Eu Talvez (não) Te Odeie Tanto. escrita por Lírio Evans


Capítulo 19
James.


Notas iniciais do capítulo

Hello! Desculpem a demora, mas é que eu to em semana de prova e to muuuito ocupada. mas eu vou postar com regularidade a partir de segunda e como eu vou viajar dia 20 eu vou deixar uns 10 capítulo prontos, ai com a nova novidade do nyah, vão ser uns 2 capítulos por semana. Amando isso.



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Olhei para ele paralisada. Arregalei os olhos enquanto ele sorria marotamente.
Só pode ser brincadeira.

Capítulo 19 - James

Revirei os olhos e abri a porta do quarto, mas antes que eu pudesse sair, o Sirius puxou o meu pulso me fazendo voltar e encara-lo. Ele me prensou na parede e colou nossos corpos. Sua boca se aproximou da minha e pude sentir sua respiração se misturar com a minha. Minhas pernas bambearam e meu cérebro virou gelatina. Ele aproximou mais o seu rosto do meu e seus lábios se roçaram nos meus, me passando uma corrente elétrica. Automaticamente eu levei minhas mãos para seus cabelos.
Ai que sonho! Sempre quis tocar em seus longos e macios cabelos.
Senti suas mãos segurarem minha cintura com força. Ele passou a língua levemente nos meus lábios e eu fechei os olhos por alguns segundos. Quando eu os abri, vi Sirius afastado de mim com um sorriso vencedor no rosto.
Cachorro!

–Estava louca por um beijo meu, não é Lenezita? -Ele perguntou se aproximando novamente. Eu levantei a mão e com toda força que eu consegui reunir, lhe meti a mão na cara.
–Você é um idiota! Eu nunca vou querer beijar um cara machista e idiota como você! -Gritei e olhando.
–Mas na festa bem que você gostou. -Ele disse com a mão no local onde eu havia lhe batido, mas sem tirar o sorriso cafajeste do rosto.
–Vai se foder, Black.

Disse e sai de seu quarto, me dirigindo para o quarto da Lily. Abri a porta e me joguei na cama. Lily estava sentada em um pufe com o notebook na mão. Ela fechou sua garrafa de H2O e me jogou. Eu peguei e dei um longo e delicioso gole. Quando eu ia tomar novamente, a Lily gritou.


–AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH.
–O que foi Lily? -Perguntei me levantando.
–É hoje!
–O que é hoje?
–O refrão. É hoje!
–Merda! -Exclamei- Havia me esquecido!

O refrão é um evento do Acapella que acontece três semanas antes da regionais. Todos os grupos se reúnem a noite na quadra da escola e é escolhido um tema, cada grupo deve lembrar um música que se encaixa nesse tema, o grupo que errar a música sai da competição e assim sucessivamente, o grupo que conseguir lembrar mais músicas que se encaixe no tema, ganha algum tipo de premio.

–Tomara que esse ano os temas sejam mais legais que os do ano passado. -Lil disse desligando o notebook. Concordei com ela e fui até a varanda, a pulando e caindo em meu quarto.

Lily P.O.V

O refrão é um dos eventos mais legais da Acapella. Dura umas três horas até haver um vencedor. Nós só ganhamos um ano, mas tomare que esse ano seja mais fácil que os outros e... Merda! Hoje eu iria jantar com a Helena.
Corri até a mesinha peguei meu telefone e liguei para ela. No terceiro toque ela atendeu.


–Filha!
–Er, oi... Oi Helena. -Disse hesitante.
–Aconteceu alguma coisa? -Ela perguntou.
–Não! -Respondi apressadamente. -Quer dizer... Sim.
–O que foi?
–Eu não vou poder jantar com você hoje. -Disse.
–Aaah. -Ela pareceu triste. -Tudo bem então.
–Me desculpe, hoje tem o refrão do Acapella e as Bellas vão... perai, você foi das Bellas certo? -Perguntei.
–Fui sim. -Ela respondeu, mas ainda sim com a voz triste.
–Você, quer ir comigo para o Refrão? -Perguntei.
–O que? É claro.
–Então, te encontro na porta da quadra as 19 e meia?
–Combinado, estarei lá. Beijos. -Ela mandou um beijo estalado e eu ri e logo m seguida desliguei o telefone.

Corri para o banheiro, enchi a banheira, coloquei sabões, óleos e alguns sais. Fiz um coque em meu cabelo, me despi devagar e entrei na banheira e após me deitar, fechei os olhos e tentei relaxar, o que não foi muito difícil, já que desde quarta feira eu não descanso.
Depois que terminei meu banho, eu troquei de roupa, fiz alguns cachos em meu cabelo e sai do quarto. Desci as escadas até a sala onde minha madrasta e meu pai estavam se despedindo de James.

–Minha filha, você está linda! -Meu pai disse enquanto me abraçava. -Mas hoje não é noite do refrão? Como você vai jantar com a sua mãe?
–Não vou -Respondi dando de ombros -Ela vai para o refrão comigo.
–Ah. -Ele disse apenas isso.

Logo em seguida Dorea e ele se despediram e saíram de casa. Eu olhei para o James que encarava o chão como se fosse a coisa mais legal do mundo. Logo Sirius desceu as escadas e me abraçou por trás me tirando do chão. Eu gritei e ri ao mesmo tempo e pude perceber o olhar do James em cima de mim. Segundos depois e campainha tocou, eu me separei do Sirius e fui abrir a porta, era a Marlene. Uma palavra.

