As Estrelas Da Esperança escrita por Vaskevicius


Capítulo 53
Capítulo 53 – A Guerra Santa




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Castelo Heinstein

O silêncio predominava dentro da grande construção, poucos eram os que estavam ali ainda, mas ainda assim, não se podia ouvir o que se passava fora dos muros finos e janelas compridas, estreitas e seus vitrais opacos. Duas pessoas caminhavam pelos corredores níveos e impecáveis até uma passagem em meio as sombras, a passagem levava a uma escadaria espiral onde os dois apenas poderiam descer em total escuridão por alguns minutos, a garota que parecia apenas seguir silenciosamente o jovem em vestes negras, como as suas, guiava-se pelo tato entre as rochas que compunham as paredes e os ruídos vindos dos leves passos do jovem. Logo chegaram onde havia alguma iluminação, tochas por todas as paredes, as chamas tinham um tom azulado, ao pisarem no último degrau, uma luz arroxeada tomou conta do centro da grande sala, assim como das chamas, um círculo, e dentro, um pentagrama. O grande salão era muito semelhante ao que a garota conhecia, mas ali não haviam instrumentos musicais, basicamente estava vazio, a intensidade da luz diminuía gradativamente conforme os irmãos se aproximavam do centro do que parecia ser um salão subterrâneo até finalmente se apagar no chão, deixando cravado seu desenho e então ambos alcançam o outro lado do salão, uma grande porta adornada em metais prateados e dourados, que brilhavam com a luz das chamas que voltavam a ter a coloração azulada, um grande barulho é ouvido como se a porta se destrancasse por dentro e abrisse sozinha. O garoto olha para um canto mal iluminado mais perto da entrada onde passaram anteriormente e sorri.

— Não me decepcione.

— Jamais decepcionaria aquele que sirvo, Senhor Hades. – Uma figura esguia e relativamente baixa se dobrava ao meio reverenciando o Deus do submundo, a voz era claramente feminina, e sons metálicos podiam ser ouvis de forma discreta conforme a figura se movia e voltava a ficar ereta próxima a parede escura.

Ao passarem pela porta, ela se fecha sozinha fazendo o mesmo som de quando fora aberta, Pandora olha para a grande porta adornada e agora conseguia ver todos os maravilhosos detalhes dos metais curvados, mas percebe não haver trancas pelo lado de dentro, mas sem mesmo questionar ela continua a seguir cegamente seu irmão mais novo. Conforme andavam pelo que parecia ser uma gigantesca marquise com uma arquitetura diferente de tudo que ela já havia visto, mas reconhecera de algumas ilustrações dos livros de sua vasta biblioteca, era uma arquitetura clássica grega, estátuas de pessoas com corpos tão bem feitos que pareciam reais, conforme andava, Pandora percebera também a discreta mudança no chão, era quase imperceptível, mas era uma rampa, estavam descendo ainda mais até chegarem em uma grande porta idêntica à anterior.

— M-Mas irmão...

— Apenas me siga. – Hades a interrompera com uma voz um pouco mais grave do que de costume, porém com a mesma mansidão de sempre. – Só quero garantir que esteja a salvo quando vierem.

— Mas quem virá, irmão?

— Athena chegará até aqui, ela quer impedir que tragamos a salvação para a humanidade, não posso permitir isso e quero acabar com ela com minhas próprias mãos. – A porta se abre ao se aproximarem e um salão circular idêntico ao anterior se mostrava diante deles, porém sem o pentagrama em seu centro. – Mas ainda assim, não quero que seus cavaleiros irritantes atrapalhem por isso deixei bem claro que apenas ela poderia passar, não é mesmo?

— Sim mestre! – Um homem de cabelos negros compridos e desgrenhados em um robe negro rasgado e aparentemente sujo se curva saldando o jovem. Pandora instintivamente apresenta uma feição de desagrado pelo homem que se levantava mostrando que possuía um pouco mais de dois metros de altura e seu rosto era coberto por uma máscara negra com três grandes arranhões em seu centro, como se algo pontiagudo, mas pouco afiado tivesse feito aquilo.

