Coincidências Ou Destino? escrita por Everlak


Capítulo 12
Capitulo 12


Notas iniciais do capítulo

Hey!! Cá está um novo cap princesas e principes! É pequenino, mas tendo em conta meu tempo agora, eu diria que está de tamanho razoável então BOA LEITURA!



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Eu corro por entre as arvores arfando e sem qualquer senso de orientação. Eu caio arranhando meus joelhos nus. Não é possível que eu consiga fugir. E de acordo com meus pensamentos, eu começo a ouvir as folhas secas serem pisadas. Eles me apanharam. Me viro na direção do som e vejo apenas duas sombras. Elas começam a condensar-se em forma humana. Assustada eu fecho os olhos. Quando os abro estou numa dimensão completamente diferente. Eu estou num quarto de hospital ou enfermaria. Eu não saberia dizer ao certo. Tem várias camas pelo recinto todas desocupadas. Vejo uma enfermeira do outro lado e tento chamar mas ela me repara antes que eu precisa fazer qualquer coisa. Ela coloca sua mão na minha testa gentilmente. Enquanto ela me analisa, eu começo a lembrar dos últimos acontecimentos e Peeta. Começo a suar frio.

– Onde estou? – Pergunto.

– Não se preocupe, está segura. – Ela responde pacientemente.

– Não foi isso que perguntei – Me esforço para falar.

– Você está na minha casa – Um homem adentra e se posiciona ao meu lado. Eu me lembro dele. Ele estava lá quando fui raptada.

– Você gere uma casa de tortura? – cuspo.

– Acho que isso foi justo. – Ele se mostra abatido. – O que fizemos com você não foi correto. Nem sempre usamos os melhores métodos. Eu lamento por tudo. Mas agora, você está como minha hóspede, eu irei proteger você.

– Obrigada. – Eu falo.

– Prim, porque ela está aqui? Eu mandei meu filho levá-la para o quarto. – Então ele era o pai de Peeta. Bem, tinham ambos cabelo loiro bagunçado e olhos azuis.

– Sim, ele avisou-me das suas ordens. Mas ele achou melhor ela passar por aqui primeiro. – Ela esclareceu. – Mas está tudo certo com ela. Apenas alguns arranhões.

– Muito bem, eu pedirei alguém para vir busca-la. – Ele encaminhou-se para a saída.

– Não, por favor não! – não gostava de me sentir impotente. – Eu posso andar.

Ele assentiu e me ofereceu sua mão para me ajudar a levantar e Prim me vestiu um roupão. Fomos por umas escadas e chegamos ao andar superior. O corredor era bastante extenso e bem decorado. Era bem diferente da “zona das masmorras” do andar inferior. Ele me levou até à terceira porta do lado esquerdo. Adentrei e percebi um quarto branco com detalhes em vermelho. Mobilias brancas como cama, poltrona… Almofadas, cobertores e afins em vermelho. Até tinha algumas rosas vermelhas tanto falsas como verdadeiras espalhadas pelo quarto.

– Enquanto ficar aqui, esse será seu quarto. – Ele coloca sua mão em meu ombro paternalmente.

– Eu não posso simplesmente voltar para o campus? – Questiono tentando não parecer pouco agradecida pela ajuda deles. Porque eu estava realmente agradecida.

– Muito perigoso. Esse seria o primeiro lugar onde seu pai procuraria – Explica.

– Você tem razão. Eu quero agradecer tudo o que estão fazendo por mim – afirmo.

– O mínimo depois do que fizemos com você. Agora, será que poderíamos conversar sobre o que aconteceu com você depois que saiu daqui?

Eu abano a cabeça negativamente e ele assente compreensivelmente.

– Eu falo – declaro – Mas com Peeta.

– Razoável – Ele assente de novo – E por falar em meu filho, eu tenho uma divida eterna com você por ter salvo ele.

– Não foi nada – Dou de ombros – Ele me havia ajudado. Não poderia deixar ele morrer.

