Eu Talvez (não) Te Odeie Tanto. escrita por Lírio Evans


Capítulo 10
Helena Evans.


Notas iniciais do capítulo

Hello, tá eu sei que demorei, mas que eu tava muiiiiiiiiiiiito atarefada esses últimos dias, ai não deu para postar. Mas vocês também viu? Que bonito. 4 reviews. 4 REVIEWS! Poxa velho é isso que eu mereço? Agora eu só posto o outro quando atingir minha meta, que são 56 reviews ao total. Ou seja esse capítulo tem quer ter pelo menos 5 reviews. Desculpa se estou sendo grossa, normalmente não sou assim, mas é que eu fiquei realmente chateada.



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Lily P.O.V

Peguei o telefone e mandei um mensagem para as meninas que hoje o ensaio da Corvinal estaria cancelado. Logo depois recebi uma mensagem da Marlene dizendo que ela e Dorcas estariam na detenção depois das aulas até terça e que não poderia ir ao ensaio. Ótimo, tudo conspirando a mim neste momento.

Quem me visse ali, me julgaria como uma vadia. Mas foda-se, se os homens podem se divertir com varias garotas, porque eu não posso me divertir com vários garotos? Ideia bem feminista, pois é.

Estava na casa do Amos, passamos a tarde toda conversando, comendo pizza e cantando no karaokê, mas agora estávamos jogando vídeo game e como sempre ele vencia de mim. Merda. Eu apertava os botões descontroladamente, pulava na cama e gritava, mas sempre perdia.

–Tsc, tsc, você é péssima! -Ele disse me olhando e sorrindo.
–Eu sei disso. -Sorri.
–Vem cá que eu te ensino.

Ele me puxou me colocando em seu colo, eu apertei meu corpo contra o seu enquanto ele passava os braços em torno de mim. Junto com as minhas mãos, ele pegou o controle e começou a apertar os botões, eu sorria e acompanhava ele, por um pequeno segundo, ele abaixou a cabeça e eu acabei respirando em seu pescoço, pude sentir ele se arrepiar. Ele colou mais nossos corpos e eu soltei um baixo gemido ao sentir a sua excitação em minhas costas. Ele percebeu e eu pude ver ele sorrindo. Rapidamente ele largou o controle do vídeo game e me jogou no sofá deitando por cima de mim. O seu beijo era urgente, como se ele estivesse sem aquilo por anos, suas mãos percorriam meu corpo e me apertavam. Ele estava sendo meio selvagem, mas eu gostei. Nós não estávamos prestes a fazer amor e sim a fazer sexo.

O meu corpo, e também o dele, estava somente coberto pelas roupas intimas. Neste momento, ele estava em cima de mim e beijando meu pescoço, eu soltava leves gemidos, mas na verdade eu estava pensando no James. Quando por um acaso a palavra James quase saiu de minha boca, o meu telefone, tremeu na mesa. Amos me olhou e fez um biquinho. Awnt cara, tão fofo que deu vontade de morder.

–Deixe ele esse telefone para lá, vem cá. -Eu puxei ele pelos ombros e inverti as posições ficando por cima. Mas novamente o telefone tocou, eu recusei a chamada e então quando tudo parecia estar bem, a merda do telefone tocou de novo.
–Mas que droga Lily! -Amos exclamou.
–Ai, desculpa. -Disse saindo de cima dele. -Deixa eu ver logo o que é.

Eu peguei o telefone olhei. Três chamadas perdidas do meu pai, tinha quer ser. Revirei os olhos e retornei a ligação. Demorou um pouco e então ele atendeu.

–Ah Lily, finalmente! -Meu pai gritou do outro lado da linha- Onde é que você está? O James falou que te viu saindo da escola.

Tinha que ser esse idiota! Como eu pude beijar esse imbecil em?

–Ah pai, qual é? Você nunca foi de pegar no meu pé. Eu to resolvendo umas coisas aqui, entendeu?
–Não, eu não entendi! -Ele gritou novamente. -Venha para casa agora Lilian!