 -Então, se os inoportunos cavaleiros quiserem chegar à Hades, primeiro terão que passar por meus “satélites”. – E um grande sorriso se desenha no rosto do garoto que prossegue através da próxima porta para a próxima marquise.

Círculos infernas

Uma grande explosão azul cintilante levanta grande poeira, o chão estava em ruínas, parte do rio de sangue fervente que passava ao lado, se deslocava por conta das alterações feitas nele, diversas rochas gigantes interrompiam parte de seu trajeto e as beiradas, antes mais uniforme, agora pareciam arrasadas. O cavaleiro que trajava a armadura de Câncer se vira com um grande sorriso para a grande árvore e vê um símbolo cravado no tronco ao redor de um selo de Athena, mais a frente, uma armadura prateada na forma de um triângulo repousando no leito da Mokurenji, seu sorriso se dissipa rapidamente entendendo o que acabara de acontecer.

— Fez bem seu trabalho, cavaleiro, descanse. – Ele então se aproxima da armadura e nota que a temperatura dela estava extremamente alta, dando alguns poucos passos, alcança a árvore, ao toque, parecia que ela estava coberta por algo invisível, mas certamente havia algo cobrindo cada centímetro da única coisa que vive no tártaro.

— Muito bem... – Uma voz grave ecoa pelo ar e uma presença forte o suficiente para fazer Higor se distanciar da árvore com um salto, ao tocar o chão ele sente um impacto e é jogado contra uma grande rocha a vários metros de distância, entre ele e a Mokurenji, um homem alto de cabelos e olhos prateados em vestes dignas de realeza, e ao seu lado, uma mulher, aparentemente jovem, pálida, cabelos negros, lisos e compridos, vestes negras com babados pequenos e coberta pelo que parecia ser uma armadura negra como a do exército do deus do submundo, assim como sua lança com a ponta em forma de corvo. – Uma pena seus esforços serem em vão, essa... coisa, impede que os soldados do Senhor Hades voltem a vida, desde seus guerreiros mais fracos até a Elite, mas nós possuímos uma legião, e com o que temos preparado lá, jamais poderão nos vencer, apenas aceite seu fim, cavaleiro.

— Quem... O que é você? – Questionava o cavaleiro já se preparando para uma luta. – Sob condições normais... Ninguém poderia chegar aqui... – Então ele vê uma imagem ameaçadora em forma de uma sobra que saia do corpo do homem. – Droga, você não é humano, não é?! – O jovem sorri e não responde.

Higor cerra os punhos e avança o mais rápido que podia, num piscar de olhos ele já estava com o punho a centímetros do rosto do homem alto, mas sentiu uma forte pressão no seu queixo e milésimos de segundos de diferença, outra pressão na base do estômago e logo em seguida fora lançado na mesma pedra em que estava.

— Não deveria ter me ignorado Cavaleiro de Câncer. – Disse a mulher se colocando a frente do homem alto que parecia se divertir com a situação. – Na próxima, talvez não tenha tanta sorte. – A garota gira a lança entre seus dedos agarrando com as duas mãos e apontando para o cavaleiro. – Não tocará em Thanatos sem passar por mim antes! – E avança com a mesma velocidade que o cavaleiro.

Mundo dos Sonhos

— Hahahahaha Estão se saindo muito bem cavaleiros!!! – Hypnos estava cerca de dez metros do chão, ao seu redor uma arena de batalha típica da Grécia antiga, porém completamente destruída, os quatro cavaleiros de ouro estavam feridos e ofegantes, eles formavam um semicírculo ao redor do deus dos sonhos. – Vamos, não me desapontem, mostrem que são dignos de fazer parte de minha coleção! – Então com um movimento de mãos, ao redor da arena, vinte portais se mostram, presos à eles homens e mulheres inconscientes, seus rostos não podiam ser vistos pois estavam voltados para o chão, seus braços amarrados para cima por videiras douradas e acima do portal algumas inscrições cobertas pelas videiras douradas e flores roxas, mas conseguiram identificar alguns dos símbolos, faziam parte do zodíaco, e logo entenderam quem eram e não conseguiram conter o espanto. – Hahahahaha Sim... Sim

— Como pôde fazer algo assim?! – Rodrigo questionava furioso.

