Per Sempre escrita por PriscilaGuarate


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

;)



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Rubi tratou de deixar o filho morando com o avô por enquanto. Deixá-lo doía mais do que qualquer coisa. Alejandro era tudo de mais precioso na vida dela. Agora ela tinha que se concentrar no trabalho queria dar ao filho tudo o que ele tinha direito por isso não poderia deixar essa oportunidade passar. Quando a manha chegou Rubi acordou bem cedo e fez as malas. Vestiu um vestido branco elegante com saltos altos. Ela gostava de deixar o cabelo solto.

O motorista de Aléxis logo chegou. Ele levou Rubi a um mini aeroporto onde Aléxis estava esperando por ela. Só então ela notou que ele tinha o próprio avião.

- Fico feliz em vê-la senhorita Rubi. Por favor, me acompanhe. Ele disse se dirigindo ao jatinho sem ao menos deixá-la falar. Ela odiava esse Aléxis. Gostava mais daquele garoto sedutor e gentil que ela conheceu anos atrás. Ao entrar naquela maquina brilhante de metal ela ficou encantada com tanto luxo e beleza.

– Hoje nos vamos à Paris para uma festa filantrópica. Você deve preparar um traje para mim e um para você já que também vai ao evento. Ele sentou se na poltrona de frente para ela e uma aeromoça lhe trouxe uma taça de vinho tinto. Rubi estava sentada com as belas pernas cruzadas. Ele a desejava mais do que nunca mais procurava manter-se afastado. Ela se permitiu ficar mais a vontade, tirou os óculos da bolsa e começou a trabalhar na sua nova coleção. Ele ligeiramente lembrou-se dos tempos de adolescentes. Sentiu-se tão sozinho.

– Vou procurar um hotel para mim. Ela disse pegando o note book na bolsa. Aléxis deu uma gargalhada atônita.

- Você nunca trabalhou comigo não é?

–Fiz algo errado? Ela ficou confusa.

– Você vai ficar na minha casa em Paris comigo. Não vai precisar de um hotel. Não se preocupe com sua estadia. Até parece que nunca ficou hospedada em minha casa! Ele parou de sorrir, mas seu olhar era intenso e sedutor. Um mistério pra ela. Aos poucos ela conheceu um homem irritante, mas sedutor que Aléxis se tornou. Ela odiava o jeito mulherengo dele. Prometeu pra si mesma que não se envolveria com sentimentos, iria ser cem por cento profissionais. Eles chegaram à casa de Aléxis em Paris. Era um verdadeiro palácio. Ele mostrou o quarto que ela ia ficar. Aquela casa era familiar, quando adolescentes ficavam ali durante muitos dias. Conversavam por horas.

Uma suíte grande com vista pra um imenso jardim. O curioso e que o seu quarto ficava de frente para o quarto dele. Aléxis a deixou sozinha e foi resolver alguns negócios na França. Rubi decidiu tomar um belo banho. Ao terminar o banho ela notou que tinha se esquecido de pegar uma toalha pra se enxugar então não se incomodou de sair nua do banheiro. Estava cantarolando uma musica britânica. Ela tomou um grande susto quando viu Aléxis sentado na cama fitando-a com os olhos cheios de desejo.

 – O que faz aqui? Sua mãe não te ensinou a bater na porta antes de entrar? Ela disse se cobrindo com as mãos. Aléxis soltou um sorriso malicioso e se levantou da cama. Chegou bem perto, podia ate sentir o cheiro de jasmim dela. Sentiu vontade de lhe agarrar e matar suas saudades. Rubi notou sua ereção na calça em tom pastel que usava.

– Nunca soube que você cantava tão bem. Faz muito tempo que não te vejo assim. Disse ele provocante. Como a voz dela era maravilhosa. Como ela podia parecer tão sexy como uma ninfa assustada?

– Não me provoque Aléxis.

 – Não estou fazendo nada, apenas lembrando os fatos. Você é muito bela, sabe que eu te desejo. Ele disse a encurralando na parede. Rubi também não conseguia resistir ao membro dele roçando em seu corpo nu. Não iria deixá-lo vencer.

- Você tem muitas mulheres a procurar. Não sirvo de uso. Eu apenas trabalho pra você. Ela o encarou.

– Não me venha dizer que esqueceu tudo o que passamos. Está claro que sente algo por mim, esta morrendo de ciúmes. Ela cai numa gargalhada mentirosa, ele não ia se aproveitar de sua fragilidade.

Rubi se afasta de Aléxis e vesti um roupão que estava encima de uma cadeira. Ela se sentia desconfortável com todas as perguntas.

– Eu não acredito que você vai querer lembrar-se disso.  Não fui eu que te abandonei. Eu amava você, mas você me abandonou, lembra?  Ele a fitou pensativo. Ela tinha se esquecido que estava nua, e parou de se tampar. Ela se tornou uma linda mulher.

– Você mudou muito, não é mais uma garotinha indefesa. Já tem até um filho! Sabe o que é engraçado Rubi?

– Não. Ela disse insegura.

– Seu filho tem seis anos.

- I daí? Tentava escapar do segredo que logo seria revelado.

– Você foi embora exatamente há seis anos.  Tem algo a me contar Rubi? Ele estava deixando ela contra parede.

 – O que esta querendo insinuar em Aléxis?

– Exatamente o que você escondeu de mim durante todos esses anos. O Alejandro é meu filho não é? Ele se aproximou dela outra vez, olhando dentro de seus olhos azuis. Rubi abaixou o olhar dando a entender que ele estava certo. Não lhe restava mais nada a não ser sua honestidade.

– Eu descobri que estava grávida logo quando cheguei aos EUA. Eu não queria estragar o seu brilhante futuro. Eu amo tanto meu filho! Ele é tudo o que eu tenho. Aléxis se afastou. Seu olhar pensativo a deixava desesperada por não saber o que se passava na mente dele.

– Eu irei dar a ele tudo o que ele tem direito. Aléxis não podia acreditar que tinha um filho. Um filho de sua amada. Menos ainda que a abandonou grávida. Sozinha nos Estados Unidos.

–Não quero que meu filho tenha um pai que não o ame. Você não precisa registrar ele ou reconhecê-lo. Ele não sabe quem é o pai dele. Eu não quero que ele atrapalhe ou interfira na sua vida de empresário. Ela estava tensa. Não podia acreditar no que estava acontecendo. Ele tinha descoberto seu filho. E pior queria reconhecê-lo legalmente.

- Eu não sou um inconsequente Rubi. Apesar de você ter me escondido à verdade, o pequeno Alejandro é meu filho, é meu dever protegê-lo e lhe dar um lar. Ela reagiu de forma surpreendente, parecia uma leoa protegendo a cria. Como ela era forte!

– Não. Ele já tem um lar. Vai ter que provar que será um bom pai. Aléxis levantou e começou a andar em círculos. Depois saiu do quarto dela sem nem sequer se despedir. A ideia de Aléxis assumir seu filho não era boa. Ela não o queria em sua vida outra vez. Mas não poderia mentir ainda se sentia atraída por ele. Eu não posso. Ela disse pra si mesma.


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