Reckless - Divergente escrita por Morgana Le Faye, Andiie


Capítulo 18
Chegada


Notas iniciais do capítulo

Heey, esse é só uma introduçãozinha... Ainda hoje eu posto o outro e bem... não odeiem os membros da amizade pfvr.

Natche , bia mellark valdez weasley ,RodrigoYamanaka , yuuki121. Obrigado por comentarem >



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Acordo Drezza.

Ela dormiu no chão. Só agora percebi o quanto estamos machucadas e sujas. Mas nada muito grave. Sinto que guerras piores estão por vir.

Rasgo uma tira da minha blusa com os dentes. Aproveito a chuva lá fora para molha– la. Passo– a em cima dos meus arranhões. Tirando a terra e o cascalho deles. Olho para o meu ferimento com a gaze ensopada de sangue. Não faz mais importância agora. Coloco a mão para fora do trem novamente.

O vento a empurrando para trás. As gotas geladas da chuva em minha mão. Trago a mão para dentro assim que o tecido esta ensopado. Passo levemente nos braços de Drezza e ela acorda.

Ela parece confusa de inicio, mas depois entende. Pega o pano da minha mão e começa a passar em si mesma.

Respirei fundo em uma tentativa de aliviar um pouco da pressão que estava construída no meu peito. Uma hora atrás, nada do que aconteceu parecia real para mim. Agora parece.

– Como se sente? – ela pergunta olhando para a minha coxa.

– Não sinto mais. – olho para baixo.

Ficamos em silencio por um tempo.

– A dor já passou? – ela pergunta olhando para a ferida.

– A dor não passa a gente só se acostuma com ela.

Ela olha para fora. A cidade se passando em um borrão.

– Esta muito longe? – ela pergunta.

O sol estava se pondo. Daqui onde estávamos eu conseguia ver a cerca. Levantei e a ajudei. Ficamos próximo à porta do trem, o vento agia como uma mão me empurrando para trás, em direção à segurança. Mas nós nos lançarmos na terra dura do chão.

Nós pousamos na grama perto da cerca, vários metros de distância do caminho gasto pelos caminhões da Amizade viajam para entregar alimentos para a cidade, e o portão que lhes permite sair está fechado, bloqueando– nos entrar a cerca erguida sobre nós, muito alta e flexível para escalar, muito resistente para derrubar. O impacto faz com que eu caia no chão, gemendo de dor. Lagrimas em meus olhos e eu não me preocupo em parar de chorar. Esta doendo muito. Drezza me levanta. Respiro mais normalmente.

– Não deveria haver guardas da Audácia aqui? Pergunta Drezza – Onde eles estão?

– Eles provavelmente estavam sob a simulação e agora estão... – Não quero usar a palavra “mortos”. Não sei o que esta acontecendo por lá. – Quem sabe onde, ou fazendo o que.

O que aconteceu com nossos amigos, nossos colegas, nossos líderes, nossas facções? Não há nenhuma maneira de saber.

Drezza se aproxima de uma pequena caixa de metal, no lado direito da porta e a abre, revelando um teclado.

– Vamos esperar que a Erudição não tenha mudado esta combinação. – ela diz baixinho. Enquanto digita em uma série de números. Ele para no oitavo, e o portão faz um clique abrindo.

– Como sabia a combinação?

– Esse tempo todo de pesquisa está servindo para algo, Ruthless. – ela diz amargamente. Ela soa como Andrew. – Eles só costumam mudar os códigos duas vezes por ano.

Começamos a caminhar.

– Troca de informação. – digo de repente. – A Abnegação tem dados que a Erudição quer.

Não juntamos os resultados das nossas pesquisas ainda. Não acho melhor hora sem ser agora.

– A Erudição também quer derruba– los por conta das regras idiotas deles.

Alfinetadas de luz faram o primeiro sinal de que estamos nos aproximando da sede da Amizade. Então os quadrados de luz se transformaram em janelas brilhantes. Em um conjunto de edifícios de madeira e vidro. Antes que pudéssemos alcançá– lo, tivemos de andar através de um pomar. Meus pés afundavam no chão, e acima de mim, os ramos cresciam em outra, formando uma espécie de túnel. Frutas escuras pairavam entre as folhas, prontas para cair. O cheiro afiado e doce de maçãs podres se mistura com o cheiro de terra molhada no meu nariz.

– Para onde iremos? – pergunta Drezza.

Já estive aqui antes. Vim com meu pai para verificar a segurança da Amizade. Tomara que eu ainda grave o caminho.