— Eles se provaram dignos, mas fazem parte de uma coleção incompleta, achei que dessa vez conseguiria coletar todos os doze.

— Você vem “coletando” cavaleiros de ouro durante as guerras santas?! – A pergunta de Junior mostrou-se retórica.

— Isso é doentio demais... – Disse Messura ao ver a cara de reprovação do deus a sua frente. – Mesmo sendo um deus, isso é imperdoável... Imperdoável! – Então avança com velocidade, ele salta sob um pedaço da arquibancada da arena que havia cedido e se preparava para um outro salto em direção à Hypnos quando ele cai, ao olhar para baixo nota que estavam todos em queda livre, entre as nuvens, alguns segundos de queda e era possível ver uma pequena ilha e um vulcão em erupção, e eles estavam caindo bem em cima dele. Messura se impulsiona até alcançar Junior e Vitor, os pega pelos braços e os arremessa para cima então como se fosse atingir o chão em breve ele se inclina e fica ereto e para em pleno ar, logo Rodrigo o alcança com o arco em mãos e atira centenas de flechas douradas como raios, o impacto do recuo de tanto poder sendo atirado reflete na muralha de cristal construída em pleno ar, Junior se aproxima com ainda mais velocidade do que estava durante a queda e usa seu braço como uma lâmina atravessando o corpo de Hypnos que parecia surpreso. – Conseguimos?

— Olhe novamente. – Respondeu rodrigo.

 Então a muralha de cristal se estilhaça em milhares de pedaços e uma estátua branca na forma de Hypnos, cai no chão cortada ao meio e sons repetidos de palmas são ouvidos, eles três se viram e encontram o deus sentado na arquibancada intacta do que parecia ser uma arena completamente diferente daquela em que eles haviam destruído.

— Muito bem cavaleiros. – Ele se levanta e olha bem para os rostos deles. – Mas.. Não bom o suficiente para derrotar um deus em seu domínio, mas ainda assim isso fica cada vez mais divertido! – Hypnos detêm com apenas uma mão uma rajada pura de energia dourada que Messura jogava contra ele, entre toda a luz, o homem de cabelos e olhos dourados perde o sorriso, ele é empurrado alguns centímetros para trás e usa as duas mãos para bloquear o ataque. – Espera, eu havia coletado quatro de vocês! – Com um movimento de mão ele dissipa toda a energia e joga o cavaleiro de Áries para trás, ainda com os dois braços abertos, uma esfera vermelha gigantesca o acerta pelas costas o empurrando para o chão e em segundos, metade da arena havia sido completamente destruída, apenas uma cratera havia sobrado, e logo uma explosão de chamas como uma erupção sai pela cratera.

Vitor aparece acima da cratera em chamas de uma brecha dimensional e salta para perto de seus colegas e seu cumprimentam com um sorriso.

— Traiçoeiro. – A voz ecoou por todo lugar, logo como um espelho se quebrando, todo o lugar ruiu e Hypnos aparece diante dos quatro cavaleiros. – Mas achei bem interessante.

— Interessante vai ficar daqui pra frente, Hypnos. – Disse Vitor apontando para o deus. – Já entendemos como sua técnica funciona, usando-a constantemente contra um cavaleiro de ouro...

— “A mesma técnica não funciona duas vezes contra o mesmo cavaleiro” – Disse o deus do sono em tom sarcástico e com um sorriso no rosto. – Ou algo assim, todos falam a mesma coisa, mas jamais conseguiram fazer algo a respeito, por exemplo... – Ele aponta para cima, assim que os quatro olham para o alto, um imenso meteorito em camas, que tem cerca de três vezes o tamanho da arena em que estavam, os atingem e uma explosão ainda maior abala todo o lugar.