Vishi, ele usou meu nome inteiro, deve ter algo acontecendo.

–O que está acontecendo?
–Venha para casa e você verá.
–Fala logo, ou eu não vou.
–Não vou falar por telefone Lilian Evans. -Ele pareceu realmente irritado. Dei de ombros.
–Então tá bom, eu to super ocupada agora. -Me virei olhando para Amos que estava meio confuso.
–Lily...-Ele me advertiu.
–Vai me contar ou não? -Gritei.
–Sua mãe está aqui ok? E ela quer te ver.

James P.O.V

Logo que cheguei em casa com o Sirius depois do ensaio da Grifinória, dei de cara com uma mulher ruiva, pensei até que fosse a Lily, mas a forma sofisticada e delicada que ela repousava no sofá, com certeza não era Lily. Se fosse ela, estaria com os sapatos jogados ao redor, afundada no sofá até onde poderia estar e o cabelo estaria uma bagunça só e não em um liso perfeito como desta moça. Quando ela se virou um tomei um grande susto, ela era muito parecida com a Lily. Cabelos longos ruivos, olhos verdes escuro -uma das poucas diferenças, já que os olhos da Lily são verdes claros- sardas por todo o rosto. Quando ela se levantou, também percebi que ela é mais alta que a Lily, mesmo que a minha rui... ops, mesmo que a Lily estivesse de salto.

–Prazer -Ela veio em minha direção- Sou Helena Evans. Mãe da Lilian.

Lilian? Que? Eu jurava que o nome dela era realmente Lily e não Lilian. Mas ok. Ela estendeu a mão e eu retribui.

–Prazer. Sou James Potter.

O rosto de Helena se contraiu. Sirius se apresentou e disse que era afilhado da minha mãe. Ela não fez cara feia, mas também não ficou feliz. Ela forçou um sorriso e arregalou levemente os olhos e logo em seguida ela voltou a se sentar. Ezra me olhou como se perguntasse ''Cadê a minha filha?''

–Olhe Ezra, eu não sei onde a Lily está, antes mesmo de bater o primeiro horário, ela já havia saído. -Respondi dando de ombros e indo para as escadas.
–E por acaso, você viu com quem ela saiu? -Desta vez foi a Helena quem perguntou.
–Eu acho que ela...-Mas antes que o Sirius pudesse terminar eu belisque o seu braço e ele calou a boca.
–Desculpe, não. Eu vi ela saindo sozinha. -Menti e olhei ameaçadoramente para Sirius.

Eles pareceram acreditar, então eu continuei meu caminho até o quarto. Chegando lá, eu me joguei na cama e Sirius me olhou erguendo uma sobrancelha.

–Porque você defendeu ela? -Sirius perguntou, jogando sua mochila no chão.
–Porque ai meu caro, ela vai ficar me devendo uma e eu não vou facilitar.

Lily P.O.V

Pedi desculpas a Amos, ele entendeu e até me ofereceu uma carona. É velho, é foda não ter carro. Que manda ser burra e não passar no exame de motorista em? Para falar a verdade, eu quase atropelei uma senhora que estava passando na faixa de pedestre. Quando Amos parou o carro na porta da minha casa, eu depositei um beijo em sua bochecha e sai as presas e entrei em casa. Logo que eu cheguei na sala de estar eu vejo um ser ruivo, que se parecia muito comigo. Será que é ela? A verdade é que mãe foi embora e como nunca tive o apoio do meu pai, eu sinto falta de uma pessoa que pudesse me aconselhar e me proteger. Minha Mãe. Eu tinha 6 anos. Sabe como é dificil perder sua mãe os seis anos? Eu a amava tanto.