Ele sorri levemente e sai para chamar o filho. Percebo que ele está do lado de fora ligando para ele. Porque eu pedi para falar com Peeta? Porque eu fiz isso? Fico olhando a decoração tentando manter minha mente ocupada. Na parede em frente à cama está uma estante vermelho-sangue e com pesar percebo que ela está vazia. Bufo tristemente. Alguém pigarreia. Olho rapidamente para a porta e vejo Peeta com expressão divertida.

– Você me chamou?

Dito assim parece que eu apenas o queria ali. Seria? Não, claro que não! Foco Katniss. Tento formular tudo na minha cabeça.

– Certo, posso fazer um acordo? – Arqueio a sobrancelha e quando ele faz o mesmo em duvida quase gargalho.

– Comigo? – Eu assinto lentamente e ele se senta na poltrona ao meu lado interessado. – Que acordo?

– Eu respondo às suas per…, digo, às vossas perguntas e você responde às minhas – dou minha mão para ele apertar e ele assim faz.

–Tudo bem, eu começo – Fala – Quando saiu daqui a correr, para onde você foi? Você disse que não sabia onde ele estava.

–Certo, e não menti. – esclareço – Ele me pegou mal eu sai daqui. Nem um carinho me deu. Simplesmente me mandou entrar no carro.

– Canalha… - Peeta resmunga baixinho. – Sua vez

– Porque estão atrás dele? – deito para fora.

– Porque temos contas a acertar. – diz simplesmente. – Você estava se tentando matar naquela praia?

– O quê? Não! Eu estava tentando me limpar, me sentia suja – Vendo a confusão dele eu suspiro e conto o que meu pai fez comigo.

– Ele fez isso com você? – Sua voz agora rouca parecia um esforço para ele se controlar. Eu apenas fico quieta. Ele bufa e passa as mãos no cabelo.

– Quem são vocês? – pergunto cautelosamente – Vocês são tipo da máfia?

– Máfia? – Ele sorri abertamente me fazendo sorrir com ele. – Não, nada disso.

– Então? – ele agora teria que me responder.

– Ei, você já fez sua pergunta – Eu faço olhar de cachorrinho abandonado – Tudo bem… Nós para todos os efeitos somos uma empresa de segurança independente.

– Para todos os efeitos?

– Sim, quer dizer, fazemos também uns trabalhinhos sujos que ninguém quer fazer. – Eu sustenho a respiração e ele percebe – Não o que você está pensando. Nós apenas, digamos que tratamos de casos que a policia nem consegue rastrear entende?

– Como meu pai? – Essa pergunta estava presa na minha garganta.

– Hum, na verdade, foi seu pai que nos inspirou a isso. Ele é mais tipo um caso pessoal.

– Mas então…. – eu começo mas ele me interrompe se levantando.

– Por hoje chega de perguntas. Te vejo depois. – Então sai do quarto mais que depressa.

Eu fico olhando por onde ele saiu, me perguntando o que se havia acabado de passar. Acho que atingi seu ponto fraco. O que meu pai havia feito? Eu já tinha perceção que meu pai não era bom, mas o quanto ele era mau? Me deito na cama e adormeço.

Quando acordo tudo está escuro. Havia anoitecido. Acendo a luz e a primeira coisa que reparo é na estante. Outrora vazia, agora continha alguns livros e um bilhete preso neles. Vou até a estante e abro o bilhetinho:

“ Peeta me avisou que sua estante está vazia e como eu sei o quanto você depende de seus livros, tomei a liberdade de entregar alguns para você. Alguns são os seus favoritos, outros, livros que precisará de ler para a faculdade. Você estava dormindo e não quis acordar você. Talvez mais tarde eu encontre com você. Isso se você não estiver com raiva de mim. Se precisar de mim estou no quarto ao fundo do corredor.

Gale”

Fico olhando dos livros para o bilhete e vice-versa. Ele realmente me conhecia bem. Eu queria realmente ir até seu quarto. Espera! Seu quarto? Mas então ele era como Peeta? minha cabeça estava doendo com tanta informação e lacunas de informação. Mas quando voltei a mim mesma eu estava em frente à porta de Gale.


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Notas finais do capítulo

FIM!!!! Deixem vossa Everlak Feliz!!! Beijos! Quanto mais feliz mais a historia desenrola. Fica a dica



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