Arredores do Castelo

Alguns corpos dos guerreiros que lutavam por Athena se perdiam entre os corpos dos soldados em vestes escuras e armaduras negras, a névoa parecia se dissipar por onde os cavaleiros passavam, Athena continuava na colina, ao seu lado, o cavaleiro de Aquário, o de Peixes e a Amazona de Libra. Leão e Escorpião abriam caminho entre as incansáveis tropas que continuavam avançando sem parar, o solo, antes seco, agora estava regado por grande quantidade de sangue de ambos os lados, entre os soldados de baixa patente, os cavaleiros de prata e bronze se ajudavam e protegiam uns aos outros, as baixas foram poucas, apenas entre os de baixa patente e aspirantes a cavaleiros, mas todos seguiam em frente lutando. Os dois cavaleiros de ouro no campo de batalha se aproximam, acenam positivamente com a cabeça, e ficam um do lado do outro, Erick desfere um soco para frente e Matt espelha o movimento porem com o dedo indicador apontando para frente, os dois são envoltos em um círculo de chamas e finas linhas vermelhas de fogo atravessam os inimigos e avança carbonizando tudo até chegar perto da montanha onde o castelo se encontra, então a técnica em conjunto dos dois cavaleiros de ouro se choca com uma parede negra que cobre todo o perímetro da montanha e por um momento, a montanha que estava dentro do que parecia ser uma barreira protetora de Hades, desaparece na escuridão, mostrando exatamente onde a barreira estava, e reaparecendo novamente, as chamas iluminavam o ambiente que, apesar de estar durante o dia, pouquíssimos raios de sol passavam pelas nuvens negras e pelo miasma mortal que os rondava, nenhum inimigo entre os cavaleiro de ouro e o castelo sobreviveu ao ataque. Nesse instante um terremoto surpreendeu a todos, o que fez a batalha parar por alguns segundos, a terra cedeu exatamente onde viram o golpe de Leão e Escorpião parar, uma fumaça verde e fluorescente subiu com violência da grande fresta que se abriu no chão, de dentro dela, centenas de soldados saiam correndo em direção ao pequeno exército da deusa que protege a Terra, seus soldados e cavaleiros se reposicionam e continuam lutando com os que ainda estavam vivos no campo de batalha, mas cientes de que havia mais chegando com velocidade.

— Os soldados não estão mais revivendo, antes alguns minutos era suficiente para que estivessem inteiros novamente, mas agora não há se quer um movimento dos mortos... Isso significa que os dois conseguiram sela a árvore! – Disse Elys que observava cautelosamente a batalha.

— Athena. – João chamava a atenção de sua deusa. – Temos que intervir de alguma forma, eu notei uma pequena falha na barreira assim que o choque do ataque de Erick e Matt se dissipou, acredito que seja aquela a passagem que procuramos.

— Vão, conto com você para ajuda-los, Bruno. – Disse Athena, seu cavaleiro apenas acenou positivamente com a cabeça e avançou junto com o cavaleiro de Aquário.

Como duas estrelas brilhando na escuridão, eles chegam ao campo de batalha, João bate com a palma da mão no chão afundando metade de seu antebraço no chão, um segundo depois estacas de gelo saíram do chão e o rodearam afastando todos  que estavam próximos, e matando os inimigos que não conseguiram se afastar, logo um caminho de gelo com estacas em ambos os lados foi sendo feito por cerca de um quilometro da localização do cavaleiro de Aquário até o que parecia ser o limite da barreira do castelo, Bruno foi o primeiro a chegar e começou a correr pelo caminho feito por seu companheiro de armas, logo atrás estava Chaffin de Vela, Gutto de Cérbero, Erick de Leão, Adélia de Lionet, Rafael de Dragão, mais atrás estavam Geovanne de Urso e Vaskes de Grou por último.

