Acorrentados escrita por Aska


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos os meus leitores. Queria agradecer pela quantidade de leitores e visualizações . São uns anjos, sério. Queria também pedir perdão por não ter postado a bastante tempo. Mudanças,mudanças e mudanças. É difícil dizer o qnt estou "viva" de novo, ao voltar a escrever para vcs. O cap não ficou assim tão perfeito como os últimos 3 pq os meus "skills" foram todos por água abaixo. Espero q me compreendam. Obrigada.

BOA LEITURA!



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Acorrentados:

Capítulo IV

Naruto pov’s on: Eu tentava não pensar nessa situação que houve entre mim e aquele moreno que não me deixava viver sossegado mas a ignorância dele me deixava confuso. Provavelmente, eu ia encontrar-me com ele cara a cara muitas vezes em Hogwarts. Tentei pensar em várias hipoteses mas nenhuma dava certo. Talvez fosse porque eu sou um desmembrado. Eu já estava habituado a esse tipo de relação. Mas o Uchiha Sasuke foi o primeiro que me falou durante tanto tempo e isso me acalmava. Normalmente, ninguém trocava palavras comigo. O que me resta agora, é pensar que nada aconteceu e ser a pessoa que sempre fui. Simples assim...

...

A mala que eu trazia pendurada no meu ombro já me fazia pisaduras, era tão pesada, e a única coisa que rondava no meu cérebro era “ O que raio eu levei comigo para a mala estar tão pesada?”. Depois de vários minutos parado no mesmo sítio e empurrado por mil idiotas, eu finalmente acordei. Pisquei várias vezes os olhos e percebi que tinha de partir. Observei uma enorme fila à minha frente, estava tão desorganizada que eu nem sabia onde era o início e o fim. Dei de ombros e meti-me entre uns caras que não pareciam estar muito interessados na conversa do homem que se encontrava no meio daquela confusão. Eu quis ver quem era o nosso guia, pus-me de bicos de pé e sem querer desequilibrei-me fazendo com que minhas mãos puxassem a camisola dum garoto.

— Fique quieto moleque, não vê que está perturbando todo mundo? Se você fizer algo do jeito de novo, vai ter problemas. – resmungou o garoto, virando-se novamente violentamente para a frente.

Eu não tinha coragem de falar nada. Eu apenas queria ver algo. Pelo menos eu estava interessado ao contrário desses resmungões. Fiquei parado, como se tivesse a ver qualquer coisa. De repente, parece que alguém leu meus pensamentos e se arrastou, sem perder tempo eu me meti no sítio dele. Quando já conseguindo ver, nem que fosse só um pouco, observei um enorme homem, gordo, com uma enorme barriga, enormes mãos com dedos bastante grossos, a sua barba cobria toda a sua cara e a única coisa que se podia ver eram os seus olhos. O homem gritava, ria , balançava com os braços, parecia muito entusiasmado com o que contava à meia dúzia de ouvintes. Eu fiquei bastante interessado, olhando fixamente para os olhos do homem. Enquanto ele explicava algo, sorrindo e abanando com a cabeça, virou na direção onde eu me encontrava. Seu sorriso começou a desaparecer e virou espanto. Suas sobrancelhas parece que se uniram em uma, com a cara de sisudo que ele tinha. Rapidamente, eu tirei meus olhos dele e pousei meu olhar no chão. Toda a gente se foi virando para trás a procura do culpado que interrompeu a palestra. Não podia ser  eu. Porque? Que fiz eu para ele me olhar daquele jeito?

— Vamos crianças, o professor Dumbledore já está a vossa espera. – falou o homem ainda sério, e acenou com a mão para todos o seguirem.

Pelo caminho, toda a gente ia caminhando em grupinhos, todos rindo, conversando, fazendo palhaçada, e eu, completamente sozinho com esta mala cheia de lixo desnecessário.  Eu caminhava, olhando tudo à volta, e chutando pequenas pedras que me fechavam o caminho. Um garoto corria na minha direção, empurrando toda a gente que via à frente. Eu estreitei os olhos,tentando ver quem era. Não conhecia de lugar nenhum.

