”

Bati continência e me retirei, indo para junto dos superiores, durante o clímax da batalha, eu daria um jeito de sair de perto deles.

- primeiro batalhão vamos andando.

Andando? É agora estaríamos no mesmo nível que eles.

Quando chegou a hora do meu batalhão começou a andar meu coração estava batendo feito um passarinho.

Achei estranho no começo, não havia nada além de dunas, e os ventos distantes nos lembrando dolorosamente do fracasso inicial que fora nossa missão.

- preparem as armas – ouvi pelo comunicador – fiquem atentos.

Deixei minha arma em punho, com os olhos esquadrinhando tudo a minha frente.

- st’clarer nos conte se avistar algo.

- sim se...- vi um brilho a três dunas de distância – senhor duna quarenta graus a esquerda.

Quase não terminei de falar e eles já haviam aberto fogo, que foi devolvido freneticamente com o mesmo tipo de armamento.

Me preparei estrategicamente ao lado de uma duna disparando freneticamente contra o brilho que havia se transformado em dezenas homens e depois centenas, eles eram mais do que eu havia imaginado, sabia que por estarem no deserto por mais tempo com certeza haviam preparado alguma surpresa e eu estava procurando a tal surpresa antes dela nos encontrar.

Eles já estavam perto demais para eu me arriscar a atirar de distância não queria atingir nem um dos meus, eu tinha que me aproximar mais, procurei gabriella e connor com os olhos ou até mesmo o brilho prateado de dorian, mas um tiro passou raspando pelo meu pescoço me fazendo focar novamente onde eu estava, três homens vestidos com o que me pareceu farrapos se aproximaram correndo. Preparei o corpo retirando minha adaga longa da cocha e outras duas estrelas, um teria a sorte de morrer por minha mão, os outros dois morreriam mais dolorosamente, acionei as estrelas e seus dentes começaram a girar de forma mortal, atirei no do meio e da esquerda, ouvindo seus gritos ao sentir aquele troço giratório entrar dentro de seus corpos, ao ver seus amigos caídos se contorcendo de dor o da direita virou para mim assustado, sorri chamando-o com o dedo. Ele deve ter notado que estava com apenas uma adaga pois veio ainda sim para cima de mim, me desviei de seus golpes apenas brincando de luta, queria deixa-lo se cansar para revidar, e eu os culpava por isso, se eles queriam se meter com o rei e a guarda real, no mínimo deveria estar melhor preparado. Passados uns 6 ou 7 minutos finalmente o matei, não poderia me dar ao luxo de ficar lutando por muito tempo, afinal estávamos numa guerra.

Depois desses meio que perdi a conta de quanto morreram pelas minhas mãos, não que eu gostasse de matar, pois eu não gosto, mas era minha obrigação e eles haviam se negado a negociar, então a decisão era deles e não nossa.

Vi mais deles se aproximando e senti um aperto no peito por estar sozinha sem gabriella, peguei minha arma e sai do meu posto, não estava ali para matar mais, eu tinha que encontrar gabriella e não desistiria enquanto não a encontrasse.

 O primeiro que avistei foi connor, ele tinha acabado de abater seu inimigo.

- onde está gabriella?

Ele olhou em volta, como se não tivesse se dado conta que ela havia sumido.

- ela estava aqui a um segundo.

- gabriella – chamei alto – procure-a pelo comunicador.

- amanda – ela me respondeu.

Passei na frente das pessoas que estavam tentando se matar. Devo ter atirado em duas outras pessoas até encontrá-la em meio a cinco homens e duas mulheres um dos homens havia pego a adaga de gabriella e estava com ela no pescoço de gabriella.

Ai a adrenalina tomou conta, peguei as estrelas tacando e na frente dos primeiros que estavam na minha vista, a raiva era tanta que seus gritos foram para mim como música. Minha arma chegou a esquentar com o tanto que atirei neles.

- amanda ele já morreu – gabriella pegou braço.

Tive que respirar fundo algumas vezes para conseguir me acalmar.

Atirei no único homem que ainda estava vivo se contorcendo com uma estrela em seu estomago com o sangue espirrando para todos os lados, ai ele finalmente ficou em silencio.

Quase pude sentir todos os olhos em cima de mim.

- você só você para ficar se metendo em confusão – sorri para minha amiga.

Me assustei com o rosto de pavor de gabriella ela colocou a mão no quadril pegando a arma, mas já era tarde demais. Senti uma dor aguda na nuca.

Tudo ficou escuro. Quase pude ouvir alguns chamando meu nome, e um barulho ensurdecedor que me pareceu quase como uma bomba.

Então eu apaguei.

Minha cabeça doía terrivelmente, eu estava zonza e enjoada.

- quem é ela? – uma voz rouca e parecendo vem velha perguntou.

- a escolhida senhor – uma mulher respondeu

- a escolhida? – ele pareceu surpreso – como conseguiram?

– a encontramos por um acaso.

Senti meu cabelo sendo puxado para cima, aumentando a dor na minha cabeça.

- parabéns irmãos, vocês deixaram seu mestre extremamente feliz – a voz rouca parecia bem próxima, mas não conseguia me focar para ter certeza – levem-na para o absinto.

Outra pancada e tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

Tadinha da amanda!