Comecei passando o primeiro edifício e entrando a segunda à esquerda. Todos os edifícios, exceto as estufas eram feitos de madeira escura, sem pintura, áspera. Eu ouvi um riso através de uma janela aberta. O contraste entre o riso, os tiros que eu ouvi mais cedo e o silêncio dentro de mim era chocante.

Abro uma das portas. Eu ficaria chocada com a falta de segurança se não estivéssemos na sede da Amizade. Eles muitas vezes atravessam a linha entre a confiança e a estupidez. Neste edifício o único som era o de nossos sapatos rangendo.

Eu paro antes de um espaço aberto, onde Johanna Reyes, representante da Amizade, senta– se, olhando pela janela. Eu a reconheci, porque é difícil esquecer o rosto de Johanna, se você já viu uma ou mil vezes. Uma cicatriz se estende numa linha grossa de acima de sua sobrancelha direita para os lábios, deixando– a cega de um olho e dando– lhe uma língua presa quando ela fala. Eu só a ouvi falando uma vez, mas eu me lembro. Ela teria sido uma mulher bonita se não fosse por essa cicatriz.

– Oh, graças a Deus – diz ela – Jeanine enviou duas meninas para informar o que esta acontecendo? Meio estranho da parte dela. – ela diz desconfiada.

– Desculpe– me. – pede Drezza. – Não somos quem você esta esperando. – abaixo a cabeça. – Fugimos do meio da guerra. Não havia outra maneira sem ser vir até a Amizade. Aqui se tornará um refugio a todos que não querem se envolver nesta guerra. Logo, os Abnegados que sobreviveram virão para cá. – diz Drezza. Como ela sabe disso? Talvez a Amizade fizesse parte de um dos relatórios.

Ela nos observa minuciosamente e para seu olhar em nossas armas.

– Creio que permitirei que passem a noite aqui, amanhã a nossa comunidade tem de decidir em conjunto. Eu, claro, vou pedir para que entreguem todas as armas que vocês tiverem.

Nós assentimos e entregamos as armas. Entrego– lhe a arma que esta em minha mão, deixando a que esta na minha cintura escondida pela blusa azul. Deixamo– las no chão. Ela sorri para nós.

– Eu sou Johanna Reyes – diz ela, estendendo a mão para mim, e depois para Drezza.

– Victoria.

– Drezza.

– Bem– vindas ao composto da Amizade. – Olhos de Johanna fixaram no meu rosto, e ela sorri. – Vamos cuidar de vocês.

Uma enfermeira da Amizade deu-me uma pomada desenvolvida pela Erudição para acelerar a cicatrização da ferida. Drezza estava bem, tirando os arranhões e alguns vidros a cortaram. Ela nos deu roupas. Troquei- me com um vestido amarelo claro da amizade. Após isso Johanna levou - nos para o refeitório.

– Prazer, Luna. – Disse uma menina bonita e alta. Sua pele era morena clara e seus cabelos castanhos. Seus olhos eram muito bonitos. De um tom variante entre o verde e o azul. Era bonita de um jeito engraçado e da amizade. Ela parecia ter a nossa idade.

Um menino alto e bonito estava atrás dela. Ele mexia desconfortavelmente no cabelo. Seus olhos eram de um castanho claro e ele era pálido. Não parecia um nascido da Amizade. Talvez Audácia ou Erudição. Seus cabelos eram castanhos e lisos. Não parecia ser muito mais velho. Eu o conheço. De algum lugar. Como uma lembrança borrada que me da dor de cabeça pensar agora. Mas envolve facas.

– Noah. – Sua voz é familiar. É rouca e segura. É incrível como pode haver pessoas tão diferentes com os mesmo nomes. Apresentamos– nos. Eles nos convidaram a se sentar com eles. Não recusamos. Minhas pálpebras estavam pesadas. Não durante o caminho inteiro.

– Bebam isso. Isso irá ajuda– las a dormir, sempre me ajuda a dormir. Sem sonhos. – Noah ofereceu um copo a mim e outro a Drezza.

O líquido era rosa– vermelho, como morangos. Peguei o copo e bebi rápido. Por alguns segundos, o calor do líquido me faz sentir como se eu estivesse cheio de algo novo. Senti– me relaxar.

Vi Drezza sendo levada por Luna. Senti as mãos de Noah me empurrando gentilmente pelo corredor, á um quarto com uma cama. Isso é tudo que eu lembro.


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