— Você aí, venha comigo! – ordenou o garoto sem fôlego. Eu fiquei parado sem entender o porquê de ter de o seguir. Apenas assenti e fui. Eu já estava entendendo para onde ele me levava. Estávamos aproximando do tal homem gordo que me olhou austero. O garoto  apontou para mim , depois de eu estar “ nas mãos do gordo”.

— Uzumaki Naruto, que bom ver você! Pensava que não o ia ver mais. – exclamou o homem com aquela voz grossa, dando um sorriso. Eu arregalei os olhos e pisquei-os várias vezes para tentar entender quem era ele e como sabia meu nome.

— Desculpe, mas quem é você e como sabe meu nome? – decidi finalmente abrir a boca depois de tanto estar calado. Ouviu-se um enorme riso vindo da parte do homem. Nem entendi, onde estava a graça no que eu perguntei. Eu me encolhi, parecendo um caracol.

— Claro que você não se lembra de mim, você era deste tamanho – mostrou com a mão como se eu fosse do tamanho dum mindinho. – Meu nome é Hagrid. Eu apenas o observei e continuei encarando o chão.

— Já fez amigos? – perguntou de novo aquela voz pesada. Eu não queria mentir, mas ao mesmo tempo queria dizer que arranjei bastante amigos e vou ser feliz para o resto da vida mas quem eu estava enganando. Só de olhar para mim, dava para entender que eu era solitário. Eu apenas dei de ombros. Ele pousou sua monstruosa mão num dos meus ombros, fazendo-me abaixar o corpo de tal peso.

— Não se preocupe com isso, você irá ter tudo. – acalmou o gigante, e tirou a sua mão para eu me recompor. Eu apenas lhe sorri amarelo, sem ter muitas esperanças. De 0 a 100 havia apenas 1% de esperança que alguém iria falar comigo. Eu até podia dizer 0 mas um moreno, bastante atraente me dirigiu algumas palavras.

Sem  ter a noção do tempo, eu mergulhei num mundo completamente o oposto do que era. Eu notei um gigante castelo à frente dos meus olhos. Parecia tudo um sonho. E comecei a condenar-me por tudo que andei a dizer de mal sobre esse lugar. Meus olhos estavam brilhando como a estrela mais luminosa do céu. Mas aí me fui lembrando da quantidade de garotos e garotas que existia lá e meus olhos voltaram ao normal. Minha barriga já estava roncando, pedindo comida. Já era tarde, tarde demais para um belo jantar, mas eu queria ter esperanças de comer pelo menos um sanduiche. Quando já chegado à tal famosa entrada, ouviu-se um enorme “ Oooaaaah” vindo de todos que lá estavam, encarando tudo que se encontrava lá dentro do castelo. Sem esperar mais, a gente começou a gritar e a correr por todos os cantos das salas, querendo tocar em tudo que lá existia.

— Crianças, não mexam em nada ! Dumbledore não irá gostar de ver algo quebrando! – gritou o gigante atrapalhado. Mas pelo azar do Hagrid, ninguém lhe deu ouvidos.

— SILÊNCIOOOOOOOOOO!!! – gritou uma voz de alguém que parecia já de idade. Toda a gente parou onde estava, observando o homem que aparecia duma porta de ferro e descia as escadas. Ele era velho, nem sabia que idade lhe podia dar, homem alto, magro com cabelos e barba prateados na altura da cintura, tinha olhos azuis brilhantes e usava óculos em forma de meia-lua, seu nariz era muito torto, ele tinha um gosto estranho para roupas, estava vestido de um traje azul e na cabeça um chapéu pontudo. Parecia bastante sábio.  Será que era ele o tal Dumbledore que nos esperava?


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Notas finais do capítulo

Obrigada por terem tido algum tempo para ler mais um dos meus caps. Agradeço imenso por estarem comigo. Comentem, acompanhem, favoritem. E até à próxima !



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