Jogo do Copo escrita por Annalima


Capítulo 1
Mudanças




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   As coisas mudam o tempo todo,como a Terra que prescisa girar para deixar o outro lado sob o brilho do sol...mais para isso prescisa deixar o outro em plena escuridão da noite.Você pode achar que é o centro do uiniverso um dia,e no outro achar que é o ser mais insignificante de todos.Apesar de não sermos totalmente iguais,existem pessoas que insistem em destacar as diferenças.

     Meu nome é Kelly Montgomery,14 anos.Até ontem achava que eu era a pessoa mais linda do universo,mais quem não acharia?Os meus cachos dourados e meus olhos azuis são de dar inveja,e uma pele perfeitamente bronzeada,dada por 14 anos vivendo sob o sol da California.

    Antes,a família Montgomery éra a mais rica da California,até a morte do meu avô,que descobrimos que não teriamos nada da herança.Vovô éra dono de de praticamente TODAS as maiores empresas da Califónia (e de mais 3 estados vizinhos).Mas a 2 meses atrás,ele descobriu que estava com um tumor,mais quando descobriu,ao invés de contar a sua família,mentiu que ia fazer uma viajem de negócios a Berlim,e na verdade foi a Las Vegas reviver o seu vicio de jogo.Falando sério,o cara tinha MESMO problemas,não só gastou o dinheiro todo como deixo dividas para nossa família.

DÍVIDAS,era uma palavra que não existia em meu dicionário pessoal,meu pai sempre disse que pessoas que viviam com dívidas,eram pessoas preguisoças que não sabiam trabalhar direito.Mais se ele diz isso,então porque NÓS estamos com dívidas?Porque NÓS tivemos que vender a nossa casa e a maioria das nossa coisas para  ISSO?

    e vi New York pela primeira vez fora de uma tela de homer theater.

   O carro continuou entrando cada vez mais em vielas mais escuras,passamos até pela a minha nova escola!Escola pública!"Olha filinha,sua escola é perto de casa"quando meu pai disse isso paramos em frente de um prédio,de apenas no máximo 3 andares,esse era um prédio que eu queria nunca ter que entrar na vida.O prédio inteiro parecia ser de madeira mofada,não tinha sequer garagem ou portaria.A porta era um azul escuro.A parte da frente inteira parecia que ia despencar sobre o nosso fusca alugado,só tinha uma duas janelas por andar.

   ''Bem..''Começou mamãe sem conseguir esconder o nojo na voz''não é um palácio...mais talvez nos aconchegaremos aqui''os olhos cinzas dela pecorreram a parte da frente do prédiosem mudar a expressão de nojo,eu nunca vi minha mãe daquele jeito,usando tênis de corrida ao invés de seus saltos prada,usanando calças moletons e camisertas púidas ao invés de seus vestidos caros,os cabelos loiros brilhantes em um coque malfeito.Mais eu não podia falar nada porque eu e o papai estavamos nas mesmas condições que ela.

   Papai abriu a porta com a chave que tinha (nós erámos os únicos moradores de ''A morada'',esse prédio existia desde o começo dos anos 40,ou no final dos anos 30) com muito esforço depois,a porta deu um estalido e foi arrastando até abrir completamente,e tive que prender a respiração.

   O lugar tinha poeira pra todos os lados,mais dava pra ver que sa foi uma salinha bonita(nos anos 40 claro),os sofas cheiravam a mofo,dava pra ver sob a camada de´pó que eram brancos com listras vermelhas,a mesinha de madeira no meio dos sofás era redonda e tinha várias velas no meio,também tinha velas na lareira cheia de teias  de aranha!Tinha umas pinturas em uma parede.Na direção da porta tinha uma escada,a esquerda era a salinha em que eu faeli,bem perto da escada tinha um telefone (que devia ser mais novo que a casa,um daqueles caretas grandes e brancos) em uma mesa que combinava com a mesa de centro,mais para a direita tinha sala de jantar(as pessoas jantavam com os outros moradores naquela época),tinha uma mesa do mesmo estilo que as outras,tinha umas 10 cadeiras que pareciam desconfortaveis,a parede logo atrás tinha uma coleção de pratos de porcelana.A cozinha devia ser mais adiante,mais eu não podia ver-la dali.

  Só sei que no momento em que passei pela porta senti minha cabeça girar,não sentia mais meus pés no chão e várias vozes começaram a rodar e rodar em volta de mim,e a medida que passavam de sussurro para gritos eu começava a entender: SAIA DAQUI!SAIiiiiiaAAA!!Berravam as vozes.Eu podia sentir as vozes em volta de mim:eram como ventos feitos de seda,mais uma hora as vozes feitas de seda erroscaram-se no meu pescoço,eu me sentia em baixo d'água,indo e indo para o fundo negro e frio,eu lutava para respirar mais eu não conseguia.

 E não voltei a superfície


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