–Lily! -Meu pai exclama, e eu pude ver na cara dele uma irritação. Não sei se é por Helena estar ali, ou por eu ter fugido da escola.
–Oi. -Respondo jogando minha mochila no chão.
–Lily, meu Deus como você está grande e bonita. -Ela se levantou sorrindo.
–Claro, se passaram 10 anos! -Eu digo colocando raiva em minha voz.
–Eu sei, mas eu voltei por você querida, pela Petúnia também. Falar nela, onde ela está?
–Na faculdade. -Respondi fria.
–Filha não faz...
–Não faz o que? -Perguntei- O que eu to fazendo EM? O QUE EU TO FAZENDO? EU NÃO FIZ NADA. EU NÃO FIZ NADA, MAS VOCÊ ME DEIXOU! VOCÊ ME ABANDONOU! VOCÊ SABE O QUE É VIVER SEM UMA MÃE? -Eu gritei e meus olhos já se enchiam de lágrimas. -No primário minhas amiguinhas sempre levavam suas mães para as festas escolares, mas eu não tinha mãe para levar e sabe quem ia? A mãe da Marlene ou da Alice. Porque? Porque eu não tinha uma mãe para mim.
–Lily, deixa a Helena se... -Meu pai começou a se pronunciar, mas eu o interrompi.
–CALE A BOCA -Gritei- Você também nunca foi um exemplo de pai. Sempre me deixou, como ela fez! Agora você se casou com a Dorea e acha que ela pode tomar o lugar da Helena, tomar o lugar que pertence a ela. Mas quer saber? -Eu me virei perguntando para a Helena- Talvez ela consiga, porque você já me perdeu. -Eu já chorava como uma louca.
–Por favor, me desculpe eu...
–NÃO! PARA! PARA POR FAVOR! -Eu gritei colocando minhas mãos em volta da minha cabeça -PARA, VAI EMBORA, ME DEIXA EM PAZ. -Eu ajoelhei -Vai embora, por favor. -Sussurrei.
–Lily, me deixa explicar, Lily por favor! -Ela também já chorava.
–VAI EMBORA! -Gritei alongando o ''a''. -Por favor.

Grossas lágrimas escorriam de meus olhos, logo ouvi meu pai gritando o James, mas não me importei. Senti alguém me abraçar.

–Lily, deixa eu te explicar, eu posso explicar, eu tenho um motivo. -Ela sussurrou.
–Só vai embora ok? Por favor. Me deixe em paz! -Sussurrei de volta.
–Eu não vou desistir. -Ela disse se levantando.
–Não desiste, mãe. -Murmurei tão baixo, que nem eu mesmo escutei.

Segundos depois, o James apareceu e me abraçou. Meu pai pediu para que ele me levasse para meu quarto. Devagar eu fui me levantando. Sua mão em minha cintura me deu apoio e eu afundei minha cabeça em seu peitoral. Quando eu cheguei em meu quarto o Sirius estava em minha cama.

–Lily, o que foi aquilo que eu ouvi? -Ele perguntou e eu me joguei em minha cama. Afundei meu rosto em meu travesseiro.
–Eu preciso de um banho e preciso dormir. -Disse.
–Quer que eu fique com você? -James perguntou.
–Quero. -Respondi sem rodeios.

Com muita dificuldade, eu peguei um baby doll no meu guarda roupa e fui tomar um banho. Logo depois que terminei, eu penteei meu cabelo, e deitei na cama, mas o James não estava lá. Minutos depois, ele aparece no meu quarto com uma caixa de pizza de quatro queijos, nutella e coca.

–Sua preferida, acertei? -Ele perguntou se sentando em minha cama.
–Sim. -Respondi ainda deitada.
–O que sua mãe queria?
–Não quero falar sobre isso.
–Tudo bem então, se quiser, estou aqui. -Ele disse e eu sorri.

Logo em seguida que comemos a pizza e tomamos a coca, começamos uma guerra de nutella, o que me redeu muitas gargalhadas. Ele passava nutella em meu rosto e eu em sua roupa. Mas como a minha sorte é muito grande, eu escorreguei e cai em cima de James que foi direto para o chão. Ele me olhou e eu me perdi naqueles lindos olhos. Ele se aproximou e eu também e finalmente, me perdi naqueles deliciosos lábios.


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