Perfeição

Ela estava linda! Sabe aquelas bonecas de porcelanas lindas que vem da Europa e que decoramos nosso quarto com várias? Pois é, a Lene estava parecendo uma. Ela me olhou sorrindo e a gente se beijou no rosto. Ela entrou e eu fechei a porta. Os olhos do Sirius brilharam ao ver a Lene, eu gargalhei. Meu celular apitou, Marlene me olhou com cara de preocupada, eu peguei o iPhone e olhei.

Tudo bem. Marlene e eu estávamos esperando mensagens de -A, já faz semanas que não recebemos nenhuma. Será que -A desistiu? Tomare que sim.

Mas não, a mensagem não era de -A, era da Dorcas avisando que já estava no salão com a Alice, Remus e que minha mãe também já estava lá.

Chamei o pessoal e fomos nós quatro andando mesmo. Alguns flocos de neve caiam, mas eram tão poucos que mal se podia ver.

James me olhou e eu retribui o olhar. Eu podia ver, tinha saudade, vontade e desejo, o meu também. Eu preciso dele, por mais que tente negar. O James é meu irmão, bom não de verdade, mas é e eu estou amando meu irmão. Isso é errado não é?
Marlene sugeriu que fôssemos no Starbucks antes e nós assentimos. James se aproximou de mim, e meus amigos parecem perceber pois engataram uma conversa sobre músicas e se afastaram. Marlene me olhou e piscou o olho.

–Não está com frio? -Ele perguntou e eu assenti.

Eu realmente estava com frio. Ele passou um braço em volta de meu ombro e quando a sua mão tocou meu ombro nu, um arrepio e uma corrente elétrica passou por mim. Ele também pareceu sentir, porque me olhou arregalando os olhos.

–Lily -Ele começou- Eu sei que você não quer e...
–Pare. -Disse o interrompendo. -Olhe Jay, esqueça tudo o que eu falei.

Ele me olhou parecendo realmente assustado. Eu sorri e senti sua expressão relaxar. Olhei em seus olhos e ele brilhavam sobre a luz da lua. Ele também sorriu. Um sorriso sincero e totalmente lindo que deixou minhas pernas bambas. Ele se aproximou de mim e beijou a ponta do meu nariz. Como ele era perfeito. Como ele é perfeito! Eu preciso dele, tanto, que vocês não tem noção. James! Que nome perfeito para um alguém perfeito.

–Posso te beijar? -Ele perguntou e eu assenti.

Foi a melhor e a pior coisa que eu já fiz na vida. Ele colou nosso lábios e um calor delicioso passou entre nós. Senti meus joelhos cederem, mas o James também percebeu, porque ele segurou minha cintura. Passei meus braços em torno de seu pescoço e eu já estava na ponta do pé e James teve de abaixar um pouco, mesmo assim. Tá, sou uma anã. Ele puxou minha cintura para cima me tirando do chão e prensou seu corpo contra o meu.

Ele pediu passagem com a língua e eu cedi. Sua língua e a minha travavam uma batalha para ver que controlava, mas ele venceu, é claro, ele estava comigo no colo. Sua língua explorava canta canto da minha boca deixando um ele arrepio passar por mim. Eu sorri entre o beijo.

Quando ele me soltou por falta de ar -maldito oxigênio- ele sorriu tão lindamente que não teve como eu não sorrir, a gente deve ter ficado assim por alguns minutos, porque Marlene gritou que andássemos logo pois já estávamos atrasados.

James passou a mão entre o meu braço e eu o levantei fazendo com que meus dedos e os deles ficassem entrelaçados. Sua pele é macia, e sua mão é grande, eu sou tão pequenina que minha mão ficou minúscula perto da do James. Tá, exagerei. Mas ficou pequena.

Fomos até o Starbucks e entramos na vila. Eu pedi um Chocolate quente Clássico já que estava muito frio, Marlene pediu seu favorito um Mocha Light Frappuccino, James pediu um Caramelo Macchiato, nunca tomei desse, mas ele garantiu que era uma delicia, Sirius pediu um Café Mocha, pedimos também um Chocolate branco quente para a Dorcas e um Café Frappuccino Light para a Alice, um Chocolate Frappuccino para Remus e eu pedi um igual ao meu para minha mãe.
Corremos do Starbucks até a escola, quando chegamos lá, já tinha muita gente. Vi a cabeleira loira de Dorcas e corremos até eles.

–Finalmente! -Ela exclamou quando nós viu. -Obrigada. -Ela agradeceu quando pegou seu café.
Alice pegou o dela e tomou junto com Frank. Merda, esqueci que ele estava aqui, mas desde quando eles voltaram? Entreguei o da minha mãe e ela me abraçou.

–Obrigada Lily. -Ela disse e sorriu sinceramente.
–De nada, fico feliz que você tenha vindo. -Disse e passei meu braço pelo o seu, gesto que assustou até a mim mesma.
–Não ia negar um pedidos desses da minha filha não é? E outra, eu não estou em condições de negar nada a você, filha. Eu preciso de você e de sua confiança. Só quero que um dia você possa me perdoar, quero resgatar todo o tempo perdido. -Ela desabafou e eu senti ate um pouquinho de dó dela.
–Tudo bem mãe. -Eu disse e o uso da palavra fez com que eu arregalasse os olhos, mas Helena sorriu, acabei sorrindo também. -Talvez você consiga.

Logo o Tully nos chamou e é agora que a competição vai começar.


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Notas finais do capítulo

Olá novamente pessoas. Então eu já estou com o próximo capítulo pronto, então como hoje é quinta eu vou colocar ele para ir na terça ok? Bjbj ;*