— Está pronta Steph?! – Questionou Wes. Um momento depois sua deusa tomou o báculo em as duas mãos e o bate no chão, um choque de energia dourada se expande rapidamente e se choca com uma barreira que estava muito próxima dos cavaleiros que avançavam, ela se desfaz e todos conseguem perceber que absolutamente tudo que havia passado por essa barreira invisível, estava morta, sem distinguir inimigos e aliados. – A primeira barreira, a de Thanatos, se foi. – Disse Wes mostrando felicidade em sua feição, mas ao olhar para trás, viu que Athena estava séria.

— Ainda há muito o que ser feito, ainda é cedo para comemorarmos.

—Eu reconheço essa parte em particular. – Disse o cavaleiro de Grou. – Eu vi isso na armadura de Virgem, foi aqui que Sascha...

— Nos deixou a passagem para derrotarmos Hades. – Completou Bruno. – Não perca o foco, cavaleiro.

Então de frente para uma rachadura dourada na barreira quase imperceptível, o cavaleiro de Peixe queima seu cosmos intensamente e corre direto para dentro da rachadura que se expandiu imediatamente, mas assim que o cavaleiro passou, não pôde mais ser visto, nada dentro da barreira podia mais ser visto, além de uma completa escuridão, logo Dragão, Vela, Lionet, Cérbero e Leão passaram rapidamente um seguido do outro, todos queimando seus cosmos ao máximo, o cavaleiro de Urso se aproximava com velocidade e ao se chocar com a rachadura, fora repelido, mas logo voltou a tentar novamente mas a rachadura dourada parecia estar diminuindo a cada vez que o repelia, Geovanne urra com fúria, o que atrai a atenção de diversos soldados que começaram a se aproximar rapidamente, então ele chega perto da rachadura, e a abre com força pura, sua armadura começa a ressoar com o sangue que fora colocado sobre ela e reluzia em tons dourados, o cavaleiro de prata que tinha ficado para passar por último vi a reação estático, quando um choque quebrou uma fina camada da armadura, revelando a armadura em sua tonalidade normal por baixo do tom dourado, com sua télecinese, Grou consegue recuperar parte do sangue que havia se desprendido do interior da armadura, reconhecendo que era o mesmo que havia usado no aprimoramento da armadura de Urso, então ele se aproximou de Geovanne.

— Não faça isso! – Disse segurando em seu braço direito tentando afastá-lo da fissura dourada que começava a voltar ao seu tamanho original. – Se continuar você vai acabar se matando, apenas volte, nós vamos conseguir...

Antes que pudesse continuar com sua tentativa de convencer seu amigo a se afastar, Urso se desvencilha de Grou e com o mesmo braço o segura pelo dorso, com a mão esquerda ele abre mais a fissura. – Sim, NÓS vamos conseguir! – Geovanne sorri e se joga para dentro da pequena abertura iluminada pouco antes de serem alcançados pelas tropas inimigas, Vaskes pareceu extremamente surpreso, e confuso, com o que acontecia ali e com as pessoas que ele achava que tinha reconhecido chegando por uma colina próxima daquela região, atrás das tropas de Hades, ele teve o deslumbre de uma figura conhecida e desaparecendo na luz, sorriu.

Ao abrir os olhos, nada lhe era familiar, chamou pelo nome e pelo nome da constelação protetora de seus amigos, mas ninguém parecia responder, para trás, uma escadaria gigantesca em espiral, não conseguia ver onde levava exatamente, mas reconhecia as construções ali, eram os templos que havia visto flutuando ao redor e acima do castelo de seu inimigo ao chegar, ao se levantar leva a mão ao rosto, reconhecendo que sua máscara estava um pouco fora do lugar, a máscara em um tom avermelhado, como sua armadura, a amazona sabia o que precisava ser feito, ela olha para a escadaria a sua frente e avança.


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